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pARALISIA FACIAL

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Exame clinico
No exame clínico da porção motora do nervo facial, deve-se observar primeiramente a face em repouso, quieta, serena. Procuram-se assimetrias dos vincos ou sulcos de expressão e desigualdade nas dimensões dos orifícios naturais – olhos, narinas e orelhas –, além, é claro, da ausência de horizontalidade da linha que delimita o espaço entre os lábios.
Tradicionalmente, pede-se que “feche os olhos” a fim de examinarmos o andar superior da face, e que “mostre os dentes”, para aferirmos o andar inferior. Só depois, provocamos movimentos faciais espontâneos como uma risada ou um riso verdadeiramente afetivo**, e não apenas social.
TEXTO
A paralisia facial periférica (PFP) é o tipo mais frequente de paralisia facial
Com prevalência de 10 a 30 por 100.000 na população em geral, ocorre principalmente entre 15-40 anos de idade – mais entre gestantes e cinco vezes mais entre diabéticos
Caracteriza-se pela paralisia aguda completa ou parcial da hemiface podendo estar associada a dor retroauricular, parestesia, disacusia e disgeusia homolaterais.
Anatomia nervo facial
O nervo facial segue seu caminho intrapetroso pelo canal de mesmo nome e divide-se em três segmentos separados por duas dobras ou “joelhos externos”. O primeiro segmento ou labiríntico termina na primeira dobra, onde descansa o gânglio geniculado. Nesse segmento origina-se o nervo petroso superficial maior, que se dirige para a glândula lacrimal. Do segundo segmento, timpânico, emerge o nervo estapédio, cuja função é proteger a orelha de sons altos. Por fim, do segmento mastoide origina-se o nervo da corda do tímpano, responsável pela salivação e gustação. 
Na porção extracraniana, o nervo facial se divide nos ramos auricular posterior, temporal, zigomático e craniofacial e nos ramos que se dirigem para os músculos digástrico e estiloide. Lesões nesse nível (terminal) podem acarretar comprometimento de subgupos musculares
A paralisia de Bell continua idiopática (70%), mas cada vez mais se considera a reativação do vírus herpes como importante agente causal
paralisia facial invertida
Eventualmente, nos casos de PFP de longa duração, a combinação da paralisia e contratura muscular pode gerar a “paralisia facial invertida”, ou seja, com a face em repouso acentua-se o sulco nasolabial e eleva-se o ângulo da boca do lado comprometido. Tal situação se inverte no movimento facial voluntário
PARALISIA FACIAL ALTERNA 
Dentre as diversas formas de plegias alternas, a que tradicionalmente compromete o nervo facial é a síndrome de Millard-Guble - a síndrome envolve PFP associada com hemiplegia contralateral
PARALISIA FACIAL BILATERAL
 A diplegia facial (DF) é situação incomum (< 1% das PFP) e sempre levanta suspeita de alguma ameaça mais grave do que a PFP unilateral
Podem causar a DF: paralisia de Bell, sarcoidose, doença de Lyme, diabetes, trauma cranial, vírus da imunodeficiência humana, síndromes de Guillain-Barré e Miller Fischer, meningite carcinomatosa, linfomatosa, tuberculosa ou fúngica, tumor pontino, pseudotumor cerebral, polineuropatia craniana idiopática e treponematose
DF com abolição dos reflexos profundos é sugestiva de síndrome de Guillain-Barré. Sífilis, mononucleose, leucemia e doença de Lyme também são causas que devem ser lembradas.
PARALISIA FACIAL RECORRENTE
 Episódios recorrentes de PFP (ipsilateral) ou que alternam de lado ocorrem em aproximadamente 10% a 15% dos pacientes, frequentemente no contexto de história familiar rica e associada a múltiplos ataques. O risco de recorrência costuma ser elevado nos casos familiares
Certos indivíduos possuem predisposição para inflamação do nervo facial por algum agente patogênico como: vírus herpes, citomegalovírus ou vírus Epstein-Barr. A possibilidade de um canal do facial anormalmente estreito é considerada fator coadjuvante de PFP recorrente em pessoas com predisposição genética.
A síndrome caracterizada por PFP recorrente com edema facial é conhecida como síndrome de Melkersson-Rosentha
PARALISIA FACIAL TRANSITÓRIA
A PFT geralmente se acompanha de sensação de adormecimento na hemiface, saliva espessa e “anestesia da língua”. A paralisia facial evolui de minutos a horas (diferente do tipo recorrente), com recuperação espontânea completa e exame clínico-neurológico e otorrinolaringológico normais.
PARALISIA FACIAL CENTRAL
Esse tipo de paralisia facial é classicamente causada por lesões supranucleares localizadas no terço inferior do giro pré-frontal ou nas fibras corticobulbares da coroa radiata, joelho da cápsula interna, pedúnculo cerebral e ponte acima do nível do núcleo facial
CLINICA DO PACIENTE
observa-se o acometimento do andar inferior da face acompanhando hemiparesia braquiocrural ipsilateral sem comprometimento dos componentes sensitivos (salivação e gustação) do nervo facial.
Há dissociação clara entre a mímica voluntária e a espontânea, sendo a assimetria mais óbvia na primeira situação
A simples inspeção da face inerte pode revelar sinais de grande importância clínica como a superficialização do sulco nasolabial
Paralisia facial emocional
A paralisia ou paresia facial emocional (PFE) caracteriza-se pelo impedimento da ativação dos músculos da face durante as emoções, mas com ativação normal deles durante o esforço voluntário
PARALISIA FACIAL COM HIPERMIMIA PARADOXAL
o movimento volitivo ou em resposta a um comando como “mostre os dentes” evidencia paresia, ao passo que não se observa déficit motor ao movimento espontâneo ou afetivo.
No caso de haver paralisia facial com hipermimia paradoxal (PFHP), o que ocorre é a exacerbação ou exagero da mímica-sinal da hipermimia paradoxal ou afetiva de Monrad-Krohn – no segmento acometido pela paresia voluntária.
Tal tipo de dissociação facial, com movimentos voluntários paréticos e contrações afetivas menos paréticas, normais ou exacerbadas, é sintomático de lesões centrais
Nas PFP não ocorre dissociação volitiva/emocional tão notável, embora em certos casos se observe o movimento emocional um pouco mais vigoroso que o voluntário, mas não de modo exagerado e definitivamente nunca o contrário, e jamais a ponto de se considerar hipermimia afetiva.
bell
O que é
A paralisia de Bell ou paralisia facial periférica é uma condição na qual o nervo facial que controla a contração da musculatura do rosto, é lesado por uma inflamação, que leva o nervo a parar de funcionar parcialmente ou completamente.
A inflamação leva a inchaço do nervo e dos pequenos vasos sanguíneos ao redor do nervo, que  por serem cercados pelos ossos do crânio, são comprimidos por esses ossos e  interferem na capacidade do nervo em conduzir os impulsos elétricos, levando a incapacidade do nervo de  se comunicar com os músculos do rosto, causando paralisia da face. 
Incidência
Uma estimativa americana sugere uma média de 40.000 casos por ano nos EUA. Possivelmente as estatísticas são semelhantes no Brasil. À paralisia de Bell afeta todas as raças e ambos os sexos de forma semelhante. O Diabetes e a gravidez aumentam o risco de desenvolver a paralisia de Bell.
Sintomas e diagnóstico
Os sinais e sintomas comuns da paralisia de Bell são: fraqueza dos músculos de um lado do rosto com paralisia da pálpebra superior que leva a dificuldade de fechar o olho e dificuldade para piscar, pode levar a ressecamento do olho com lesões da córnea. Pode ocorrer ainda desvio da boca para o lado contrário ao da paralisia (boca torta), pois, a boca desvia para o lado bom que é o lado que a musculatura contrai.
paralisia de Bell a paralisia atinge a parte superior do rosto e no derrame geralmente a boca entorta sem atingir o olho.
O papel de exames complementares é restrito aqueles casos que demoram a melhorar
caso optem por um exame de imagem a ressonância magnética é a melhor opção
O exame de eletroneuromiografia pode ajudar a analisar o estado do nervo para casos que demorem a melhorar principalmente naqueles que demoram mais de 3 meses.
A maioria das pessoas com paralisia de Bell se recuperam completamente, isso pode demorar um período detrês semanas até 9 meses
O vírus que mais frequentemente leva a paralisia de Bell é o herpes simples , o mesmo vírus que causa a herpes labial e a herpes genital
BELL E FONO
A expressão facial é fundamental para a comunicação humana, pois é por meio dela que podemos perceber e transmitir mensagens não verbais. A mímica facial favorece a transmissão do conteúdo implícito contido na expressão de sentimentos e pensamentos; dessa forma, o indivíduo que apresenta restrição da expressão facial poderá ter implicações nas relações interpessoais e com o meio em que vive
São três problemas principais que afetam o sujeito com paralisia facial: somático, social e psicológico
A paralisia facial compromete tanto a fala como a habilidade de alimentação.
Fala : pode torna-se alterada pelo desvio do filtro nasolabial, articulação inadequada dos fonemas labiodentais e bilabiais e pelo comprometimento do músculo bucinador
Alimentação: a diminuição da pressão intra-oral, proporcionada pela redução da força na oclusão labial, que ocasiona escape labial, acarreta retenção de líquidos na cavidade oral e estase de alimentos no vestíbulo do lado paralisado. A dificuldade de deglutição de alimentos sólidos e os engasgos são decorrentes da diminuição do fluxo salivar e da paralisia nos músculos estilo-hióideo e ventre posterior do músculo digástrico, ambos inervados pelo VII par craniano
A primeira maior incidência é a idiopática, ou de Bell, e a segunda é traumática,
As paralisias faciais podem ser classificadas de acordo com o local de acometimento do nervo facial: paralisia facial central (PFC) ou supranucelares e paralisia facial periférica (PFP), sendo nucleares e infranucleares, e podem ser divididas em três
 fases: flácida, recuperação do movimento e sequela.
1 – Fase flácida : é caracterizada por pouco ou nenhum movimento na hemiface paralisada 
2 -Fase recuperação : quando os músculos começam a apresentar algum movimento. Nesta fase, o indivíduo pode evoluir progressivamente até recuperar totalmente a movimentação da mímica facial, sem apresentar sequela
3- seuqlas : ocorre quando não há recuperação no período de três meses, Nesses casos pode haver reinervação aberrante do nervo facial, caracterizada por sincinesias, contraturas e variações do grau da paralisia facial, A reeducação neuromuscular é necessária para recrutar a musculatura adequada e assegurar um mapeamento cortical satisfatório
FONO NA SEQUELA:
o fonoaudiólogo é o profissional apto para trabalhar a reeducação neuromuscular, por meio de exercícios mioterápicos, alongamentos e/ou uso de biofeedback, como a utilização do espelho.
Todo o trabalho desenvolvido na clínica fonoaudiológica terá o objetivo de maximizar a comunicação, otimizar a habilidade de alimentação e minimizar os efeitos da estética facial dos sujeitos acometidos pelas sequelas da paralisia.
A avaliação fonoaudiológica consiste em duas fases: 1) avaliação da face em repouso e 2) avaliação da mobilidade da musculatura mímica facial. Na avaliação da face em repouso, deve-se observar se há alguma alteração total ou parcial das estruturas envolvidas, como, por exemplo, se o olho está mais aberto ou se a pálpebra inferior está caída, se as bochechas estão flácidas, se os lábios estão caídos, se há rebaixamento da ponta da sobrancelha, entre outros. Na avaliação da mobilidade, o objetivo será avaliar as expressões faciais.
A fonoterapia vai variar de acordo com a fase da paralisia facial: na fase flácida, o objetivo será atrasar a atrofia e estimular a recuperação do movimento ordenado, enquanto que na fase da sequela, o objetivo será diminuir a contratura, melhorar a elasticidade e diminuir as sincinesias
avaliar os efeitos da terapia miofuncional
Paralisia Facial Periférica: Na paralisia facial (PF) ocorrem comprometimentos de ordens estética e funcional dos músculos faciais com repercussão emocional marcante. A terapia visa às reabilitações da fala, mastigação, deglutição, sucção e expressividade facial.
Paralisia Facial Periférica: 
• Alteração no nervo facial (VII par) em qualquer ponto do seu trajeto. Manifesta-se pela diminuição ou interrupção, temporária ou não, da função do nervo facial, comprometendo os movimentos de todos os segmentos de uma hemiface ipsilateral à lesão. Pode ser uni ou bilateral.  a lesão ocorre do núcleo do nervo facial em direção à periferia, caracterizando-se por uma dificuldade em toda movimentação, tanto superior quanto inferior, de um dos lados da face. Podem ocorrer alterações do lacrimejamento, fechamento da pálpebra, impossibilidade de ocluir completamente os lábios, dentre outras.
Paralisia Facial Central:
 • Alteração no nervo facial na via motora central, antes das vias piramidais. Manifesta-se pela perda dos movimentos voluntários no terço inferior de uma hemiface contralateral à lesão. Na Paralisia Facial Central não há acometimento das secreções salivares e lacrimais, além da gustação.q
A paralisia facial central causa hipertonia clássica.
Na Paralisia Facial Central, as estruturas lesionadas estão acima do núcleo do nervo facial, ou seja, é uma lesão no córtex cerebral. A paralisia ocorre no lado oposto à lesão cortical e caracteriza-se por uma paralisia unilateral somente na parte inferior da face, mantendo a movimentação normal da parte superior bilateralmente.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
 Ao solicitar ao paciente que ele feche os olhos são encontrados os seguintes resultados: Paralisia facial periférica 
Não consegue fechar
 Paralisia facial central
 Consegue fechar os olhos, mas haverá desvio de boca para um dos lados da face
Antomia trajeto
O Nervo facial origina-se no núcleo do facial na ponte, emerge da parte lateral do sulco bulbopontino, a seguir penetra no osso temporal pelo meato acústico interno, inerva o músculo estapédio e emerge do crânio pelo forame estilomastóideo, para se distribuir aos músculos mímicos após trajeto dentro da glândula parótida.
Impacto na deglutição e na comunicação
A ausência de movimentos nos músculos da face acarreta desfiguração e comprometimento da expressão facial, fundamental no processo de comunicação humana.
A DISARTRIA NA PARALISIA FACIAL
 Disartria é causada por lesão no SNC ou no SNP, refere-se a um grupo de desordens da fala com alterações das funções motoras da respiração, fonação, ressonância, articulação e prosódia.
A redução da força na oclusão labial implica em diminuição da pressão intra-oral, não retenção de líquido na cavidade oral e estase de alimentos no vestíbulo, no lado paralisado, configurando comprometimento das funções estomatognáticas. Eventualmente, os pacientes Podem apresentar disfagia, com dificuldade para ingerir alimentos sólidos.
ESQUEMAS
Em relação à paralisia facial, analise as afirmações abaixo:
I. A paralisia facial podem ser subdividida em central e periférica. Na central, a paralisia é contralateral e compromete o quadrante inferior da face. Na periférica, tem-se alteração homolateral em toda hemiface. Essa localização do sintoma está diretamente relacionada à área lesada.
III. A paralisia facial pode vir acompanhada de problemas de alimentação, ocorrendo estase de alimento em vestíbulo, devido à flacidez do músculo bucinador, e perda de alimento e sialorreia por falta de vedamento labial
IV. A terapia miofuncional visa a acelerar a recuperação dos movimentos e da função dos músculos, bem como impedir que ocorra a atrofia da musculatura. Na fase flácida é indicada a realização de compressas frias, massagem dedilhando os dedos e exercícios isométricos.
Para o tratamento da paralisia facial, o fonoaudiólogo deve utilizar o estímulo frio, pois aumenta a vascularização e a propriocepção para os movimentos
Qualquer agente capaz de lesar o encéfalo, desde a concepção até a primeira infância, pode ser considerado como um fator causal da Paralisia Cerebral. Quais as causas Perinatais:
Anticorpos anti-RH no sangue materno
Segundo ORTIZ (2010), admitimos que estamos diante de um quadro de Disartria quando o paciente apresenta uma lesão no sistema nervoso centrale/ou periférico que ocasionou o comprometimento das bases motoras da fala e, portanto, não apenas a articulação. A alternativa que corresponde à etiologia/comprometimento neurológico das disartrias é:
· A.
Flácida: Síndrome de Guillain-Barré/lesão do neurônio motor inferior
No contexto da paralisia facial, o conhecimento neuroanatômico e o funcional norteiam o diagnóstico. Quando a lesão na via motora facial ocorre antes da chegada das fibras nervosas ao tronco cerebral, ocorre a paralisia na porção inferior da face com preservação da porção superior. Esse tipo de manifestação clínica decorre de
manifestações de origem supranucleares, com o deficit contralateral à lesão.
As afirmativas abaixo descrevem características anatômicas e clínicas da paralisia facial de Bell. Analise-as e assinale a alternativa CORRETA.
A paralisia de Bell é uma disfunção do nervo facial, geralmente unilateral, conhecida como paralisia facial periférica.
A avaliação da paralisia facial de origem central se diferencia da de origem periférica, pois, na central, verifica-se paralisia do quadrante facial inferior contralateral à lesão, enquanto, na periférica, verifica-se paralisia de toda a hemiface homolateral à lesão.
A sensibilidade da face é feita pelo par de nervo craniano 
V e nervo trigêmeo
Sobre a paralisia facial, uma manifestação frequentemente observada no pós-acidente vascular cerebral (AVC), assinale a alternativa CORRETA
Caracteriza-se pela diminuição dos movimentos faciais na hemiface acometida, podendo resultar nas alterações da mímica facial, das funções de deglutição e fonação, com consequente impacto estético e funcional.
· A fase aguda é flácida, sem informação neural. A evolução pode levar à recuperação completa em poucas semanas. Em alguns casos, o quadro de flacidez pode se perpetuar por falta de reinervação. Em outros casos, a reinervação pode ser aberrante, levando a sequelas.
· D.A reabilitação da paralisia facial visa minimizar os efeitos da paralisia / paresia da musculatura facial, nas funções de mímica facial, fala e mastigação, além de melhora do aspecto social e emocional.
INTEM errado: A lesão na paralisia facial pós-AVC pode ser supranuclear (acima do núcleo do VII par) ou nuclear (no núcleo). A manifestação da paralisia em tais lesões é diferente, mas exigem condutas semelhantes(CORRETO DIFERENTES).
Em relação às sequelas da paralisia facial (contraturas e sincinesias) decorrentes do acidente vascular cerebral (AVC), analise as afirmativas a seguir.
I. Liberação do movimento e estratégias de relaxamento e alongamento associadas à dissociação são intervenções recomendadas para minimizar contraturas e sincinesias da paralisia facial decorrente do AVC.
II. Exercícios miofuncionais isotônicos com dissociação de movimentos podem ser utilizados para minimizar sequelas da paralisia facial.
III. Estimulação do controle voluntário e uso de feedback visual são recomendados no tratamento das sequelas da paralisia facial.
Estão corretas as afirmativas:
CORRETAS :TODAS
Na avaliação, percebe dificuldade para enrugar a testa, franzir os supercílios, fechar as pálpebras, abrir a boca, assobiar e inflar a boca. O olho mantém-se aberto com ausência do ato de piscar. O quadro clínico é característico da lesão do nervo
· A.Facial.
Na facilitação neuromuscular proprioceptiva, são consideradas TÉCNICAS
· A.iniciação rítmica, combinação de isotônicas, reversão dinâmica e reversão de estabilizações
1.Homem, com 65 anos, apresentou, subitamente, paralisia facial esquerda. No exame físico, mostrava paralisia do andar inferior da face à esquerda e preservação dos movimentos do andar superior (fechamento ocular e enrugamento da testa). A hipótese diagnóstica mais provável é de: A) Síndrome de Hunsay-Hunt. 
B) Paralisia facial central. (parte inferior e- central, caso fose periferica seria toda a hemiface)
C) Paralisia facial de Bell.
 D) Otite externa maligna. 
O nervo facial é responsável pela mímica facial e, por isso, sua importância na cirurgia de otorrinolaringologia é grande. A afecção mais frequente nesse nervo decorre de: 
a) fratura óssea 
b) infecção viral 
c) paralisia de Bell 
d) trauma cirúrgico
28. Na paralisia facial periférica traumática, a ausência de lacrimejamento ocorre devido à lesão A) abaixo do ramo da corda do tímpano. 
B) abaixo do gânglio geniculado.
 C) do gânglio geniculado. (palavra chave da qustao é a falta do lacrimejamento)
 D) do grande petroso superficial. 
E) no nervo vidiano
44. Qual a paralisia facial que ocorre com maior frequência? 
a) Tumoral. 
b) Congênita. 
c) Idiopática.(sem  causa definida, as outras tao sao causa, mas não a mais frequente)
 d) Traumática. 
e) Viral. 
40. Na avaliação e no tratamento em Motricidade Orofacial, é INCORRETO afirmar que 
A) a documentação fonoaudiológica é composta de fotos e filmagem, devendo ser realizada no início e a cada 03 meses do tratamento. 
B) o espelho milimetrado de Altman é utilizado para a avaliação da aeração nasal, sendo possível calcular a área da aeração com software específicos. 
C) na mioterapia, os exercícios isométricos são de mobilidade dos músculos, devendo ser indicados para ganho de tônus muscular.
 D) alimentos pequenos e duros, como castanhas e frutas secas, são mais indicados para trabalho com força mastigatória, que difere do trabalho com a amplitude da mastigação
. E) a terapia miofuncional em casos de deglutição adaptada não pode ter foco, apenas, na deglutição e sim nas demais funções possivelmente alteradas.
26 - Sobre tratamentos com exercícios miofuncionais, considere as seguintes afirmativas: 
1. Para melhora de tônus muscular, é fundamental considerar que as alterações da força muscular são resultantes das mudanças na maneira como o sistema nervoso é ativado e não em modificações estruturais dos músculos trabalhados.
 2. Exercícios isotônicos têm como objetivo melhorar a mobilidade dos músculos e são indicados para aumentar oxigenação e amplitude dos movimentos. 
3. Exercícios isométricos têm como objetivo aumentar a força dos músculos e são efetuados, muitas vezes, mantendo a contração.
 4. Exercícios isocinéticos têm como objetivo realizar resistência contrária ao movimento, efetuando um trabalho mais intenso na ativação das unidades motoras. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
 ►e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Paralisia Facial
Questões de Concurso Público
Ana Beatriz Ferrari
27/05/2016
Ana Beatriz Ferrari
Página 1
1) (FUNCAB 2015 \u2013 FUNASG) Paralisia facial ocorre quando existe
interrupção da informação nervosa no VII par craniano. Pode apresentar
muitas etiologias. Contudo, cerca de 50% dos casos são de origem
desconhecida. Além de acometer a musculatura da mímica facial existe
a possibilidade de alterações na gustação e audição. Quanto a anatomia
do nervo facial e o tipo de paralisia facial é correto dizer que quando as
fibras contralaterais acima do núcleo do facial são afetadas, este é um
quadro de paralisia:
a) de Bell.
b) periférica.
c) central.
d) idiopática.
e) recorrente.
2) (FUNCAB Pref. Anápolis/GO 2011) A paralisia de Bell é a mais
frequente das paralisias faciais, sendo mais comum no sexo feminino.
Seu início é súbito e a doença progride durante os primeiros 14 dias. O
comprometimento facial atinge seu auge nos quatro primeiros dias,
sendo sua origem:
a) congênita.
b) infecciosa.
c) tumoral.
d) traumática.
e) idiopática.
3) (FUNCAB EMSERH 2016) A paralisia facial provoca prejuízos
significativos dos pontos de vista funcional e estético. No transcorrer da
avaliação, o fonoaudiólogo percebe que a distribuição das alterações
miofaciais se concentra, essencialmente, no quadrante inferior da face o
que está associado a uma lesão na(o):
a) cavidade oral.
b) região da glândula submandibular.
c) meato acústico.
d) nervo facial.
e) tratocorticonuclear.
4) (Instituto Machado de Assis 2015) A paralisia facial decorre do
comprometimento do nervo facial prejudicando os movimentos dos
músculos da expressão facial, ocasionando diminuição ou paralisia dos
movimentos faciais impactando na vida social do paciente. Sobre a
Ana Beatriz Ferrari
Página 2
paralisia facial julgue os sintomas abaixo; marcando V para Verdadeiro e
F para falso:
( ) Dormência e fraqueza nos músculos faciais.
( ) Sensação de pressão e inchaço do lado afetado.
( ) Intolerância a sons fortes.
( ) Dor ao redor da orelha.
a) V, V, V, V.
b) V, F, F, V.
c) V, V, V, F.
d) V, V, F, V.
5) (Instituto Machado de Assis 2015) A paralisia facial periférica limita a
integração do ser humano com seu próximo e com o meio social, devido
à privação dos movimentos faciais. Sobre a paralisia facial periférica é
correto afirmar:
a) O diagnóstico etiológico irrelevante para o tratamento e prognostico da
doença.
b) A mimica facial, com a precisão dos movimentos faciais, é
desempenhada pelos nervos: facial e trigêmeo.
c) É de responsabilidade do nervo facial a integração do SNC com a
musculatura da face.
d) O hemograma é dispensável na avaliação da paralisia facial periférica
6) (HC \u2013 UFPE 2014) Sobre a terapia fonoaudiológica em motricidade
orofacial, em casos de paralisia facial, assinale a afirmativa correta.
a) Os exercícios miofuncionais estão voltados para a mobilidade dos
órgãos fonoarticulatórios.
b) Para a adequação do processo de deglutição, é sempre necessária a
adequação da respiração.
c) Para a adequação do processo de deglutição, é sempre necessária a
realização de exercícios isométricos.
d) Os exercícios miofuncionais são realizados diretamente sobre a
musculatura para modificar seu tônus, mobilidade e/ou postura.
Ana Beatriz Ferrari
Página 3
e) O objetivo geral da terapia fonoaudiológica voltada para as funções
estomatognáticas é o restabelecimento da mobilidade dos órgãos
fonoarticulatórios.
7) (Cabo de Santo Agostinho 2006) Na atuação fonoaudiológica, o
diagnóstico correto de uma síndrome é sempre importante para o
prognóstico e elaboração de um plano de tratamento cirúrgico,
ortodôntico e miofuncional. No que diz respeito às síndromes, assinale a
única alternativa incorreta.
a) Na Síndrome de Apert, também chamada de acrocefalossindactilia, a
face é longa, com hiperplasia do terço médio; comumente há ausência
de selamento labial, alteração dos pontos de articulação dos fonemas
bilabiais, linguodentais, linguoalveolares e fricativos e, ainda, alteração
na mastigação e na deglutição.
b) A Síndrome de Treacher-Collins tem como característica a hipoplasia
maxilar e mandibular, normalmente acompanhada de alterações na
mastigação, e redução da cavidade nasal, com grande tendência ao
padrão de respiração tipo oral.
c) Na Síndrome de Crouzon, observa-se, na face, o hiperteleorbitismo,
hipoplasia maxilar, palato duro alto e atrésico, língua baixa e
anteriorizada e lábios hipotônicos, com ausência de selamento.
d) A Síndrome de Möebius é caracterizada pela paralisia facial do tipo
periférico, hipoplasia da maxila e da mandíbula, atrofia da musculatura
da língua, além de paralisia de outros nervos cranianos, apresentando
dificuldades para deglutição.
e) Na Síndrome de Pierre Robin, tem-se uma tríade característica:
micrognatia, glossoptose e fissura palatina. Além de distúrbios na
sucção, mastigação e deglutição.
8) (UNIRIO Residência 2015) Na paralisia facial (PF) ocorrem
comprometimentos de ordens estética e funcional dos músculos faciais
com repercussão emocional marcante. Referente aos tipos de paralisias
faciais, correlacione as colunas1 e 2.
Ana Beatriz Ferrari
Página 4
A sequência CORRETA é:
a) A (1) / B ( 2) / C ( 1) / D (1) / E ( 2)
b) A (2) / B (2) / C (1) / D ( 1) / E (1)
c) A (2) / B (2) / C (1) / D ( 2 )/ E (1)
d) A ( 1) / B (1) / C ( 2) / D ( 2 )/ E (2)
e) A (2) / B (1) / C (2) / D ( 2 )/ E (1)
9) (UNIRIO Residência 2013) Doença desmielinizante inflamatória aguda
das raízes e nervos periféricos caracterizada por fraqueza muscular
simétrica, rapidamente progressiva, podendo levar o paciente a ficar
tetraplégico. Há comprometimento associado de nervos cranianos
apresentando paralisia facial e comprometimento bulbar. O início da
doença é precedido por infecção de vias respiratórias altas, de
gastroenterite aguda e num pequeno número de casos por vacinação. A
terapia fonoaudiológica visa a recuperar as funções estomatognáticas,
reabilitar a paralisia facial e a adequar a comunicação. A doença
descrita é:
a) Síndrome de Guillain Barré.
b) Miastenia Gravis.
c) Esclerose Lateral Amiotrófica.
d) Esclerose Múltipla.
e) Distrofia Muscular Aguda.
10) (Fundação Vunesp 2011) A paralisia facial:
a) refere-se à interrupção da informação sensitiva para a musculatura da
face e do pescoço e necessita de tratamento médico imediato.
Ana Beatriz Ferrari
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b) periférica se deve a uma alteração do nervo facial em qualquer ponto de
seu trajeto, e a paralisia facial central ocorre por uma alteração na via
motora facial central.
c) central classicamente causa o envolvimento de todos os seguimentos na
hemiface afetada (testa, olhos, nariz e lábios).
d) periférica geralmente se manifesta com a manutenção simétrica e
bilateral das linhas de expressão na testa.
e) tem seu grau de recuperação da função facial dependente,
exclusivamente, da intervenção fonoaudiológica precoce.
11) (ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE REABILITAÇÃO 2008) O trabalho
miofuncional tem como proposta exercitar a musculatura de toda a face
em casos de paralisia facial de qualquer origem. Diferentes
manifestações podem ocorrer durante a paralisia facial.
Independentemente do agente agressor, as consequências fisiológicas
podem ser resumidas em situações que envolvem somente a
interrupção do impulso nervoso (neuropraxia), em que a recuperação
completa ocorre em aproximadamente 45 dias, e
45. O quadro clínico da paralisia facial periférica distingue-se do quadro da paralisia facial central e apresenta paralisia de toda musculatura da mímica
(A) de uma hemiface, desvio da rima para o lado são e o olho mantém-se fechado.
(B) de uma hemiface, desvio da rima para o lado afetado e o olho mantém-se fechado.
(C) de uma hemiface, desvio da rima para o lado são e o olho mantém-se aberto pela ação do músculo elevador da pálpebra.
(D) do quadrante inferior de uma hemiface, desvio da rima para o lado são e o olho mantém-se aberto pela ação do músculo elevador da pálpebra.
(E) dos dois quadrantes inferior e o olho mantém-se aberto pela ação do músculo elevador da pálpebra.
O desvio será sempre do lado de tônus normal, em razão da incapacidade muscular do lado acometido. Eliminamos a “B” e podemos eliminar a “E” que nem cita esse aspecto.
Apesar de eventualmente ocorrer um déficit em relação ao olho não acometido, o olho afetado permanece aberto, pois o músculo elevador da pálpebra é inervado pelo III par de nervos cranianos, o oculomotor, portanto sem relação com a paralisia facial periférica, que é o acometimento do VII par, o nervo facial.
Alternativa assinalada no gabarito da banca organizadora: C
Alternativa que indico após analisar: C

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