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AULA 3 - TEORIAS DE APRENDIZAGEM PPGCM-UFRN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN 
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA – PPGECNM 
DISCIPLINA: DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS E DA MATEMÁTICA 
PROFESSOR: ISAURO BELTRÁN NUÑEZ 
DISCENTE: GERSON EUGENIO COSTA AULA No. 3 DIA 23 de setembro de 2019.
Aspectos gerais das Teorias de Aprendizagem. 
Devem levar a atividade preparada para apresentar e discutir. Esse dia será dividida a atividade entre os colegas da turma. Preparar todo. Cada qual terá 10 minutos para apresentar a parte indicada na hora. 
Objetivo: Discutir as categorias estruturantes das análises das Teorias de Aprendizagem.
Conteúdo a serem preparados:
Conhecimento Termo genérico para a informação, para as maneiras como o indivíduo lida com ela, como a adquire e assim por diante. Gagné define conhecimento como informação verbal.
Consciência. Mente Termo que se refere primariamente à consciência humana. Costuma ser definida como originária ou resultante de processos cerebrais associados a atividades como pensamento, imaginação e percepção.
Aprendizagem é definida como toda mudança relativamente permanente no potencial de comportamento, que resulta da experiência, Daí que a aprendizagem nem sempre é visível no desempenho.
Não é causada por cansaço, maturação, drogas, lesões ou doença. É o que acontece ao organismo (humano ou não humano) como resultado da experiência. 
A evidência da aprendizagem é encontrada nas mudanças observáveis ou potencialmente observáveis do comportamento, como resultado da experiência. Contudo, a aprendizagem é um processo neurológico interno invisível.
Aprendizagem e desempenho. 
A aprendizagem implica mudanças na capacidade – ou seja, na potencialidade para fazer algo – e também na disposição – na inclinação para o desempenho. Aspectos epistemológicos da aprendizagem. 
Desempenho Comportamento real. A aprendizagem nem sempre se manifesta em mudanças óbvias no comportamento (isto é, em um desempenho real); em vez disso, pode ser latente.
O papel da linguagem na Aprendizagem. 
Vygotsky, Galperin e Bruner apontam para a verbalização como ferramenta da cognição, para o desenvolvimento e para a compreensão, sendo essencial nos processos comunicativos. 
As linguagens, falada e escrita, são os sistemas simbólicos utilizados para construir, descrever, explicar, justificar e apresentar os processos e argumentos científicos.
Importância: 
· O estudante, ao se apropriar de uma nova estrutura semântica, desenvolve novas formas de pensar sobre a realidade e de agir sobre ela.
· Aprender ciências é aprender a falar e a escrever sobre ela como dimensão discursiva das práticas científicas; 
· A sua aprendizagem e o ensino ocorrem através das diversas linguagens: falada, escrita, do cotidiano, científica, gráfica, entre outras, usando diferentes sistemas de signos. 
A teoria cognitiva/cultural de Lev Vygotsky realça a importância da cultura e de sua principal invenção, a linguagem. A cultura, e especialmente a linguagem, nos remove da esfera animal dos reflexos e reações e torna possíveis os processos mentais superiores (o pensamento). As crianças progridem por meio de três estágios na aprendizagem da linguagem: a fala social (externa), antes dos 3 anos, usada principalmente para controlar o comportamento dos outros; a fala egocêntrica (dos 3 aos 7 anos) que geralmente é expressa em fala externa, mas voltada para direcionar o próprio comportamento; e a fala interior (após os 7 anos), uma “corrente de consciência”, um falar para si mesmo.
Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. 
Para a abordagem histórico-cultural do desenvolvimento humano, a personalidade representa o nível superior de estruturação e de organização das funções e dos conteúdos psicológicos em diferentes momentos da vida do indivíduo. 
Assim, os indivíduos não nascem dotados de uma personalidade; ela se desenvolve de maneira particular e única em cada pessoa, em condições concretas de vida e, portanto, está condicionada a um momento histórico específico. Nesse processo de desenvolvimento, intervêm fatores de ordem biológica, social e psicológica.
Teorias, princípios, Leis e Crenças. 
Teoria científica é um conjunto de afirmações relacionadas, cuja principal função é resumir e explicar as observações feitas.
Princípios são afirmações que se referem a alguma previsibilidade na natureza ou, mais importante para a psicologia, no comportamento.
Leis são afirmações cuja exatidão está além da dúvida razoável. São conclusões baseadas no que parecem ser observações inegáveis e de lógica inquestionável.
Crenças são afirmações de caráter mais privado e pessoal do que os princípios e as leis. As crenças se formam bem cedo na vida, destaca Pajares (1992), e nem sempre estão apoiadas em observações objetivas ou em uma lógica confiável.
As teorias são conjuntos de afirmações relacionadas entre si que pretendem resumir e explicar observações importantes. Essas afirmações raramente são leis (fato verificável; além da dúvida razoável), com mais frequência tomam a forma de princípios (afirmações relativas a algumas previsões gerais) e crenças (convicções de caráter mais pessoal, algumas vezes pertinentes, outras não; a base da psicologia do senso comum).
A ciência diz respeito à coleta de informações relacionadas, bem como a uma determinada atitude na busca por conhecimento (insiste em objetividade, replicabilidade, consistência) e a um conjunto de métodos que asseguram a objetividade (faça a pergunta; levante uma hipótese; reúna as observações importantes; teste a hipótese; alcance e compartilhe a conclusão).
Em certo sentido, ciência é o conjunto de informações relacionadas a um campo de estudo. Ciência é um meio de lidar com a informação. A abordagem científica da informação fica evidente (a) na atitude de buscar conhecimento que enfatize a réplica, a objetividade e a consistência; e (b) no conjunto de métodos para obter e analisar as observações, concebido para garantir que as conclusões sejam objetivas e generalizáveis.
Como atitude, a ciência insiste na objetividade, na precisão, na réplica; aceita como válidas apenas aquelas observações coletadas de forma a permitir que outros possam repeti-las em circunstâncias similares. 
Método cientifico. 
Essa visão da ciência resulta num conjunto claro de métodos para coletar informação. Esses métodos, juntos, constituem o que se costuma denominar de método científico.
O método científico pode ser resumido em cinco regras:
1. Fazer a Pergunta
2. Desenvolver uma Hipótese
3. Coletar Observações Relevantes
4. Testar a Hipótese
5. Alcançar e Compartilhar a Conclusão
Experimentos: tipos de experimentos. 
Diz Gould (2002), é a ferramenta mais poderosa da ciência para determinar com confiança a validade de uma hipótese. Um experimento é uma situação na qual o investigador manipula sistematicamente algum aspecto do ambiente (chamado de variável) para determinar o efeito dessa ação em algum resultado importante. O que é manipulado é a variável independente; o efeito do controle ou da manipulação se reflete na variável dependente. 
Panorama das Teorias de Aprendizagem. 
As teorias da aprendizagem são tentativas de sistematizar e organizar o que é conhecido sobre a aprendizagem humana. São úteis para explicar, prever e controlar o comportamento e podem gerar novas informações.
Classificação da Teorias de Aprendizagem. 
No início dos anos de 1900, os psicólogos (especialmente nos Estados Unidos) começaram a rejeitar temas difíceis e subjetivos como mente e pensamento, em vez disso escolheram concentrar-se nos aspectos mais objetivos do comportamento. Essa orientação ficou conhecida como behaviorismo e deu origem a teorias de aprendizagem envolvidas principalmente com eventos objetivos, como estímulos, respostas e recompensas.
Outras teorias, as que compartilham muitas crenças dos behavioristas, mas usam mais conceitos biológicos ou mentais, servem como transição para a segunda maiorlinha de atuação teórica – o cognitivismo.
Os psicólogos cognitivos estão interessados na atividade mental humana, e especificamente em três dimensões dela: processamento de informação, representação e autoconsciência. As teorias da Gestalt, com seu interesse na percepção e na consciência, são os primeiros exemplos importantes das teorias cognitivas. Outros exemplos incluem Bruner, Piaget e Vygotsky. 
A principal importância da distinção entre os enfoques behavioristas e cognitivos é que permite uma classificação simples das explicações da aprendizagem humana, o que facilita o entendimento, a lembrança e a aplicação das teorias da aprendizagem.
- Explicitar em relação à pesquisa que desenvolve no doutorado: 
Pressuposto significado algo que se pressupõe; que se supõe antecipadamente, ou seja, aquilo que se imagina e pensa sobre determinado fato ou determinada situação antes mesmo de ter contato ou conhecimento sobre ela.
De acordo com Azevedo, Os pressupostos filosóficos, é o quadro teórico utilizado pelos pesquisadores para coletar, analisar e interpretar os dados que são coletados em um campo específico de estudo. Existem 3 tipos de pressupostos filosóficos que são utilizados para o desenvolvimento de metodologias de pesquisa.
Pressupostos Ontológicos se referem à natureza da realidade do sujeito que está a ser pesquisado. Ele pode incluir várias realidades e formas múltiplas de evidência.
Pressupostos epistemológicos lidam com provas subjetivas que são recolhida a partir de estudos de campo.
Pressupostos axiológicos levam em conta os preconceitos do pesquisador e comunicamos ativamente.
Praxeologia é o estudo dos fatores que levam as pessoas a atingir seus propósitos.
Os pressupostos praxeológicos são as suposições com as quais pretendemos atingir os objetivos da pesquisa. 
Problema de pesquisa: Como elaborar uma proposta de formação continuada voltada para professores de matemática que promova a prática social, a expansão do senso crítico e a cooperação entre indivíduos na busca de solução para os desafios que se colocam frente aos problemas das práticas docentes?
Os pressupostos ontológicos
A formação continuada para professores do ensino de matemática na educação básica, que deve procurar construir um professor crítico-reflexivo que, em seus hábitos pedagógicos, sustente uma atitude de questionamento, de investigação e de reflexão, com o propósito de melhorar os processos de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento dos estudantes. 
Os pressupostos epistemológicos 
Partimos do pressuposto que a Educação Matemática tem a capacidade de promover uma prática política, cultural, histórica e social da concepção de novos seres humanos capazes de uma reflexão crítica de modo matemático sobre os assuntos urgentes de sua comunidade, ou seja, que a educação matemática é capaz de impulsionar o aprimoramento de uma geração de sujeitos éticos que se colocam e tem uma posição crítica em práticas matemáticas. Portanto, avaliando e deliberando sobre novas escolhas de ações e pensamentos.
Os pressupostos praxeológicos
Partimos do princípio que a Teoria da Objetivação e seus aspectos teóricos e metodológicos podem auxiliar os professores na elaboração de seus arcabouços didáticos, revelando um maior potencial do ensino-aprendizagem dos temas e melhorando a relação professor/estudante.
Referencias.
Guy, R, Lefrançois. Teorias de Aprendizagem. O que a velha senhora disse. São Paulo: Cenggase: Learning. 2006.
Informações importantes:
P. Ya. Galperin da escola Histórico-Cultural de L. S. Vigotsky discute as relações entre pensamento, atividade e linguagem. Para ele, baseado nas idéias de Vigotsky, a linguagem não é só instrumento de comunicação, mas também instrumento mediador do trânsito das ações externas e internas (as representações mentais). As representações mentais são produtos da atividade humana e a linguagem, uma ferramenta do processo de codificação e de comunicação.
Sob uma perspectiva social, o professor é mediador pela posição que ocupa na sociedade entre o sujeito que aprende e o objeto ou conhecimento a ser aprendido. O professor, portanto, não é a fonte da qual os conhecimentos emergem. Ele é a via pela qual a geração presente tem (e a futura o terá) acesso aos modos culturais de pensar, sentir e agir que foram produzidos pelas gerações que a precederam.
Instruir, por sua vez, implica pensar, desenvolver e controlar as condições ideais para que o aluno aprenda e se desenvolva através da resolução de tarefas pedagógicas específicas.
A linguagem científica escolar é resultado de processos de transformações de uma linguagem para a outra, com vistas a se fazer compreensível pelos estudantes e então a comunicação poder acontecer. É importante diferenciar significação de comunicação.
É por meio da comunicação e da linguagem que se produzem as diferentes interações entre professor e estudantes, entre os estudantes na sala de aula e entre os estudantes e os livros didáticos. Se a comunicação é difícil, a aprendizagem não acontece. 
Comunicar supõe, dentre outros os procedimentos, descrever, explicar, justificar, argumentar, traduzir.
a) Descrever implica produzir enunciados que expressem as qualidades, propriedades, características, entre outros, do objeto do conhecimento. A descrição é um componente da comunicação, na qual se expressa o observado do fenômeno ou do processo.
b) Explicar significa produzir razões ou argumentos ordenados segundo relações de causa-efeito. É a capacidade de expressar os resultados do raciocínio próprio, justificar os raciocínios em termos de considerações evidentes, conceituais, metodológicas, com critérios definidos e de forma contextualizada, com argumentos coerentes.
c) Justificar implica produzir razões ou argumentos em relação a um corpo de conhecimentos ou teoria. Relacionar os aspectos relevantes do objeto do conhecimento com o modelo de referência. 
d) Argumentar significa elencar razões ou justificar com a finalidade de convencer; é ainda defender a superioridade de uma opção em relação às outras. A argumentação é uma atividade social, intelectual e verbal que serve para justificar ou refutar uma opinião, e que consiste em fazer declarações levando em conta o receptor e a finalidade do emissor.
e) Traduzir implica decodificar informações e expressá-las num outro código ou sistema linguístico.
f) A definição é uma habilidade que permite revelar o conteúdo dos conceitos, ou seja revelar as características e propriedades dos objetos e fenômenos da realidade, os quais pertencem a uma mesma classe.
g) A habilidade pode ser considerada como uma formação psicológica executora particular, constituída por um sistema de operações do qual se tem domínio para garantir as ações do sujeito sob controle da consciência.
Para Galperin (2001d, p. 85),
Aprendizagem é toda atividade cujo resultado é a formação de novos conhecimentos, habilidades, hábitos naquele que a executa, ou é a aquisição de novas qualidades nos conhecimentos, habilidades, hábitos que já existam.
A cultura é aqui compreendida como o conjunto de símbolos significativos que são usados pelas pessoas para fazer inteligíveis suas vidas (GEERTZ, 1987).
Conceito é uma representação mental, com a qual se estabelece o sistema de características necessárias e suficientes da classe de objeto.
O conceito científico é a produção do conhecimento científico, ou seja, a informação concreta e comprovável, por meio da aplicação de um conjunto de métodos e técnicas que organizam a informação.
Identificar como procedimento é determinar a pertinência ou não de um objeto em relação ao conceito dado, estabelecendo as condições em que o objeto pode ser incluído num determinado conceito ao determinar se o mesmo possui ou não as propriedades suficientes e necessárias que caracterizam o conceito.
Comparar porque para identificar se um objeto pertence ou não ao conceito dado, é preciso estabelecer as relações de diferença e semelhança entre os objetos analisados e para determinar se esses objetos satisfazem as propriedades do conceito;Classificar porque ao dispor os objetos em classes determinadas, analisando a semelhança existente entre os mesmos, é possível estabelecer a relação de pertinência ou não destes, ao conceito dado.

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