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21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/16 A neurociência estuda o sistema nervoso, suas funcionalidades, estrutura e, ao auxiliar na compreensão do funcionamento do cérebro na aprendizagem, contribui com a pedagogia. Porém, a neurociência não é responsável por elaborar estratégias de aprendizagem; ela apenas colabora para que a pedagogia possa fazê-lo. Assim, conhecer o funcionamento do cérebro e o que impacta o processo de aprendizagem, como a memória, atenção, emoções, afetividade e necessidades �siológicas, provoca re�exão sobre o trabalho dos educadores para que a aprendizagem signi�cativa possa ser promovida. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai: compreender o processo de desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem e suas relações com a neurociência; conhecer o conceito de neuroplasticidade e seus impactos na aprendizagem; compreender o papel da memória e das emoções no processo de aprendizagem; re�etir sobre a importância da neurociência nos processos educacionais; aprender a aplicar os conceitos de neurociência em suas práticas pedagógicas. Bons estudos! Introdução Neurociência e Fundamentos para a Prática Docente Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Ma. Gladys Garcia Revisor: Ma. Ilma Tânia Ciliaco Magalhães 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/16 Ao auxiliar na compreensão da mente humana, e como funcionam seus processos, a neurociência vem contribuindo com a pedagogia a identi�car como o cérebro se comporta durante o aprendizado de novos conteúdos. Sabemos que a aprendizagem vai além da memorização de informações. Para que o aprendizado seja efetivo, é preciso saber relacionar, re�etir, associar, interagir, criar. Assim, conhecer um pouco mais sobre a memória, atenção, emoções, motivação, ou seja, tudo o que pode interferir no processo de aprendizagem, torna o ensino mais signi�cativo. O Processo de Desenvolvimento Cognitivo e de Aprendizagem e suas Relações com a Neurociência Ao compreendermos como o cérebro funciona no processo de aprendizagem, temos a oportunidade de transformar e aperfeiçoar os processos educacionais. A neurociência estuda o cérebro, suas funcionalidades e estrutura. Já a neurociência cognitiva estuda as habilidades mentais do ser humano: pensamento, memória, linguagem, como aprende, suas percepções, emoções. Essas habilidades mentais estão diretamente ligadas ao processo de aprendizagem, que não é igual para todos os indivíduos, pois cada um tem seu próprio ritmo, habilidades, di�culdades, estilos de aprendizagem. A educação esteve focada, por muitos anos, num ensino tradicional, mais mecanicista, voltado para um grupo apenas, sem considerar as necessidades especiais, nem as especi�cidades e particularidades do modo de aprender de cada indivíduo. Para a teoria cognitiva, o processo de aprendizagem gera alterações nas estruturas mentais, ou esquemas cognitivos. A aprendizagem é, então, uma reelaboração ou reorganização das informações, dos esquemas cognitivos e formas de pensar. O indivíduo não apenas anexa uma informação, mas a nova aprendizagem reestrutura o conceito anterior (GARCIA, 2018). Na neurociência cognitiva, 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/16 [...] cujo foco é a compreensão das atividades cerebrais e dos processos de cognição, a aprendizagem humana não decorre de um simples armazenamento de dados perceptuais, e sim do processamento e elaboração das informações oriundas das percepções no cérebro (CARVALHO, 2010, p. 539). Os principais representantes da teoria cognitiva de aprendizagem, Wallon (1879-1962), Piaget (1896-1980) e Vygotsky (1896-1934), defendem que a aprendizagem é um processo de construção do conhecimento. Não aprendemos do mesmo modo, usamos estratégias diferentes e construímos nosso conhecimento a partir dos esquemas mentais que já possuímos (LAKOMY, 2008). Diante do exposto, os estudos da neurociência corroboraram com as contribuições dos teóricos. As pesquisas neurocientí�cas apontam que o desenvolvimento cerebral está relacionado com a integração entre o corpo e o meio social em que vivemos. Vygotsky (2007) e Wallon (2007) já haviam apresentado essa ideia em seus estudos. LIVRO Neurociência e educação: como o cérebro aprende Autores: Ramon Cosenza e Leonor Guerra Editora: Artmed Ano: 2011 Comentário: a obra trata da neurociência, do funcionamento do cérebro e de como esse conhecimento pode auxiliar os pro�ssionais da educação. Recomenda-se a leitura do capítulo 2, que fala da neuroplasticidade e aprendizagem, do capítulo 3, que trata da atenção, e do capítulo 4, que trata da memória. 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/16 ARTIGO A neurociência na formação dos educadores e sua contribuição no processo de aprendizagem Autores: Anne Madeliny Oliveira Pereira de Sousa e Ricardo Rilton Nogueira Alves Ano: 2017 Comentário: o artigo traz mais informações sobre como a aprendizagem se processa no cérebro e como essas informações podem auxiliar a formação dos educadores. A C E S S A R Processos Cerebrais no Desenvolvimento Cognitivo e da Aprendizagem: Neuroplasticidade Há várias contribuições da neurociência que são relevantes para os educadores: a aprendizagem modi�ca a estrutura do cérebro, tornando-o mais funcional; a comunicação é potencializada com o conhecimento dos neurônios espelho; o desenvolvimento contínuo e do cérebro até uma idade mais avançada; e a adaptação em casos de acidentes que comprometem funções cerebrais, que con�gura a plasticidade cerebral. A plasticidade cerebral, ou neuroplasticidade, é a capacidade de criar conexões entre os neurônios em todos os períodos de nossa vida. Isso signi�ca que temos a capacidade de aprender algo novo todo dia. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862017000300009 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/16 Uma característica observada pelos neurocientistas é a capacidade que o cérebro tem de se adaptar e moldar sua estrutura quando experimenta novas vivências, necessidades e estímulos. A atividade das células neurais é determinada pelos ambientes físico e social, que determina nossas atitudes. Nosso sistema nervoso central capta e processa os estímulos dos ambientes e os converte em respostas, que são manifestadas em nossos comportamentos (KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL, 1995). A neuroplasticidade também permite ao cérebro compensar lesões e traumas que um indivíduo possa ter sofrido. No passado, acreditava-se que neurônios perdidos nunca seriam recuperados, mas Nogueira e Leal (2012, p. 102) pontuam que “até o cérebro adulto pode renovar-se a partir de algumas áreas com capacidades para gerar novas células”. Pesquisadores americanos na década de 1980 demonstraram, em pesquisas com macacos, que a amputação de um dedo provocava atro�a dos neurônios da área cerebral que faz o controle motor do dedo amputado, mas essa área foi posteriormente tomada pelos neurônios que controlam o movimento do dedo ao lado. Como o conhecimento sobre a neuroplasticidade pode auxiliar na educação? Compreendemos que cada vivência oportuniza um aprendizado, e as conexões neuronais se fortalecem. Portanto, quanto mais experiências proporcionamos a nossos alunos, mais conexões neurais serão feitas e mais e�ciente será esse aprendizado. 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/16 ARTIGO Neuroplasticidade e música: emoção estética, harmonia e cognição promovendo aprendizagem Autores: Luciana Matos Pereira Brito, Rogério dos Reis Brito e Severina Alves de Almeida Ano: 2019 Comentário: por meio de um estudo conduzidocom música, os pesquisadores tratam da neuroplasticidade e dos efeitos da música no cérebro. A C E S S A R LIVRO Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências Autor: Roberto Lent Editora: Atheneu Ano: 2010 Comentário: esse livro traz uma abordagem ampla e completa da neurociência, e é recomendável ler a primeira parte, especialmente os capítulos 1 (sobre os primeiros conceitos da neurociência) e 5 (sobre a plasticidade cerebral). Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. http://revistas.faculdadefacit.edu.br/index.php/JNT/article/view/464/376 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/16 Processos Cerebrais no Desenvolvimento Cognitivo e da Aprendizagem: Memória e Atenção Os estudos da neurociência pontuam que a memória e a atenção desempenham um papel central no processo de aprendizagem. A atenção é essencial para que a informação seja processada, ou seja, a atenção, se for desviada, prejudica a aquisição dos conteúdos. Portanto, é preciso estar atento ao que se quer aprender, e realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo não auxilia nesse processo. Realizar multitarefas atrapalha o foco e a atenção, e, consequentemente, prejudica o resultado. Como funciona a memória? O cérebro recebe o input sensorial e só passa à memória de curto prazo se houver atenção. O segundo passo é a repetição, pois assim a informação passa da memória de curto prazo para a de longo prazo. Figura 1 - Esquema que representa a memória e seus componentes interligados e processos Fonte: Silva, Barbosa e Adamatti (2016, p. 34). A memória é mais efetiva na associação com um conhecimento já adquirido, ou seja, se a nova informação associa-se com outra já adquirida, ela será retida por mais tempo, pois as conexões 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/16 sinápticas se fortalecerão. Vygotsky (2007) já havia pontuado a associação como a maneira mais e�ciente de aprendizagem. Ausubel (1982) também pontuou, em sua teoria da aprendizagem signi�cativa, que aprendemos baseados nos conhecimentos que já adquirimos, e estabeleceu a diferença entre memória (capacidade de lembrar alguma coisa) e aprendizagem signi�cativa (capacidade de associar o novo com algo já aprendido). As emoções e a motivação também afetam a memória e aquisição. A consciência da experiência vivenciada é atingida quando, ao passar pelo córtex cerebral, compara-se a experiência com re�exões anteriores. Assim, quando conseguimos estabelecer uma ligação entre a informação nova e a memória preexistente, são liberadas substâncias neurotransmissoras – como a acetilcolina e a dopamina – que aumentam a concentração e geram satisfação. É dessa maneira que emoção e motivação in�uenciam a aprendizagem (CARVALHO, 2010, p. 542). A emoção potencializa a retenção de uma experiência vivida, portanto essa estratégia pode ser utilizada em sala de aula. Desse modo, a compreensão de que aprender não é apenas memorizar os conteúdos, sendo preciso fazer associações, estabelecer relações e re�exões, e que a atenção é essencial para selecionar as informações a serem aprendidas auxilia o professor a elaborar práticas pedagógicas que proporcionem a verdadeira aprendizagem signi�cativa. 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/16 ARTIGO Memória e aprendizagem: contribuições à luz da neurociência Autor: Mônica Sigarini Ano: 2018 Comentário: esse artigo traz importantes re�exões sobre a memória e aprendizagem, baseadas nas contribuições da neurociência, em uma linguagem simples e aplicada à vida cotidiana. A C E S S A R ARTIGO As contribuições da neurociência na educação inclusiva: os transtornos de aprendizagem mais evidentes Autoras: Juliana Padilha e Celina Pires do Rio Oliveira Ano: 2018 Comentário: o artigo trata da aprendizagem na educação inclusiva, comentando sobre os principais transtornos e como os conceitos de neurociência contribuem para compreendê-los. A C E S S A R https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-liceu-jardim/memoria-e-aprendizagem-as-contribuicoes-a-luz-da-neurociencia/ http://www.fumec.br/revistas/paideia/article/view/7098/3361 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/16 A Importância da Neurociência nos Processos Educacionais Os estudos da neurociência possibilitaram uma maior compreensão do que fazer na escola. Assim, podemos ressaltar a importância das contribuições da neuroplasticidade, memória, atenção, afetividade. A afetividade é um componente essencial nas relações que os educadores estabelecem com os alunos. Isso porque ela atua diretamente na dinâmica cerebral. Quando um aluno está ansioso, nervoso ou inquieto, é importante que ele encontre um ambiente acolhedor, que o acalme e o encoraje. O cérebro, na situação de ameaça, prepara-se para a luta ou fuga, ou seja, libera no corpo a adrenalina e o cortisol, que são hormônios que atuarão na preparação do corpo para lutar ou fugir, causando aceleração dos batimentos cardíacos, sudorese, tremor nas pernas e boca seca, entre outros problemas. Quando somos afetivos e engajamos os estudantes nas atividades pedagógicas, conseguimos promover um ambiente de acolhimento e aprendizagem. Assim, o cérebro sai desse modo de defesa e produz os neurotransmissores do bem-estar, como dopamina, ocitocina e endor�na. A promoção do ambiente de engajamento também desperta o interesse e fomenta a curiosidade, o que faz com que os alunos �quem mais predispostos à aprendizagem. Knapp e Morton (2013) estudam o cérebro da criança e trazem a informação de que, apesar de as crianças de 7 a 11 anos ainda não possuírem o córtex pré-frontal totalmente desenvolvido, elas têm o senso de descoberta aguçado, e mesmo as mais novas têm uma boa compreensão de conceitos importantes de vários conteúdos, como fundamentos da biologia, da matemática, das narrativas. Assim, podemos repensar nossas práticas, no sentido de proporcionar aos alunos a descoberta e o interesse desde pequenos. Portanto, conhecer o funcionamento do cérebro é de vital importância para que as práticas educacionais sejam melhor empregadas. 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/16 ARTIGO A importância da afetividade na aprendizagem escolar na relação professor- aluno Autor: Moacir Carlos Nunes Rodrigues Ano: 2019 Comentário: esse artigo trata das relações professor-aluno e como a afetividade fomenta a segurança, autoestima e con�ança dos alunos, afetando o processo de aprendizagem. A C E S S A R LIVRO Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências Editora: Casa do Psicólogo Autores: Eliane Correa Miotto, Mara Cristina Souza de Lucia e Milberto Sca� Ano: 2010 Comentário: vale a pena ler o capítulo 1, que aborda o sistema límbico, no qual são processadas nossas emoções, e dos lobos frontais do cérebro, complementando o estudo da emoção, afetividade e aprendizagem. Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/infinitum/article/download/12060/6747 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/16 Aplicando a Neurociência na Educação Os estudos neurocientí�cos auxiliam a re�exão sobre as práticas pedagógicas à medida que proporcionam maior conhecimento sobre o funcionamento do cérebro e do processo de aprendizagem. Assim, é possível repensar nossas práticas, e adequá-las para que contemplem os mais variados estilos de aprendizagem, ritmos e particularidades dos alunos. Já que o cérebro aprende melhor com experiências e vivências, podemos pensar em oportunizar mais projetos, atividades mais práticas e lúdicas.Assim, as conexões neurais se fortalecem e garantem um melhor aprendizado. A compreensão de que a memória é in�uenciada pela atenção e pelas emoções traz um desa�o que é conseguir transformar o conteúdo ensinado em algo relevante para os alunos, pois, assim, eles prestarão atenção. Fonseca (2016, p. 366) a�rma que “as emoções são adaptativas porque preparam, predispõem e orientam comportamentos para experiências positivas ou negativas [...]”. O conhecimento sobre as emoções e como utilizá-las para reforçar comportamentos positivos também é um diferencial no trabalho pedagógico. Fonseca aponta a importância das emoções para a aprendizagem, não apenas para as crianças. As emoções são uma fonte essencial da aprendizagem, na medida em que as pessoas (crianças, adolescentes, adultos e idosos) procuram atividades e ocupações que fazem com que elas se sintam bem, e tendem, pelo contrário, a evitar atividades ou situações em que se sintam mal (FONSECA, 2016, p. 366). Além do exposto, a aprendizagem é mais efetiva se houver afetividade, se o ambiente for acolhedor e encorajador, pois esse alimenta as emoções positivas. Assim, os alunos baixam a ansiedade, e o cérebro não �ca em modo de defesa, para lutar ou fugir. Dessa forma, em casos de indisciplina, as punições só vão reforçar essa condição, que não é propícia à aprendizagem. Ao engajar os alunos nas atividades, e demonstrar afetividade genuinamente, o desinteresse e a indisciplina diminuem. A neurociência possibilitou maior compreensão sobre a aprendizagem, como ela ocorre ou não, baseada em fatores internos e externos. Necessidades biológicas básicas, como sono e alimentação, entre outras, in�uenciam diretamente a aprendizagem, assim como o fator emocional. Todos esses aspectos devem ser considerados e devem nortear o trabalho docente. Não adianta querer ensinar algum conteúdo se algumas ou várias necessidades não estão sendo atendidas. Para isso, o professor conta com auxílio dos pro�ssionais da escola como 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/16 psicopedagogos, psicólogos, coordenadores etc. Esse trabalho deve ser feito de forma conjunta. ARTIGO Importância das emoções na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica Autor: Vitor da Fonseca Ano: 2016 Comentário: esse artigo trata da importância das emoções no processo de aprendizagem. A leitura contribuirá para um aprofundamento da in�uência das emoções no processo cognitivo. A C E S S A R ARTIGO Neurociências e educação: uma articulação necessária na formação docente. Autor: Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho Ano: 2010 Comentário: o artigo trata de fundamentos da teoria cognitiva de aprendizagem e das informações relevantes sobre a neurociência para a formação dos educadores. A C E S S A R http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862016000300014 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000300012&lng=en&nrm=iso 21/06/2020 Roteiro de Estudos https://ibmr.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/16 Conclusão Conhecer os fundamentos da neurociência pode trazer muitos benefícios ao docente, uma vez que os conhecimentos sobre o cérebro permitem repensarmos nossas práticas pedagógicas. A neurociência estuda o sistema nervoso, suas funcionalidades, estrutura, e, nesse sentido, contribui com a pedagogia. O papel do educador é conhecer essas informações para potencializar essa interação em seus estudantes, pois compreender as formas de aquisição de conhecimento e o que pode interferir nesse processo tem potencial para transformar a relação aluno-escola-sociedade. Referências Bibliográ�cas AUSUBEL, D. P. A aprendizagem signi�cativa: a teoria de David Ausubel. 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