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ai, inclusive que por isso que a analise é feita através da transferência e a partis da transferência elaborá-la liquidá- la. Pois quando se esvazia essa solidão que é possível, você se relacionar de fato com o outro na sua radicalidade. Por que enquanto esta vivendo essa produção sonora narcísica a gente não alcança o outro, o outro é apenas revestido pela minha historia e a medida em que eu falo disso, que eu me esvazio disso tudo que me constituo a partir do outro, seus pais por exemplo, depois que isso cai, e que eu começo a lidar mais com a solidão. A gente não suporta a solidão e percebemos os fenômenos dela quando a pessoa procura análise por exemplo. O mundo não está sob seu controle. O que desse modo alcançamos satisfaz todas as exigências durante o tratamento. Isso quer dizer que eu vou ouvir a partir do meu inconsciente no sentido do vivido, no sentido de traumático, como se fosse a minha história? Não, não é disso que se trata, pelo menos a partir dos seus textos. Não se trata de ouvir a história do outro com a nossa própria história. O analista para se coloca de escuta a sua formação precisa passar pelo divã. O analista não se forma num espaço acadêmico. Se torna analista, a partir da sua própria análise e a própria experiência de análise, ensina essa pessoa que era paciente que se torna analista se desejar, que tudo é linguagem. Tudo o que existe, só existe pela linguagem, fora da linguagem não existe. Temos uma ideia de que quando a gente fala, a gente fala com alguém, essa fala é diálogo, interação. Esse diálogo ele nos fazem esquecer, que nós somos sozinhos, que a gente fala sozinho. Temos a esperança que o que falamos se conecte com alguém, mas em geral tudo que a gente produz de fala é pura solidão. @Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante Memória inconsciente Comunicação Transferência Lacan O que desse modo alcançamos satisfaz a todas as as exigências durante o tratamento os elementos do material que formam um nexo, ficarão a disposição consciente do médico, outros ainda não relacionados, caoticamente desordenados, parecem primeiro submersos, mas emergem prontamente na consciência, tão logo o paciente traz algo novo, ao qual aqueles podem se ligar e mediante o qual podem ter continuidade. Texto: Paramos na Página 150 2º parágrafo