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FICHA RESUMO VIDA E OBRA DE IMMANUEL KANT Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC Disciplina: Ciência Política Nome do aluno (a): Krislen de Fatima Pagliarini Referências Bibliográficas: Immanuel Kant. Toda Matéria, 2019. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/immanuel-kant/>. Acesso em: 09 de abr. de 2020. Immanuel Kant. ebiografia, 2020. Disponível em: < https://www.ebiografia.com/immanuel_kant/>. Acesso em: 09 de abr. de 2020. BRAGA, E.C, As características do julgamento a cerca do belo segundo Kant, 2011. Disponível em: <http://www.edubraga.pro.br/estetica-aesthetics/as- caracteristicas-do-julgamento-acerca-do-belo-segundo-kant/>. Acesso em: 09 de abr. de 2020. SCORZA, Flavio Agusto Trevisan. O Estado na obra de Kant. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 12, n. 1348, 11 mar. 2007. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/9580>. Acesso em: 09 de abr. de 2020. Immanuel Kant. InfoEscola. Disponível em: < https://www.infoescola.com/biografias/immanuel-kant/>. Acesso em: 09 de abr. de 2020. Vida e Obra de Immanuel Kant Biografia: Immanuel Kant foi um filósofo alemão, fundador da “Filosofia Crítica”, sistema que procurou determinar os limites da razão humana. Sua obra é considerada a pedra angular da filosofia moderna. O filósofo nasceu em Königsberg, na Prússia Oriental, no dia 22 de abril de 1724. Dos pais Johann Georg Kant e Anna Regina Kant recebeu uma severa educação religiosa e na escola local estudou latim e línguas clássicas. Em 1740, Kant ingressou na Universidade de Königsberg, como estudante de Teologia. Foi aluno do filósofo Martin Knutzen e se aprofundou no estudo da filosofia racionalista de Leibniz e de Christian Wolff. Mostrou interesse também por matemática e física. Mesmo fora da universidade não parou de estudar e dedicou-se à publicação de sua primeira obra filosófica, “Pensamento Sobre o Verdadeiro Valor das Forças Vivas” (1749). Após concluir os estudos foi nomeado docente-livre. Lecionou Filosofia Moral, Lógica e Metafísica. Publicou diversas obras na área das Ciências Naturais e da Física. Finalmente, em 1770, Immanuel Kant ocupa a cátedra de Lógica e Metafísica na Universidade, cargo que exerceu até o fim de sua vida. Filosofia de Kant: O sistema filosófico Kantiano foi concebido como uma síntese e superação das duas grandes correntes da filosofia da época: o “racionalismo” e o “empirismo”. Com Kant surge o “Racionalismo Crítico” ou “Criticismo”, sistema que procura determinar os limites da razão humana. Seu sistema filosófico é também conhecido como “Idealismo Transcendental”, que significa aquilo que é anterior a toda experiência. Sua filosofia foi sintetizada em suas três obras principais: “Crítica da Razão https://www.todamateria.com.br/immanuel-kant/ https://www.ebiografia.com/immanuel_kant/ http://www.edubraga.pro.br/estetica-aesthetics/as-caracteristicas-do-julgamento-acerca-do-belo-segundo-kant/ http://www.edubraga.pro.br/estetica-aesthetics/as-caracteristicas-do-julgamento-acerca-do-belo-segundo-kant/ https://jus.com.br/artigos/9580/o-estado-na-obra-de-kant https://jus.com.br/revista/edicoes/2007 https://jus.com.br/revista/edicoes/2007/3/11 https://jus.com.br/revista/edicoes/2007/3/11 https://jus.com.br/revista/edicoes/2007/3 https://jus.com.br/revista/edicoes/2007 https://www.infoescola.com/biografias/immanuel-kant/ Pura”, “Crítica da Razão Prática” e “Crítica da Faculdade do Juízo”. O filósofo condenava os empiristas e, não concordava com os racionalistas, para ele o conhecimento deve constar de juízos universais, da mesma maneira que deriva da experiência sensível. Para sustentar essa contradição, Kant explica que o conhecimento é constituído de matéria e forma: “A matéria dos nossos conhecimentos são as próprias coisas e a forma somos nós mesmos”. O sistema filosófico kantiano é também conhecido como “Idealismo Transcendental”, que significa aquilo que é anterior a toda experiência. Seus pensamentos formaram as bases para a teoria do conhecimento como disciplina filosófica, criando uma obra sistemática cuja influência marcou a filosofia posterior. Principais obras: Em “Crítica da Razão Pura” (1781), Kant tratou de fundamentar o conhecimento humano e fixar seus limites. Diante da questão: “Qual é o verdadeiro valor dos nossos conhecimentos?”. Colocou a razão num tribunal para julgar o que pode ser conhecido legitimamente e que tipo de conhecimento não tem fundamento. Com isso pretendia superar a dicotomia racionalismo-empirismo. Assim, o entendimento é a faculdade legisladora coordenando as atividades das outras faculdades e, dessa maneira, o conhecimento científico é possível. Já em "Crítica da razão prática" (1788), Kant formula as bases de sua filosofia moral. O que funda a ação humana e o que nos é dado fazer constitui assim, um tratado sobre a moral humana. Nesta obra, o autor desvela a moralidade de forma similar ao modo como formula sua abordagem acerca do conhecimento. Ele discute os princípios da ação moral enquanto forma de separar a moral de uma fundamentação religiosa. Para ele, a razão era suficientemente capaz de resolver as questões relativas à moralidade, sem precisar do apelo à superstição ou elementos sobrenaturais, portanto, a razão torna-se a faculdade legisladora. Para Kant, a liberdade é o fundamento da ética e sua experiência está além da experiência sensível. A razão é a faculdade responsável pela lógica e pela orientação quando se trata de extrapolar o mundo sensível em direção ao mundo cultural e moral. Em relação à “Crítica da Faculdade do juízo” (1790), o autor trata das questões estéticas, ou seja, nossos julgamentos acerca do belo e do sublime. Neste livro, procurou estabelecer a especificidade dos julgamentos estéticos quando comparado a outros tipos de julgamentos, chamou essa reflexão de “analítica da beleza” e a dividiu em quatro momentos. No primeiro momento Kant distinguiu os juízos estéticos dos juízos interessados e juízos morais. No segundo momento estabelece uma dimensão “universal” para os juízos acerca da beleza, retirando-os da total subjetividade. No terceiro momento, diferencia esses julgamentos dos julgamentos acerca do Bem, juízos acerca da beleza não pressupõem um fim que o objeto deva satisfazer ou alcançar. A “intencionalidade” dos juízos acerca do belo não se relaciona com o objeto visando obter dele um bem moral qualquer. No quarto momento, acrescenta a ideia de necessidade para caracterizar a especificidade do julgamento acerca da beleza. Sempre que eu emito um julgamento acerca da beleza de um objeto qualquer, espero que outra pessoa concorde com esse juízo. Assim, os juízos acerca da beleza possuem uma dimensão pública, não são subjetividades privadas. Em consentimento com as demais obras, o juízo estético somente é possível graças a uma “harmonia” entre as faculdades, ou a um “livre jogo” entre elas. Contribuição no âmbito político: Kant foi um expoente da ideia de que a “Paz Perpétua” seria o resultado da história universal, sendo atingida e garantida sem um planejamento racional, mas pela cooperação internacional. O autor defendeu um estado baseado na lei, ou uma reunião de indivíduos sob a lei, com um governo republicano. Kant recusou a democracia direta, pois esta oferece risco à liberdade individual, comparando a democracia com o despotismo, uma vez que esta estabelece um poder executivo que pode governar contra a liberdade dos indivíduos que discordam da maioria. Criticou ainda que a democracia é normalmente identificada com a ideia de que todos governam, mas de fato o "todo" não é a totalidade. Com a sua teoria política Kant dá uma valiosa contribuição para a elaboração de uma concepção liberal de Estado. Por esta visão, a garantia da liberdade individual é o grande objetivo do Estado, sendo preocupação única deste "colocar seus próprios cidadãos em condições, através da garantida da liberdade externa, de perseguir, segundoo seu próprio pensamento, os fins religiosos, éticos, econômicos, eudemonísticos que melhor correspondem aos seus desejos". Suas concepções contribuíram também na luta da burguesia contra o absolutismo monárquico. Morte: Kant faleceu em Königsberg, Alemanha, no dia 12 de fevereiro de 1804. https://www.infoescola.com/politica/democracia/ https://www.infoescola.com/formas-de-governo/despotismo/ https://www.infoescola.com/direito/poder-executivo/