Buscar

APOSTILA COMPLETA ORTODONTIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 57 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
ORTODONTIA E 
ORTOPEDIA FACIAL 
 
 
 
 
 @odonto.by.gibbs – Direitos Autorais 
APOSTILA COMPLETA 
2 
 
CAPÍTULO 1: CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO CRÂNIO FACIAL 
 
O que é Crescimento e Desenvolvimento: 
• Podem ser descritos como sucessão simultânea de eventos biológicos que 
acontecem na fase durante um determinado período de forma gradual e harmônica. 
 
• É o processo de formação do crânio 
 
• Homeodinâmico: acontece em equilíbrio 
 
Por que se estuda o crescimento? 
• Saber como a face cresce e se desenvolve noramalmente 
 
• Avaliar em profundidades as causas das anomalias ortodônticas e ortopédicas 
 
• Prevenir agravantes nas anomalias 
 
• Melhor utilizar as condutas terapêuticas 
 
• É possível interferir no paciente em crescimento 
 
• Podemos tratar pacientes com crescimento maxilo – mandibular 
 
• Quando devemos tratar = paciente com mandíbula bem proeminente (exemplo) 
 
- Resumindo: saber diagnosticar / saber prevenir / saber tratar 
 
Ortopedia Facial 
• Conjunto de procedimentos não cirúrgicos que visam o equilíbrio e harmonização das 
bases ósseas (maxila e mandíbula) do aparelho estomatognático. 
 
 
 
3 
 
Crescimento e Desenvolvimento Crânio Facial 
 
• Pré Natal = intra uterino 
• Pós Natal = após o parto 
 
Crescimento 
- Mudança em quantidade de substancia viva por meio de atividade biológica 
- É um processo anatômico onde há alteração bidimensional e mudança em quantidade 
Diferenciação 
- Mudanças da célula ou tecidos para gêneros mais especializados 
- É uma mudança em especificidade 
- Ex: célula mesenquimal indiferenciada se diferencia em osteoblasto 
Desenvolvimento 
- Mudanças que ocorrem no organismo vivo desde a fertilização até a morte 
- É um processo fisiológico (há aumento de complexidade) 
 OBS: Na verdade, o crescimento crânio facial é um processo complexo que envolve a 
remodelação óssea (combinação de deposição e reabsorção) e o deslocamento ósseo 
(motivação da estrutura pelo seu próprio crescimento ou pela sua relação com as outras. 
Nos deslocamentos ósseos, as suturas proporcionam o crescimento adaptativo. 
 
Conceitos Histológicos 
Funções do Tecido ósseo: 
- Proteção da medula óssea e órgãos vitais 
- Inserção muscular 
- Suporte de tecidos moles 
- Homeostase mineral 
- Hematopoiese 
 
Células Ósseas 
- Osteoblastos: células que formam o tecido ósseo. 
- Osteócitos: células que mantem o tecido ósseo 
- Osteoclastos: células que reabsorvem o tecido ósseo. 
Revestimentos do Osso 
Tecido Ósseo é constituído de matriz 
orgânica com colágeno + proteínas e o 
principal, que é a matriz mineral com 
cristais de hidroxiapatita. 
4 
 
- Endósteo: está dentro do osso - Fornecem nutrição 
- Periósteo: está fora do osso - Fornecem novos osteoblastos 
 
Estrutura 
- Osso compacto 
- Osso esponjoso 
 
Aspectos Consideráveis no Estudo do Crescimento e Desenvolvimento 
• Crescimento do próprio osso 
- endocondral 
- intramembranoso 
- suturas 
 
• Crescimento adaptativo 
- Resposta às forças de crescimento dos tecidos moles correlacionados 
 
Ossificação Endocondral 
- Produção de osso em regiões de pressão: células cartilaginosas se hipertrofiam, a matriz 
se degenera e a cartilagem que se desintegra é substituída por tecido ósseo 
 
• Locais onde Ocorrem o Crescimento de Cartilagem: 
- Cabeça da Mandíbula (côndilo) 
- Sincondroses da base do crânio 
- Epífeses dos ossos longos 
- Vértebras 
- Costelas 
 
 
 
• Cartilagens primárias 
- disposição em serie dos pré condroblastos 
5 
 
- altera a direção do crescimento 
- epífise dos ossos longos 
- sincondrose esfeno – occipital 
- etmóide e esfenóide 
 
• Cartilagens secundarias 
- disposição aleatória dos pré condroblastos 
- alterações da direção e quantidade do crescimento 
- côndilo e processo coronóide 
 
 Ossificação Intramembranosa 
• Formação óssea em regiões submetidas à tensão. 
 
• As células indiferenciadas do tecido conjuntivo (periósteo e endostio) se transformam em 
osteoblastos e elaboram a matriz osteóide que se calcifica, resultando em osso. 
 
• Os tecidos ósseos depositados pelo periósteo, endósteo, suturas e membrana periodontal 
(ligamento) são todos de formação intramembranosa. 
 
• A ossificação intramembranosa é o modo de crescimento mais predominante no crânio, até 
mesmo nos elementos com ossificação endocondral como a mandíbula. 
 
• CMI se transformam em osteoblastos, que formam a matriz osteóide, surgindo a cristalização. 
 
Locais onde ocorrem: 
- sínfise, corpo e ramo mandibular 
- maxila 
- ossos da abobada craniana 
- porção media dos ossos longos 
 
 
 Ossificação dos Ossos de Sutura 
• É a ossificação intramembranosa que ocorre nas suturas dos ossos da face e do crânio 
 
6 
 
• As suturas são articulações limitadas e tem como função permitir a acomodação da face do 
crânio aos órgãos em desenvolvimento como orelhas e cérebro. 
 
• O tecido presente nas suturas é o tecido conjuntivo e não cartilagem. 
 
Sutura Palatina Mediana 
- É a mais importante 
- Atresia maxilar: falta de desenvolvimento da maxila no sentido transverso. Pode se associar com 
mordida cruzada ou não. O tratamento é a utilização dos aparelhos ortodônticos removíveis , com 
finalidade de expandir o palato, principalmente em pacientes em desenvolvimento. (crianças) 
- Radiografia oclusal: se a sutura tiver mais ativa, ela será representada por imagem radiopaca. 
 
Centros de Crescimento 
• São locais onde ocorrem as diferenciações e multiplicações celulares necessárias a formação 
do tecido ósseo desempenhando um papel importante no processo de crescimento. 
- Suturas da Face e do crânio 
- Sincondroses da base do crânio (tecido cartilaginoso, ossificação intracondral) 
- Tuberosidade maxilar 
- Côndilo mandibular (crescimento endocondral) 
- Processos alveolares 
OBS: a mandíbula tem ossificação endocondral e intramembranosa, sendo então o maior centro de 
crescimento o côndilo. 
 
Renovação Óssea 
• Processo simultâneo de formação e reabsorção óssea 
 
• Substitui o tecido ósseo durante a vida. 
 
• Ocorre por toda vida, diminuindo consideravelmente na vida adulta. 
 
• Aumentando nos períodos embrionários e pós natal 
 
Mecanismos de Crescimento e Desenvolvimento 
• Aposição e Reabsorção (ou remodelação) 
• Deslocamento (deslizamento) ou (deslocamento – relocação) 
7 
 
O osso começa a crescer e mudar de forma = remodelação. (mandíbula do recém nascido – 
adulto). Tudo ocorre simultaneamente, ou seja, vão ocorrer a remodelação e o 
deslocamento ao mesmo tempo. 
 
Deslocamento 
- 1°: ocorre no osso devido ao crescimento do mesmo. 
Ex: osso com cartilagens ou suturas 
 
- 2°: em resposta ao crescimento de outras estruturas ósseas ou não relacionadas. 
OBS: os dois tipos ocorrem ao mesmo tempo. 
 
Deslocamento Secundário – Relocação 
- Movimento progressivo do crescimento ósseo, fazendo com que o osso mude a sua 
posição. 
- Tanto a maxila quanto a mandíbula se deslocam para frente 
 
Processo de Crescimento e Desenvolvimento 
• Base do crânio 
• Complexo nasomaxilar 
• Mandíbula 
 
Crescimento da Base Craniana 
• Sua importância esta na articulação com a região maxilar e mandibular, tendo 
assim, efeito no posicionamento destas estruturas. 
 
• É considerada a mais estável do crânio e a menos afetada por influencias externas como o 
tratamento ortopédico – ortodôntico. 
 
• Crescimento sutural preponderante 
 
• Alongamento das sincondroses 
 
• Extensivo deslizamento 
 
O osso cresce por aposição de um lado 
da cortical óssea e por reabsorção do 
lado oposto. No lado voltado pra 
direção real de crescimento, há 
aposição e no lado oposto, reabsorção. 
8 
 
• Remodelação 
Anatomia 
- Fossa craniana anterior, média e posterior. 
 
Fossas Cranianas 
- Anterior: frontal, etmóide e asa menordo esfenóide. 
- Média: corpo e asa maior do esfenóide (as sincondroses são: intra esfenoidal, que fecha após o 
nascimento / esfeno etmoidal, que fecha entre os 3 a 5 anos / esfeno occipital, que fecha aos 20 
anos) 
A Esfeno – Occipital é a mais importante porque permanece por mais tempo. A união entre os ossos ocorre por 
cartilagem hialina, são transitórias e ocorrem no crânio jovem. 
 - Posterior = osso occipital 
 
Crescimento 
O crescimento Antero – posterior e transversal ocorre devido ao alongamento da porção 
media da base craniana através da sincondrose, das cartilagens laterais ao corpo do osso 
esfenóide, do desenvolvimento do cérebro (matriz funcional) e constante remodelação. 
 
Crescimento e Desenvolvimento do Complexo NasoMaxilar 
• Crescimento sutural 
 
• Septo nasal 
 
• Superfícies periosteal e endosteal 
 
• Processe alveolar 
 
• Alongamento da fossa media pelo crescimento na sincondrose esfeno-occipital e isso 
gera um deslocamento pra frente e pra baixo do complexo naso maxilar. 
 
• O complexo nasomaxilar é deslocado para baixo e para frente pelo crescimento da base 
craniana e tecidos moles da face, fazendo com que a maxila cresça pra trás e pra cima, 
igualando a quantidade do seu deslocamento. 
 
Crescimento horizontal da maxila 
- Alongamento da fossa media pelo crescimento das sincondroses da base do crânio. 
9 
 
- Aumento maxilar pra trás por aposições na superfície posterior da tuberosidade 
- Influencia da língua e suturas incisivas e palatinas. 
- Comprimento da maxila é aumentado devido à aposição na tuberosidade e reabsorção do 
ponto A (convexidade) 
 
Crescimento Transversal da maxila 
- interferência das suturas incisiva e palatina no crescimento Antero – posterior da maxila 
- A sutura palatina mediana interfere no crescimento transversal da maxila 
- Respirador nasal – língua fica na direção da papila. Possui selamento labial. 
 
Crescimento da Mandíbula 
• É um osso único, diferente da maxila. 
• Formato de U 
• Ossificação endocondral ( só côndilo) e intramembranosa (nas demais partes do 
osso) 
• Fatores intríncecos: associados à cartilagem condilar 
• Fatores da remodelação: associada às inserções musculares 
• Fatores da remodelação: associada às irrupções dos dentes 
 
Deslocamento primário da mandíbula: acompanha o crescimento do terço médio da face no 
sentido sagital. O crescimento condilar e aposição posterior no ramo compensam estruturalmente o 
deslocamento. 
Locais de crescimento: côndilo, ramo e corpo. (o côndilo é o principal local de crescimento) 
OBS: o crescimento mandibular na região do condilo é uma resposta às alterações posturais da 
mandíbula. 
 
Ramo: A medida que a mandíbula se desloca pra frente e pra baixo, todo o ramo é remodelado. 
Há reabsorção no bordo anterior e aposição no bordo posterior dando assim condições para erupção 
dos molares e aumento em largura e altura do ramo. 
Corpo: cresce pra trás aumentando o comprimento da mandíbula quando o ramo sofre 
remodelação. O mento se remodela com idade particularmente como característica sexual 
secundaria. 
 
 
10 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2: ORTOBIOGÊNESE 
 
Ortodontia = dentes bem posicionados 
Ortopedia = bases bem posicionadas / maxila e mandíbula bem posicionadas no crânio 
 
Considerações Iniciais 
• Fecundação 
• Crescimento e desenvolvimento 
 
Ortobiogênese da oclusão 
• Desenvolvimento fisiológico da oclusão em diferentes fases, refletindo em cada uma 
delas o maximo de eficiência do binômio forma – função no aparelho estomatognático 
 
Odontogênese 
• Formação dos dentes 
- Germe dentário gerado do ectoderma e mesoderma 
- Órgão do Esmalte gerado da camada ectodérmica 
- Cemento / Dentina / Polpa gerado da camada mesodérmica 
 
Iniciação: formação da lâmina dentaria (fase do botão) 
Proliferação: fase de capuz 
Histo e Morfodiferenciação: fase de sino 
 
• Fase de Erupção do Dente 
ORTOBIOGÊNESE: SOMATORIA DOS 
FENOMENOS BIOLOGICOS QUE 
OCORREM DURANTE O CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO DOS INDIVÍDUOS. 
Folículo dentário: membrana 
composta por varias células, 
responsável pela proteção e 
alimentação do germe dental. 
11 
 
- Irrupção (fura a mucosa e sai, já começou a ter função – pronuncia e fala) 
- Atrição (é o desgaste do dente, quando entra em oclusão – mastigação) 
 
 
 
Estágio de Calcificação de Nolla 
• Estagio 2: calcificação inicial 
 
• Estagio 8: perfuração da crista alveolar (irrupção) 2/3 da raiz formada 
 
• Estagio 6: formação total da coroa (se já formou, é possível medir a largura do dente / 
altura) 
 
• Quando forma a raiz o dente migra pra mucosa bucal 
 
Dispositivos Anatômicos Auxiliares Para Amamentação 
• Membrana gengival ou prega de Robin – Magitot + pregas transversais (maxila) 
 
• Membrana gengival ou prega de Robin + concavidade e relevo palatino (mandíbula) 
 
Características Anatômicas 
• Osso basal com dentes encapsulados 
• Gengiva firme e com abaulamentos 
• Viloscidades e proeminencias dos lábios 
• Membrana gengival ou prega de Robin – Magitot 
• Plataforma incisal (planos) relevos palatinos 
• Rugosidades palatinas 
 
Relação maxilo mandibular 
• Retrognatismo mandibular embrionário para favorecer o nascimento 
• Características por ocasião do nascimento 
 
Ao Nascimento 
• O retrognatismo já deve estar sendo corrigido através da amamentação 
 
• A sincondrose da sinfise se fecha aos 6 meses de vida 
 
12 
 
• O côndilo é reto de modo que a amamentação ocorre sem limitação dos movimentos 
mandibulares 
 
• Ao nascimento, a cabeça da mandíbula é reta, de modo que a amamentação ocorra sem 
 
• Limitação dos movimentos mandibulares. 
 
• Processos alveolares cobertos por gengiva de consistência firme 
 
Mecanismo de Cone – Funil 
• Ajuste da oclusão: o molar inferior erupciona e a cúspide palatina do superior encaixa no 
seu sulco principal. 
 
• Esse mecanismo estabelece relações transversas e antero – posterior 
 
• Menor translação do molar inferior do que do superior. 
 
Relação Plano – Terminal Reto 
• Leva normalmente a uma relação topo a topo dos primeiros molares permamanentes 
 
• Se houver ausência do espaço primata ou ligeira tendência esqueletal de classe 2, a 
oclusão que provavelmente vai se instalar é uma classe 2 
 
• Relação mesial: degrau mesial para a mandíbula (14% dos casos) 
 
- Favorável pra oclusão dos primeiros molares permanentes (classe I) 
 
__________________________________________________________________________ 
 
CAPÍTULO 3: CLASSIFICAÇÃO DAS 
ANOMALIAS DENTO FACIAIS 
 
Diagnóstico em Ortodontia e Ortopedia 
• Dar valor clínico aos sinais e sintomas 
• Classificar em ordem as anomalias ortopédicas e ortodônticas a serem tratadas 
• O diagnostico vai começar a partir da classificação. 
As suturas da maxila fecharão mais 
tarde. Sempre na ortobiogênese 
observar a sequencia e simetria de 
erupção além da cronologia. 
 
 
13 
 
 
Diagnóstico Planejamento Tratamento Efetivo 
 
• O que observar no exame clínico em Ortodontia: 
- Se há apinhamento 
 
- Se o paciente apresenta anomalias 
- Utilizar a classificação de Angle 
- Se há sobremordida 
 
Anomalias Dentárias em Oclusão 
• Sagitais 
- Antero posteriores 
- Classes I, II e III (serve tanto para dente quanto para osso) 
 
• Verticais 
- Mordidas Aberta 
- Mordidas profundas 
 
• Transversais 
- Mordidas cruzadas 
 
Dentição Decídua 
• Classificação de Baume 
• Arcos do tipo I e tipo II 
• Relação do plano terminal do 55,65,75 e 85 (face distal dos 2°molares decíduos) 
 
- Vai ser guia de erupção do permanente 
- Plano terminal reto (face distal superior coincide com a face distal inferior quando em oclusão) 
- Plano terminal Degrau Mesial (face do molar inferior está mais pra mesial do superior) 
Classificação das Dentições 
- Decídua 
- Mista 
- Permanente 
Arco I: espaçamento entre incisivoscentrais, 
laterais e caninos, conhecidos como 
diastemas fisiológicos. Possui espaço 
primata, que se localiza entre lateral e 
canino e entre canino e molar superior. É 
muito mais fácil para higienizar / não 
acumula alimento. 
14 
 
- Plano terminal Degrau Distal 
 
 
 
 
 
 
Plano Terminal Reto: a chance dos primeiros molares permanentes é ir para classe I ou topo a 
topo (mesma coisa que classe II) 
 
Plano terminal Degrau Distal: a chance dos primeiros molares permanentes é sempre erupcionar 
em classe II 
 
Plano terminal Degrau Mesial: primeiros molares erupciona indo para classe I e pode evoluir para 
classe III. 
 
ANOMALIAS BASAIS (ósseas) 
 
 
• Relacionamento entre as bases ósseas, maxila e mandíbula no sentido Antero – posterior 
 
 Padrão Basal Classificação Ortopédica Classes I, II e III 
 
Classe I basal: maxila e mandíbula bem relacionadas, crescimento das duas está harmônico (relação 
normal Antero posterior das duas bases) 
Classe II basal: maxila projetada pra frente e mandíbula projetada pra trás (3 tipos) 
Classe III basal: mandíbula projetada pra frente e maxila pra trás 
OBS: só se pode afirmar com o exame de cefalometria 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE 
• Dentição mista e dentição permanente (baseada no primeiro molar permamanente) 
• Utilizada somente quando erupciona o 1°M permanente 
• Ele usou como base o 1°M superior 
Classe II Basal: podem ser mandibular, maxilar e 
combinada (tanto uma quanto a outra) 
Classe III Basal: mandibular, maxilar e combinadas 
15 
 
 
Classe I de Angle 
• Serve tanto para molares quanto para caninos. 
• É a classe que apresenta a chave de oclusão 
• A cúspide M – V do 1°M superior permanente oclue no sulco M – V do 1°M inferior permanente 
 
• A ponta do canino superior deve ocluir entre canino e primeiro pré molar inferior ou primeiro 
molar decíduo. 
 
• Conhecida como “normo – oclusão” 
 
 
Classe II de Angle 
• O sulco MV do 1°Molar inferior oclui distalmente em relação a cúspide MV do 1°Molar Superior 
 
• Conhecida como “disto – oclusão” 
 
• Há dois tipos de divisão: 
- 1 (chave de molar em classe II e incisivos superiores em vestíbulo – versão / é a + comum) 
- 2 (chave de molar em classe II e incisivos centrais superiores em palato – versão e incisivos laterais 
superiores em vestíbulo – versão / sobremordida acentuada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Classe II divisão primeira ou segunda 
- A subdivisão só ocorre quando temos em um lado a classe I e no outro a classe II 
- O lado da subdivisão será o lado da classe II (subdivisão = lado que estiver errado) 
16 
 
- Ex de classificação: paciente classe II de divisão primeira e subdivisão esquerda 
 
 
 
 
Classe III de Angle 
• O sulco MV do 1°M inferior oclue anteriormente em relação a cúspide MV do 1° M superior 
 
• Conhecida como mésio – oclusão 
 
• A mordida anterior pode cruzar porém não necessariamente isso vai acontecer em todo caso. 
 
 
 
 
 
 
ANOMALIAS NO SENTIDO TRANSVERSO 
• Atresias (falta no desenvolvimento transverso da maxila) 
 
• Avaliar como que está o desenvolvimento tanto da maxila quanto da mandíbula 
 
• Acarreta em mordida cruzada 
 
• Só acontece em maxila porém os dentes inferiores inclinam pra lingual pra tentar acompanhar os 
superiores. 
 
 
 
 
 
Mordidas Cruzadas Posteriores 
• Podem ser unilaterais e / ou bilaterais. 
• Mordidas cruzadas dentárias: o osso está bom mas o dente está mal implantado 
Subdivisão Primeira Subdivisão segunda 
17 
 
• Mordida cruzada esquelética: o dente está bom porém o osso está mal desenvolvido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOMALIAS NO SENTIDO VERTICAL 
• Mordidas profundas (Overbite) – incisivos centrais superiores cobrem totalmente os centrais 
inferiores. 
 
• Mordidas abertas (Openbite) – podem ser classificadas como anterior e posterior. A mais comum 
é a anterior, indo de canino a canino. Pode ocorrer envolvimento da parte funcional (língua) 
 
• Ocorre supra oclusão em mordidas profundas / infra oclusão em mordidas abertas. 
 
 Overbite Openbite 
 
 
 
18 
 
 
Mordidas abertas 
- Etiologia: hereditariedade, hábitos, fatores de 
desenvolvimento, alterações respiratórias, interposição 
lingual, padrões neuromusculares deficientes. 
 
_______________________________ 
CAPÍTULO 4: MOLDAGEM 
 
Introdução 
• Diagnostico (queixa principal) 
• Prognostico (envolvimento / origem) 
• Plano de tratamento (remoção do habito do paciente – depende da severidade da oclusão) 
• Tratamento 
• Resultado (correção / alinhamento dos dentes / estética / oclusão satisfatória) 
OBS: Classificar o paciente em classe I, II e III. 
OBS: Considerar a severidade da oclusão, idade do paciente e colaboração do mesmo. 
 
Molde 
• Impressão negativa dos dentes marcados no material de moldagem 
• É mais confortável para o paciente se moldarmos o inferior primeiro. 
 
Características 
• Não pode aparecer nenhum metal na moldeira 
 
Modelo 
• Imagem positiva representada na arcada dentária em gesso. 
• Deve ser bem recortado 
• Corte do arco superior é diferente, a base é triangular 
• Corte do arco inferior tem base arredondada 
• Para modelo de estudo, a realização é em MIC (máxima intercuspidação) 
19 
 
 
Materiais de Moldagem 
• Siliconas e alginato 
• Alginato: 
- Material a base de algas utilizados para moldagens 
- Altera com a temperatura do ambiente 
- Podemos ter controle da geleificação por meio da temperatura da água ou da quantidade da 
mesma. 
- + pó: endurece mais rápido 
- + água: demora para endurecer 
 
Materiais 
• Gral + espátula 
• Jogo de moldeira para dentados 
• Placa de cera utilidade 
• Lamina de cera 7 para relacionar mordida 
• Materiais básicos de clinica 
• Alginato e gesso tipo pedra. 
 
Etapas para realização da moldagem 
• Posicionamento do paciente (sentado com coluna alongada) 
• Avaliar respiração 
• Correta manipulação do material de moldagem 
• Não colocar material em excesso 
• Não alimentar 1h ou meia hora antes da moldagem 
• Tomar água gelada porque diminui a sensibilidade da boca 
 
Preparação do material de moldagem 
• Medida de água gelada ou em temperatura ambiente 
• Aglutinação do pó conforme recomendação do fabricante 
• Preencher a moldeira pré selecionada 
• Levar em boca fazendo uma leve pressão no sentido vertical 
Cuidados: 
Instrução ao paciente (respirar pelo nariz) 
Seleção da moldeira (2 a 3mm na borda) 
Adaptação das moldeiras com cera utilidade 
Preparo do material de moldagem 
Moldagem propriamente dita 
Mordida em cera (oclusão e plano de Camper) 
Deve-se espatular de forma rápida e firme para 
que o alginato fique consistente na moldeira. Esse 
processo depende da temperatura. Tomar 
cuidado para não inserir na moldeira e ficar com 
bolhas. 
20 
 
• Observar se o produto escoou para fundo de sulco e freio 
• Imprescindível a copia de todo rebordo e todos os dentes 
 
 
Características da moldagem 
• Não deve ter bolhas 
• Fraturas ou furos 
• Presença de contorno gengival 
• Sem distorções 
• Em dias quentes: vazar imediatamente 
 
Conservação 
• No máximo 6h em geladeira em ambiente úmido 
• Recomendável vazar com gesso imediatamente após a moldagem 
• Tirar o registro da mordida em cera 7 recortando conforme a forma do arco. 
 
Obtenção da Mordida Em Cera – Oclusão Habitual 
• Recortar a lamina de cera e pré aquecer para obtenção da mordida 
 
PREPARO DOS MODELOS 
• Lavar o molde com água gessada, deixando escoar toda saliva, deixar de molho ou borrifar em 
solução desinfetante 
 
• Espatular o gesso até uma consistência cremosa e aglutinar no molde com movimentos 
vibratórios 
 
• Não deixar excesso de gesso 
 
Armazenamento do modelo 
• Ambiente seco e ventilado por 36h e depois guardar na caixas. 
 
RECORTE DE MODELOS 
• Vazamento do gesso 
•Desgaste ou uso de zocalador 
21 
 
• Técnica de recorte dos modelos ortodônticos 
1° Passo 
• Riscar o modelo* 
• Marcar a rafe palatina , traçando uma linha* 
• Deixar um espaço como se tivesse o 3°M* 
• Recortar o excesso na maquina* 
Recorte lateral 
- marcar a linha de oclusão dos dentes 
- Deixar de 3 a 4mm depois do fundo de sulco 
- Cortar o mínimo possível 
 
Recorte Anterior Superior 
- Prolongar a linha do canino de 3 a 4mm 
- Na parte da frente, deixar um comprimento grande 
 
Recorte do ângulo posterior 
- Traçar uma bissetriz e fazer o corte (que é aleatório) 
- Vai depender do formato do arco. 
 
RECORTE INFERIOR 
• A única diferença é o formato da região anterior, que é arredondado. 
• Eliminação das bolhas 
• Realizar acabamento e polimento com gesso úmido + acabamento fino com lecron. 
______________________________ 
 
 
 
 
Vantagens e desvantagens do Zocalador 
Prático, rápido e padronizado 
Serve para analise de modelos 
Recortes não ficam paralelos 
Não serve para analise de oclusão (dificulta) 
 
22 
 
CAPÍTULO 5: ANÁLISE DOS 
MODELOS ORTODÔNTICOS 
 
Importância das Análises 
• Avaliar o n° de dentes - Análise de oclusão 
• Avaliar o tamanho dos dentes 
• Avaliar a posição dos dentes 
• Avaliar a sequência de erupção 
• Falta ou excesso de espaço 
• Dimensões e forma dos arcos dentários 
Tipos de Modelos 
• Modelo de estudo (utilizado para planejamento e estudo) 
• Modelo de trabalho (utilizado na confecção de aparelhos – gesso pedra) 
• Modelo de set up (utilizado para simulação de tratamento) 
Atualmente, tanto na moldagem quanto nos modelos, estão sendo digitais. 
 
Tipos de Análises de Modelos 
• Dentição decídua: analise de Baume, da relação terminal e de Carrea 
• Dentição mista: análise de Moyers Rakosi e Faltin / analise de Korkhaus* 
• Dentição permanente: análise de Bolton e análise de Korkhaus 
 
Dentição Decídua 
• Arcos tipo I e II 
 
• Arco tipo II: não há espaço entre dentes / falta de desenvolvimento das arcadas e 
falta de espaço para dentição mista 
 
• Arco tipo I: espaçamento entre os dentes / bom desenvolvimento das arcadas / 
espaço na transição da dentição mista / diastemas generalizados. 
 
Os modelos em gesso são de fácil manuseio 
e são um dos elementos mais importantes 
no diagnostico ortodôntico. Possuem 
aceitável finalidade na reprodução e 
permitem visualização em vários ângulos 
diferentes, o que não seria possível em um 
paciente sem causar desconforto O modelo de trabalho deve ser em gesso 
pedra para aguentar possíveis fraturas e 
bolhas quando vai para o protético 
23 
 
• Análise da relação terminal: planos distal, mesial e reto. A Importância é a guia de erupção 
do 1°M permanente / determina a chave de oclusão / comprometimento do desenvolvimento 
facial. 
 
 
Dentição Mista 
• Análise de Moyers 
- Avalia a discrepância de espaço total 
- Engloba os apinhamentos anteriores 
- Excelente avaliação de simetria das arcadas 
- Visualização total + analise fácil e pratica 
 
É baseada na somatória do diâmetro mésio – distal dos 4 incisivos permanentes inferiores. Se não 
tiver esses 4 dentes erupcionados, não é possível analisar. 
- Essa análise avalia o espaço para erupção dos dentes permanentes na zona de sustentação. 
 
EP: espaço presente 
ER: espaço requerido 
DM: discrepância dos modelos 
 
EP: é o espaço presente, espaço real que existe ma zona de sustentação de caninos e molares 
decíduos 
ER: espaço requerido, espaço gostaríamos ter disponível, mas nem sempre existe para erupção dos 
caninos e pré molares permanentes. É obtido na tabela de Moyers. 
 
TÉCNICA – DETERMINANDO O ESPAÇO REQUERIDO 
• Obter a soma dos diâmetros MD dos incisivos inferiores e buscar na tabela de Moyers 
• Se um incisivo não erupcionou, duplicar o valor do simétrico. 
• Medir com compasso ou paquímetro cada dente 
Ex: SI = 5 + 5,5 + 5,5 + 5 = 21 mm 
 
ESPAÇO PRESENTE 
OBS: Essa analise é realizada na dentição 
mista quando já temos os 8 incisivos 
permanentes erupcionados e os 4 
primeiros molares permanentes 
também. 
Verificar se o espaço dos caninos e 
molares decíduos é suficiente para os 
permanentes (prés e molares) 
 EP – ER = DM 
 
 
24 
 
• Dividir a soma dos 4 incisivos por 2 (apinhamento e diastemas) 
• Marcar a linha media da mandíbula 
• Tendo a linha média como base, transferir para cada lado a metade da soma dos incisivos 
inferiores 
SI = 5+ 5,5 + 5,5 + 5 = 21 mm Metade = 10,5 
• Da marca até a mesial do primeiro molar permanente está caracterizado o espaço presente. 
 
Quais informações esses resultados nos fornecem? 
• Permite visualizar problemas futuros 
• Encurtamento do perímetro do arco 
• Localização exata do quadrante comprometido 
• Comparação entre os quadrantes 
• Planejamento 
 
__________________________________ 
CAPÍTULO 6: EXAMES 
COMPLEMENTARES NA CLÍNICA 
INFANTIL 
 
Introdução 
“Os objetivos e métodos para o atendimento clínico infantil é proporcionar ao paciente 
uma correta orientação sobre crescimento supervisionando o desenvolvimento das 
atividades funcionais (respiração, fonação, mastigação e deglutição)” 
 
Exames Complementares 
25 
 
• Exame clínico 
• Análise radiográfica 
• Análise dos modelos 
• Análises fotográficas 
 
Diagnóstico e Tratamento 
“Consiste na aplicação clínica dos conhecimentos sobre crescimento e desenvolvimento, 
orientando a direção por meios de utilização de aparelhos funcionais ou mecânicos. O 
conhecimento multidisciplinar é fundamental para o atendimento do paciente infantil.” 
 
Radiografias 
“É um exame auxiliar que nos permite identificar um quadro que nos leva à decisão do 
diagnostico, com auxílio da anamnese, das análises de modelos e eventualmente de 
exames específicos.” 
 
 
Estágio de Dentição 
Odontogênese = calcificação, cronologia e sequência de irrupção dos dentes permanentes, 
usando-se para comparação da normalidade, a tabela de Nolla. 
26 
 
Respiração Bucal 
Não é uma doença e sim uma síndrome com sinais e sintomas característicos com grande 
nº de etiologias, tanto intrínsecos quanto extrínsecos. É necessário exame 
otorrinolaringológico, que vão direcionar o diagnóstico etiológico, mas muitas vezes são 
imprescindíveis os exames complementares. 
 
 
 
Respiração Nasal 
É a condição normal da respiração, mas nem sempre isso é possível devido a alguns 
impedimentos. Para que a respiração nasal ocorra, é necessário que não existam 
obstruções nasais ou faríngeas, alterações oclusais nas arcadas dentárias que impeçam o 
selamento labial, nem alterações da musculatura oral. 
 
 
Anomalias Verticais 
• Desarmonias = dentoalveolar e dentoesquelética 
 
 
 
27 
 
CAPÍTULO 7: FICHA CLÍNICA EM 
ORTODONTIA 
 
Introdução 
O prontuário é composto por uma documentação sobre informações coletadas do dentista 
pelo paciente e com base nele, será feito o planejamento do tratamento. O diagnóstico 
ortodôntico é feito através das seguintes etapas: 
 
 
1. Exame clínico (anamnese e ficha clínica) 
2. Documentação fotográfica (tele lateral e panorâmica) 
3. Padrão dentário (modelos e panorâmica) 
 
Primeira consulta 
• Serão feitas as seguintes etapas: 
1. Diagnóstico 
2. Planejamento 
3. Valor científico 
4. Valor epidemiológico 
5. Valor legal 
28 
 
 
 
Identificação do Paciente 
• Nome do paciente 
• Nome do responsável 
• Data de nascimento e idade 
• Nacionalidade 
• Ocupação 
• Filiação 
• Endereço 
• Telefone 
• Quem indicou 
 
Observar: 
• Formato do rosto: leva a informações de quais são as características, tipos, musculo e 
crescimento da face do paciente. 
 
• Perfil psíquico = paciente tranquilo ou não. 
 
 
29 
 
Anamnese 
• Nascimento (parto): foi normal, cesárea, fórceps? 
• Amamentação: desenvolvimento das estruturas crânio faciais e ajuda na digestão 
• Erupção dos dentes:saber a sequência de erupção dos dentes decíduos e permanentes 
• Caracteristicas familiares: observar os padrões dos familiares (genética) 
• Amigdalas e adenoides: avaliar a presença de amigdala e se é hipertrófica 
• Hábitos: chupeta, roedor de unha, chupa dedo. Podem ser nocivos 
• Perdas precoces: decorrente de traumas 
• Doenças sistêmicas: medicamento? Tratamento médico? Internação? Alergia? 
 
Exame funcional 
• Observar lábios hipo, hipertônicos ou normais 
• Selamento labial 
• Coleta de dados sobre a respiração 
• Deglutição 
• Fonação 
• Trabalho complementar com otorrinolaringologista, fonoaudilogista, alergista. 
• Mastigação e dieta do paciente 
• Contatos prematuros 
• Posição da mandíbula em repouso 
• Freios labiais e linguais 
30 
 
 
 
Tipos raciais 
• Melanoderma 
• Leucoderma 
• Xantoderma 
 
Tipos faciais 
• Retrovertido (dólicofacial) 
• Neutrovertido (mesofacial) 
• Próvertido (braquifacial) 
 
Perfil facial 
• Côncavo 
• Convexo 
• Reto 
 
 
 
31 
 
Análise de Oclusão – Angle 
• Classe I 
• Classe II 
• Classe III 
 
_______________________________ 
CAPÍTULO 8: APARELHOS 
REMOVÍVEIS 
 
INTRODUÇÃO 
• São aparelhos que podem ser removidos da boca pelo próprio paciente para higienização 
ou pelo ortodontista para ajuste e ativação. 
 
• Aparelhos removíveis são dispositivos usados para produzir alterações no 
relacionamento dentário e / ou estruturas esqueléticas. 
 
• São utilizados em ortodontia preventiva, interceptiva e corretiva. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• Encapsulados 
• Passivos 
• Ativos 
• Ortopédicos 
• Ortodônticos 
• Livres 
 
TIPOS DE APARELHOS ORTODÔNTICOS 
32 
 
• Fixos 
• Removíveis 
 
MODO DE AÇÃO 
• Os removíveis vão modificar o sistema de pressão natural da dentição. 
 
• É um aparelho dento muco suportado 
 
• Faz pressão nos dentes a partir de uma fonte própria, modificando e redirecionando a 
pressão natural que ocorre na dentição durante as atividades funcionais normais. 
 
PASSIVOS 
• São placas ou planos de mordida 
• Reposicionador oclusal 
• Mantenedores de espaço 
• Aparelhos ortopédicos 
• Retentores 
 
ATIVOS 
• Placas lábio ativas 
• Aparelho de Schwarz 
• Aparelho para recuperar espaço 
• Molas para alinhamento anterior 
• Expansores 
• Arco extra oral 
• Máscaras faciais 
• Mentoneiras 
• Aparelhos sem grampo (invisíveis) 
COMPONENTES DO APARELHO REMOVÍVEL 
• Elementos de estabilização (grampos) 
• Elementos ativos (molas, alças vestibulares, parafusos e elásticos) 
• Base de acrílico 
 
33 
 
 
PLANOS DE MORDIDA 
• Plataforma de acrílico em que o paciente vai ocluir 
• Finalidade: destravar a oclusão 
• Plano anterior: serve para destravar posterior / sobremordida 
• Plano posterior: serve para destravar a mordida aberta. 
 
PLANOS INCLINADOS 
• Podem ser incorporados ao próprio dente 
• Serve para movimentação de 1 ou 2 dentes 
• Não há controle da força mastigatória 
• Forma um guia que trará a mandíbula para frente 
 
GRAMPOS 
• É um elemento passivo 
• Grande variedade de modelos 
• Confeccionados em aço inoxidável 
• Em dentes permanentes, o fio deve ser de 0,8mm 
• Em dentes decíduos, fio deve ter 0,7mm de espessura. 
 
 
MOLAS 
• São confeccionadas com fio de aço inoxidável, níquel cromo, TMA 
 
• Devem ter alto grau de elasticidade 
 
• Devem ter comprimento e espessura adequados para alcançar graus ótimos de pressão e 
campo de ação. 
 
34 
 
• Podem ser cruzadas, de retenção, em S, Finger, com hélice, 
 
ALÇA DE HAWLEY 
• Pode ser ativa ou passiva 
• É colocada na arcada superior ou inferior 
• É colocada acima do equador protético do dente 
• Função da alça determina sua dimensão (0,6 a 0,9mm) 
 
ALÇA DE ESCHLER 
• Indicada para classe III dentária ou postural 
• É fixado no arco superior e extendido aos dentes anteriores e inferiores 
• Mantém a mandíbula em relação cêntrica, inibindo o crescimento. 
 
ALÇA INVERTIDA DE BIONATOR 
• Classe III dentária ou postural 
• Fixado no arco superior, contornando o vestíbulo e desce tocando dentes inferiores 
• Mantém o côndilo dentro da cavidade glenóide 
• Evita quebras constantes 
 
 
ALÇA DE VAN DER LINDEN 
• É uma alça de retenção 
• Não interfere com oclusão posterior 
• Retenção na região de caninos e molares. 
 
TORNOS 
• São elementos ativos 
35 
 
• Serve para a expansão superior ou inferior 
• Serve para recuperação de espaço 
• Pode ser Articulado 
• Pode ser Super elástico 
 
INDICAÇÕES 
• Aumento ou diminuição do comprimento do arco 
• Aumento transversal da arcada dentária 
• Protrusão e retrusão dos incisivos 
• Apinhamento da região superior e inferior. 
• Fechamento de espaços 
• Sobremordida 
• Mordida aberta 
• Correção de mordidas cruzadas anterior e posterior 
• Movimentos individuais dos dentes 
• Guia de desvios mandibulares 
• Erupção ectópica de dentes 
• Hábitos de interposição lingual 
• Fechar diastemas 
• Recuperar espaço 
• Contenção pós termino de tratamento 
• Movimentos menores de inclinação 
• Tratamento de classes II e III incipientes 
• Tratamento dos distúrbios da ATM 
 
VANTAGENS 
• Diminui o risco de cárie 
• Mais fáceis de ajustar 
• Mais fáceis de usar 
• Eliminam a necessidade de extrações 
36 
 
• Eliminam necessidade de aparelhos fixos 
• Podem ser usados em dentição mista 
• Possibilidade de aplicação de força intermaxilar 
• Eliminam interferências negativas da oclusão dentária 
• Podem ser usados conjuntamente com aparelhos fixos 
 
DESVANTAGENS 
• Colaboração do paciente 
• Motivação constante do profissional 
• Só podem ser feitos movimentos de inclinação de dente 
• Pode ser removido pelo paciente 
• Pode ser danificado ou perdido 
• Falta de obtenção de intercuspidação precisa 
• Problemas fonéticos 
• Perda noturna 
• Desuso 
• Pode-se calcular períodos maiores de tratamento 
 
_______________________________ 
 
 
 
 
 
 
37 
 
CAPÍTULO 9: ANÁLISE 
TRANSVERSA DOS MODELOS 
 
INTRODUÇÃO 
• A análise transversa é um tipo de análise de modelos, que consiste em calcular a largura 
do arco dentário. 
 
• A importância dessa análise é avaliar as atresias maxilares 
 
 
 
ANÁLISE TRANSVERSA 
• Analisa-se a largura e o formato do arco. 
• Determinar se existe atresia maxilar e de quanto é essa atresia 
• Determinar se essa atresia é mais anterior ou posterior e se ela é simétrica ou assimétrica 
• Comparação das distancias dos arcos superior e inferior 
• Utilizar essa análise nas dentições mista e permanente 
• Varia de acordo com o padrão facial 
• Também se analisa o comprimento dos arcos 
• Fornece a informação da necessidade de expansão ou não 
• A expansão transversal (arco) provoca ganho de espaço. 
 
 
ATRESIA 
• Atresia é uma condição na qual um órgão ou orifício condutor do corpo é anormalmente 
fechado ou ausente. 
• Atresia maxilar é uma condição onde encontra-se falta de desenvolvimento no sentido 
transverso da maxila, diminuindo seu perímetro (espaço) 
38 
 
 
• Pode estar associada ou não à mordida cruzada posterior. 
 
PONTOS DE REFERÊNCIA 
• Arcada superior: sulco central do 1º PM e 1ºM decíduo e 1ºM permanente 
 
• Arcada inferior: cúspide medial vestibular do 1ºM permanente e ponto de contato entre 
os prés ou molares decíduos 
 
• Valores iguais, ou seja, diferença = 0 significa oclusão correta sem atresia 
 
• Superiores maiores que inferiores, ou seja, diferença positiva, oclusão correta ou sobre 
expansão. 
 
• Superiores menores que inferiores, ou seja, diferença negativa, significa atresia maxilar 
podendo ou não ter mordida cruzada. 
 
 
COMPRIMENTO DA ARCADA 
• Traçar uma linha entre os pontos de referência do sulco central dos pré molares até os 
incisivos centrais (forma um T) – arcada superior 
 
• Traçar uma linha entre pontode referencia das proximais dos pré molares até os incisivos 
centrais – arcada inferior 
 
• Valores positivos entre comprimento da arcada superior e comprimento da arcada 
inferior entre 1 a 3 mm, existe bom relacionamento maxilo – mandibular 
 
• Valores muito positivos (se a superior for muito maior do que a inferior) entre 1 e 3 mm, o 
diagnostico é uma possível classe II. 
 
• Valores 0 ou negativos (superior é menor que inferior), possível classe III e mordida 
cruzada anterior. 
39 
 
 
CAPÍTULO 10: ETIOLOGIA DAS 
MALOCLUSÕES 
 
Introdução – Etiologia 
• A hereditariedade que é um fator predisponente que pode instalar uma má oclusão ou 
deformação. 
 
• Hábitos Bucais: são processos adquiridos com o tempo. A importância varia de acordo com a 
quantidade que aparece na estatística. 
 
• Fraturas: podem gerar deformidades ortodônticas. 
 
 
Agente etiológico 
• Elemento causador da enfermidade 
• Podem ser vírus, bactérias, traumas, hábitos, má nutrição 
• Fator contribuinte predisponente: meio ambiente, hereditário, idade 
 
Equação de Dockrell 
 
 
Causa 
• Hereditária 
• Desenvolvimento de origem desconhecida 
• Traumatismo 
• Agentes físicos 
• Hábitos 
• Doenças 
• Nutrição 
 
Tempo 
• Continuo 
• Intermitente 
• De uma só vez 
40 
 
 
Tecidos 
• Neuro muscular 
• Dentes 
• Ósseo e cartilaginoso 
• Mole exceto músculos 
 
Resultados 
• Má função 
• Má oclusão 
• Displasias ósseas 
 
HÁBITOS BUCAIS 
• Define-se como ação ou condição que pela repetição se torna espontânea. 
• Quando altera o equilíbrio orgânico, torna-se deletério 
• É o resultado da repetição de um ato com determinado fim (+ resistentes às mudanças com o 
tempo) 
 
• Devem ser removidos o quanto antes, sendo que a persistência dos mesmos por muito tempo 
trará alterações as quais poderão ser corrigidas com o uso de aparelhos ortodônticos 
 
• Procurar ajuda de psicólogos nos casos difíceis 
 
• A sucção do dedo é a mais difícil de ser removida por isso devemos evitar que esse hábito tenha 
inicio 
 
Deletérios 
• São hábitos que visam à repetição de um ato com uma determinada finalidade. 
• Com o decorrer do tempo podem se tornar indesejáveis e prejudiciais ao desenvolvimento 
• Ex: sucção de dedos, projeção da língua, mordida do lábio, má postura do sono, morder lápis 
 
Efeitos deletérios 
• Pressão nos sentidos vestibular e apical 
• Surgimento de diastemas superiores entre incisivos 
• Língua com posição mais inferior 
• Aumento do trespasse horizontal 
• Bloqueio da irrupção dos incisivos 
41 
 
• Mordida aberta anterior 
 
HÁBITOS COMUNS 
• Sucção de dedos 
• Chupetas 
• Onicofagia 
• Interposição lingual 
• Deglutição atípica 
• Respirador bucal 
Sucção: no período de nascimento ate dois anos de idade, a sucção é uma ação normal para a 
criança. 92% das crianças que receberam aleitamento materno como forma exclusiva de alimentação 
não apresentam hábitos de sucção deletérios 
 
OCLUSÃO NORMAL E FUNÇÃO 
• Vai depender de fatores como crescimento crânio – facial harmônico, ciclo vital dentário normal e 
sistema neuromuscular equilibrado. 
 
Espaço bucal 
• Serve para a língua ficar mais folgada e não apertada. 
• A distância transversal é extremamente importante 
 
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR 
• Conscientizar sobre importância do tratamento na saúde / oclusão. 
 
SUCÇÃO 
Digital 
• A gravidade do habito depende de três fatores: duração, intensidade e freqüência. 
Chupeta 
• Produz mordida aberta anterior simétrica, que possui auto correção 
• Se o habito for eliminado ate por volta dos quatro anos de idade. 
Amamentação 
• É importante no desenvolvimento da mandíbula anulando o retrognatismo do recém nascido 
• A criança precisa abocanhar o seio materno e fazer o movimento de sucção (ordenha) 
• Os músculos orofaciais se exercitam para que ocorra o crescimento dos maxilares 
• Isso propicia o espaço adequado para uma boa erupção dentária e boa oclusão 
 
42 
 
INTERPOSIÇÃO LINGUAL 
• Durante a deglutição a língua é posicionada para frente com isso impede o desenvolvimento 
vertical das estruturas dento – alveolares 
 
• É um caso bastante comum 
 
• Pode ser confundido com deglutição atípica 
 
DEGLUTIÇÃO ATIPICA 
• A deglutição é um mecanismo de ações musculares onde todos os músculos relacionados com a 
cavidade oral entram em ação 
 
• Quando essa sinergia é quebrada, podem ocorrer várias anomalias no processo e assim aparece 
uma deglutição atípica ou deglutição infantil. 
 
• Criança ate 4 anos de idade deglute com os maxilares separados e a língua entre eles (deglutição 
infantil normal) 
 
• Após os 4 anos (deglutição madura normal): oclusão dos dentes, ponta da língua na papila 
palatina, sucção da língua contra o palato, ausência de contração do mento e uso dos músculos 
da mastigação. 
 
Principais desvios observados: 
• Ausência da contração do masseter 
• Participação da musculatura peribucal 
• Mento contraído 
• Ponta da língua entre os dentes anteriores 
• Lábios contraídos 
• Dentes posteriores desocluidos 
• Pressionamento atípico da língua 
OBS: a interposição lingual pode ocorrer em casos de perdas precoces de dentes decíduos ou em 
casos de anquilose. 
 
RESPIRADOR BUCAL – CARACTERÍSTICAS 
• Face longa, aspecto cansado, olheira, lábios hipotônicos e ressecados 
• Plano mandibular aberto, sobressaliência aumentada, mordida cruzada posterior 
• Mordida aberta anterior, extrusão dos dentes posteriores 
• Gengiva ressecada e inflamada, palato ogival, halitose e cáries 
43 
 
• Rendimento físico e escolar baixo 
• Impaciência, irritabilidade, ansiedade e medo 
• Relacionamento social, cansaço e desanimo 
• Crescimento físico deficiente 
• Alteração da fala, provenientes das deformidades dos dentes e face 
• Otites, hipertrofia das adenóides, sono durante o dia, ronco noturno e baba 
• Expressão facial vaga 
• Redução do apetite e alterações gástricas 
 
OBSTRUÇÕES DAS VIAS AÉREAS 
• Hipertrofia de adenóides e amídalas 
• Hipertrofia dos cornetos 
• Desvios morfológicos (septos, hipertrofia da tonsila faringeana e palatina) 
• Incompetência dos músculos periorais 
• Poluição, alergias e limitação da respiração 
Conseqüência: síndrome do respirador bucal ou síndrome da face alongada1 
Síndrome da Face Alongada1 
• DVO aumentada no terço médio e inferior 
• Sorriso com exposição da gengiva 
• Mordida cruzada posterior 
• Palato alto e atresia maxilar 
• Obstrução nasal – colapso 
• Relação oclusal de classe II – retrognatismo 
 
Conseqüências 
• Dificuldade de concentração 
• Queda no desempenho escolar 
• Má oclusão 
• Alergias 
• Vícios posturais 
44 
 
• Bruxismo e apnéia do sono 
 
BRUXISMO 
• Habito de apertar e ranger os dentes 
• Comum em 15% das pessoas 
• Pacientes sofrem fortes dores de cabeça, desgastes dos dentes 
 
Etiologia 
- fatores locais: normatizar a articulação dentária 
- sistêmicos: otites, verminoses, problemas nutricionais 
- psicogênicos: ansiedade, raiva e tensão 
 
Tratamento 
- Placas de mordida 
- aparelhos inter oclusais 
- modificações de comportamento 
- fisioterapia 
- medicamentos 
_______________________________ 
 
 
 
 
45 
 
CAPÍTULO 11: TRATAMENTO DOS 
PROBLEMAS TRANSVERSOS 
 
Introdução 
 
• Os tratamentos dos problemas transversos estão ser relacionados com a 
mordida cruzada posterior. 
 
• A mordida cruzada pode ou não estar associada a falta de desenvolvimento 
 
• Ocorre tanto em dentição mista quanto dentição decídua 
 
 
Anomalias de Oclusão 
• Problemas sagitais: classes I, II e III (problemas antero – posteriores) 
• Problemas verticais: mordida aberta e profunda 
• Problemas transversais: mordidas cruzadas 
 
Mordida Cruzada x Atresia Maxilar 
• Nem sempre vai existir mordida cruzada relacionadas com a atrésia maxilar 
• Geralmente, a maioria dos casosapresenta maxila atrésica com mordida 
cruzada 
• Com as medidas da análise transversa, é possível determinar se há atresia 
 
46 
 
 
 
Mordida cruzada 
• São anomalias oclusais que se caracterizam pela inversão da oclusão dos 
dentes no sentido vestíbulo – lingual. 
 
Atresia 
• A atresia maxilar é uma condição onde encontramos falta de 
desenvolvimento no sentido transverso, diminuindo o seu perímetro. 
 
Tratamento dos Problemas Transversos 
• Sempre começar pela parte ortopédica. 
• Em seguida, fazer o tratamento ortodôntico 
• Verificar sempre se há um aspecto funcional a ser tratado 
 
Tipos de Mordidas Cruzadas 
• Posteriores: podem ser uni ou bilaterais 
• Anteriores: relacionadas com pacientes classe III basal. 
 
Origem 
• A mordida cruzada pode ser dentária, esquelética ou funcional 
47 
 
• Dentária: a inclinação do dente 
• Esquelética: a maxila está mais estreita (o osso inteiro) 
• Funcional: a mandíbula não está centralizada 
 
Fatores Etiológicos da Atresia Maxilar 
• Hereditariedade 
• Tipos faciais e raciais 
• Hábitos deletérios / parafuncionais 
• Problemas respiratórios 
• Patologias 
• Agenesias / retenção prolongada 
• Má alimentação / não amamentação 
 
 
 
Diagnóstico 
• Exame clínico: manipular a mandíbula, observar abertura e fechamento 
• Modelos de estudo: observar a discrepância de modelos. 
• Exame radiográfico: tele frontal ou panorâmica 
48 
 
 
Prevenção 
• Diminuir os hábitos parafuncionais 
• Respiração 
• Amamentação 
• Deglutição 
• Fonação 
• Multidisciplinar 
 
Expansão em Ortodontia 
• A expansão maxilar é realizada graças a sutura palatina mediana 
• Na arcada inferior não é possível porque não há suturas 
 
 
Tratamento de Atresia Maxilar 
• Com os expansores maxilares 
 
AORS 
• Indicados para atrésias dentárias e funcionais 
• Deprogramar a articulação 
• Levanta-se a mordida 
• Ganho de espaço nas arcadas 
• 1º fator a ser tratado (fator transverso) 
• Dentição decídua, mista e permanente 
49 
 
 
 Quadriélice 
• É um aparelho encaixado na banda ortodôntica 
• É para adultos e faz a expansão dentária 
 
 
Barra Palatina 
• Presa só nos molares 
• A função principal é ancoragem e giro dos dentes 
 
 
Bionator e Regulador Funcional 
• Não são aparelhos para fazer expansão mas fazem uma pequena expansão 
espontânea 
 
• São aparelhos funcionais ortopédicos 
• Não tem alça, nem torno e nem mola 
• Bionator é para classe II 
• RF é para classe III 
 
 
Alinhadores 
• Serve para casos simples de atresia dentária. Faz pouca expansão. 
 
50 
 
 
Expansão rápida da maxila 
• Quanto mais cedo for realizada a intervenção ortopédica mecânica, por 
exemplo a expansão palatina, 
_______________________________ 
 
CAPÍTULO 12: RADIOGRAFIAS E 
SUA IMPORTÂNCIA NA 
ORTODONTIA 
 
Introdução 
 
• As radiografias são exames auxiliares que permite identificar um quadro que 
nos leva à decisão / diagnostico com o auxílio da anamnese, dos exames dos 
modelos e de exames específicos. 
 
Histórico 
 
• Os raios invisíveis e produzem fluorescência em certas substâncias. 
• Propagam-se em linha reta 
• Impressionam chapas e sensores fotográficos 
• Raios ionizantes = meios de proteção 
51 
 
 
Tipos de Radiografias 
• Intra bucais 
• Extra bucais 
 
 
Intra Bucal 
• Periapicais: podem ser estabelecidas pelos métodos da bissetriz, paralelismo e 
ângulo reto. 
• Interproximais 
• Oclusal: pode ser utilizada para verificar disjunções 
 
Extra Bucal 
• Radiografias laterais dos maxilares 
• Panorâmicas 
• Telerradiografias 
• Carpal (punho e mão) 
• ATM (diversas técnicas) 
 
52 
 
Radiografia em Ortodontia 
• Panorâmica 
• Telerradiografia norma lateral 
• Oclusal 
• Periapicais 
• Frontal (PA) 
• Trans – craniana 
 
 
Radiografia Cefalométrica 
 
• É utilizada para análise de perfil do paciente 
• Análise dento – facial 
• Aspecto do osso alveolar 
• Evidência de anormalidade presente ou passada 
• Radiografia para avaliação da idade óssea 
• Avaliação do estágio da maturação das vertebras cervicais 
 
Radiografia Panorâmica 
• Pobre em detalhes 
53 
 
• Desenvolvimento geral da dentição 
• Presença, ausência e estágio da irrupção dos dentes 
• Reabsorção das raízes dos dentes decíduos 
• Formação das raízes dos dentes permanentes 
• Irrupção ectópica 
 
Vantagens da Panorâmica 
• Calcificação, cronologia e sequência de erupção 
• Grau de esfoliação das raízes dos decíduos 
• Estágio de Nolla 
• Perda precoce do permanente 
• Estágio de irrupção adiantado ou atrasado dos dentes 
• Avaliação dos espaços para erupção 
• Agenesias e dentes supranumerários 
• Dialacerações 
• Dentes ausentes / agenesia 
• Dentes presentes / simetria 
• Dentes extranumerários 
 
54 
 
• Área radiografada mais extensa nos dá a relação dos dentes com todo o 
sistema estomatognático. 
 
• Educativa – melhor comunicação com o paciente a respeito de seus 
problemas. 
 
Desvantagens da Panorâmica 
• Maior aumento de distorção e menos definições de detalhe 
_______________________________ 
 
CAPÍTULO 13: TRATAMENTO 
ORTODÔNTICO EM FASES 
 
Introdução 
 
• Para diagnóstico de problemas esqueléticos, deve-se observar o crescimento 
e desenvolvimento da base do crânio, fazer exame clínico, análise de 
modelos, análise de radiografia. 
 
• O diagnóstico deve ser individualizado. 
 
55 
 
 
Fase Ortopédica 
 
• É fase de supervisão e intervenção nos pacientes que estão em crescimento. 
 
• São observados e tratados problemas transversais, verticais e antero – 
posteriores. 
 
• As prioridades devem ser observadas. 
 
• Supervisão do crescimento 
 
• Hábitos nocivos 
 
• Problemas transversais 
 
• Desvios verticais 
 
• Tratamentos antero – posteriores 
 
• Obtenção da forma de arco para cada tipo facial 
 
 
Fase Ortodôntica 
 
• Intrusão e extrusão 
• Giroversão, mesial, distal 
• Mesialização e distalização 
• Vestibularização e lingualização 
56 
 
• Fase de movimentação dentária 
 
Fase Cirúrgica 
• Os motivos que levam a indicação da cirurgia são assimetria severa das 
bases e problemas de estética. 
 
• Meta cefalométrica inatingível com o tratamento ortodôntico, ou seja, 
tratamento ortodôntico impossibilitado de ser feito. 
 
• Diagnostico inconfundível ao exame clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57

Continue navegando