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A Arte No Início Da Idade Média
    Com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido como Idade Média. A partir de então, a cultura greco-romana praticamente desapareceu na Europa Ocidental. Os valores culturais dos povos invasores, são radicalmente diferentes dos desenvolvidos pelos gregos e romanos.  As manifestações artísticas dos bárbaros revelam apenas uma preocupação decorativa. Enquanto gregos e romanos apresentam uma grande produção de esculturas de seus deuses com forma humana, de seus líderes políticos e seus chefes militares, há uma ausência quase total da representação da figura humana nas manifestações artísticas dos bárbaros. Esse caráter decorativo é uma consequência do nomadismo desses povos, que sempre estavam  mudando de lugar, e destacaram-se na criação de pequenos objetos, como brincos, colares, pulseiras, fivelas e fechos.
    A Igreja passou a exercer sua influência sobre toda a sociedade e até mesmo sobre o Estado, pois as escolas monásticas eram as únicas instituições educacionais para onde as famílias podiam mandar seus filhos. Além de cuidar do ensino, foi também a Igreja que continuou a contratar artistas, construtores, carpinteiros, marceneiros, vitralistas, decoradores, escultores e pintores, pois as igrejas eram os únicos edifícios públicos que ainda se construíam
A Arte Românica
    O trabalho nas oficinas da corte de Carlos Magno levou os artistas a superarem o estilo ornamental da época das invasões bárbaras e a redescobrirem a tradição cultural e artística do mundo greco-romano. As características mais significativas da arquitetura românica são a utilização da abóbada, dos pilares maciços que as sustentam e das paredes espessas com aberturas estreitas usadas como janelas.  Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Um lugar muito usado para isso eram os portais, na entrada do templo. A pintura românica desenvolveu-se nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco ,  Essa característica está ligada às formas da arquitetura, pois as grandes abóbadas e as espessas paredes laterais com poucas aberturas criavam grandes superfícies, que favoreciam a pintura mural.
A Arte Gótica
  No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começam a aparecer as primeiras mudanças que conduzirão a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.  No século XVI, essa nova arquitetura foi chamada desdenhosamente de gótica pelos estudiosos, que a consideravam de aparência tão bárbara que poderia ter sido criada pelos godos, povo que invadiu o Império Romano e destruiu muitas obras da antiga civilização romana. Mais tarde, o nome gótico perdeu seu caráter depreciativo e ficou definitivamente ligado à arquitetura dos arcos ogivais.
    A primeira diferença que notamos entre uma igreja gótica e uma românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso às três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais .A catedral de Notre-Dam􀀁 de Paris que introduziu um novo recurso técnico: o arcobotante . Esse arco transmite a pressão de uma abóbada da parte superior de uma parede para os contrafortes externos. Isso fez com que as paredes laterais não tivessem mais a função de sustentar as abóbadas. Assim, o edifício gótico pôde abusar do emprego das grandes aberturas preenchidas com belíssimos vitrais. 
    A construção dessa catedral começou por volta de 1160. Trata-se de uma das maiores igrejas góticas do mundo, pois seu comprimento é de 150,20 metros e suas principais abóbadas estão a 32,50 metros do chão. De um modo geral, a escultura do período gótico estava associada à arquitetura. Nos tímpanos dos portais, nos umbrais ou no interior das grandes igrejas, os trabalhos de escultura enriqueceram artisticamente as construções e documentaram, na pedra, os aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época. A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XIII, XIV e início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas.
 Arte Bizantina
A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período. 
 
Principais características da arte bizantina:
 
- Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais;
 
- Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
 
- Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
 
Pintura bizantina
 
Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.
 
Arquitetura
 
Na arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas. As decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).
 
Escultura
 
A escultura bizantina caracteriza pela influência oriental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Podemos citar como características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas. 
 
Mosaicos
 
Foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565). As imagens em mosaico eram formadas pelos artistas a partir de pequenos e coloridos pedaços de pedra colados em parede. Imagens religiosas e do imperador foram os temas principais.

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