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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
REVISITANDO A HISTÓRIA E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS
Disciplina: História da Educação
Nome: Laura Maria Silva.
Matrícula: 201907340361
Cajuru - SP 
11/05/2020.
OBJETIVOS
O trabalho Revisitando a história da educação e projetando perspectivas futuras tem como principal objetivo mostrar a importância do ensino da história como elemento que possibilita novas perspectivas no âmbito da formação do individuo.
INTRODUÇÃO
LIVRO: O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA (1932)
O Manifesto tornou-se base política e de modernidade que alicerçaria a educação e a sociedade brasileira até a atualidade. Nos primeiros parágrafos do documento “saltam” do papel a primazia da administração escolar estabelecida como fator fundamental para a solução dos problemas educacionais agravados no regime republicano.
É curioso ver como, já naquele momento, se pensava na organização de um sistema educacional adequado à estrutura moderna que se construía naquele período no país. Para os escolanovistas era preciso mudar naquele tempo, ou os fracassos se propagariam posteriormente. Medidas imediatistas e em curto prazo não fariam mais sentido, era necessário pensar no futuro.
A investigação científica, assunto muito discutido no Manifesto, eclode como raiz do movimento industrial. Para os pioneiros este método modificaria e renovaria os olhares dos educadores e impulsionaria a evolução necessária à administração dos serviços escolares. Mais que discussões sobre os esforços para administrar o sistema educacional, o Manifesto apresenta uma reflexão importante sobre o pensamento arcaico que segrega a educação das demais articulações sociais de relevância para o desenvolvimento do país, por exemplo, a economia. De acordo com os educadores integrantes deste movimento:
“Reformas e a Reforma 
 Se não há país "onde a opinião se divida em maior número de cores, e se não se encontra teoria que entre nós não tenha adeptos", segundo já observou Alberto Torres, princípios e idéias não passam, entre nós, de "bandeira de discussão, ornatos de polêmica ou simples meio de êxito pessoal ou político". Ilustrados, as vezes, e eruditos, mas raramente cultos, não assimilamos bastante as idéias para se tornarem um núcleo de convicções ou um sistema de doutrina, capaz de nos impelir à ação em que costumam desencadear-se aqueles "que pensaram sua vida e viveram seu pensamento". A interpenetração profunda que já se estabeleceu, em esforços constantes, entre as nossas idéias e convicções e a nossa vida de educadores, em qualquer setor ou linha de ataque em que tivemos de desenvolver a nossa atividade já denuncia, porém, a fidelidade e o vigor com que caminhamos para a obra de reconstrução educacional, sem estadear a segurança de um triunfo fácil, mas com a serena confiança na vitória definitiva de nossos ideais de educação. Em lugar dessas reformas parciais, que se sucederam, na sua quase totalidade, na estreiteza crônica de tentativas empíricas, o nosso programa concretiza uma nova política educacional, que nos preparará, por etapas, a grande reforma, em que palpitará, com o ritmo acelerado dos organismos novos, o músculo central da estrutura política e social da nação.”(Página 190 do livro digital disponibilizado no link ao final do trabalho).
Com a proposta de renovar a escola tradicional, objetivava-se a aplicação da verdadeira função social da escola, pautadas na democracia e na hierarchia das capacidades. O documento enaltece o exercício dos direitos dos cidadãos brasileiros no que se refere à educação, dentre eles podemos destacar: a educação pública, a escola única, a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação.
A educação pública é compreendida como responsabilidade do Estado, que conseqüentemente serviria de pano de fundo para as perspectivas de uma escola única. Ou seja, se a educação é para todos, então, as classes populares não beneficiadas pelas escolas privadas, teriam uma escola comum às instituições privadas e assim de forma igualitária. A defesa da laicidade está relacionada à uma luta travada contra o ensino religioso, predominante no Brasil em boa parte das escolas existentes, pelo respeito à personalidade que se forma dentro da escola, longe de confrontos religiosos e desrespeito pela presença ou não de crenças. Segundo o Manifesto, a gratuidade é dependente da obrigatoriedade, pois, o Estado não pode tornar o ensino obrigatório e igual para todos se este não for gratuito e atender a todos os níveis econômicos e sociais presentes na nação.
De acordo com o livro, o domínio da evolução social permitiria um avanço no poder de organização, ou seja, resolveria o estado em que a educação se encontrava e tornaria o educador mais consciente das ações que deveria desempenhar. Os métodos e técnicas científicas serviriam de base para avaliar a situação e os resultados após sua aplicação. Surgia uma nova política educacional, pautada na formação do profissional da educação e nas influências industriais vigentes na época, como a esperança de mudança no sistema educacional e o emprego efetivo do pensamento científico nas ações da escola.
CONCLUSÃO
Muitos pontos comuns são encontrados e tão discutidos pelos Pioneiros, destaco aqui somente dois: 
· Escola obrigatória e gratuita para todos a partir dos seis anos de idade;
· A criação do FUNDEF para garantir os recursos necessários para descentralização do Ensino. Muito já se avançou, mas muito há que se fazer, ainda, para se estabelecer uma verdadeira escola igualitária.
Neste breve resumo do qual foi escrito com a intenção de responder as questões do trabalho referente ao livro, presenciamos uma crítica à segunda fase republicana. As observações por vezes são tão parecidas com o momento atual, que as “coincidências” chegam a espantar.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
TODAS AS INFORMAÇÕES DO RELATÓRIO FORAM OBTIDAS DA LEITURA DO LIVRO NA PLATAFORMA DIGITAL DA QUAL SEGUE O LINK ANEXADO: 
http://download.inep.gov.br/download/70Anos/Manifesto_dos_Pioneiros_Educacao_Nova.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
INEP. “Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova”. Revista brasileira de estudos pedagógicos. – v. 1, n. 1 (jul. 1944). – Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, 1944 – Publicação oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
DEVIDO ÁS NORMAS E RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE REFERENTE AO NOVO VÍRUS DO QUAL SE ENCONTRA NECESSÁRIO A REALIZAÇÃO DE ISOLAMENTO SOCIAL, O LIVRO FOI TIRADO DA INTERNET, POIS NO MOMENTO É INVIÁVEL A IDA Á UMA ESCOLA
PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO.

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