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RESUMO 1

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UNIDADE 1 
A educação é estudada por várias 
ciências sociais, de acordo com o seu 
objeto de estudo e perspetivas de 
análise próprias. 
ECONOMIA 
A economia analisa, por exemplo, os 
gastos que o Estado efetua com a 
educação, assim como as despesas 
que as famílias têm de fazer, no início 
e ao longo do ano escolar, com os 
filhos que se encontram a estudar. À 
economia interessa analisar a 
dimensão económica da realidade 
social, constituindo os fenómenos 
económicos uma abstração da 
realidade social, não devendo perder 
a perspetiva da totalidade que a 
realidade social representa. 
A economia e considerada a ciência 
das escolhas (a sociedade precisa de 
decidir o que se vai produzir, como 
isso vai acontecer e quem vai 
beneficiar da produção. 
SOCIOLOGIA 
DEMOGRAFIA 
HISTÓRIA 
POLÍTICA 
DIREITO 
REALIDADES SOCIAIS// FENÓMENOS 
SOCIAIS 
Resultam do comportamento humano. 
Caracterizar-se-ão como fenómenos 
económicos à medida que todo o 
conjunto dos aspetos sociais que os 
envolvem sejam, de certa forma, 
eclipsado por considerações ou 
motivações de ordem económica. São 
o objeto de estudo da economia. 
TAXA DE VARIAÇÃO: 
(VF- valor final/ VI-valor inicial) 
IVA: imposto sobre o valor 
acrescentado 
- 6% taxa reduzida 
- 13% taxa intermedia 
- 23% taxa normal 
AGENTE ECONÓMICO - é toda a 
entidade autónoma, com capacidade 
para realizar operações económicas 
tomando decisões. Tem capacidade 
para deter valor económico. 
ATIVIDADE ECONÓMICA: 
1. Produção 
2. Distribuição 
3. Repartição de rendimentos 
VF − VI
VI
AGENTES 
ECONÓMICOS
PRINCIPAIS 
FUNÇÕES
Famílias Consumir
Empresas não 
financeiras
Produzir bens e 
serviços não 
financeiros
Instituições 
Financeiras
Prestar serviços 
financeiras
Administração 
Pública/Estado
Garantir a 
satisfação das 
necessidades 
coletivas e 
redistribuir o 
rendimento
Resto do Mundo Trocar bens, 
serviços e 
capitais 
4. Consumo 
5. Acumulação 
O PROBLEMA ECONÓMICO 
(problema fundamental da economia) 
Necessidades ilimitadas face à 
escassez de recursos o que conduz à 
necessidade de se fazerem escolhas. 
Este consiste em encontrar respostas 
para 3 questões: O que produzir? 
Como produzir? Para quem produzir ? 
CUSTO DE OPORTUNIDADE 
O custo de oportunidade de um bem 
consiste na alternativa que tem de ser 
sacrificada para se obter esse bem. 
( isto é o “preço” que se tem de pagar 
quando, à face das escassez de 
recursos, é necessário fazer uma 
opção. Essa opção considerada a mais 
vantajosa impõe um sacrifício 
relativamente à satisfação de outras 
necessidades a que se renunciou.) 
Decorre da existência de 
necessidades ilimitadas e de recursos 
escassos o que conduz à necessidade 
de se fazerem escolhas, sendo a 
economia também denominada a 
“ciência das escolhas”. 
RACIONALIDADE ECONÓMICA 
Consiste na gestão eficaz dos recursos 
de modo a obter-se o máximo 
benefício. 
FPP (FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES 
DE PRODUÇÃO) 
Em economia, a fronteira de 
possibilidades de produção (FPP) 
ilustra graficamente a escassez 
dos fatores de produção e cria um 
limite para a capacidade produtiva de 
uma empresa, país ou sociedade. 
- Qualquer ponto no seu interior 
representa ineficiência produtiva, 
pois não se produz na máxima 
eficiência possível logo há um 
desperdício de recursos 
- Qualquer ponto no seu exterior é 
inexequível ou impossível, pois há 
uma afetação de recursos 
impossível. 
- Qualquer ponto que se encontre 
na curva é exequível ou possível 
pois estes pontos são pontos 
máximos de eficiência produtiva 
FPP ilustra a escassez de recursos e o 
conceito de custo de oportunidade. A 
mão-de-obra disponível na economia, 
os terrenos, as máquinas e 
equipamentos, a tecnologia, são 
recursos produtivos que permitem 
obter quantidades limitadas de bens 
de consumo. Quando os recursos 
produtivos são eficientemente 
utilizados a economia funciona na FPP. 
Nessa situação, o aumento da 
produção de um dado bem origina 
necessariamente a redução da 
produção de outros bens (visto que 
mais recursos produtivos têm de ser 
utilizados na produção do bem 
considerado). O aumento da 
produção de um bem tem portanto 
um custo de oportunidade (igual à 
redução da produção dos outros 
bens). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fatores_de_produ%25C3%25A7%25C3%25A3o
UNIDADE 2 
NECESSIDADES 
NOÇÃO DE NECESSIDADE 
É um estado de carência, motivado 
pela ausência de um bem ou serviço 
de que precisamos. O ato de 
consumo elimina esse estado. 
CARACTERÍSTICAS 
Multiplicidade - as necessidades são 
infinitas, o progresso tecnológico e a 
sociedade gera parecendo não haver 
limites para elas. 
Substituibilidade - diversos bens 
podem satisfazer a mesma 
necessidade. 
Saciabilidade - o consumo diminui, a 
intensidade do estado de carência e a 
necessidade é satisfeita. 
Relatividade - é possível ordenar as 
necessidades; a escassez de recursos 
obriga-nos a ser criteriosos e a 
satisfazer em 1º lugar as que 
permitem a sobrevivência. As 
necessidades variam ao longo do 
tempo e do espaço. 
CLASSIFICAÇÃO 
Primarias - estão associadas à 
sobrevivência ( alimentação, vestuário, 
residência) 
Secundarias - não são imprescindíveis 
mas são fundamentais (formação, 
meios de transporte e comunicação, 
cultura) 
Terciarias ou de luxo - são 
dispensáveis e superficial (alimentos 
gourmet, roupa de alta costura, 
telemóvel de ultima geração) 
INDIVIDUAIS OU COLETIVAS 
Outro critério de classificação das 
necessidades prende-se com o facto 
de vivermos em coletividade. 
Consideramos, então, como 
necessidades individuais as que 
dizem respeito à pessoa. Essas 
necessidades podem ser satisfeitas 
por bens privados. 
Já as necessidades coletivas resultam 
da vida em sociedade, como a 
necessidade de segurança, justiça e 
de defesa. Essas necessidades podem 
ser satisfeitas por bens públicos. 
BENS PÚBLICOS 
Têm a característica da exclusividade. 
Pertencem em exclusivo aos seus 
proprietários. A lei conhece o direito 
de propriedade, impedindo os que 
não são proprietários de o usar. 
Têm a característica da rivalidade. O 
uso de um bem privado afasta o 
benefício dos indivíduos que não o 
possuem. 
São pagos individualmente porque o 
seu benefício é individual. 
Exemplos: refeição, vestuário, 
viagens… 
BENS PRIVADOS 
Têm a característica de não 
exclusividade Ninguém pode ser 
excluído de beneficiar um bem 
público. 
Têm a característica da não rivalidade. 
O uso de um bem publico não diminui 
o benefício do uso de outras pessoas. 
São cobras à coletividade porque o 
seu benefício é coletividade. 
Exemplos: iluminação pública, saúde 
publica, defesa nacional… 
 
 
 
 
CONSUMO 
NOÇÃO DE CONSUMO 
O Consumo de bens e serviços 
permite a satisfação de necessidades, 
visto que elimina o estado de carência 
do individuo. O consumo é um ato 
económico e social ou seja, tem 
consequências na economia e na 
sociedade. 
- Como o circuito económico 
mostra que o consumo consiste 
em “ordens de produção” as 
empresas é que vão permitir 
fatores de produção, produzir e 
distribuir rendimentos. 
- O aumento do consumo faz 
aumentar a atividade económica; a 
contração do consumo faz 
diminuir a atividade económica. 
- O consumo tem consequências na 
sociedade: a escolha de produtos 
elaborados com tecnologias 
poluentes, trabalho infantil, 
intensivas em recursos não 
renováveis, não favorece os 
direitos laborais e humanos e o 
meio ambiente. 
CONSUMO - ATO SOCIAL 
O ato de consumir tem 
consequências: 
Económicas: Exº- estimular a 
produção e aumentar o emprego 
contribui para o crescimento. 
Sociais: Exº- Preferir produtos 
nacionais aumenta o emprego 
nacional. 
Políticas: Exº- Impor embargos 
económicos a países com práticas que 
violem os direitos humanos pode 
fazer inverter a situação. 
Ambientais: Exº- Consumir produtos 
da agricultura biológica é respeitar o 
ambiente. 
 CONSUMO - ATO ECONÓMICO 
TIPOS DE CONSUMO 
quantoà natureza das necessidades 
satisfeitas… 
NECESSIDADE
Final- (realizado pelas famílias e pelas 
empresas (investimento em equipamento)) 
bens que vão ser usados diretamente na 
satisfação das necessidades 
Intermédio- (realizado pelas empresas em 
matérias primas e subsidiarias que se 
destinam à produção ) empresas adquirem 
bens a outras para os transformar em bens 
de consumo final
CONSUMO
ESTADO DE SATISFAÇÃO
quanto ao autor do ato de consumir… 
Privado- (realizado pela família) é 
designado de tal se o consumo for 
protagonizado por cada um de nós 
Publico- ( realizado pelo estado) é 
designado de tal se for da iniciativa de 
um organismo publico ou estatal 
quanto ao beneficiário do consumo… 
Individual- (bens privados) consumo 
de cada um de nós 
Coletivo- (bens coletivos e públicos) 
conjunto de serviços gratuitos ou 
fornecidos a preços simbólicos 
quanto à finalidade do proporio 
consumo… 
essenciais – (necessidades primarias e 
secundarias) bens indispensáveis à 
sobrevivência. 
supérfluos ou de luxo- (necessidades 
terciarias ) exº: Bijutaria, etc. 
PADRÃO DE CONSUMO 
NOÇÃO DE PADRÃO DE CONSUMO 
Modelos específicos a que o consumo 
obedece, consoante a época, a 
localização geográfica, a cultura dos 
povos, o rendimento das famílias, etc. 
FATORES DE QUE DEPENDE O 
CONSUMO 
O consumo é um fenómeno social 
complexo, condicionado por múltiplos 
fatores e, como já vimos, com 
influencia sobre a vida humana e a do 
Planeta. 
A. O RENDIMENTO DS 
CONSUMIDORES 
O consumo é função do rendimento. 
Este facto significa que uma alteração 
no nível de rendimentos dos 
consumidores reflete-se no nível de 
consumo (mantendo-se tudo o resto 
constante). 
Assim, e tendo em atenção o sentido 
crescente da função consumo, um 
aumento do nível de rendimentos dos 
consumidores implicará um aumento 
no respetivo consumo. 
BENS NORMAIS 
Aumento do rendimento origina um 
aumento do consumo do bem. 
- Bem normal superior 
- Bem normal não superior 
BENS INFERIORES 
Aumento do rendimento origina uma 
diminuição do consumo do bem. 
F A T O R E S
ECONÓMICOS EXTRAECONÓMICOS
- Rendimento 
dos 
consumidores 
- Preço dos 
bens 
- Inovação 
tecnológica 
- Crédito 
bancário 
- Idade 
- meio social 
- Sexo 
- tradição 
- Moda 
- Publicidade 
(GRAFICOS) 
BEM NORMAL SUPERIOR 
Ex: cultura, bens de luxo, uber, táxi 
(quando o rendimento do consumidor 
aumenta, este aumenta o consumo 
deste tipo de bens, mais do que 
proporcionalmente) 
BEM NORMAL NÃO SUPERIOR 
Ex: alimentação comum e vestuário 
(quando o rendimento do consumidor 
aumenta, o consumidor gasta mais, 
mas menos do que 
proporcionalmente) 
BENS INFERIORES 
Ex: transportes públicos (quando o 
consumidor tem mais rendimentos, 
consome menos quantidades de bens 
inferiores) 
B. O NÍVEL DOS PREÇOS 
Uma subida dos preços dos bens 
conduz a uma diminuição do poder 
de compra. 
Quando aumenta o preço de um bem 
origina 2 efeitos: 
 - EFEITO RENDIMENTO: se o bem for 
normal a quantidade procurada deve 
baixar devido à diminuição do poder 
de compra. 
 - EFEITO SUBSTITUIÇÃO: o aumento 
do preço de um bem torna-o 
relativamente mais caro em relação 
aos outros bens que vao substituir 
este bem, e isso origina uma redução 
da quantidade procurada. 
Uma descida dos preços supõe um 
aumento da capacidade aquisitiva dos 
consumidores, mesmo que se 
mantenha o nível dos respetivos 
rendimentos. 
C. CRÉDITO AO CONSUMO 
O acesso ao crédito permite financiar 
consumo para além do rendimento 
disponível e portanto pode gerar um 
aumento do consumo 
O endividamento das famílias 
aumentou muito a partir do inicio dos 
anos 90 
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
A riqueza de uma economia moderna 
assenta na sua capacidade de inovar. 
A inovação no domínio tecnológico é 
um elemento essencial na produção 
industrial. A inovação tecnológica 
produz efeitos: 
 - Ao nível dos processos produtivos- 
permite obter custos mais baixos, 
maior rapidez na produção, maiores 
quantidades, melhor qualidade, por 
exº, o que se traduz em bens mais 
acessíveis para o consumidor. 
 - Ao nível da natureza dos bens- os 
novos bens, tecnologicamente mais 
sofisticados, apresentam outras 
funções, outra apresentação maiores 
potencialidades, que constituem mais-
valias e, consequentemente, 
aumentam a apetência para o 
consumo. 
- A inovação tecnológica traz novos 
processos produtivos (ex: a 
robotização) e novos bens que vão 
estimular o consumo. 
PATENTE 
Título de propriedade temporária 
sobre um bem. 
MARCA 
Conjunto dos sinais visualmente 
percetíveis associados a um produto. 
LEI DE ENGEL 
Quanto maior for o rendimento de 
uma família, maior será o coeficiente 
orçamental relativo à alimentação. 
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DO 
CONSUMO EM PORTUGAL E NA 
UNIÃO EUROPEIA 
A analise da evolução da estrutura de 
consumo portuguesa em duas 
décadas permite concluir : 
- Redução substancial do peso da 
alimentação, em consequência 
com o aumento do rendimento 
disponível das famílias (29,5% do 
total do consumo para 13,3%); 
- Regista-se alguma quebra no peso 
das despesas pessoais (bebidas 
alcoólicas, tabaco, vestuário, etc) e 
do lar (mobiliário, decoração, 
manutenção) ; 
- Aumento substancial do peso das 
despesas e de habitação (de 
12,4% para 29,2%), associado ao 
aumento das rendas e do conforto 
do lar ( o valor aproxima-se da 
media da UE); 
- A saúde, as comunicações e o 
ensino veem o seu peso conjunto 
aumentar de 4,7% para 11,3% 
(mais do que duplica), pode 
refletir novos serviços e o 
desinvestimento do estado social. 
(GRÁFICOS PAG 72 E 73) 
Podemos através destes gráficos 
retirar algumas informações: 
- Relativamente à taxa de poupança 
Portugal surge nas últimas 
posições, sendo que a taxa de 
poupança diminui de quase 20% 
em 1999 para 10% em 2009; 
- Portugal e a Grécia surgem no lote 
dos países do alargamento da UE 
de 2004 e 2007; 
- Durante a crise financeira ( a partir 
de 2008) há uma perda de 
importância na compra de bens 
duradouros e um aumento dos 
produtos alimentares (e isso 
reflete-se no consumo de peixe e 
carne e no aumento da 
importância das marcas brancas 
ou próprios). 
A SOCIEDADE DE CONSUMO 
A partir do final dos anos 50 começa a 
haver um excesso generalizado de 
produção, face à procura. As 
empresas passam a vender com 
dificuldade crescente, apesar do 
aumento do poder de compra das 
populações. 
Instala-se um consumo de massas: a 
produção em série (produtos 
estandardizados, de baixo custo) é 
acessível á generalidade da 
população e o consumo surge com 
fator de integração social. Os 
consumidores respeitam as modas. 
SOCIEDADE DE CONSUMO é um dos 
comportamentos típicos da sociedade 
de consumo que se manifesta por um 
consumo massificado de bens 
normalizados de curta duração à 
generalidade da população. 
A sociedade de consumo instala uma 
cultura de hiperconsumo de efémero 
(com pouca duração), do “usar e 
deitar fora “moda jovem. A família 
nuclear, urbana, é particularmente 
moldável pela sociedade de consumo. 
O QUE É? 
- Uma sociedade em que a oferta 
excede a procura, o que implica o 
recurso a estratégias de marketing 
para escoar a produção; 
- Uma sociedade de oferta de bens 
normalizados, produzidos a baixos 
custos que resultam da produção 
em serie, atractivos e de duração 
efémera pois as necessidades de 
produzir e escoar são 
permanentes; 
- Uma sociedade com padrões de 
consumo massificados devido ao 
tipo de oferta (bens padronizados) 
e tipo de pressões exercidas sobre 
o consumidor (a publicidade 
sugere modelos de 
comportamento a seguir). 
CONSUMISMO 
Consiste num consumo por impulso, 
não reflectido, irracional e não 
corresponde a uma verdadeira 
necessidade. Desperdiça-se e segue-
as os outros que têm uma novidade e 
que nós também vamos querer 
comprar. Os fabricantes estimulam o 
consumismo através da obsolescência 
programada. (conj de 
comportamentos e atitudes 
susceptíveis de conduzir a um 
consumo sem critérios,compulsivo, 
irresponsável e perigoso) 
CONSUMERISMO 
Surge nos finais dos anos 50 e é uma 
atitude que procurada realizada um 
consumo esclarecido, fugindo a uma 
sociedade desumana, baseada em 
valores superficiais e ilusórios. 
O consumerismo tem em conta os 
direitos das gerações futuras e aposta 
num desenvolvimento sustentável. 
CONSUMO
 
 
 
Na europa, nos anos 50, surgem varias 
organizações de defesa dos 
consumidores; a CRP- Constituição da 
República Portuguesa consagra no 
artigo 60º os direitos dos 
consumidores. 
Exemplo de medidas protetoras dos 
consumidores: 
- Etiquetagem com prazo de 
validade e com a composição; 
- Campanhas antitabagistas 
- Divulgação de listas com 
constituintes danosos dos 
produtos (ex: óleo de palma). 
UNIDADE 3 
BENS (NOÇÃO E CLASSIFICAÇÃO) 
Bens são os meios que contribuem 
para a satisfação de uma necessidade. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BENS 
quanto ao seu custo… 
BENS LIVRES - são bens de livre 
acesso que não são escassos e podem 
ser adquiridos sem dispêndio de 
meios monetários. Exs.: ar, sol. 
BENS ECONÓMICOS - são bens 
escassos pelo que para os obter será 
necessário produzi-los ou despender 
meios monetários. Exs.: um 
automóvel, uma ida ao cinema, uma 
consulta de um advogado. 
BENS ECONÓMICOS 
(CLASSIFICAÇÃO) 
1. Quanto à sua natureza… (as 
necessidades são satisfeitas com bens , os 
quais podem assumir a natureza de bens 
materiais ou serviços) 
BENS MATERIAIS - são bens tangíveis, 
com existência material ou física, 
podendo ser armazenados. Exs.: um 
livro, um medicamento 
BENS IMATERIAIS OU SERVIÇOS - são 
bens intangíveis, sem existência 
CONSUMISMO: 
Consumo irracional, impulsivo, 
indiscriminado, sem olhar a 
conseuencias, baseado em 
valores materiais e na 
obstentação
CONSUMERISMO: 
Consumo racional, controlado, 
selectivo, baseado em valores 
sociais e ambientais e no 
respeito pelas gerações 
futuras. 
CONSUMO
BENS
NECESSIDADES
SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES
material ou física. Exs.: a aula do 
professor, a consulta do médico. 
2. Quarto à sua função… 
BENS DE CONSUMO - são bens que 
se destinam a consumo final das 
famílias. Exs.: fruta para a refeição das 
famílias ; automóvel para utilização 
particular dos membros da família. 
BENS DE PRODUÇÃO - são bens que 
se destinam à produção das 
empresas. Exs.: fruta para a produção 
de sumos; veículo para serviço de 
uma empresa. 
2. Quarto à sua duração… 
BENS DURADOUROS - são bens que 
não se esgotam após a sua utilização, 
embora sofram desgaste. Exs.: uma 
máquina, uma casa. 
BENS NÃO DURADOUROS - são bens 
que se eliminam após a sua utilização. 
Exs.: as matérias primas, as matérias 
subsidiárias. 
2. Quarto às suas relações 
recíprocas… 
BENS SUBSTITUTOS - são bens com 
características ou funcionalidades 
semelhantes, pelo que podem ser 
substituídos entre si. Exs.: azeite e 
óleo, automóvel particular e 
transporte público. 
BENS COMPLEMENTARES - são bens 
que se completam relativamente à 
função que desempenham. Exs.: 
impressora e tinteiro, tinta e pincel. 
ATIVIDADE ECONÓMICA 
(PROCESSO PRODUTIVO) 
O processo produtivo corresponde à 
transformação de matérias primas 
para obter o produto final; considera-
se que existe atividade económica 
quando o trabalho envolvido é 
remunerado e/ou a produção se 
destina à venda. 
exemplos: produção para 
autoconsumo ou trabalho para dona 
de casa não são atividades 
económicas 
SETORES DA ATIVIDADE 
ECONÓMICA 
A) SETOR PRIMÁRIO - extração de 
produtos do mar, do solo e do 
subsolo (agricultura, pesca, 
pecuária, industria extrativa) 
B) SETOR SECUNDÁRIO (indústrias 
transformadoras, incluindo a 
produção e distribuição de água, 
BENS DE PRODUÇÃO 
Podemos ainda distinguir, de entre os 
bens de produção, as matérias primas 
e as matérias subsidiárias. 
EXEMPLO (Fábrica de Sumos) 
- matérias primas: frutos açúcar 
água 
- matéria subsidiária: energia 
elétrica 
- bens de equipamento: máquinas 
de espremer e de embalar os 
sumos
elétricaidade e gás); normalmente 
consideram-se duas classificações 
C) SETOR TERCIÁRIO - corresponde 
aos serviços (seguros, bancos, 
educação, defesa, justiça, turismo, 
transportes, comercio) 
FATORES DE PRODUÇÃO (NOÇÃO E 
CLASSIFICAÇÃO) 
Fatores de produção são os 
elementos indispensáveis à produção 
dos bens e serviços. 
O processo produtivo transforma 
matérias primas em produtos finais. 
São três os fatores de produção… 
- TRABALHO 
- CAPITAL 
- NATUREZA (recursos naturais) 
1. TRABALHO (força de trabalho ou 
capacidade de trabalho) 
É a atividade do indivíduo orientada 
para a transformação de matérias-
primas em produtos intermédios e 
finais, capazes de satisfazerem 
necessidades. 
2. CAPITAL (meios de trabalho* e 
objetos de trabalho**) 
É conjunto dos elementos que 
auxiliam os trabalhadores no ato 
produtivo. 
2. NATUREZA (recursos naturais 
renováveis ou não renováveis) 
É o conjunto das matérias-primas que 
irão ser transformadas em produtos 
intermédios ou finais. 
* meios de trabalho - edifícios, meios 
de comunicação, canais de irrigação 
na agricultura, instrumentos de 
trabalho (máquinas e ferramentas), 
utilizados no processo produtivo. 
** objetos de trabalho - recursos 
naturais, matérias primas e 
subsidiarias; o trabalho incide sobre 
os objetos de trabalho 
OS RECURSOS NATURAIS 
São bens que a natureza oferece ao 
ser humano e que este utilizar para 
satisfação das suas necessidades, 
diretamente como matérias primas ou 
como subsidiarias, na produção de 
outros bens. 
RECURSOS RENOVÁVEIS: 
susceptíveis a serem renovados num 
período de tempo relativamente 
curto. 
RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS: 
a sua exploração provoca inevitavel-
INDÚSTRIAS LIGEIRAS (alimentação, 
vestuário - são de trabalho-intensivas) 
INDÚSTRIAS PESADAS (metalurgia, 
cimenteiras - são de capital-intensivas) 
INDÚSTRIAS TRADICIONAIS 
(alimentação, têxtil, calçado, 
metalurgia) 
INDÚSTRIAS MODERNAS (associadas 
às TIC-) 
mente a sua destruição e esse recurso 
não será renovável. 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: 
é um modelo de desenvolvimento 
que não põe em causa a vida de 
futuras gerações 
POPULAÇÃO ATIVA 
Considera-se população ativa a força 
de trabalho disponível para a 
produção num dado momento, 
composta pelos que trabalham e 
recebem remuneração e pelos que 
possuindo capacidade para trabalhar, 
não o fazem. 
 
TAXA DE ATIVIDADE - representa a 
população de um país disponível para 
trabalhar. 
 X 100 
TAXA DE DESEMPREGO - representa 
o número de desempregados em 
cada 100 indivíduos da população 
ativa 
 X 100 
TAXA DE ATIVIDADE FEMININA 
representa a taxa de mulheres 
disponíveis para trabalhar. 
 X 100 
TAXA DE ATIVIDADE MASCULINA 
representa a taxa de homens 
disponíveis para trabalhar. 
 X 100 
INFORMAÇÃO, AUTOMAÇÃO E 
TERCIARIZAÇÃO 
A automação dos processos 
produtivos e a informatização têm tido 
grandes impactos no trabalho e na 
atividade económica e têm 
impulsionado o desenvolvimento do 
setor terciário (“terciarização da 
economia”). 
Surgem novos serviços e aumenta o 
comércio. 
TIPOS DE DESEMPREGO 
Podemos distinguir várias situações 
de desemprego: 
- DESEMPREGO TECNOLÓGICO 
resulta da evolução da tecnologia; 
o trabalhador precisa de se 
requalificar para se adaptar a 
novas tecnologias e pode cair no 
desemprego de longa duração. 
POPULAÇÃO ATIVA
POULAÇÃO TOTAL
DESEMPREGADOS
POULAÇÃO ATIVA
POPULAÇÃO ATIVA FEMININA
POULAÇÃO FEMININA
POPULAÇÃO ATIVA MASCULINA
POULAÇÃO MASCULINA
- DESEMPREGO DE LONGA 
DURAÇÃO 
desemprego com duração 
superior a 1 ano (devido a uma 
crise económica ou à inadaptação 
do trabalhador) 
- DESEMPREGO REPETITIVO 
dificuldade em manter 
duravelmente o posto de trabalho 
A economia baseada no 
conhecimento exige que os cidadãos 
invistam na formação ao longo da 
vida.

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