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EM_V07_GEOGRAFIA LIVRO DE ATIVIDADES PROFESSOR

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Livro do Professor
Volume 7
Livro de 
atividades
Geografia
Andrea Lúcia Guimarães
©Editora Positivo Ltda., 2017 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) 
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
G963 Guimarães, Andrea Lúcia.
 Geografia : livro de atividades : Andrea Lúcia Guimarães. – 
Curitiba :Positivo, 2017.
 v. 7 : il.
 ISBN 978-85-467-1637-1 (Livro do aluno)
 ISBN 978-85-467-1590-9 (Livro do professor)
 1. Ensino médio. 2. Geografia – Estudo e ensino. I. Título.
CDD 373.33
19
Espaço geográfico 
urbano
Movimento migratório pendular: deslocamento de ida e volta de pessoas em determinado período de tempo. Pode ocorrer tanto entre 
duas áreas urbanas quanto entre a cidade e o campo, como no caso dos boias-frias.
Terciarização da economia: trata-se do fenômeno relacionado ao deslocamento de empregos dos setores primário e secundário da 
economia para o setor terciário (comércio e serviços).
Movimento pendular: corresponde aos deslocamentos realizados pelas pessoas (para ir ao trabalho, estudar, realizar práticas de lazer, 
etc.). Já o termo cidade-dormitório remete-se ao município de onde partem as pessoas em direção à cidade principal (geralmente uma 
cidade polarizadora de serviços, empregos, entre outros) para trabalhar. Tais cidades acabam recebendo essa denominação porque parte 
significativa de sua população trabalha no polo, retornando à cidade onde mora após sua jornada de trabalho.
Megacidades: segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), são aglomerações urbanas com população superior a 10 milhões de 
habitantes.
Periferias urbanas: definem-se em função da menor valorização desses locais e precariedade das condições de moradia e de infraestrutu-
ras. São regiões com menor visibilidade e poder que as áreas “centrais”, o que lhes impõe uma condição de dependência e subalternidade.
Cidades globais: são cidades que centralizam e coordenam atividades que promovem a integração dos países ao mercado mundial, 
tornando-se referências estratégicas na rede urbana mundial. Apresentam algumas características comuns: comandam atividades pro-
dutivas não apenas em nível local; têm estruturas financeiras por onde transita boa parte dos fluxos de capitais que movem os mercados 
internacionais; concentram as sedes das mais importantes empresas transnacionais; são centros de produção e transmissão de tecnologia 
de ponta; ofertam serviços especializados, principalmente relacionados ao meio técnico-científico.
Conurbação: fenômeno metropolitano que se caracteriza pela emenda entre as malhas urbanas de diferentes municípios, de tal forma 
que praticamente não se percebe quando se deixa uma cidade e se adentra na outra.
Metrópole: conceito ligado à geografia urbana e à importância de uma cidade em uma rede urbana, fundamentado na capacidade atrati-
va, ou seja, quando a cidade recebe fluxos de pessoas, mercadorias e capital oriundos de cidades e regiões vizinhas. É o caso, por exemplo, 
das cidades que atraem fluxos populacionais por meio de movimentos pendulares de moradores das chamadas cidades-dormitório: 
trabalhadores, estudantes, etc. que vão em busca dos serviços que elas oferecem. Na zona de influência, pode ser regional, nacional e até 
mundial (já foi visto, por exemplo, que as cidades globais estendem sua influência sobre territórios, às vezes, bastante distantes geografi-
camente). Outra característica é a existência de áreas de conurbação entre ela e algumas de suas cidades vizinhas.
Megalópole: é uma conurbação de duas ou mais metrópoles, cujas malhas urbanas das respectivas regiões metropolitanas foram se 
expandindo uma em direção à outra, até formarem um grande eixo urbanizado ininterrupto.
2 Volume 7
Geografia 3
Atividades
1. A urbanização é um processo heterogêneo, ou seja, ocorreu e ocorre em períodos e em graus distintos ao redor do 
mundo. Sendo assim, pela leitura do mapa, classifique os continentes americano, europeu, africano, asiático e a 
Oceania com base na maior quantidade de países que apresentam os maiores índices de urbanização. Faça o mesmo 
para os que apresentam os menores índices.
POPULAÇÃO URBANA (EM % DA POPULAÇÃO TOTAL) – 2013
Continentes com maiores quantidades de países urbanizados (acima de 66%): Oceania, América, Europa, Ásia. Continentes com 
menores quantidades de países urbanizados: África e vários países da Ásia.
2. Ainda em relação à questão anterior, avalie a veracidade do questionamento a seguir, elaborando um texto (entre 5 e 
10 linhas) contendo exemplificações (consulte um atlas político caso necessite).
Por que a maioria da população mundial é urbana, visto que uma parte significativa dos países apresenta baixas taxas 
de urbanização?
O questionamento não procede. Podemos observar que a maior parte dos países se encontra na taxa acima de 51%. Além disso, 
observando a Ásia, que detém uma quantidade expressiva da proporção da população mundial, países como China, Indonésia, 
Japão apresentam mais de 51% da população urbana. Na América, EUA, Brasil e México também têm elevadas populações e altas 
Fonte: THE WORLD BANK. Urban population (% of total). Disponível em: <http://data.worldbank.org/indicator/SP.URB.TOTL.IN.ZS/
countries?display=default>. Acesso em: 18 fev. 2015. Adaptação.
Ta
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Bo
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4 Volume 7
taxas de urbanização. Por fim, mesmo países que não contam com taxas maiores que 51% e elevadas populações, como Índia, Paquistão e 
Bangladesh, não apresentam os menores indicadores e, portanto, a população urbana existente entra no cômputo da população urbana 
mundial com elevados acréscimos. 
3. Analise o gráfico e escreva em quais regiões já havia mais da metade da população urbana em 1950 e em 2010.
Na década de 1950, já havia uma maior parte da população vivendo na Oceania, América do Norte e Europa. Em 2010, a América 
Latina e o Caribe apresentaram uma alta taxa; Ásia e África chegam, em 2020, com taxas um pouco acima dos 40%.
4. Com o processo de urbanização, as cidades passaram a desempenhar um papel cada vez mais central em relação ao 
espaço rural. Justifique por que isso ocorreu.
Isso ocorreu porque, com a urbanização, aumentou a dependência do campo em relação aos produtos manufaturados nas áreas 
industriais urbanas, além disso, nos espaços urbanos, há uma concentração da oferta de diversos tipos de serviços essenciais, como 
bancários, hospitalares, educacionais, de comunicação, entre outros.
PORCENTAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS URBANAS, 
POR REGIÃO (1950 e 2010)
Fonte: FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (UNFPA). Situação da população mundial 2007: desencadeando o 
potencial do crescimento urbano. UNFPA, 2007.
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Porcentagem urbana
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
África Ásia Europa América Latina 
e Caribe
América do 
Norte
Oceania
Geografia 5
5. Um fenômeno urbano recente na história das cidades diz respeito às cidades globais. A imagem a seguir mostra uma 
delas. O que é uma cidade global e que característica de uma cidade global a imagem representa?
 
As cidades globais constituem centros de poder em escala mundial. Ao centralizar e coordenar atividades que promovem a integração 
dos países ao mercado mundial, tornam-se referências estratégicas na rede urbana mundial. Na imagem, observamos a bolsa de 
valores de uma importante cidade global: Nova Iorque. Uma das características desse tipo de cidade são as estruturas financeiras 
por onde transita boa parte dos fluxos de capitais que movem os mercados internacionais.
6. A urbanização, associada ao contexto da Revolução Industrial, trouxe uma série de consequências para os espaços 
urbanos. Leia o trecho a seguir sobre as cidades pioneiras na Revolução Industrial.
Cem anos após a RevoluçãoIndustrial, o chamado centro guardava a sua estrutura original, com seus 
monumentos, suas ruas estreitas, algumas casas pequenas e compactas, jardins e pátios anexos às resi-
dências dos mais ricos. Estes foram abandonando, aos poucos, o centro, onde se amontoavam trabalha-
dores pobres e recém-migrados do campo. Nos pátios e jardins eram feitas novas construções – casas, 
indústrias, barracões – tornando a densidade elevadíssima.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 2008. p. 56.
 Um século após a Revolução Industrial, quais eram as características dessas cidades? Que aspectos socioeconômicos 
podem ser observados e onde viviam os trabalhadores oriundos do campo, de acordo com o texto?
Nas cidades, havia casas pequenas e compactas, com jardins e pátios anexos às residências dos mais ricos, com ruas estreitas 
e densidade elevada de construções. As classes mais elevadas passaram a abandonar o centro, porção da cidade onde um elevado 
contingente de trabalhadores oriundos do campo vivia.
7. As dinâmicas do processo de urbanização estão vinculadas, em alguns casos, a problemas sociais. A China apresenta 
um elevado crescimento urbano, estimulado pelo seu forte crescimento industrial, marcado por um elevado contin-
gente migratório de trabalhadores, transitando por setores da economia chinesa. Comente essa questão com base na 
leitura do texto a seguir. 
 Bolsa de Valores de Nova 
Iorque – EUA, 2004
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6 Volume 7
O lado obscuro do milagre chinês
Os números do milagre chinês das últimas três décadas são contundentes. Com um crescimento 
econômico anual de 10%, o gigante asiático converteu-se no principal exportador e importador do 
planeta, na nação com maiores reservas em nível mundial e está prestes a ultrapassar os EUA como o 
maior mercado interno global. 
[...]
Mas o milagre tem um lado sombrio. A coluna vertebral deste salto econômico são mais de 200 mi-
lhões de migrantes que abandonaram o campo para buscar trabalho na cidade. Esses migrantes consti-
tuem um terço da população economicamente ativa (de 15 a 65 anos de idade) e não têm acesso à saúde 
ou educação. Para eles, o milagre chinês é uma utopia.
O LADO obscuro do milagre chinês. BBC Brasil. 5 nov. 2012. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/11/121029_
china_milagre_sombrio_ac>. Acesso em: 13 ago. 2015.
No texto, afirma-se que 200 milhões de migrantes abandonaram o campo para buscar trabalho na cidade. Ou seja, saíram do
 setor primário da economia para buscar emprego nas cidades, tanto na indústria, como no setor terciário (comente com os alunos que,
 nesse último caso, estamos abordando a questão da terciarização).
8. (ENEM)
Trata-se de um gigantesco movimento de construção de cidades, necessário para o assentamento 
residencial dessa população, bem como de suas necessidades de trabalho, abastecimento, transportes, 
saúde, energia, água etc. Ainda que o rumo tomado pelo crescimento urbano não tenha respondido 
satisfatoriamente a todas essas necessidades, o território foi ocupado e foram construídas as condições 
para viver nesse espaço. 
MARICATO. E. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis Vozes. 2001.
 A dinâmica de transformação das cidades tende a apresentar como consequência a expansão das áreas periféricas 
pelo(a):
X a) crescimento da população urbana e aumento da especulação imobiliária.
b) direcionamento maior do fluxo de pessoas, devido à existência de um grande número de serviços.
c) delimitação de áreas para uma ocupação organizada do espaço físico, melhorando a qualidade de vida.
d) implantação de políticas públicas que promovem a moradia e o direito à cidade aos seus moradores.
e) reurbanização de moradias nas áreas centrais, mantendo o trabalhador próximo ao seu emprego, diminuindo os 
deslocamentos para a periferia.
9. (UFJF – PISM) Leia o texto. 
Para avaliar se uma cidade é global, considera-se: o número de escritórios das principais empresas (em 
contabilidade, consultoria, publicidade, banco e consultorias) e a sua rede financeira/bancária, de tele-
comunicações, etc. As cidades globais são vetores importantes da globalização. Elas são sede de poder 
e por meio delas a economia global é administrada, coordenada e planejada. Elas formam uma rede 
onde transitam os trilhões que alimentam os mercados financeiros internacionais. [...] Estudos recentes 
registram 55 cidades globais no mundo. 
Fonte: Maria da Glória in: http://lite.fae.unicamp.br/revista/gohn.html 
Geografia 7
 Com base no texto, pode-se afirmar que cidade global é definida pela: 
a) quantidade de habitantes; 
b) localização geográfica;
X c) influência supranacional;
d) economia sociodemocrata; 
e) reserva de biodiversidade. 
10. (UFAL) A urbanização trouxe um desafio crescente ao poder público. Como trazer diariamente pessoas de bairros 
distantes para o centro da cidade e levá-las de volta? A resolução desse problema é a solução para o movimento 
migratório conhecido como:
a) transumância b) êxodo urbano c) emigração d) sazonal X e) pendular
11. (UERJ)
 DEZ MAIORES MEGACIDADES NO MUNDO EM 1990 E 2030
1990
1. Tóquio (Japão)
2. Osaka (Japão)
3. Nova Iorque (E.U.A.)
4. Cidade do México (México)
5. São Paulo (Brasil)
6. Mumbai/Bombaim (Índia)
7. Kolkata/Calcutá (Índia)
8. Los Angeles (E.U.A.)
9. Seul (Coreia do Sul)
10. Buenos Aires (Argentina)
2030
1. Tóquio (Japão)
2. Délhi (Índia)
3. Xangai (China)
4. Mumbai/Bombaim (Índia)
5. Beijing/Pequim (China)
6. Daca (Bangladesh)
7. Karachi (Paquistão)
8. Los Angeles (E.U.A.)
9. Cairo (Egito)
10. Cidade do México (México)
 O conceito de megacidade contribui para o entendimento do processo de urbanização em diferentes países do mundo. 
Na tabela, mostram-se dados passados e projeções de ocorrência no mundo desse tipo específico de aglomeração 
urbana. Apresente o critério demográfico que define megacidade. Comparando as duas colunas, identifique uma 
tendência da distribuição espacial das megacidades no mundo.
12. (FGV – SP) 
O lançamento do relatório “Estado das Cidades da América Latina e Caribe”, produzido pelo Programa das Nações 
Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), em 21 de agosto de 2012, repercutiu intensamente na mídia 
impressa e digital.
 Sobre o tema desse relatório, é correto afirmar:
a) A maior parte da população urbana da América Latina e do Caribe vive em aglomerações urbanas com mais de 
10 milhões de habitantes, conhecidas como megacidades.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as megacidades são aglomerações urbanas com população superior a 10 milhões 
de habitantes. No início do século XX, cidades que tinham mais de 1 milhão de habitantes eram consideradas muito grandes. Em 1900, 
o mundo registrava 20 cidades nessa situação. Apenas três delas (Constantinopla, na Turquia; Pequim, na China; e Calcutá, na Índia) se 
situavam no mundo periférico. 
Atualmente, as maiores cidades do mundo são classificadas em megacidades e apresentam populações bem superiores às de cem anos 
atrás e a maior parte delas não se situa nos países desenvolvidos, mas no mundo periférico (países emergentes e pobres), conforme 
mostra a tendência na comparação entre as colunas.
8 Volume 7
b) Apesar do recente incremento da urbanização, estima-se que mais da metade do PIB da América Latina e Caribe 
seja produzido em áreas rurais, onde se concentram as atividades ligadas ao agronegócio.
c) O número de cidades da América Latina e Caribe vem diminuindo nos últimos cinquenta anos, graças ao padrão 
concentrador que caracteriza a urbanização regional.
X d) Com cerca de 80% de sua população vivendo em cidades, a região formada pela América Latina e pelo Caribe 
figura entre as mais urbanizadas do mundo.
e) Na América Latina e Caribe, as elevadas taxas de fecundidade vigentes entre a população rural alimentam um 
crescente êxodo migratório do campo para ascidades.
13. (ESPM) Considerando o mapa e seus conhecimentos, podemos afirmar que:
Fonte: http://ageografiadaterra.files.wordpress.com/2012/01/mapa-cidades.jpg. Acesso: 31/12/2013
a) As cidades globais localizam-se no Hemisfério Norte e as megacidades, no Sul.
X b) As megalópoles concentram-se no Hemisfério Norte, enquanto algumas megacidades também surgem no Hemis-
fério Sul.
c) As duas maiores metrópoles do mundo localizam-se no Hemisfério Ocidental.
d) As cidades globais padrão Alfa concentram-se no Hemisfério Sul.
e) As principais cidades globais localizam-se no Hemisfério Norte, mas a maior parte da população mundial concen-
tra-se ao Sul.
14. (UFGD – MS) Em 2007, mundialmente, a população urbana ultrapassou a população rural. Sobre esse aspecto, pode-
-se considerar que:
a) os países com população urbana superior à rural situam-se no Hemisfério Norte, onde ocorreram, nos últimos três 
séculos, profundas transformações modernizantes que provocaram a saída contínua e maciça de camponeses 
para as cidades.
b) foi no Mundo Ocidental, exclusivamente, que o campo sofreu as maiores baixas populacionais, enquanto no Mundo 
Oriental, como Índia e China, as relações econômicas ainda semifeudais têm bloqueado o desenvolvimento do 
capitalismo no campo.
Geografia 9
c) a condicionante decisiva para a ultrapassagem da 
população urbana sobre a rural foi a queda do Muro 
de Berlim em 1989, abolindo a última fronteira que 
impedia parte expressiva da população oriental de 
emigrar para os países ricos da Europa ocidental.
X d) a superação da população rural pela urbana, mes-
mo como parte de um processo acelerado no último 
século, resulta do movimento do capitalismo, desde 
a Primeira Revolução Industrial, que assentou sobre 
a cidade a primazia das relações econômicas e do 
modo de vida correspondente.
e) o triunfo da cidade sobre o campo deve ser com-
preendido no interior do processo de modernização 
das relações de produção: enquanto no mundo 
urbano se desenvolvem tecnologias avançadas de 
produção, no campo, a produção se realiza apoiada 
em sistemas arcaicos de plantação e colheita.
15. (UEPA)
Civilização ou barbárie?
[...] O signo da violência produzido pelas 
relações humanas e estruturas sociais está em 
todos os lugares; nas casas, ruas, bairros, cida-
des, campos e países. Nas últimas décadas do 
século XX exacerbaram-se a fome, a miséria, a 
exclusão social, o apartheid social e racial, a xe-
nofobia em muitos povos, a intolerância étnica 
e religiosa, a concentração de riqueza, o tráfico 
de drogas, os arsenais bélicos, a concentração 
do poder mundial em um país ou em blocos de 
países, a destruição dos ecossistemas terrestres e 
o desemprego, principalmente aquele conside-
rado fruto do avanço técnico [...].
A maioria dos fatos acima não é exclusivi-
dade do “agora”, pois afinal têm sido os seres 
humanos e as sociedades os autores de violên-
cias e barbaridades em diferentes épocas através 
da história [...], porém, agora, todos são iguais 
diante da violência e da barbárie. [...] os ataques 
ao coração econômico do mundo, considerado 
por muitos o âmago do capitalismo excludente 
e violento, os conflitos cada vez mais cotidia-
nos do Oriente Médio, as lutas étnicas de tantos 
outros lugares. E o que dizer das experiências 
atômicas de alguns países? [...] Os “senhores 
do mundo” precisam perceber que a realização 
da paz implica na reconstrução de uma Nova 
Ordem Social.
(Adaptado de CARDOSO, Luis de Souza. www.iep.br./pastoral/ 
civilização ou barbarie.doc acesso em 22 set 2007 11:15)
 De acordo com o texto, o signo da violência está em 
todos os lugares e, nas cidades dos países periféricos 
onde a urbanização é cada vez mais intensa, a presen-
ça dos problemas urbanos contribui para o aumento 
dessa violência. A respeito desses problemas, afirma-
-se que:
X a) a transferência de pobres, com poucas perspec-
tivas de melhoria de sua condição social, para as 
cidades, contribui para que os epicentros da vio-
lência localizados nessas áreas urbanas venham a 
aumentar.
b) os países periféricos altamente urbanizados con-
centram a maior parte de sua população ativa em 
empregos formais, reduzindo, assim, cada vez mais, 
o desemprego e o subemprego.
c) a ineficiência dos serviços públicos em bairros po-
bres dos países periféricos, a exemplo de: água 
encanada, arruamento e condições sanitárias, tem 
diminuído através do avanço da urbanização.
d) o reduzido acesso à educação e o menor poder 
aquisitivo das populações de países periféricos pou-
co influencia no aumento da criminalidade nesses 
países.
e) a concentração de renda em áreas urbanas de paí-
ses periféricos tem reduzido as diferenças sociais e 
transformado o déficit habitacional em um problema 
praticamente resolvido.
16. (FGV) Leia com atenção:
Nos anos 1860 se esquematiza uma reflexão 
em torno dos valores fundiários do território 
urbano. Na origem dessa reflexão, teorizada 
por Julius Faucher em 1867, encontra-se a crise 
habitacional, cuja causa é atribuída aos preços 
fundiários: o nível desses preços seria artificial-
mente elevado pela especulação, notadamente 
nas áreas de expansão imediata das cidades.
Elsa VONAU. Urbanismo: a invenção do zoneamento. In: O mapa, 
desafio contemporâneo: La documentation Française, dossier no 
8036. p. 58
 Relacionando o que o texto afirma com a realidade ur-
bana contemporânea do Brasil, é correto afirmar:
a) A especulação imobiliária como forma de agentes 
atuarem para aumentar preços de imóveis é relati-
vamente restrita nas cidades brasileiras, em razão 
da elevada carga tributária para proprietários que 
deixam terrenos sem uso.
10 Volume 7
X b) Nas grandes cidades, o constante e especulativo 
crescimento dos preços dos terrenos, em especial 
nas zonas mais centrais, vem historicamente obri-
gando a população de baixa renda a se espalhar em 
zonas periféricas distantes.
c) A questão da habitação no Brasil atual também é 
motivo de crise, porém políticas públicas de incen-
tivo à construção de moradias para o aluguel vêm 
atenuando-a, pois a locação é muito mais acessível 
às classes de baixa renda.
d) A crescente construção vertical, fato notório nas ci-
dades brasileiras, freia o processo de especulação 
imobiliária, pois diminui a escassez de terrenos com 
a possibilidade do aumento do índice construtivo em 
cada terreno.
e) A especulação imobiliária nas cidades brasileiras se 
dá também nas zonas de expansão das cidades, visto 
que nas zonas centrais e mais densas não há pratica-
mente mais movimentação do mercado de terras.
17. (UFAM) Um país só é considerado urbanizado quando:
a) o setor primário cria novos postos de emprego.
b) ocorre o processo de conurbação, com melhorias na 
infraestrutura urbana.
c) suas ruas e avenidas são asfaltadas e arborizadas.
d) as estradas são asfaltadas e facilitam o fluxo de pes-
soas e mercadorias das áreas rurais para as cidades.
X e) mais da metade de sua população vive em cidades.
18. (UCB – DF)
A urbanização deve ser entendida como um 
processo que resulta, em especial, da transferên-
cia de pessoas do campo para a cidade, ou seja, 
do crescimento da população urbana em de-
corrência do êxodo rural. Um espaço pode ser 
considerado urbanizado, a partir do momento 
em que o percentual de população urbana for 
superior à rural.
Disponível em: <http://desvendandoageografia.blogspot.com.
br/2012/06/urbanizacao-doespaco-mundial-e.html>. Acesso em: 
3/11/2013, com adaptações.
 Com relação ao assunto abordado no texto, julgue os 
itens a seguir:
0. ( Errado ) O processo de urbanização ocorreu de 
forma constante e linear nos diferentes 
grupos de países.
1. ( Certo ) A urbanização provoca alterações econô-
micas importantes em um país. A migra-
ção campo-cidade faz com que aumente 
o percentual de população economica-
mente ativa nos setores secundário e ter-
ciário da economia.
2. ( Certo ) A urbanização aceleradade muitos países 
subdesenvolvidos promoveu um signifi-
cativo aumento da economia informal nos 
grandes centros urbanos.
3. ( Errado ) O Brasil ainda possui a maior parte da 
sua população morando no meio rural e, 
portanto, não é um país urbanizado.
4. ( Certo ) Em países de urbanização acelerada, 
os contrastes sociais e econômicos são 
mais notáveis.
19. (UECE) Observe o texto abaixo.
“A urbanização brasileira tem em suas me-
trópoles os principais focos de sua concreti-
zação. O tamanho milionário desses centros 
revela uma faceta importante da dinâmica 
socioespacial brasileira que é a concentra-
ção econômica e demográfica em pouco mais 
de uma dezena de epicentros nacionais e 
regionais.”
(SOUZA, Marcelo Lopes. O Desafio Metropolitano, Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 2000.)
 Com relação à metropolização brasileira, assinale a 
opção que NÃO está adequada a esse fenômeno.
a) É notório o fenômeno da mobilidade da população 
que diariamente se desloca para as cidades-dormi-
tórios caracterizando, portanto, uma migração pen-
dular.
b) Observamos um processo de metropolização sem 
que haja necessariamente a formação de uma 
metrópole, a exemplo de Joinville e Juazeiro do 
Norte.
X c) A existência de áreas centrais deterioradas nas 
grandes metrópoles favoreceu o processo de fixa-
ção de moradores sem teto, diminuindo assim a pe-
riferização.
d) Nas últimas décadas vem ocorrendo o fenômeno 
da desmetropolização tendo como um dos fatores 
responsáveis a migração de indústrias para centros 
menores.
20
Formação do território e organização espacial urbana do Brasil
Drogas do Sertão: frutas, raízes, sementes e plantas extraídas, principalmente, da Floresta Amazônica a partir do século XVII, com finalida-
des medicinais e culinárias: guaraná, poaia, urucum, castanha-do-pará, cacau, cravo, canela, baunilha, entre outros.
Cidade-satélite: termo que significa a dependência de localidades que ficam no entorno de uma cidade polarizadora e que, em muitos 
casos, caracterizam-se como cidades-dormitório, apresentam elevada densidade populacional, carência de determinadas infraestruturas 
urbanas e, também, contrastes socioeconômicos maiores que o polo.
Regiões Administrativas: estabelecidas pela Lei n°. 5.545, de 1964, em que o Distrito Federal passou a ser dividido nas atuais 31 regiões 
administrativas, sendo Brasília uma delas.
Aglomerado subnormal: conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais, caracterizadas pela ausência de título de proprie-
dade. Além disso, o aglomerado subnormal apresenta irregularidade em suas vias de circulação, no tamanho e nas formas dos lotes, bem 
como carência de serviços públicos essenciais (coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública).
Expansão da cafeicultura: ocorreu durante os períodos dos séculos XIX e XX, pelo Sudeste e parte do Sul brasileiro e mais uma vez con-
firmou a relação entre a prosperidade da atividade econômica e a urbanização. A marcha do café, durante esse período, foi derrubando 
florestas, criando fazendas, cidades e ferrovias. Os cafezais e a cafeicultura deslocaram-se do Vale do Paraíba do Sul (nos atuais estados do 
Rio de Janeiro e leste de São Paulo) para o sul de Minas Gerais, centro de São Paulo e, em seguida, Oeste Paulista, enquanto também iam 
sendo implantados simultaneamente no norte do Paraná – regiões onde o solo conhecido popularmente como “terra roxa” predomina. 
Região Metropolitana: caracteriza-se pelo agrupamento de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a um município-
-núcleo, apresentando serviços públicos e infraestrutura comuns. Assim, conta com um conselho deliberativo (nomeado pelo governo 
estadual) e um conselho consultivo (composto de representantes de cada município que integra a área metropolitana). Mesmo assim, 
cada município exerce com independência suas atribuições em relação aos demais que formam a Região Metropolitana.
Plano diretor: conjunto de leis que define diretrizes para o desenvolvimento socioeconômico e a preservação ambiental, regulamentando 
o uso do solo e a ocupação do território nos municípios com população superior a 20 mil habitantes.
Geografia 11
12 Volume 7
Atividades
1. No Brasil, havia algumas vilas e cidades já no princípio de sua colonização. Uma característica comum na maioria 
delas era seu posicionamento geográfico. Observe o mapa a seguir, das vilas e cidades do Brasil Colônia, e responda 
à questão.
 Qual a principal característica do posicionamento geográfico de tais cidades? Que cidade constituía exceção?
Como se pode constatar no mapa, as vilas e cidades pioneiras do Brasil Colônia fundadas até o final do século XVI eram todas costeiras, 
com exceção de São Paulo. Embora não muito distante da costa, essa localidade se situava do outro lado da “cadeia marinha”, nome 
com o qual Saint-Hilaire se referia à Serra do Mar em seu relato. No lado ocidental da Serra do Mar, São Paulo se encontrava na “boca 
do sertão”, expressão relacionada aos limites do povoamento lusitano na Colônia e, por isso mesmo, ponto de partida para expedições 
de exploração e de povoamento dos sertões (interior) do vasto território.
2. No século XVIII, ainda antes de nosso país se tornar independente de Portugal, algumas atividades econômicas fun-
damentais eram praticadas. Quais eram elas e por onde se distribuíam em nosso território?
Eram a cana-de-açúcar, em uma estreita faixa litorânea do Nordeste ao Sudeste; o pau-brasil, também acompanhando o litoral, 
contudo indo mais para o interior; a pecuária, em extensas áreas do Sul, Centro-Oeste, Nordeste, além de São Paulo e Minas Gerais; a 
mineração, em Minas Gerais, Bahia e parte do Centro-Oeste; as drogas do Sertão, que eram frutas, raízes, sementes e plantas extraídas 
principalmente da Floresta Amazônica a partir do século XVII, com finalidades medicinais e culinárias, como guaraná, poaia, urucum, 
castanha-do-pará, cacau, cravo, canela, baunilha, entre outros, e, por fim, o algodão, em parte do Nordeste.
VILAS E CIDADES DO BRASIL 
COLÔNIA ATÉ O FIM DO SÉCULO XVI
Fonte: ATLAS histórico escolar. Rio de Janeiro: MEC/Fename, 1973. 
p. 14. Adaptação.
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Geografia 13
3. Observe o gráfico a seguir, com a distribuição percentual da população brasileira entre 1772-1782.
 O gráfico apresenta uma concentração que indica a predominância econômica regional no Brasil. Explique essa con-
centração e registre quais transformações econômicas e geográficas puderam ser observadas no final do século XVIII.
Pela leitura do gráfico, pode-se observar que a maior concentração populacional ocorre no Nordeste e no Sudeste, com quase 90% 
da população do país. O período corresponde a uma fase de transição econômica e geográfica no Brasil. Em meados do século XVIII, as 
minas de ouro e de diamante, principalmente, motivaram a fixação da população em áreas bem distantes do litoral e dos principais 
centros de contato com Portugal e Europa, como Rio de Janeiro e Salvador. A produtividade das minas descobertas onde atualmente 
está Minas Gerais (não por acaso assim denominada) possibilitou a fundação e o rápido crescimento demográfico e econômico de vilas, 
como Mariana, Sabará, Vila Rica de Albuquerque (atual Ouro Preto), Diamantina. Assim, o eixo econômico da Colônia, que até então se 
encontrava na Zona da Mata do Nordeste, em virtude da economia da cana-de-açúcar, deslocou-se para o Sudeste. Em 1763, o Rio de 
Janeiro passava a ser a capital da Colônia, em virtude de sua localização mais próxima e, portanto, estratégica em relação ao controle 
da extração e do transporte do ouro a ser embarcado rumo a Portugal.
Brasil: distribuição da população (1772-1782)
Fonte: BAER, Werner. A economia brasileira. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2002. p. 341.
Sul
1,9%
Nordeste
47,4%
Sudeste
41,8%
Centro-Oeste
4,8% Norte
4,1%
14 Volume 7
4. A imagem a seguir retrata uma importante atividade econômicaque desempenhou um papel essencial inclusive para 
o processo de industrialização nacional. Escreva sobre o contexto econômico e geográfico da atividade representada 
na fotografia.
 
A imagem representa uma fazenda de café, produto estratégico para o desenvolvimento econômico brasileiro em fins do século XIX e 
início do XX. A expansão da cafeicultura durante os séculos XIX e XX, pelo Sudeste e por parte do Sul brasileiro, mais uma vez confirmou a 
relação entre a prosperidade da atividade econômica e a urbanização. A marcha do café, durante esse período, foi derrubando florestas, 
criando fazendas, cidades e ferrovias. Os cafezais e a cafeicultura deslocaram-se do Vale do Paraíba do Sul (nos atuais estados do Rio 
de Janeiro e leste de São Paulo) para o sul de Minas Gerais, centro de São Paulo e, em seguida, Oeste Paulista, enquanto se deslocavam 
simultaneamente pelo norte do Paraná – regiões onde o solo conhecido popularmente como “terra roxa” predomina. 
5. Com o deslocamento da capital nacional para Brasília, em 1960, acentua-se ainda mais a questão dos planejamen-
tos urbanos no Brasil, bem como das diversas variáveis a eles associadas. As imagens a seguir são de Taguatinga e 
Gama, localizadas no entorno de Brasília. Que inferências sobre a questão do planejamento urbano da Capital Federal 
você pode fazer e como esse planejamento está relacionado a essas e outras localidades do entorno de Brasília, que 
também foram denominadas cidades-satélites?
 Secagem de café, em uma fazenda no 
Rio de Janeiro – RJ, no final do século 
XIX: trabalhadores espalham grãos em 
pátios próprios para secagem natural, 
sob o sol
©Creative Common
s/Agência Brasília/D
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©Creative Commons/Agência Brasília/Tony Winston
Geografia 15
Brasília apresentou um projeto urbanístico peculiar, de largas avenidas, extensas quadras e praças, além da afamada arquitetura 
de várias de suas edificações. Parte dos milhares de trabalhadores que ajudaram a construí-la fixou moradia em suas cercanias, 
compondo as denominadas cidades-satélites (localidades que ficam no entorno de uma polarizadora e, em muitos 
casos, caracterizam-se como cidades-dormitório, com elevada densidade populacional, carência de determinadas infraestruturas 
urbanas e, também, contrastes socioeconômicos maiores que o polo), cuja infraestrutura difere da instalada em Brasília. Com a Lei 
n°. 5.545, de 1964, o Distrito Federal passou a ser dividido em regiões administrativas (é importante reforçar que Brasília constitui uma 
delas), totalizando, atualmente, 31 regiões.
6. As regiões metropolitanas são parte essencial da estrutura socioeconômica brasileira. De acordo com o IBGE, em 
2014, cerca de 90 milhões de brasileiros (aproximadamente 44% da população nacional) viviam nas 25 principais 
regiões metropolitanas do país, colaborando para a dinamização de nossa economia. Defina Região Metropolitana e 
exemplifique.
Uma Região Metropolitana caracteriza-se pelo agrupamento de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a um 
município-núcleo, apresentando serviços públicos e infraestrutura comuns. Assim, conta com um conselho deliberativo (nomeado pelo 
governo estadual) e um conselho consultivo (composto de representantes de cada município que integra a área metropolitana). Mesmo 
assim, cada município exerce com independência suas atribuições em relação aos demais que formam a Região Metropolitana. Alguns 
exemplos são as de São Paulo, Goiânia, Recife, Porto Alegre, Manaus, Belém, Salvador.
7. A imagem a seguir representa um dos principais reflexos do desenvolvimento espacial urbano brasileiro. Analise-a e 
escreva sobre ela.
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16 Volume 7
Os contrastes sociais são muito evidentes em uma cidade, pois, além de a população estar concentrada, seu crescimento, muitas 
vezes, se dá num ritmo mais intenso que a capacidade de instalação de sua adequada infraestrutura. Isso se reflete na carência de 
saneamento básico, de fornecimento de água tratada, de escolas e unidades de saúde, bem como nos problemas ambientais urbanos 
e naqueles relativos às moradias, como os aglomerados subnormais, que são caracterizados pela ausência de título de propriedade. 
Além disso, apresenta irregularidades em suas vias de circulação, no tamanho e nas formas dos lotes (neste caso, com a ocupação do 
morro) e carência de serviços públicos essenciais (coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública). 
A cidade da foto é Belo Horizonte, MG. 
8. (UNIFESP) A gênese de cidades no Brasil Central registra dois momentos distintos, como o século:
a) XVI, por meio da captura de escravos, e a década de 1930, a partir do planejamento estatal.
b) XIX, pela expansão cafeeira, e a década de 1950, com a construção de Brasília.
c) XVII, pela presença de quilombos, e a década de 1970, com a construção da Transamazônica.
X d) XVIII, pela mineração, e a década de 1970, com a expansão da fronteira agrícola.
e) XVI, pela pecuária extensiva, e a década de 1990, com o cultivo de soja.
9. (UERJ)
População absoluta das regiões brasileiras em 1940 e 2010 (em milhões de habitantes)
Região 1940 2010
Norte 1,6 15,9
Nordeste 14,4 53,1
Sudeste 18,3 80,4
Sul 5,7 27,4
Centro-Oeste 1,1 14,1
Adaptado de ibge.gov.br.
 O crescimento populacional brasileiro foi significativo a partir da segunda metade do século passado. Entretanto, a 
análise da tabela indica que esse avanço não foi semelhante entre as regiões do país. Nomeie as duas regiões bra-
sileiras com maior crescimento relativo da população no período considerado. Em seguida, indique dois motivos que 
contribuíram para esse acentuado aumento populacional.
10. (UFRGS – RS) Considere o segmento abaixo, a respeito do Plano Diretor de uma cidade. 
 Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Plano Diretor de uma cidade é instrumento básico 
de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano. Em uma 
sociedade desigual como a brasileira, o resultado do planejamento urbano e a sua execução geraram uma série de 
insatisfações na população.
Geografia 17
 Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre os resultados da aplicação do Plano Diretor como 
causa das demandas de mobilidade urbana.
( V ) A criação de bairros funcionais, a exemplo dos comerciais, residenciais, mistos e industriais, aumenta a necessi-
dade de deslocamentos e o uso de transporte público.
( F ) O desequilíbrio do uso dos equipamentos urbanos, a valorização e o uso do solo urbano evitam a criação de 
centros e periferias.
( V ) O estímulo ao transporte público em vias principais promove um maior deslocamento das pessoas.
( F ) O estímulo ao transporte coletivo, através de malha abrangente e rápida, evita o transporte individual.
 A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – F d) F – F – V – F
b) F – V – F – V e) V – V – F – V
X c) V – F – V – F
11. (UNICAMP – SP)
Em termos genéricos, a rede urbana constitui-se no conjunto de centros urbanos funcionalmente 
articulados entre si. É, portanto, um tipo particular de rede na qual os vértices ou nós representam os 
diferentes núcleos de povoamento dotados de funções urbanas, e as linhas representam os diversos 
fluxos entre esses centros.
(Adaptado de Roberto Lobato Corrêa, Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.)
 Sobre a rede urbana brasileira, é correto afirmar que:
a) formou-se a partir do interior do continente, com o nascimento das cidades “boca de sertão”, funcionais para o 
povoamento e a exploração do ouro.
b) já no início do século XIX, ela deixou de seguir o modelo dendrítico implantado desde o início da colonização para 
atender à economia agroexportadora.
X c) a partir da segundametade do século XX, a industrialização implicou forte articulação inter-regional, gerando uma 
rede urbana de porte nacional.
d) na atualidade, destaca-se a monofuncionalidade dos principais centros que a formam, dada a especialização das 
funções urbanas requerida na globalização.
12. (FAAP) Analise os gráficos e os temas a que se referem.
Gráfico 1 – Brasil: População rural e urbana, 1940/2000 Gráfico 2 – Participação por setor na economia brasileira
Fonte: IGBE, Censo demográfico de 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 
1991 e 2000.
Fonte: Magnoli, D. e Araújo, R. Geografia Geral e do Brasil. 
Editora Moderna.
18 Volume 7
 Com base nos dados contidos no gráfico e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta sobre a relação 
entre os setores da economia e a distribuição da população brasileira entre meio rural e meio urbano.
a) A pequena queda da participação do setor primário na economia demonstra que o crescimento da população 
urbana foi lento no período em questão.
b) O crescimento da população urbana, entre 1940 e 1988, está relacionado ao crescimento contínuo do setor se-
cundário e não se relaciona crescimento do setor terciário.
X c) A queda da porcentagem do setor primário na economia nacional, durante o período em questão (gráfico 2), indica 
um aumento significativo do crescimento da população urbana.
d) Uma queda do ritmo do crescimento da população urbana freou o crescimento dos setores secundário e terciário, 
entre 1980 e 1988.
e) O gráfico 1 demonstra que a tendência de queda da população urbana significou a retomada do crescimento da 
participação do setor primário na economia.
13. (ESPM) Observando a tabela sobre as Regiões Metropolitanas brasileiras, podemos afirmar que:
Brasil: crescimento das 15 maiores regiões metropolitanas (2000-2012)
Posição Região
Metropolitana
População
2000
Região 
Metropolitana
População
2010
Região 
Metropolitana
 População
2012
1o RM São Paulo 17 878 703 RM São Paulo 19 683 975 RM São Paulo 19 956 590
2o RM Rio de Janeiro 10 792 518 RM Rio de Janeiro 11 708 247 RM Rio de Janeiro 11 846 530
3o RM Belo Horizonte 4 819 288 RM Belo Horizonte 5 414 701 RM Belo Horizonte 5 504 635
4o RM Porto Alegre 3 718 333 RM Porto Alegre 3 958 985 RM Porto Alegre 3 995 337
5o RM Recife 3 337 565 RIDE DF e entorno 3 717 728 RIDE DF e entorno 3 833 322
6o RM Salvador 3 120 279 RM Recife 3 690 547 RM Recife 3 743 854
7o RM Fortaleza 3 056 769 RM Fortaleza 3 615 767 RM Fortaleza 3 700 182
8o RIDE DF e entorno 2 952 276 RM Salvador 3 573 973 RM Salvador 3 642 682
9o RM Curitiba 2 768 394 RM Curitiba 3 174 201 RM Curitiba 3 235 490
10o RM Campinas 2 338 148 RM Campinas 2 797 137 RM Campinas 2 866 453
11o RM Belém 1 795 536 RM Manaus 2 210 647 RM Manaus 2 283 906
12o RM Manaus 1 725 536 RM Goiânia 2 091 426 RM Goiânia 2 154 678
13o RM Goiânia 1 672 589 RM Belém 2 042 417 RM Belém 2 079 669
14o RM Baixada Santista 1 476 820 RM Grande Vitória 1 687 704 RM Grande Vitória 1 725 323
15o RM Grande Vitória 1 438 596 RM Baixada Santista 1 664 136 RM Baixada Santista 1 692 425
 Fonte: Geografia em Rede. E. Adão & Laércio Furquim Jr.. São Paulo, FTD, 2013
a) A região Sul apresenta apenas uma Região Metropolitana.
b) O recente crescimento do Nordeste fez com que essa região passasse a ter o maior número de Regiões Metropo-
litanas, embora não as maiores.
c) A região Norte apresenta uma Região Metropolitana, mas nenhuma metrópole.
d) Todas as Regiões Metropolitanas estão associadas às capitais.
X e) A região Sudeste é a que concentra o maior número de Regiões Metropolitanas.
14. (UNICAMP – SP)
A gestão pública e empresarial mantém relações complexas, hierárquicas, de controle entre centros 
urbanos, propagando decisões, definindo relações e destinando investimentos.
(Adaptado de Regiões de Influência das cidades – 2007. IBGE. Disponível em www.mma.gov.br/estrutura/PZEE_/arquivos/regra_28.pdf.)
 Segundo o IBGE, os três principais centros de gestão empresarial que exercem acentuado comando sobre o conjunto 
do território brasileiro são, em ordem de importância:
Geografia 19
a) Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro.
b) Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília.
X c) São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília.
d) Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo.
15. (FUVEST – SP)
São objetivos do Plano Diretor – SP: promover melhor aproveitamento do solo nas proximidades do 
sistema estrutural de transporte coletivo com aumento na densidade construtiva, demográfica, habita-
cional e de atividades urbanas; incrementar a oferta de comércios, serviços e emprego em áreas pobres 
da periferia; ampliar a oferta de habitações de interesse social nas proximidades do sistema estrutural 
de transporte coletivo.
Diário Oficial. Cidade de São Paulo, 01/08/2014. Adaptado.
 É correto afirmar que tais medidas visam a:
X a) estimular a aproximação espacial entre moradia, emprego e serviços na cidade.
b) inibir a verticalização em áreas próximas a vias de circulação e nas periferias.
c) reduzir a densidade demográfica em áreas próximas ao sistema estrutural de transporte coletivo.
d) coibir a distribuição espacial do setor terciário em áreas pobres da periferia.
e) restringir a concentração espacial de habitações de interesse social a áreas periféricas da cidade.
16. (UNICAMP – SP) Paisagem de uma metrópole brasileira
Fonte: Tuca Vieira. Disponível em www.tucavieira.com.br. Acessado em 10/06/2014.
 Considerando a imagem, assinale a alternativa correta.
a) A organização do espaço geográfico nas metrópoles brasileiras caracteriza-se, na atualidade, pela tendência à 
homogeneização das formas de habitar, em função da existência de políticas urbanas e sociais exitosas.
b) Os moradores do condomínio fechado e os moradores da favela compartilham áreas comuns de lazer, fato que 
expressa o enfraquecimento dos conflitos entre as diferentes classes sociais na metrópole.
X c) A concentração da riqueza permite a uma pequena parcela da sociedade viver em condomínios fechados de alto 
padrão, que, fortificados por aparatos de segurança, aprofundam a fragmentação do espaço urbano.
d) A favela é um espaço monofuncional, exclusivamente residencial, desprovido de serviços urbanos básicos como 
energia elétrica, água, saneamento, limpeza e, portanto, equilibradamente coeso à malha urbana.
21Questões 
socioambientais no
s 
espaços urbanos
Albedo: proporção da radiação incidente refletida por determinado material.
Chuvas ácidas: são precipitações sólidas ou líquidas com compostos químicos de acidez superior ao normal (pois todas as chuvas têm 
pH ácido). Elas podem ocorrer em virtude de fenômenos naturais (como erupções vulcânicas) ou antrópicos (termoelétricas a carvão e 
poluição urbano-industrial elevada).
Aquecimento global: conceito ligado à questão do aumento da temperatura no planeta. De acordo com o relatório de 2014 do Painel 
Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, é muito provável que mais da metade da elevação na temperatura média 
da superfície global de 1951 a 2010 tenha sido causada pelo aumento de gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas. 
Algumas das principais emissões de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) foram feitas desde o início da era 
industrial, há 250 anos.
Smog: termo que é uma junção das palavras do inglês smoke = fumaça e fog = neblina. É semelhante a um nevoeiro causado pela 
alta concentração de poluentes. Além de trazer prejuízos à saúde, como doenças respiratórias, o smog reduz a visibilidade nas áreas 
densamente urbanizadas. No inverno, o ar mais denso e a menor circulação atmosférica tendem a ampliar esse efeito.
Ilha de calor: fenômeno em que os ambientes urbanos tendem a apresentar, em média, temperaturas máximas e mínimas maiores que 
as das áreas rurais ou até mesmo que as de seu entorno.
Inversão térmica: é um fenômeno natural que ocorre quando uma massa de ar mais frio se coloca por baixo de umamassa de ar mais 
quente. Em tal situação, a massa de ar mais frio não pode se elevar nem se dispersar na atmosfera.
Lixão: local em que ocorre o descarte de resíduos sólidos resultantes da atividade humana, no qual o lixo fica a céu aberto, contaminando 
o ar e atraindo animais (e pessoas que nele buscam alimentos e utensílios ainda aproveitáveis); o chorume escorre livremente, 
contaminando a bacia hidrográfica e o lençol freático; e a emissão de metano polui fortemente o ar no entorno.
Aterro sanitário: local para descarte de resíduos sólidos resultantes da atividade humana, em que o solo é preparado com isolamento 
para preservação do lençol freático. Assim, ele não é contaminado pelo chorume (líquido viscoso preto decorrente da decomposição 
do lixo), o qual é coletado e reciclado em sistemas especiais de tratamento. Também são utilizados sistemas de captação e queima do 
gás metano, nos quais o lixo é recoberto diariamente, o que diminui o mau cheiro e atrai menor número de ratos, moscas, urubus, etc.
20 Volume 7
Geografia 21
Atividades
1. As cidades têm uma dinâmica de crescimento e impactos diferentes em cada localidade. Manaus, embora situada na 
Região Amazônica, apresenta um crescimento urbano que originou a ocorrência de um fenômeno conhecido por ilha 
de calor. Observe seu padrão de crescimento e o comportamento da temperatura na área urbana nos mapas a seguir.
Fonte: ILHA de calor na Amazônia. Revista Fapesp. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/10/11/ilha-de-
calor-na-amazonia/>. Aceso em: 17 ago. 2015. Adaptação.
Fonte: ILHA de calor na Amazônia. Revista Fapesp. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/10/11/ilha-de-
calor-na-amazonia/>. Aceso em: 17 ago. 2015. Adaptação.
EVOLUÇÃO URBANA DE MANAUS
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
Ta
lit
a 
Ka
th
y 
Bo
ra
TEMPERATURA MÉDIA DA SUPERFÍCIE EM MANAUS – AM (AGO./SET.)
22 Volume 7
 Com base na leitura dos mapas, analise o padrão de desenvolvimento urbano de Manaus e seu comportamento de 
temperatura, relacionando-o com o fenômeno da ilha de calor. Conceitue esse último. 
Pela leitura do primeiro mapa, pode-se observar nitidamente que Manaus iniciou sua urbanização às margens dos rios Negro e 
Solimões. Já na década de 1970, apresentava um crescimento significativo. A leitura dos padrões de 1978, 1988, 1998 e 2008 indica 
claramente que as saturações em seu crescimento levaram à expansão do crescimento urbano para as periferias. Sendo assim, 
as áreas mais urbanizadas também correspondem a esse padrão, o que fica evidente na leitura do segundo mapa, em 
que as maiores temperaturas se encontram nas áreas onde se iniciaram os processos de urbanização e posterior expansão, não 
ficando apenas mais evidentes em função do efeito de resfriamento relacionado aos corpos de água (rios Negro e Solimões). Tais 
comportamentos, portanto, estão diretamente relacionados ao fenômeno da ilha de calor, em que os ambientes urbanos tendem a 
apresentar, em média, temperaturas máximas e mínimas maiores que as áreas rurais ou até mesmo que seu entorno. Nas cidades de 
grande porte, essa diferença pode chegar a 10°C. As ilhas de calor estão associadas a alterações no microclima urbano e à 
poluição do ar urbano.
2. Na questão anterior, você explicou a expansão urbana e a ocorrência da ilha de calor em Manaus, bem como concei-
tuou esse fenômeno. Explique, agora, como cada um dos fatores a seguir colabora para sua ocorrência.
Emissão de gases 
poluentes pelos 
veículos movidos a 
gasolina e diesel
Fazem com que as cidades atuem como emissoras de calor.
Edificações urbanas
Dificultam a circulação do ar, que poderia auxiliar mais na dispersão dos poluentes e na troca de calor com as 
áreas circundantes mais resfriadas.
Baixa quantidade de 
áreas verdes, lagos e 
açudes
Estruturas que atuam como importantes reguladores térmicos e atenuam parcialmente a temperatura, a qual 
se eleva pelo fato de as superfícies de concreto e asfalto absorverem radiação durante o dia e a liberarem na 
atmosfera à noite.
3. A urbanização ocasiona impactos ambientais 
em diversas áreas, um deles é o da polui-
ção do ar. Nem sempre as cidades e/ou os 
países respeitam as legislações ambientais 
(quando existentes). A Índia, por exemplo, é 
uma das nações do planeta com elevado ín-
dice de industrialização, e sua capital, Nova 
Délhi, corresponde a um dos maiores par-
ques industriais do país. Com isso, é comum 
a ocorrência do smog na cidade. Observe a 
imagem ao lado.
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Geografia 23
 O que vem a ser o smog, em que época geralmente ocorre com maior intensidade e quais os impactos das poluições 
atmosféricas nos ambientes urbanos?
O smog é uma espécie de nevoeiro causado pela alta concentração de poluentes (o termo é uma junção das palavras do inglês 
smoke = fumaça e fog = neblina). Além de trazer prejuízos à saúde, como doenças respiratórias, por exemplo, o smog reduz a 
visibilidade nas áreas densamente urbanizadas. No inverno, o ar mais denso e a menor circulação atmosférica tendem a ampliar 
esse efeito.
4. O problema do lixo no Brasil tem raízes profundas no consumo e parece estar longe de uma solução satisfatória, 
conforme aponta o texto a seguir.
Produção de lixo no país cresce 29% em 11 anos, mostra pesquisa
A geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de cres-
cimento populacional no período, que foi 6%, de acordo com levantamento divulgado hoje (27) pela 
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade de 
resíduos com destinação adequada, no entanto, não acompanhou o crescimento da geração de lixo. No 
ano passado, só 58,4% do total foram direcionados a aterros sanitários.
[...]
AGÊNCIA BRASIL. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-07/producao-de-lixo-no-pais-cresce-29-em-11-anos-
mostra-pesquisa-da-abrelpe>. Acesso em: 15 ago. 2015.
a) Cite dois motivos pelos quais as cidades são os ambientes mais afetados pela questão do lixo urbano.
Nas cidades se concentra grande parte da atividade industrial global, potencializando os descartes; o ritmo acelerado de vida dos 
habitantes urbanos comumente exige a adoção de hábitos de consumo ligados à cultura do descartável.
b) Que dados do texto justificam uma associação da problemática do lixo ao consumismo no Brasil?
O aumento da produção de lixo foi muito maior que o ritmo de crescimento da população (“A geração de lixo no Brasil 
aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi 6%...”).
c) O que são aterros sanitários, mencionados no texto? Por que o dado informado configura uma preocupação 
nacional?
Aterros sanitários são locais destinados à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Num aterro sanitário, 
o solo é preparado com isolamento para preservação do lençol freático. Assim, ele não é contaminado pelo chorume (líquido viscoso 
preto decorrente da decomposição do lixo), o qual é coletado e reciclado em sistemas especiais de tratamento. Também são 
utilizados sistemas de captação e queima do gás metano, nos quais o lixo é recoberto diariamente, o que diminui o mau cheiro e 
atrai menor número de ratos, moscas, urubus. O fato de que 58,4% do lixo é destinado a aterros configura um problema, pois a 
destinação ideal do lixo no Brasil não ocorre, portanto, nem em dois terços da produção de lixo.
24 Volume 7
5. A forma de organização dos espaços urbanos sem o devido planejamento pode promover prejuízos socioeconômicos 
e ambientais elevados, conforme indica o texto a seguir.
Estudo diz que enchentes provocam prejuízos de R$ 9 bilhões para o Brasil
Um estudo do Instituto Mundial de Recursos concluiu que as enchentes provocam prejuízos de R$ 9 
bilhões para o Brasil todos os anos. Principalmente por causa da falta de planejamentourbano.
[...]
ESTUDO diz que enchentes provocam prejuízos de R$ 9 bilhões para o Brasil. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/
noticia/2015/03/estudo-diz-que-enchentes-provocam-prejuizos-de-r-9-bilhoes-para-o-brasil.html>. Acesso em: 15 ago. 2015.
 O texto cita a falta de planejamento urbano associada a prejuízos. Planejar significa analisar todo um contexto. A 
questão das enchentes, também mencionada, é um claro exemplo disso. Podemos associar vários fatores às causas 
das enchentes urbanas. Elabore um texto de 10 linhas abordando a questão das enchentes urbanas, citando cinco 
fatores diretamente relacionados à ocorrência desse fenômeno.
Na produção textual, é importante que o aluno destaque os cinco fatores a seguir, relacionados diretamente às enchentes urbanas: 
1. a impermeabilização dos solos urbanos, que eleva o volume do escoamento superficial; 2. o excesso de chuvas concentradas nos 
ambientes urbanos, decorrentes do fenômeno da ilha de calor e da alta concentração de núcleos de condensação; 3. a urbanização das 
áreas de várzea que integram o sistema natural dos rios, constituindo suas áreas de escape em caso de cheias; 4. a poluição dos rios 
urbanos, responsáveis pela drenagem de um volume de água bem maior que o normal, cujos leitos se encontram assoreados ou 
cheios de lixo, dificultando a vazão e tornando-a mais lenta; 5. a ineficiência dos sistemas artificiais de escoamento, constituídos por 
bueiros, galerias subterrâneas e rios canalizados, seja pelo acúmulo de lixo, seja pela saturação (quando não foram modernizados com 
crescimento da malha urbana, que traz o aumento da impermeabilização dos solos e do índice pluviométrico).
6. (ENEM)
O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do 
clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, 
o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade.
BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005.
 O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse 
fenômeno ocorre:
a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados.
b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos.
c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios.
X d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades.
e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.
7. (ENEM)
O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem do lixo está muito abaixo das necessidades 
da indústria. No entanto, mais que uma forma de responder ao aumento da demanda industrial por 
matérias-primas e energia, a reciclagem é uma forma de reintroduzir o lixo no processo industrial.
SCARLATO, F.C.; PONTIN, J.A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado).
Geografia 25
 A prática abordada no texto corresponde, no contexto global, a uma situação de sustentabilidade que:
a) reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos industriais.
b) ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos petroquímicos.
c) diminui os efeitos da poluição atmosférica das indústrias siderúrgicas.
d) diminui a possibilidade de formação das ilhas de calor nas áreas urbanas.
X e) reduz a utilização de matérias-primas nas indústrias de bens de consumo.
8. (UERJ)
(Adaptado de SENE, Eustáquio de & MOREIRA, João Carlos. 
Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 1999.)
 As linhas isotérmicas, como no desenho acima, podem ilustrar um fenômeno climático típico de grandes cidades, 
caracterizado pela elevação da temperatura nas áreas centrais da mancha urbana devido à irradiação de calor para a 
atmosfera.
 Esse fenômeno climático, associado ao aumento dos índices de poluição, é denominado de:
a) chuva ácida
X b) ilha de calor
c) inversão térmica
d) aquecimento global
9. (UNICAMP – SP)
O clima urbano decorre do contraste entre o espaço urbano e o campo circundante, evidenciando o 
caráter fundamental da cidade como espaço localizado de contínua, cumulativa e acentuada derivação 
antrópica do ambiente.
(Adaptado de Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, “Por um suporte teórico e prático para estimular estudos geográficos do clima urbano 
no Brasil”. Geosul, Florianópolis, ano V, n. 9, 1.º sem, 1990.)
 Sobre o clima urbano, é correto afirmar que:
a) ele resulta da interação da paisagem natural com o espaço construído pela ação humana; a paisagem natural não 
é substituída pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas zonas 
de contato entre os espaços urbano e rural.
b) ele resulta da interdependência entre as condições naturais e as ações humanas; a paisagem natural interage com 
o meio ambiente construído sem grandes alterações; nas grandes cidades as temperaturas declinam da periferia 
em direção ao centro.
c) ele resulta da permanência da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substi-
tuída pelas atividades agrícolas; nas grandes cidades as temperaturas são mais elevadas nas áreas circundantes 
que nas áreas centrais.
X d) ele resulta da alteração da paisagem natural pela interferência da ação humana; a paisagem natural é substituída 
pelo meio ambiente construído; nas grandes cidades as temperaturas das áreas centrais são mais elevadas que 
nos campos circundantes.
26 Volume 7
10. (FGV – SP)
Em áreas urbanas, a ocupação de várzeas e planícies de inundação natural dos cursos d’água e de áreas 
de encosta com acentuado declive tem sido uma das principais causas de desastres naturais, ocasionan-
do todos os anos a mortalidade e a morbidade a milhares de vítimas, além de perdas econômicas em 
termos de infraestrutura e edificações.
J. A. A. SILVA et al. O Código Florestal e a Ciência. 2011, p. 14. Disponível em http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_
ciencia.pdf.
 Sobre esse tema, é correto afirmar:
a) A inundação das várzeas e das planícies são fenômenos que só ocorrem em áreas urbanas.
b) Desastres naturais são aqueles que decorrem de dinâmicas da natureza, sobre as quais os efeitos das ações 
antrópicas são praticamente nulos.
X c) Nas áreas urbanas, a impermeabilização das várzeas facilita a ocorrência de inundações.
d) Mesmo sob condições climáticas extremas, não é possível a ocorrência de deslizamentos de massa em encostas 
recobertas com vegetação natural.
e) Os danos potenciais dos desastres naturais são menores em áreas urbanas adensadas, nas quais a dinâmica da 
natureza já foi sensivelmente alterada pela ação antrópica.
11. (UEMG) As ilustrações a seguir representam um ambiente em dois momentos diferenciados, associados ao fenômeno 
meteorológico conhecido como Inversão Térmica.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996. p. 111. Adaptado.
Geografia 27
 Sobre esse fenômeno, são feitas as seguintes afirmativas:
 I. Acontece quando uma camada de ar quente se so-
brepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movi-
mento ascendente do ar.
 II. Eleva as concentrações de poluentes em ambientes 
urbanos em função da presença das indústrias e da 
poluição atmosférica.
 III. Promove a redução da temperatura do ar, gradati-
vamente com a altitude, dispersando a fumaça das 
fábricas e veículos.
 IV. Aumenta abruptamente a temperatura do ar na cha-
mada “camada de Inversão Térmica”, sufocando o 
ambiente das áreas urbanas.
 Estão CORRETAS:
a) todas as afirmativas.
b) apenas as afirmativas I e III.
c) apenas as afirmativas II e III.
X d) apenas as afirmativas I, II e IV.
12. (UEM – PR) Sobre os problemas ambientais em meio 
urbano, assinale o que for correto.
X (01) A impermeabilização do solo nas áreas urbanas 
produz o aumento do escoamento superficial e 
da velocidade dos seus fluxos, elevando rapida-mente o volume de água nos rios, gerando inun-
dações cada vez mais frequentes nas grandes 
cidades.
X (02) A modificação do albedo na área urbana, produzi-
da pelos materiais empregados nas construções, 
mais o consumo de combustíveis fósseis pelas in-
dústrias e veículos promovem a elevação da tem-
peratura, produzindo o fenômeno “ilha de calor”.
 (04) As alterações ambientais promovidas pelas ati-
vidades nas áreas urbanas ficam circunscritas 
aos próprios limites das cidades, não afetando 
as áreas rurais ou naturais do seu entorno.
 (08) Os aterros sanitários são formas de deposição 
de lixo, de baixo custo de implantação e de ma-
nutenção, empregados em 90% das pequenas 
cidades brasileiras. Consistem em grandes valas 
em que o lixo é depositado, e o chorume gerado 
é infiltrado diretamente no solo.
 (16) O “smog” é uma forma de poluição da água, ge-
rada pelo despejo de resíduo particulado industrial 
nos rios, em área urbana. A sua concentração 
pode formar uma espessa camada de espuma.
13. (UFJF – MG) Observe as imagens.
 I. Los Angeles, com smog
 II. Los Angeles, sem smog
 O SMOG é uma mistura química de gases, composta 
pelas partículas líquidas finamente dispersas no ar da 
neblina (fog) com as partículas de fumaça (smoke), que 
cai sobre as cidades, na forma de uma bruma opaca, 
geralmente meio escura.
a) Qual é o fenômeno atmosférico que pode acentuar 
os efeitos do SMOG no inverno?
As inversões térmicas (em que uma massa de ar mais frio 
se coloca por baixo de uma massa de ar mais quente), pois, 
no inverno, as condições da atmosfera são mais densas em 
função da menor temperatura do ar, e a circulação vertical é 
menor, ocorrendo menos dispersão dos poluentes.
b) Explique a origem desses gases e uma consequên-
cia do SMOG.
Os gases têm origem da atividade poluente urbano-indus-
trial, como a queima dos combustíveis fósseis pelos auto-
móveis. Uma consequência são problemas de saúde, em 
especial respiratórios, em função da menor dispersão de 
poluentes nos episódios de ocorrência de smog.
28 Volume 7
16. (FGV – SP)
A cidade de Nova York, que se tornou um 
exemplo de adoção de faixas para ciclistas em 
grandes metrópoles, também enfrentou resis-
tências e conflitos por causa do programa da ex-
-diretora do Departamento de Transporte Jannet 
Sadik-Khan. Durante os seis anos de sua gestão, 
de 2007 a 2013, ela mudou a face da cidade. 
Implantou 450 quilômetros de caminhos para 
bicicletas, fechou o Times Square para a circula-
ção de veículos e ‘roubou’ espaços das ruas para 
as chamadas ‘plazas’ – locais de convivência, 
com mesinhas, cadeiras, guarda-sóis e quios-
ques de alimentação.
Folha de S. Paulo. NY enfrentou protestos, mas tinha metrô e trens 
eficientes. 10/08/2014, p. C7. Adaptado.
 Considerando-se as metrópoles brasileiras, é correto 
afirmar:
X a) Pode-se dizer que há semelhança entre o tratamen-
to dado às ciclovias nas metrópoles brasileiras e o 
que se dá aos transportes coletivos.
b) São raras as metrópoles brasileiras que possuem 
um sítio urbano tão plano quanto o de Nova York, 
condição sem a qual fica muito difícil investir nas 
ciclovias.
c) Ciclovias exigem grandes investimentos porque 
incidem no sistema viário normal, que tem de ser 
reformado, e as cidades brasileiras não possuem 
recursos para isso.
d) Ciclovias só são viáveis em cidades com transportes 
coletivos bem estruturados, portanto, em cidades 
pouco automobilizadas, o que não é o caso das me-
trópoles brasileiras.
e) Todas as metrópoles brasileiras vêm recebendo 
investimentos crescentes no transporte cicloviário, 
inclusive com respaldo importante do conjunto das 
sociedades urbanas e dos meios de informação.
14. (UFG – GO) Leia o texto a seguir.
[…] A qualidade do ar da cidade não depende 
somente da quantidade de poluentes lançados 
pelas fontes emissoras, mas também da forma 
como a atmosfera age no sentido de concentrá-
-los ou dispersá-los. […] Assume-se que os fe-
nômenos de dispersão e remoção dos poluentes 
sejam comandados pelas feições regionais da 
atmosfera […], pelos aspectos locais do clima 
urbano (ilhas de calor e circulação de ar) em 
consonância com as características da superfície 
urbana […].
TORRES, F. T. P.; MARTINS, L. A. Fatores que influenciam na 
concentração do material particulado na cidade de Juiz de Fora 
(MG). In: Caminhos da Geografia, Uberlândia (MG), v. 4, n. 16, p. 
23-39, 2005. (Adaptado).
 O fenômeno descrito no texto é comum nas grandes 
áreas urbanas. Considerando-se essas informações 
e levando-se em conta a circulação geral da atmos-
fera em uma cidade situada na Região Metropoli-
tana de São Paulo, durante a estação do inverno, 
contribuem para a concentração de poluentes no ar 
as condições do:
a) tempo, relacionadas a grandes turbulências do ar.
b) clima, associadas ao encontro entre massas de ar.
c) clima, associadas a instabilidades atmosféricas.
d) tempo, favoráveis à dispersão do material particulado.
X e) tempo, caracterizadas por estabilidade atmosférica.
15. (UERR) As áreas centrais urbanas das grandes metró-
poles apresentam uma intensa urbanização, aliada 
à pavimentação, concretos, excesso de automóveis 
e poucas áreas verdes. Essa situação proporciona o 
aumento da temperatura nas áreas centrais e, suces-
sivamente, menores temperaturas em direção às áreas 
periféricas. Esse fenômeno é denominado:
a) Efeito estufa
X b) Ilhas de calor
c) Inversão térmica
d) Buraco na camada de ozônio
e) Frente fria

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