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IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIAS ÁGEIS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE NO CENTRO DE COMPUTAÇÃO DA AERONÁUTICA DE BRASÍLIA (CCA-BR)

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENGENHARIA E ARQUITETURA DE 
SOFTWARE 
 
 
 
 
 
 
ALEX FERNANDES B. ALVES 
 
 
 
 
 
 
IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIAS ÁGEIS DE DESENVOLVIMENTO 
DE SOFTWARE NO CENTRO DE COMPUTAÇÃO DA AERONÁUTICA 
DE BRASÍLIA (CCA-BR) 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 2019 
ALEX FERNANDES B. ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPLANTAÇÃO DE METODOLOGIAS ÁGEIS DE 
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE NO CENTRO DE 
COMPUTAÇÃO DA AERONÁUTICA DE BRASÍLIA (CCA-BR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso, 
apresentado como etapa principal do 
projeto de conclusão do Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Engenharia e 
Arquitetura de Software, da Universidade 
Cânido Mendes, Câmpus Rio de Janeiro, 
como requisito parcial para obtenção do 
título de Especialista. 
 
Orientador: Profª. Me. e D.r. C. F. Fronza, 
Profº Me. J. B. Martins, Sc. M. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 2019 
RESUMO 
 
 
 
ALEX ALVES, Fernandes B. Implantação de Metodolgias Ágeis no Centro de 
Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR). 2019. 98f. Artigo (Trabalho de 
Conclusão de Curso) - Pós-Graduação Lato Sensu em Engenharia e Arquitetura de 
Software. Universidade Cândido Mendes, Câmpus Centro. Rio de Janeiro, 2019. 
 
Este artigo científico objetiva apresentar à sociedade da informação a aplicação 
prática de metodologias ágeis de desenvolvmento de software, por meio de análises 
e estudos sustentados por pesquisas extensivas disponíveis, possui como objetivo 
adicional apresentar formas alternativas de se construir sistemas tecnológicos 
aplicados nas diversas áreas de atuação deste Centro.O tema em análise possui 
diversos elementos associados que conduziram as equipes de desenvolvimento em 
avaliação à colaboração e à aprimoração contínua de suas práticas, como também 
exploraram a criatividade de seus membros integrantes. As práticas ágeis de 
desenvolvimento de software abordadas foram fonte de estudos, pesquisas e 
aplicação prática de seus instrumentos. Por meio das práticas recomendadas pelo 
tema, foi possível realizar a reconstrução da eficiência profissional e à elevação 
considerável a níveis e competência jamais descobertos. Esse trabalho tem como 
tema a utilização de práticas ágeis reconhecidas e renomadas de desenvolvimento 
de sistemas, tais como SCRUM, KANBAN, TDD e XP, de forma a conduzir a um 
ambiente robusto e maduro de desenvolvimento de software tendo como premissas 
elementares a mudança e a transformação para a plena satisfação do maior número 
de participantes no projeto, elemento essencial abordado pelos nos princípios do 
SCRUM e XP2. O processo ou metodologia obtida como resultado deste trabalho, 
teremos a implementação de diversas práticas ágeis associadas a cada conjunto de 
atividades, dentre elas o planejamento, a gestão, o desenvolvimento, alem da 
aplicação de Testes nos produtos de softwares desenvolvidos. Com base na 
experiência adquirida, a recomendação é de que seja realizada a elaboração e 
institucionalização de um conjunto de boas práticas a serem seguidas, de forma a 
alcançar os objetivos previstos neste projeto de estudo, evitando assim, inúmeros 
problemas de comunicação e sustentação durante durante as fases críticas de de 
cada projeto de software. 
Palavras-chave: METODOLOGIAS ÁGEIS, SCRUM, KANBAM, XP, TDD. Metdologia 
de desenvolvimento de software. 
ABSTRACT 
 
 
ALEX ALVES, Fernandes B. Implementation of Agile Methodologies at the 
Aeronautics Computing Center of Brasília (CCA-BR). 2019. 98f. Article (Course 
Completion Work) - Lato Sensu Post-Graduation in Engineering and Software 
Architecture. Cândido Mendes University, Câmpus Centro. Rio de Janeiro, 2019. 
 
This scientific article aims to present to the information society the practical application 
of agile methodologies of software development, through analyzes and studies 
supported by extensive research available, has as an additional objective to present 
alternative ways of building technological systems applied in the various areas of 
performance The subject under review has several associated elements that have led 
the development teams in evaluation to the collaboration and continuous improvement 
of their practices, as well as explored the creativity of its integral members. The agile 
software development practices addressed were the source of studies, research and 
practical application of their instruments. Through the practices recommended by the 
theme, it was possible to carry out the reconstruction of the professional efficiency and 
the considerable elevation to levels and competence never discovered. This work has 
as its theme the use of agile and recognized systems development practices, such as 
SCRUM, KANBAN, TDD and XP, in order to lead to a robust and mature software 
development environment with elemental premises to change and transformation to 
the full satisfaction of the largest number of participants in the project, an essential 
element addressed by the principles of SCRUM and XP2. The process or methodology 
obtained as a result of this work will have the implementation of several agile practices 
associated with each set of activities, among them planning, management, 
development, besides the application of Tests in the software products developed. 
Based on the experience gained, the recommendation is that the preparation and 
institutionalization of a set of good practices to be followed should be carried out in 
order to achieve the objectives foreseen in this study project, thus avoiding numerous 
problems of communication and support during the critical phases of each software 
project. 
 
Keywords: AGE METHODOLOGIES, SCRUM, KANBAM, XP, TDD. Methodology of 
software development. 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 1 - Balanço do primeiro semestre de 2012 .................................................. 18 
Figura 2 - Balanço de 2012 .................................................................................... 19 
Figura 3 – Evolução do faturamento e-commerce (em bilhões de reais) ................. 20 
Figura 4 – Tela do painel de controle do WAMP .................................................... 28 
Figura 5 – Resultados da pesquisa sobre utilização de plataformas de e-commerce 
...........................................................................................................................30 
Figura 6 - Tela de instalação do WampServer ....................................................... 32 
Figura 7 - Tela de instalação do WampServer (PHP mail) ...................................... 33 
Figura 8 - Tela de download do Magento ............................................................... 34 
Figura 9 - Tela de criação do Bando de Dados ...................................................... 35 
Figura 10 - Tela inicial para instalação do Magento ............................................... 35 
Figura 11 - Tela de configuração de localização .................................................... 36 
Figura 12 - Tela de configuração de acesso ao banco de dados ............................ 37 
Figura 13 - Tela de criação de acesso à loja virtual ................................................ 38 
Figura 14 - Tela final da configuração do Magento ................................................. 39 
Figura 15 - Tela inicial da loja virtual ...................................................................... 39 
Figura 16 - Tela e login administrativo .................................................................... 40 
Figura 17 - Tela do painel administrativo da loja virtual .......................................... 40 
Figura 18 - Tela de tradução do Magento............................................................... 41 
Figura 19 - Tela de configuração do design da loja ................................................ 41 
Figura 20 - Tela inicial da loja após alteração de layout......................................... 42 
Figura 21 - Tela com primeiro produto cadastrado ................................................. 44 
Figura 22 - Cadastro de produtos agrupados ......................................................... 45 
Figura 23 - Exemplo de produto agrupado ............................................................. 45 
Figura 24 - Cadastro de Produto Virtual ................................................................. 46 
Figura 25 - Cadastro de produto digital .................................................................. 47 
Figura 26 - Produto gigital cadastrado .................................................................... 47 
Figura 27 - Criando categorias ............................................................................... 48 
Figura 28 - Configurando produtos relacionados ................................................... 49 
Figura 29 - Produtos relacionados configurados .................................................... 49 
Figura 30 - Personalizando produtos ..................................................................... 50 
 
Figura 31 - Produto personalizado ......................................................................... 50 
Figura 32 - Configurando Tier Price ....................................................................... 51 
Figura 33 - Tier Price configurado .......................................................................... 51 
Figura 34 – Tela de gerenciando de pedidos ......................................................... 52 
Figura 35 - Opção “recomprar” no painel do cliente ................................................ 53 
Figura 36 - Configurando termos de uso ................................................................ 54 
Figura 37 - Termos de uso ..................................................................................... 54 
Figura 38 - Cadastro de clientes ............................................................................. 55 
Figura 39 - Cadastrando grupo de clientes............................................................. 56 
Figura 40 - Clientes on-line .................................................................................... 57 
Figura 41 - Gerando chave de instalação Bcash .................................................... 58 
Figura 42 - Instalando módulo Bcash ..................................................................... 59 
Figura 43 - Configurando Bcash no site da loja Magento ....................................... 60 
Figura 44 - Copiando dados da conta Bcash .......................................................... 60 
Figura 45 - Realizando pagamento com módulo Bcash ......................................... 61 
Figura 46 - Configurando módulo dos correios ....................................................... 62 
Figura 47 - Usando módulo dos correios ................................................................ 63 
Figura 48 - Adicionando imagem banner ................................................................ 63 
Figura 49 - Configurando bloco .............................................................................. 64 
Figura 50 - Página inicial com banner configurado ................................................. 65 
Figura 51 - Apagando a imagem de propagada do bloco estático .......................... 66 
Figura 52 - Configurando código para adicionar bloco na página ........................... 67 
Figura 53 - Página inicial com bloco estático esquerdo configurado ....................... 68 
Figura 54 - Configurando enquete .......................................................................... 69 
Figura 55 - Enquete configurada ............................................................................ 69 
Figura 56 - Configurando promoção ....................................................................... 70 
Figura 57 - Configurando promoção ....................................................................... 71 
Figura 58 - Comprando com cupom de desconto ................................................... 71 
Figura 59 - Cadastro boletim informativo ................................................................ 72 
Figura 60 - Assinando Newsletter .......................................................................... 73 
Figura 61 - Página inicial da loja configurada ......................................................... 73 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 – Conceitos sobre o comércio eletrônico ................................................. 16 
Quadro 2 - Código HTML para inclusão de bloco .................................................... 66 
Quadro 3 - Código html do banner-esquerdo .......................................................... 67 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
 
CCA-BR Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília 
SCRUM Business to Consummer 
KANBAM Comércio Eletrônico 
XP Content Management System 
OM Organização Militar 
GPL General Public License 
HTTP Hyper-Text Transfer Protocol 
IBM International Business Machines 
OMC Organização Mundial do Comércio 
SAAS Software-as-a-Service 
SEO Search Engine Optimization 
SSL Secure Socket Layer 
TI Tecnologia da Informação 
11 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................... 10 
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 11 
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 11 
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 11 
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 12 
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................... 12 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 14 
2.1 COMÉRCIO ELETRÔNICO .............................................................................. 14 
2.2 EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO ................................................... 17 
2.3 LOJAS VIRTUAIS ............................................................................................. 21 
2.4 PLATAFORMAS DE E-COMMERCE ............................................................... 22 
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 26 
3.1 MATERIAIS ...................................................................................................... 26 
3.1.2 Servidor Web Apache ................................................................................... 26 
3.1.1 WampServer ................................................................................................. 27 
3.2 MÉTODO ......................................................................................................... 28 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 30 
4.1 INSTALAÇÃO DO WAMPSERVER .................................................................. 31 
4.2 INSTALAÇÃO DO MAGENTO .......................................................................... 33 
4.3 PERSONALIZAÇÃO DA LOJA VIRTUAL ......................................................... 41 
4.3.1 Cadastro de Produtos .................................................................................... 42 
4.3.1.1 Cadastro de Produtos Simples ................................................................... 43 
4.3.1.2 Cadastro de Produtos Agrupados .............................................................. 44 
4.3.1.3 Cadastro de Produto Virtual .......................................................................45 
4.3.1.4 Cadastro de produto digital (download) ...................................................... 46 
4.3.2 Categorias de Produtos ................................................................................. 47 
4.3.3 Produtos Relacionados ................................................................................. 48 
4.3.4 Opções Personalizadas dos Produtos........................................................... 49 
4.3.5 Tier Price ( Camada de Preço) ...................................................................... 50 
4.3.6 Gerenciar Pedidos ......................................................................................... 52 
4.3.7 Configurar Termos de Uso e Condições........................................................ 53 
4.3.8 Cadastrar e Gerenciar Clientes ..................................................................... 54 
4.3.9 Cadastro de Grupo de Clientes ..................................................................... 55 
4.3.10 Clientes On-line ........................................................................................... 56 
4.3.11 Módulos de Pagamento............................................................................... 57 
4.3.12 Módulos dos Correios.................................................................................. 61 
4.3.13 Criar Blocos Estáticos ................................................................................. 63 
4.3.14 Editando Blocos Estáticos ........................................................................... 65 
4.3.15 Criando Enquetes ........................................................................................ 68 
4.3.16 Criando Promoções no Magento ................................................................. 70 
4.3.17 Criando um Newsletter (Boletim Informativo) ............................................... 72 
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 74 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 76 
10 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Neste capítulo serão apresentadas as considerações iniciais ao estudo, 
justificativa, objetivos e estrutura do trabalho. 
 
 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” 
(Jo 1:1-1) 
 
 A construção de uma equipe de desenvolvimento de software são, sobretudo, 
contempla fatores extremamente complexos, como a gestão de recursos humanos 
escassos e a aplicação e desenvolvimento prático da tecnologia da informação. Com 
base nas análises de Brian Fitzpatrick, Brian W. e Ben Collins-Sussman, (Equipes de 
Software, 2013) as pessoas são inerentemente imperfeitas e, antes de entender os 
bugs (problemas, defeitos) dos membros de sua equipe de trabalho, faz-se necessário 
a interpretação dos próprios bugs. A presente bibliografia afirma ainda que para o 
desenvolvimento e aprimoração de conhecimentos e habilidades para a construção de 
software, não basta somente “ESCALAR O MELHOR TIME”. Pois, muitas vezes, os 
melhores “JOGADORES” foram escalados para atuar em outras equipes e, em alguns 
casos, esses profissionais podem estar cansados ou até mesmo convidados a 
colocarem suas chuteiras de molho. 
O cenário apresentado, aborda sucintamente alguns dos inúmeros dilemas 
enfrentados pelas equipes de software no âmbito do Centro de Computação da 
Aeronáutica de Brasília (CCA-BR). 
Organizações de todos os níveis e portes, concorrem, hoje, em um mercado 
de negócios plenamente globalizado. Fator este que, muitas vezes, levam corporações 
e demais empreendimentos de sucesso à completa ruína. A tecnologia da informação 
surge como principal motriz dessa transformação (PRESSMAN, 2006). 
11 
 
As organizações e setores voltados ao uso da tecnologia da informação 
aplicada ao desenvolvimento de sistemas devem estar plenamente alinhadas e 
conectadas às tecnologias e inovações presentes neste mercado (ROUILLER, 2008). 
O aparecimento e atualização constante dos recursos de TI tornam esta necessidade 
de alinhamento cada vez mais essencial à sobrevivência das empresas 
(AGUINALDO/ABREU, 2008). 
Sobre estes fatores, percebe-se uma profunda necessidade de atender aos 
requisitos de negócio, cada vez mais complexos, como também a adaptação à 
constante mudança nos requisitos (BURNETT; MACHADO, 2002). Que em modelos 
de desenvolvimento tradicionais, eram vistos com certo distanciamento pelas equipes 
de desenvolvimento de sistemas, pois envolviam a elaboração de uma grande 
quantidade de artefatos, o que impedia de maneira literal a alocação de equipes nas 
necessidades objetivas de projetos, como também afetavam de maneira negativa a 
gestão financeira das equipes de projeto. Dentro deste quesito, buscou-se a evolução 
dos processos de gerenciamento trazendo espaço para os mais conhecidos ágeis de 
desenvolvimento (SOARES, 2004). 
Dentre os modelos mais conhecidos, pode-se citar o SCRUM, o KANBAM e o 
XP formando uma abordagem madura e estrutura complexa de aplicação, porém 
robusta o suficiente para agregar os desejos de mudança dos clientes em cada aspecto 
a ser explorado pelos sistemas a serem desenvolvidos (BECK, 2000). Por este motivo, 
os modelos explicitados acima, foram defnidos como tema central deste estudo e 
apresenta uma análise sobre esses modelos, além de apresentar, em linhas gerais, o 
modelo utilizado paa implantação de metodologias ágeis no CCA-BR. 
 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
 
O objetivo geral corresponde ao resultado principal da realização deste 
trabalho, ou seja, possibilitar a formação de equipes multidisciplinares para a construção 
de softwares de qualidade desenvolvidos no âmbito do CCA-BR. Os objetivos específicos 
complementam o objetivo geral em termos da finalidade do projeto. 
12 
 
 
 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
 
Implantar um conjunto extensível de metodologias e práticas ágeis baseadas em 
modelos e frameworks consagrados, tais como o SCRUM, o KANBAM e o XP. 
 
 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
 
o Especificar os motivos de escolha das principais metodologias e framworks 
que possibilitem a construção de equipes de software baseadas em 
valores e princípios. 
o Descrever um estudo de caso sobre a implantação de uma metodologia e práticas 
ágeis de desenvolvimento de software no âmbito do CCA-BR. 
o Identificar as vantagens e desvantagens com relação à utilização das 
metodologias abordadas neste trabalho. 
 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
 
 
Um dos maiores catalisadores do sucesso da aplicação das práticas e metologias 
ágeis é o SCRUM (SBOK Guide, 2016). O SCRUM não se trata apenas de um framework para 
a gestão de projetos, mas também agrega um conjunto de práticas reconhecidas pelo mercado, 
observa-se ainda, que a adoção de metodologias, práticas e modelos de desenvolvimento de 
software se torna essncial para o alcance dos objetivos estabelecidos, alem de imprimir um ritmo 
eficaz e eficiente de entregas de software gerando assim um maior valor agregado para os clientes 
(SABBAGH, 2014). 
Considerando a necessidade atual do Centro de Computação da Aernopautica 
de Brasília, de reestabelecer e difinir as áreas de atuação para a equipe de Arquitetura 
e Implementação de Software desta OM propõe-se com a realização deste trabalho, o 
13 
 
estabelecimento das principais diretrizes e linhas gerais a serem implementados, a fim 
de faciltiar o alcance dos objetivos institucionais, técnicos e comportamentais dos 
integrantes desta equipe. 
Com base nessas informações, considera-se adequada a realização de um 
estudo e análise das principais práticas ágeis, a fim de contribuir para a eficiência das 
equipes de definção, desenvolvimento e sustentação de produtos de software 
desenvolvidos e mantidos pelo CCA-BR. 
 
 
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 
 
 
 
O presente trabalho está organizado em capítulos,dos quais este é o primeiro 
e apresenta o conceito geral do sistema, contendo os objetivos e a justificativa. 
No Capítulo 2 é apresentado o referencial teórico sobre comércio eletrônico, 
plataforma de e-commerce e características apresentadas pelas mesmas. 
No Capítulo 3 são indicados o método e os materiais utilizados durante a 
elaboração do estudo proposto, ou seja, o desenvolvimento de uma loja virtual 
utilizando uma plataforma de e-commerce open source. 
Com base na análise das metodologias apreentadas no Capitulo 3 estão 
contidos no Capítulo 4, apresentando imagens, gráficos e quadros para melhor 
compreensão. 
Por fim, no Capítulo 5 é apresentada a conclusão do estudo, bem com as 
considerações finais. 
14 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
 
Este capítulo apresenta o referencial teórico do trabalho apresentando os 
principais conceitos utilizados nesta pesquisa, além das características 
apresentadas neste trabalho. 
 
 
2.1 AGILIDADE e MANIFESTO ÁGIL 
 
 
Abordando o tema de agilidade, Sutherland (2014) apresenta os autores do 
manifeso ágil como um grupo de entusiastas da computação, incluindo 
desenvolvedores e gestores de software que, realizaram um encontro com o intuito 
de promover uma discussão sobre os métodos leves de desenvolvimento. O 
presente encontro definiu o que passaria a se chamar de Aliança Ágil e as 
deliberações dessa reunião resultaram no surgimento do Manifesto do 
Desenvolvimento Ágil de Software (SOARES, 2004). O documento foi escrito por 
Martin Fowler e Highsmith (2001) e, em seguida, assinado por todos os participantes 
a fim de estabelecer as diretrizes básicas para qualquer metodologia ágil 
(BERNARDO, 2014). 
Neste sentido, o SBOK GUIDE (2016) apresenta-nos o seguinte enunciado, 
destacando o objetivo principal do Manifesto Ágil: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Figura 1: Valores do Manifesto Ágil (SBOK, 2016) 
 
De maneira complementar, Sutherland (2014) afirma que o Manifesto Ágil 
para Desenvolvimento de Software possui, dentre os seus 4 artigos e 12 princípios, 
os seguintes: 
• Os indivíduos e suas interações valem mais que procedimentos e 
ferramentas: “Embora os processos e as ferramentas ajudem na 
conclusão com sucesso de um projeto, são os indivíduos que se 
comprometem, participam, implementam um projeto, e determinam 
quais processos e ferramentas serão usados. Os atores-chave em 
qualquer projeto são, portanto, os indivíduos, por isso a ênfase deve 
ser colocada sobre eles e em suas interações, ao invés de processos 
e ferramentas complicadas.” 
• “O funcionamento do software acima de documentação abrangente: 
Embora a documentação seja necessária e útil para qualquer projeto, 
muitos times concentram-se na coleta e registro de descrições 
qualitativas e quantitativas de entregas, quando o valor real entregue 
ao cliente é principalmente na forma de software em funcionamento. 
Portanto, o foco Ágil está na entrega de software em funcionamento, 
em incrementos durante o ciclo de vida do produto, ao invés de 
documentação detalhada.” 
• “A colaboração dos clientes acima da negociação de contratos: 
16 
 
Tradicionalmente, os clientes têm sido vistos como jogadores de fora, 
que estão envolvidos principalmente no início e no final do ciclo de 
vida do produto e cujas relações estão baseadas em contratos e em 
seu cumprimento. Ágil acredita em uma abordagem de valor 
compartilhado em que os clientes são vistos como colaboradores. O 
time de desenvolvimento e o cliente trabalham em conjunto para 
evoluir e desenvolver o produto.” 
• “A capacidade de resposta à mudanças acima de um plano pré-
estabelecido: No mercado atual, em que as necessidades dos 
clientes, as tecnologias disponíveis, e os padrões de negócios estão 
em constante mudança, é essencial abordar o desenvolvimento de 
produtos de forma adaptativa, permitindo a incorporação de mudança 
e de desenvolvimento rápido de ciclos de vida do produto, ao invés 
de enfatizar o seguimento de planos formados com dados 
potencialmente desatualizados.” 
 
Sobre a sua origem e etmologia, Martins (2007) afirma que o SCRUM existe 
desde o início da década de 1990, mas foi apenas após o ano 2000 que se tornou 
popular. Não obstante, o SCRUM vem sendo adotado por organizações de diversos 
tipos e tamanhos; desde multinacionais a Startups, de famosas a desconhecidas 
(SABBAGH, 2014). A principal vertente de uso do SCRUM é que ele não é apenas 
um framework de projetos, mas também uma prática eficiente de projetos que 
valoriza a entrega de valor (AUDY, 2015). 
 
2.2 OS PRINCÍPIOS 
 
Os doze Princípios Ágeis foram cunhados a partir do Manifesto por parte de 
seus autores e, de acordo com Sabbagh (2013) são os seguintes: 
 
1. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente opr meio da entrega 
antecipada e frequente de software em funcionamento. 
2. Mudanças de requisitos são bem-vindas, mesmo em fases tardias 
do desenvolvimento. Os processos Ágeis utilizam a mudança em 
favor da vantagem competitiva para o cliente. 
3. Entregar soware em funcionamento com frequência, desde a 
cada duas semanas até a cada dois meses, com uma preferência 
17 
 
por prazos mais curtos. 
4. As pessoas do negócio e os desenvolvedores devemtrabalhar 
emconjunto diariamente ao longo do projeto. 
5. Construa projetos emtorno de indivíduos motivados. Dê-lhes o 
ambiente e o suporte que precisam e confie neles para realizarem 
o trabalho. 
6. O método mais efciente e efetivo de se transmitir informação para 
e entre uma equipe de desenvolvimento é a conversa face a face. 
7. Sofware em funcionamento é a principal medida de progresso. 
8. Os processos Ágeis promovem o desenvolvimento sustentável. 
Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser 
capazes de manter indenidamente um ritmo constante. 
9. A atenção contínua à excelência técnica e a um bom projeto 
aumentam a agilidade. 
10. Simplicidade - a rate de se maximizar a quantidade de trabalho 
não feito – é essencial. 
11. As melhores arquiteturas, requisitos e projetos emergem de 
equipes que se auto-organizam. 
12. Em intervalos de tempo regulares, a equipe reflete sobre como 
se tornar mais efetiva e então refine e ajuste seu comportamento 
de acordo com o feedback de todo o grupo. 
 
2.3 PAPÉIS DO SCRUM 
 
Concebido em 1993 por Jeff Sutherland e Jeff Mackenna, o SCRIM possui 
uma filosofia iterativa, adaptativa e incremental. Este processo de inovação contínua 
tem o intuito de entregar “valor ao cliente” (Jorge Audy, 2015). 
Observa-se claramente que, em uma estrtutura organizacional, como 
também, na definção de papéis e responsabilidades, o SCRUM difere-se de forma 
significativa dos métodos tradicionais de Engenharia de Software e Gerenciamento 
de projetos (GUIA SBOK, 2016). Neste sentido, observa-se que na maior parte das 
18 
 
metodologias, a estrutura da organização é hierárquica e a autoridade para todos 
os aspectos do projeto, origina-se do nível superior até o inferior (Sabbagh, 2013). 
Jeff Sutherland (2014) afirma que no SCRUM, a distribuição de 
responsabilidades se resume a três únicos papéis a saber: o dono do produto (ou 
do inglês PRODUCT OWNER), o mestre SCRUM (ou, SCRUM MASTER) e o time 
SCRUM (ou SCRUM TEAM). Dessa forma, estes integrantes de cada projeto são 
membros de um mesmo time, e trabalham de forma colaborativa a fim de 
alcançaresm os resultados esperados para seus projetos. (SABBAGH, 2013). 
 
 
Figura 2: Time SCRUM resumida (Jorge Audy, 2015) 
 
Um dos elementos mais importantes para o time SCRUM é a definição do 
que deve ser feito e, sob esta ótica, é o Dono do Produto (Product Owner) quem 
decide o trabalho a ser realizado (SUTHERLAND, 2014). Além disso, segundo Jorge 
Audy (2015), ele é o dono da Lista de Pendências (Product Backlog). O Product 
Owner é o responsável por gerenciar e priorizar o Product Backlog do produto, 
sendo possível recorreraos membrosdo Time SCRUM ou a demais 
STAKEHOLDERS envolvidos na definição das regras de negócio, no caso de 
eventuais necessidades de entendimento quanto a registro de histórias, 
diagramação ou mapeamento de negócios. 
 
19 
 
 
Figura 3: Time SCRUM resumida (Jorge Audy, 2015) 
 
uma expressão que abrange a prática do comércio de bens e serviços com 
suporte na Tecnologia da Informação (TI) e definida pela Organização Mundial do 
Comércio (OMC) como “o meio de produção, distribuição, marketing, vendas e 
distribuição de bens e serviços através de meios eletrônicos”. 
Sutherland (2014), compartilha uma interessante experiência que o auxiliou 
a definir a importância do papel do Dono de Produto (PO) na realização de um 
projeto, como também, na implementação do SCRUM: 
“Quando comecei a primeira equipe Scrum, em 1993, eu não tinha um Dono 
de Produto. Eu fazia parte da equipe de liderança e tinha várias outras 
responsabilidades, além de descobrir o que cada equipe devia fazer nos 
Sprints. Eu era responsável pela gerência e pelo marketing, lidava com 
clientes, traçava estratégias. Contudo, naquele primeiro Sprint, achei que 
poderia lidar com as Pendências. Somente precisava me certificar de que 
tinha “histórias” e atributos suficientes para a equipe trabalhar durante o 
Sprint seguinte. O problema foi que, depois do segundo, nós incluímos as 
Reuniões Diárias. A velocidade subiu 400% no Sprint seguinte, e a equipe 
concluiu em uma semana o que acreditávamos que levaria um mês. Não 
havia mais Pendências para serem trabalhadas! Eu achei que teria um mês 
para criar mais “histórias”. Tínhamos um grande problema, de fato, mas um 
que tinha de ser resolvido. Então, pensei sobre esse papel de Dono do 
Produto e que qualidades a pessoa deveria ter para desempenhá-lo de forma 
adequada.” (SUTHERLAND, 2014). 
Durante a execução de um projeto, a participação dos demais papéis são 
essenciais para o sucesso de um projeto SCRUM. Sendo assim, de forma a 
contribuir para o alcance dos objetivos do projeto, o SCRUM MASTER, é 
20 
 
responsável por facilitar e potencializar o trabalho do Time SCRUM (SABBAGH, 
2013). 
“O Time Scrum é um grupo ou um time de pessoas que são responsáveis 
por entender os requisitos de negócio especificados pelo Dono do Produto, estimar 
Estórias de Usuário e criar os entregáveis finais do projeto” (SBOK GUIDE, 2016). 
Podemos interpretar os eventos do SCRUM como uma sessão facilitada, 
realizada por meio de um trajeto específico a ser percorrido para o alcance de um 
resultado específico (SABBAGH, 2013). Os projetos são criados pelas organizações 
a fim de atender a um objetivo específico (PMI, 2017). De acordo com Jorge Audy 
(2015), esta lista de necessidades são mantidas e gerenciadas pelos membros do 
time SCRUM tendo como papel responsável por gerenciar, coordenar e priorizar a 
PRODUCT BACKLOG (lista pendências), o PRODUCT OWNER (DONO DO 
PRODUTO). Por meio de reuniões técnicas ou técnicas ágeis de levantamento de 
requisitos, uma lista de demandas deve ser criada, gerenciada e revisitada a medida 
que pressupostos (desejos) do produto ou projeto são validados (SABBAGH, 2013). 
Com esta finalidade, o SCRUM engloba uma série ordenada e simplificada 
de cerimônias e artefatos a serem e construídos ao longo do projeto. Conforme 
apresentado anteriormente, o Product Backlog é fruto da SPRINT Planning, uma 
reunião de planejamento realizada com os membros do Time SCRUM a fim de 
planejar o SPRINT (ou Ciclo de Desenvolvimento) a ser implementado 
(SUTHERLAND, 2014). Segundo o criador do SCRUM, dentre os artefatos mais 
comuns utilizados encontram-se as histórias de usuário, que podem ser divididas 
em colunas ou sistemas orientados ao planejamento, frequentemente entituladas 
como: ”PENDÊNCIAS” (Product Backlog), “FAZENDO” e “FEITO”. Esta lista de 
pendências, coresponde às atividades a serem realizadas no projeto facilitando as diversas 
interações entre os seus membros (Jorge Audy, 2015). 
Em um modelo de desenvolvimento de software com práticas ágeis, como o 
SCRUM, o produto final é construído incrementalmente a partir de feedback 
constante dos STAKEHOLDERS do projeto e demais partes interessadas 
(SABBAGH, 2013). O SBOK GUIDE (2016), afirma que o ciclo do SCRUM se inicia 
a patir da Reunião do SCRUM TEAM (Time SCRUM) com os STAKEHOLDERS 
(Pessoas envolvidas) do projeto a fim de elaborar e conceber o PRODUCT 
BACKLOG (lista de pendências de projeto) (Jorge Audy, 2015). Em seguida, o dono 
do Produto, desenvolve um BACKLOG Priorizado do Produto que contém uma lista 
de prioridades de requisitos de produtos e de negócio, descritos na forma de 
Histórias de Usuário (SBOK GUIDE, 2016). 
SABBAGH (2013) afirma que vista como uma especificação de requisitos 
21 
 
originada no modelo tradicional, as USER STORIES são breves descrições 
concisas de uma necessidade do PRODUCT OWNER (Dono do Produto). Assim, A 
USER STORY busca escrever as necessidades do usuário de uma forma simple e 
e leve, tendo como um de seus grande princípios, o fato de que o produto poderia 
ser integralmente representado por meio das necessidades de seus usuários 
(JEFFRIES et al., 2000). Um exemplo de figura é apresntado na figura 4. 
 
 
Figura 4: Exemplo de USER STORY (SABBAGH, 2013). 
 
Neste processo, as USER STORIES (Histórias de Usuário) são criadas 
juntamente com os seus respectivos Critérios de Aceitação (SBOK GUIDE, 2016). 
Alternativamente, Jorge Audy (2015), afirma que as Historiras de Usuário são 
pequenas conversa, por onde a solulão de negócios e os detalhes dessa solução 
são discutidos, negociados, definidos e então documentados na forma de Critérios 
de e Testes de Aceitação. Audy (2015) confirma ainda, sobre a importâcia das 
histórias para o atendimento aos requisitos, gerando uma compreensão 
compartilhada sobre o que é necessário para que a funcionalidade gere valor de 
negócio e retorno ao investimento (ROI). 
O SBOK GUIDE (2016), nos afirma que, é este o momento crucial onde são 
colocados todos os princícipios e valores do SCRUM em prol dos resultados do 
projeto, ou seja, adiconar valor ao projeto. Com isso, o SCRUM TEAM (Time 
SCRUM) realiza durante a reunião de planejamento do Sprint (SPRINT PLANNING), 
um BACKLOG (lista de pendências) reduzido contendo as tarefas a serem 
concluídas durante a próxima SPRINT. Um simples quadro de tarefas é 
considerado uma boa representação do SPRINT BACKLOG, como apresentado na 
figura nº 5. 
22 
 
 
 
Figura 5: Simples quadro de tarefas (SABBAGH, 2013). 
 
Segundo Sutherland (2014), “podemos finalmente começar a responder às 
perguntas de quando as coisas serão feitas, porque agora sabemos como mensurar 
o que a equipe está realmente fazendo. Temos todas essas histórias, as coisas que 
precisam ser feitas; e já fizemos as estimativas para cada uma delas — esta é um 
oito, aquela é um três etc”. Estas indicações numéricas corrspondem às grandezas, 
complexidade ou dificuldade ao se concluir cada uma das histórias (SBOK GUIDE, 
2016). 
Jorge Audy (2015), nos diz que com base nas etapas já realizadas, o 
SCRUM TEAM já possui informações suficientes para definir o que seria um MVP 
(Minimum Viable Product, ou Mínimo Produto Viável). Neste momento, o Time 
SCRUM coloca em prática elementos chave para a consecução dos objetivos do 
projeto: softwares específicos, como também, outras ferramentas de 
desenvolvimento, mas sobretudo, o Expertise do Time referindo-se à experiência 
coletiva de seus membros em compreender as USER STORIES e tarefas definidas 
para o SPRINT BACKLOG, a fim de elaborar as entregas finais (SBOK GUIDE, 
2016). 
O objetivo de todo e qualquer projeto baseado em SCRUM é alcançar um 
produto entregável ao final de cada SPRINT com o objetivo de agregar valor aos 
23 
 
clientes (Sutherland, 2014). O SBOK (2016) afirma que a Definição de Pronto é um 
acordo formal entre Product Owner e o Time de Desenvolvimento sobreo que é 
necessário para se considerar que um trabalho realizado no SPRINT está 
definitivamente “pronto”. A equipe de desenvolvimento consiste de profissionais que 
realizam o trabalho de entregar uma versão usável (MVP) que potencialmnte 
incrementa o produto ao final de cada SPRINT (Jorge Audy, 2015). De acordo com 
o autor, “somente os integrante da equipe de desenvolvimento criam incrementos”.
24 
 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
Este capítulo apresenta os materiais e o método utilizados para realização 
deste trabalho. Os materiais se referem às ferramentas, práticas e às tecnologias 
utilizadas para implementação das práticas e metodologias ágeis proposta. O 
método se refere aos procedimentos utilizados para condução do trabalho. 
 
 
3.1 MATERIAIS 
 
 
 
Para a realização deste trabalho utilizou-se o estudo das melhores práticas e 
metodologias em si, a partir de análise de bibliografia especializada, tomada como 
base para desenvolvimento do estudo de caso. 
Para desenvolvimento implementação das práticas e metodologia ágeis no 
CCA-BR foi utilizada um conjunto de práticas e habilidades alicerçadas no SCRUM, 
escolhido em razão de ser a metodologia mais utilizada no Brasil e no mundo. 
Complementarmente ao SCRUM, existe o XP um conjunto de boas práticas 
de gerenciamento ágeil de projetos e engenharia de software. Um método orientado 
a pedidos ou tickets como o KANBAN, são mais apropriados para o gerenciamento 
de demandas após a conclusão do projeto. 
 
 
3.1.2 SCRUM 
 
 
 
O SCRUM é uma ferramenta que permite controlar de forma eficaz e 
eficiente o trabalho, potencializando as equipes que trabalham em prol de um 
objetivo comum. Ele se tornou um framework aplicável a portfólios, programas ou 
projetos de qualquer tamanho ou complexidade; e pode ser aplicado de forma 
eficiente em qualquer indústria, para criar um produto, serviço ou resultado. (SBOK, 
2016). 
25 
 
 
No caso do SCRUM, verificou-se que ele não só permite conduzir ao 
desenvolvimento de um software, como também permite o atendimento pleno das 
necessidades de negócio. Os motivos de sua escolha incluem sua excelente 
capacidade de integração de pessoas e negócios, como também, o fortalecimento 
de habilidades pessoais, tendo como principal evidência o fortalecimento dos 
indivíduos e interações entre eles, a colaboração com o cliente e a possibilidade de 
oferecer respostas eficientes às mudanças de projeto (SABBAGH, 2013). 
O conjunto de práticas e metodologias aplicáveis pelo uso do SCRUM é 
bastante abrangente, podendo ser aplicável a diversas áreas de negócios, não se 
resumindo unicamente ao desenvolvimento de sistemas, possibilitando assim a sua 
aplicação em diversos setores de negócio. Sendo, perfeitamente extensível e ser utilizado 
em diversas áreas de atuação possibilitando também um processo de melhoria 
contínua em suas práticas. 
Segundo Jorge Audy (2015), o SCRUM é uma das metodologias mais 
conhecidas e utilizadas em na indústria atualmente. O SCRUM está disponível para 
todo e qualquer nicho de negócio, o que o torna a sua escolha como uma eficiente 
escolha para diversas equipes de projeto. 
 
 
 
3.1.1 KANBAM 
 
 
 
O KANBAM é uma prática ágel aplicável às organizações que desejam 
produzir melhores resultados com base nos seus recursos, necessidades e 
alternativas, reduzindo o desperdício. Segundo o SBOK (2016), KANBAM significa, 
literalmente, uma “placa” ou “outdoor” e defende o uso de recusos visuais para 
ajudar e acompanhar a produção. Este conceito foi introduzido por Taiichi Ohno 
considerado o pai dos Sistemas de Produção da Toyota. 
Um outro conceito aplicável ao KANBAM, é que ele é um sistema utilizado 
para auxiliar na criação de um fluxo visual de entregas e demandas. Os seus 
utilizadores utilizam sinais visuais no fluxo de desenvolvimento das atividades 
facilitando a tomada de decisão (SABBAGH, 2013). 
Uma bom quadro Kanbam, torna possível a qualquer integrante da equipe 
de projetos ter uma clara informação do SPRINT e seu andamento apenas em um 
“passar de olhos”. Assim como trabalho e o tempo precisam ser divididos em partes 
gerenciáveis, a melhora precisa ser fatiada de forma a galgarmos um degrau de 
26 
 
cada vez. Para isso, os japoneses criaram o KANBAM, possibiltando às equipes de 
projetos responderem a algumas questões, como: “Qual é o pequeno 
aprimoramento que pode ser feito imeditamente para tornar as coisas melhores?” 
(Sutherland, 2014). 
A Figura 6 apresenta um quadro KANBAM simplificado. tela do painel de 
controle do WAMP. 
 
 
 
Figura 6 – Quadro KANBAM simplificado 
FONTE: www.projectbuilder.com.br [Acesso em: 10/06/2019] 
 
 
 
3.2 MÉTODO 
 
 
A internalização dos conceitos ocorreu de maneira gradual com o envolvimento e 
participação da equipe de projetos. Procedimentos foram definidos para a realização 
deste trabalho e implementados na medida que a própria equipe demonstrava 
segurança e o alcance de um certo domínio no que diz respeito à implantação das 
práticas interentes à metodologia ágil. A seguir, são descritas as principais etapas 
realizadas no presente trabalho: 
• Levantamento bibliográfico: a bibliografia utilizada baseou-se na 
experiência no uso e implantação do método já realizada por parte dos 
membros do grupo de trabalho, sobretudo superiores hierárquicos. 
• Internalização das práticas ágeis: foram realizadas diversas reuniões 
organizadas no modelo de TERTÚLIA. Segundo o dicionário Aurélio, na 
sua essência, uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente 
frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos 
regular, para discutir vários temas e assuntos, especialmente os literários, 
27 
 
onde durante a exploração bibliográfica eram apresentados os diversos 
pontos de vistas encontrados durante o referido esstudo. Esta abordagem 
trouxe uma série de benefícios diretos e indiretos ao grupo, fatores estes 
que engrandeceram e fortaleceram o processo de implantação dos 
métodos, tais como: maior integração da equipe de trabalho, realizado 
levantamento, principalmente por meio de buscas na Internet, sobre 
plataformas de e- commerce disponíveis para facilitar a criação de lojas 
virtuais. 
• Definição de critério para seleção das metodologias ágeis a serem 
implantadas: inicialmente optou-se por delimitar o estudo das práticas 
ágeis em uso em órgãos da Administração, não limitando-se à área de 
autação, mas primordialmente pelo uso eficaz das práticas ágeis, a saber: 
o Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-
SJ), por ser a principal Software House da Força Aérea Basileira 
conduzindo diversos projetos estratégicos e operacinoais ligados ao 
COMAER e, posteriormente, o Banco Central do Brasil, por agregar 
diariamente serviços essenciais à saúde financeira e orçamentária 
ligados à gestão estratégica de nosso País. Desta forma, a equipe de 
implantação de metodologias ágeis no âmbito do CCA-BR, buscou-se 
dentre estas práticas, especialmente aquelas que agregariam maior valor 
aos negócios em trâmite nas unidades apoiadas por este Centro, a fim de 
realizar a implantação de um conjunto enxuto das boas práticas de 
mercado. 
• Enfim, buscou-se ter a aplicação prática do conjunto destas 
metodologias em um projeto piloto ligado à Prefeitura da Aeronáutica de 
Brasília (PABR), assim como outras Organzações Militares (OM) 
apoiadas. 
 
A Figura 7 apresenta parte da equipe responsável pela implantação do 
SCRUM no âmbito do CCA-BR, durante a missão de identificação deste 
processo em uso no Centro de Computação de Aeronáutica de São José 
dos Campos (CCA-SJ). 
 
 
28 
 
 
Figura 7 – Equipe de implantação das metodologias ágeisno CCA-BR 
[Período da Missão: 07 a 11 NOV 2018] 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 
 
Sutherland (2014) aponta que, “Três anos depois, o programa de 
implantação de um sistema foi cancelado. O sistema Virtual CaseFile (VCF), 
definitivamente não funcionava, nem um pouquinho”. Este era mais um projeto de 
desenvolvbimento de sistemas lançado pela equipe de informática do FBI, 
apresentado aos senadores americanos após os ataques de “11 de setembro de 
2001”. Os funcionários da principal agência de inteligência dos Estados Unidos, 
precisariam “apenas” de mais de US$ 70 milhões, além dos outros US$ 100 milhões 
já orçados para concluírem o projeto. 
Pode-se destacar que a adoção das práticas recomandadas pelo framework 
SCRUM visa apoiar na padronização e uniformização das práticas de projeto em 
organizações do mundo inteiro, assim como, aprimorar significativamente a 
melhoria do Retorno sobre o Investimento (ROI). O início da implantação do SCRUM 
no Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR) foi iniciado e, em 
pouquíssimo tempo os “bons resultados” de suas práticas eram visíveis, tanto na 
percepção dos clientes/stakeholders, sobretudo na sensação de entrega de valor e 
percepção daqueles que há tempos, possuíam uma percepção diferenciada de 
outros setores de trabalho que pertenciam ao mesmo local de trabalho. 
O estabelecimento de uma estrutura enxuta de práticas ágeis como o 
SCRUM, se tornou um dos maiores fatores de inúmeras ocasiões de sucesso nos 
29 
 
projetos desenvolvidos por este Centro. A implantação dessas práticas no âmbito 
do CCA-BR contribuiram para a percepção irrestrita de seus membros, contribuindo 
ainda para o aprimoramento pessoal e profissional de toda a equipe. Sendo visível 
a satisfação e o enganjamento dos stakeholders e demais militares envolvidos, seja 
no levatamento das histórias, na participação efetiva durante as SPRINTS e, de 
maneira especial, durante as entregas realizadas de maneira gradativa de software. 
A junção plena e perfeita desses elementos mostram a eficiência da aplicação das 
práticas propostas pelo framework SCRUM. 
Uma pesquisa realizada por Scott Ambler em 2010 constatou que 55% dos 
projetos que utilizaram metodologias ágeis alcançaram sucesso. Sendo, o SCRUM, 
citado na mesma pesquisa como o conjuto de práticas mais utilizado do mundo, e 
conforme o gráfico apresentado por FGV (2017) (Figura 8), ele aparece em primeiro 
lugar, com 58% superando até mesmo renomadas e bastante utilizadas práticas 
ágeis como KANBAM e XP. 
 
 
Figura 8 – Resultados da pesquisa sobre utilização de práticas e métodos ágeis 
Fonte: FGV (2017). 
 
 
Com base nestas informações, optou-se por utilizar o framework SCRUM 
como conjunto de práticas ágeis para a implantação no âmbito do CCA-BR que foi 
utilizado como estudo de caso para esse trabalho. 
A seguir serão apresentados os passos seguidos para realizar o estudo, a 
analise e a implantação das práticas abordadas por este framework de projeto 
chamado SCRUM. 
 
30 
 
 
4.1 SCRUM: o estudo e a análise 
 
 
 
Para aprendermos o SCRUM, a equipe de arquitetura e implementação de 
sistemas passou por uma série de transformações, sobretudo no tocante à cultura 
institucional, práticas aplicadas aos projetos e aprimoração de habilidades tanto 
pessoais quanto profissionais. 
Nesse trabalho, optou-se pelo estudo da bibliografia de Jeff Sutherland 
(2014), agregadas com a análise e discussão minuciosa dos elementos abordados 
em cada capítulo. Adicionalmente, foram sugeridos e incorporados pela equipe de 
desenvolvimento uma série de atributos presentes na prática SCRUM, além de um 
conjunto de treinamentos on-line. O SCRUM, como framework principal deste 
estudo, já apresenta uma série de recursos a serem utilizados pelas equipes de 
projeto, porém a sua utilização não é exaustiva, sendo possível o seu uso com 
outras práticas de projetos. 
O guia o SCRUM desenvolvido e criado por Jeff Sutherland e Ken Schwaber 
na década de 1990 a fim de ajudar as organizações a terem sucesso em seus 
projetos (SCRUM GUIDE, 206) está disponível em https://www.scrum.org. Neste site 
encontramos o CORE (Estrutura principal do SCRUM) acompanhado de um guia 
de maneira a facilitar o seu uso e implantação pelas organizaçõs. A implantação 
deste framework exige um comprometimento efetivo das equipes, sobretudo no 
tocante à participação de seus líderes. 
A análise e estudo das práticas abordadas pelo framework SCRUM foi 
realizada a partir de estudo de bibliografia especializada, por meio da identificação 
de suas práticas descritas nos guias principais, como também, em um conjunto de 
boas práticas utilizadas por órgãos ligados diretamente ao Governo Federal, 
sobretudo no Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos 
(CCA-SJ), como também ao Banco Central do Brasil, renomadas instituições que 
possuem aplicação prática do método em análise. 
 
 
4.2 SCRUM: a implantação 
 
 
 
A implantação do framework SCRUM como alicerce principal no âmbito do 
CCA-BR foi fundamental. Pois com o seu uso, pode-se agregar diversos valores que 
31 
 
reconhecidamente puderam oferecer ganhos grandiosos aos clientes e 
STAKEHOLDERS, como também para a equipe de arquietutra e implementação de 
sistemas deste Centro de Computação: 
• Gestão integrada e iterativa de pessoas; 
• Processos curtos e padronizados de entendimento de negócios; 
• Entrega de softwares funcionais, com documentação inteligente; 
• Projetos realizados com gestão mais próxima da previsibilidade; 
• Colaboração próximo do cliente e; 
• Assertividade nas respostas às solicitações de modificação. 
 
O presente estudo viabilizou uma melhor percepção de toda a equipe de 
projetos, mobilizando seus principais integrantes de maneira ainda mais produtiva e 
assertiva. Enfim, pode-se perceber que a aplicação das práticas ágeis abordas pelo 
SCRUM náo requer grandes investimentos, podendo-se alcançar resultados 
“factíveis” na aplicação, mesmo que modesta de seus conceitos e métodos. Assim, 
o renovado “Esquadrão de Arquitetura e Implementação de Sistemas” agradece a 
todos pela companhia e os convida para vivenciar esta incrível experiência, a de: 
renascer das cinzas.
32 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 
 
O presente trabalho teve enfoque no uso da plataforma de e- commerce 
Magento, buscando desenvolver uma loja virtual de forma prática e rápida. 
Ao longo da pesquisa bibliográfica realizada e seleção das plataformas para 
estudo, verificou-se que algumas delas se destacam pela preferência em sua 
utilização, selecionando-se em função disso, para desenvolvimento de uma loja 
virtual como estudo de caso, a plataforma Magento. 
Entende-se que os objetivos propostos nesse trabalho foram cumpridos, 
tendo em vista que a loja virtual foi instalada e personalizada como previsto. 
Ao término desse trabalho é importante destacar a constatação de que é 
simples a instalação e configuração de uma loja virtual utilizando uma plataforma de 
e-commerce como a Magento. Com um pouco de empenho e dedicação, é 
totalmente possível montar sua própria loja com esta ferramenta, basta apenas 
“mergulhar” no mundo Magento, para descobrir que é uma ferramenta utilizada por 
milhares de pessoas no mundo todo, sendo assim, encontram-se muitas 
informações sobre ela. 
Deve-se levar em conta algumas considerações em relação à utilização do 
Magento, como por exemplo, o pacote de tradução do Magento para o português 
brasileiro não consegue atualizar totalmente a página da loja virtual, ficando algumas 
palavras em inglês, como “prices”, “short description”, entre outras, exigindo um 
conhecimento maior do administrator do site para poder alterar o código fonte da 
página e deixar as palavras em português. Essas palavras em inglês também podem 
tornar a usabilidade do site um pouco complicada para o cliente. 
Outro fator que pode causar um pouco de “dor de cabeça” para o 
administrador da loja virtual é em relação à compatibilidade dos módulos instalados 
separadamente na loja virtual, ou seja, o administrador instala uma versão X de 
algum módulo em sua loja Magento, e ao sairuma nova atualização para o Magento, 
o módulo pode não ser mais compatível, o que fará com que o administrador tenha 
que procurar outro módulo semelhante, ou até mesmo retirar da sua loja virtual. 
33 
 
 
A recomendação é de que seja feito um estudo antes da utilização da 
plataforma, para entender bem como funciona, evitando assim passar por problemas 
futuros, causados por desconhecimento da ferramenta. 
Conclui-se, então, que embora tenha alguns fatores negativos quando a 
personalização da loja virtual, o Magento é uma plataforma bem completa, com 
muitas funcionalidades, que exigem um pouco de estudo para serem utilizadas, mas 
pode-se considerar uma ótima plataforma para um desenvolvimento fácil e rápido de 
uma loja virtual. 
34 
 
 
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