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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISÃOMIGUEL CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PAULO RODRIGO CARVALHO DA SILVA AS CRIPTOMOEDAS ENQUANTO PLATAFORMAS DA NOVA ECONOMIA: UM ESTUDO COMPARATIVO RECIFE 2020 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISÃOMIGUEL CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PAULO RODRIGO CARVALHO DA SILVA AS CRIPTOMOEDAS ENQUANTO PLATAFORMAS DA NOVA ECONOMIA: UM ESTUDO COMPARATIVO Monografia apresentada ao curso de Administração do UNISÃOMIGUEL, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Administração. (2020.1) Orientador: Prof. Dr. Marcelo Mendonça Teixeira RECIFE 2020 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 3 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNISÃOMIGUEL CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PAULO RODRIGO CARVALHO DA SILVA AS CRIPTOMOEDAS ENQUANTO PLATAFORMAS DA NOVA ECONOMIA: UM ESTUDO COMPARATIVO Monografia apresentada ao curso de Administração da UNISÃOMIGUEL, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Trabalho Aprovado com conceito ____ em ____/____/_____ Banca Examinadora ______________________________ (Nome do (a) examinador (a) ______________________________ (Nome do (a) examinador (a) RECIFE 2020 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 4 DEDICATÓRIA Aos meus queridos pais a Sra. Woina Carvalho da Silva (in memoriam), e Paulo Damião da Silva (in memoriam), e cujo o empenho com seus esforços e a dedicação com o incentivo em sempre educar a mim e minha irmã sempre esteve em primeiro lugar. Eis aqui os resultados dos seus esforços. Com muita gratidão. AGRADECIMENTOS A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades que ocorreram na caminhada de cada dia . Ao meu orientador Prof. Dr Marcelo Mendonça Teixeira , pelo suporte durante esse período de aprendizado no pouco espaço de tempo que tivemos por suas correções e também incentivos. Onde incluo a Profa. Dra. Lígia Costa na Disciplina de Monografia pela sua dedicação . A minha família, que sempre fizeram presente em minha vida e a todos que puderam colaborar de uma forma ou de outra na conclusão do curso. . A minha querida esposa Severina Tenório da Silva “ iluminada ” que sempre me deu apoio em todos os momentos dessa jornada . E a todos que de modo direto e indireto fizeram parte da minha formação , e aqui cito Omar Cândido Adriano e ao amigo de turma Quirino Paiva Neto. Grato. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 5 EPÍGRAFE “Primeiro, lembrem-se de olhar para as estrelas lá no alto e não para seus pés lá embaixo. Dois, nunca desistam do seu trabalho. O trabalho lhe dá sentido e propósito, e a vida é vazia sem isso. Três, se você for afortunado a ponto de encontrar amor, lembre-se de que ele está ali e nunca o jogue fora.” (conselho para seus filhos, em ‘ABC News’, 2010), ( STEPHEN HAWKING ) http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 6 RESUMO A intenção do presente instrumento é de documentar , a partir da revisão bibliográfica de textos técnicos, compreender o funcionamento das chamadas criptomoedas, bem como suas perspectivas de possíveis inovações institucionais na Economia, com enfoque no os dilemas jurídicos que podem ser gerados. Diante do cenário atual , vemos que os mercados e os governos buscam alternativas , para baixar custo do dinheiro e de suas economias onde cada vez mais a velocidade e segurança de suas transações .A tecnologia, apontada por um lado como promissora em adesão e usada para levar acesso à população a serviços bancários e uma moeda protegida de políticas econômicas desestabilizadas, as criptomoedas, por outro lado, se mostrariam de difícil compatibilidade com a aplicação de regulações, proibições e incidências de tributos, o que lançaria novos desafios nas políticas públicas , para atender seus clientes e suas necessidades .Um white paper { papel em branco } lançado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto em 2008, na esteira de uma crise mundial econômica cujos efeitos são sentidos até hoje, lançou as bases das moedas virtuais . O documento descrevia o funcionamento de uma moeda digital totalmente livre e descentralizada. Independente de uma autoridade monetária central. Em janeiro do ano seguinte, seria lançada a primeira versão dela, o bitcoin. Tal como dinheiro, o bitcoin é uma representação de valor. Por exemplo, se alguém faz um trabalho para outra pessoa, ela recebe em troca dinheiro, que representa o valor daquele trabalho feito. Esse dinheiro pode ser usado para ser trocado por um outro bem ou serviço. E assim sucessivamente. Ao longo da história, diversos materiais diferentes serviram como representação de valor, destacando-se o ouro. Ou seja, havia uma confiança de que esses materiais tinham valor para quem os detivessem. De 100 anos para cá, tudo vem mudando . Primeiramente os bancos comerciais e, depois, os bancos centrais passaram a emitir um certificado de valor, que é o que conhecemos por dinheiro. E há uma confiança de que esse papel de fato representa um valor. A moeda virtual veio para inverter completamente essa lógica. Ao invés de ter sua confiança baseada nos bancos centrais ou comerciais, a criptomoeda tem sua confiança baseada em um consenso entre diversos computadores em uma rede, que mantém um registro público e imutável da quantidade de moedas emitidas, das transações e de seus detentores. Isso nada mais é do que a blockchain, a tecnologia que está por trás das criptomoedas. Bitcoin é uma criptomoeda de código aberto. Em seu site, a criptomoeda é definida da seguinte forma: Palavra chave : Tecnologia , Moeda virtual , Politicas econômicas. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 7 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .........................................................................................................8 2.OBJETIVOS ........................................................................................................ ;;;11 2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 11 2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................;; 11 3. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................;; 12 4. DA PEDRA AO UNIVERSO VIRTUAL ...........................................................;;;.. 13 5. DO ESCAMBO À MOEDA ..................................................................................... 14 6. ESTADO DA ARTE DA MOEDA ......................................................................... 16 7. EVOLUÇÃO DAS MOEDAS VIRTUAIS ( DIGITAIS ) ..........................................;. 18 7.1. Investindo em criptomoedas ............................................................................... 18 7.2 Como funciona o blockchain ? ............................................................................. 19 7.3 Vantagens e desvantagens do blockchain .......................................................... 20 8. CRIPTOMOEDAS ............................................................................................... 25 9. POSIÇÕES OFICIAIS SOBRE CRIPTOMOEDAS ................................................ 30 10.CASOS ................................................................................................................. 35 11.PANDEMIA COVID DESABA CRIPTOMOEDAS ECONOMIAS MUNDIAIS ...41 12.FUTURO DAS MOEDAS VIRTUAIS ....................................................................46 13.METODOLOGIA DE PESQUISA .......................................................................... 47 13.1Natureza da Pesquisa ........................................................................................ 47 14.CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 48 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 49 ANEXO A – TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO DE TCC ................ 52 ANEXO B - ATA DE ORIENTAÇÃO DE TCC .......................................................... 53 ANEXO C - FICHA DE FREQUÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DA MONOGRAFIA ........ 54 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 8 1.INTRODUÇÃO Assim como uma cédula do Real tem tecnologias de proteção, o dinheiro virtual também precisa ter. As novas cédulas do Real têm faixas holográficas, alto relevo, elementos fluorescentes, fio de segurança, marca d’água, quebra-cabeça, microimpressões e um número escondido; é muita tecnologia para evitar falsificações . Isso traz custos para não facilitar a falsificação e trazer mais segurança e confiança ao sistema monetário. Do mesmo modo, para que o dinheiro virtual não seja clonado, ele é protegido por um conjunto de princípios e técnicas chamado de criptografia. Criptografia: é um conjunto de técnicas que visam cifrar uma informação para que ela só possa ser lida por quem conhece o código, garantindo a segurança das informações. Fazendo uma metáfora, seria como enviar um baú trancado para um amigo por meio de um mensageiro: ele levará o baú para a outra pessoa, mas não poderá abrir, só o seu amigo que tem a chave poderá ver o que tem dentro. Uma moeda que não tem uma instituição mediadora como governos ou bancos é totalmente livre. Com isso, um governo não pode estimular sua inflação, por exemplo, “imprimindo” mais cédulas. Por esse motivo, o próprio mercado com sua lei de oferta e procura vai ditar a dinâmica das criptomoedas .A falta de mediação por parte de uma instituição financeira também reduz os valores para transações e agiliza a velocidade dos tramites .Além disso, os dados referentes às transações ficam armazenados até que possam ser validados pelos chamados mineradores e esse processo acontece de forma transparente: o código é livre, então é possível que qualquer um acesse as informações para conferir sua validade .Uma moeda que não tem uma instituição mediadora como governos ou bancos é totalmente livre. Com isso, um governo não pode estimular sua inflação, por exemplo, “imprimindo” mais cédulas. Por esse motivo, o próprio mercado com sua lei de oferta e procura vai ditar a dinâmica do Bitcoin. A partir de forks (bifurcações) do bitcoin, muitas outras criptomoedas surgiram. A primeira delas foi a namecoin (NMC), em circulação até hoje. A mais famosa das criptomoedas originada do fork , do bitcoin, contudo, foi a litecoin, que ainda permanece como uma das maiores e ela mesma tendo diversas bifurcações. A partir daí, outras foram surgindo, seja por meio de forks do bitcoin, como a dash, seja como criação original, entre elas o ether (moeda da Ethereum), monero, entre outras. O fato é que hoje as criptomoedas são uma realidade inexorável. E elas estão no momento imediatamente anterior a uma explosão consistente. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 9 Seja pela entrada do capital institucional, seja pela adesão de instituições financeiras centenárias. Não é preciso lembrar que há 40 anos, eram bem raros os estabelecimentos que aceitavam cartão de crédito para concretizar as vendas , desde então .E passávamos eles lá naquele carbono sem pensar na revolução que viriam a ser. Só que hoje as mudanças ocorrem mais rápido. E não é difícil pensar que as criptomoedas estão exatamente naquele momento do cartão de crédito no papel carbono, mas vão ser adotadas com muito mais rapidez. Existem sim alguns gargalos a serem vencidos, mas elas caminham a passos largos para se consolidarem como meios de pagamento e ativos de investimento, como o ouro. E vencerão aquelas que resolverem da melhor forma o problema das pessoas um meio de pagamento rápido e seguro, com baixíssimos custos de transação e sem a necessidade de intermediários. É o poder nas mãos dos cidadãos. A regulação das criptomoedas no Brasil ainda está engatinhando, é verdade. Há muito desconhecimento sobre o assunto, posições ainda resistentes aos criptoativos e muita preocupação com lavagem de dinheiro e financiamento de atividades ilegais. Mas alguns passos positivos já foram dados. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu em 19 de setembro de 2018 um ofício circular relativo às criptomoedas no Brasil. Nesse documento, a autarquia confirmava a possibilidade do investimento indireto em criptoativos pelos fundos regulados pela instrução 555. O posicionamento da CVM foi um sinal importante para o mercado de fundos no Brasil. Isso porque o órgão regulador do mercado de capitais brasileiros reconheceu as criptomoedas como uma possibilidade legítima de investimento. Além disso, o ofício reforça a legalidade do investimento em criptoativos. Portanto, mostra que o regulador não tem uma postura contrária a esse tipo de operação. Segundo o CEO da Transfero Swiss AG gestora de investimentos em criptoativos, Thiago Cesar.; “Isso mostra que a CVM não tem uma postura contrária ao mercado de cripto, desde que ele siga os parâmetros e regras do mercado de investimentos”. As criptomoedas são códigos virtuais projetados para facilitar compras de bens e serviços. Funcionam como qualquer outro meio de pagamento tradicional. Sua negociação se dá pela internet, sem burocracias, intermediários ou a necessidade de submeter as transações a uma autoridade financeira. Aí estão grandes vantagens para sua manutenção no mercado. As moedas virtuais são registradas por meio de um http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 10 arquivo chamado blockchain. Cada blockchain é exclusivo de um usuário e de uma carteira de investimentos pessoal. Todas as transações de compra e venda de bitcoin devem ser registradas em um livro de domínio público, o que evita fraudes, transações duplicadas e que as moedas sejam copiadas. Portanto, embora não seja possível verificar a identidade dos compradores ou os detalhes das transações comerciais, é possível ter acesso ao histórico financeiro de uma carteira de bitcoins. Ou seja, esse mecanismo fornece transparência e segurança a todos os investidores da modalidade. A valorização de muitas criptomoedas é impressionante, o que acabou por chamar a atenção de todo o mercado financeiro. Em 2017, por exemplo, a valorização do bitcoin chegou a casa dos 500% em apenas alguns meses, fato que levou alguns economistas a acreditarem que esse desempenho positivo continuaria pelos próximos anos. Muitos investidores tiraram proveito da situação. Um dos casos mais conhecidos é do americano Erik Finman, que aos 18 anos comprou 83 bitcoins pagando 12 dólares por cada um. Na cotação atual, ele receberia cerca de R$42 mil por bitcoin. Existem muitas diferenças entre as transações realizadas com Bitcoins e em banco regulares. Uma delas é que com os bancos você fica sabendo somente sobre suas próprias transações, com Bitcoins todo mundo sabe sobre as transações de todos. Outra diferença importante é que os bancos funcionam como uma entidade central que autoriza cada transação e solicitação do usuário. Já com o Bitcoin, as transações não precisam de uma figura central. O controle é feito em vários servidores ao mesmo tempo de forma descentralizada, tornando os pagamentos mais rápidos, seguros e baratos (por não precisar de um terceiro).( Souza ,Estadão 2017 ). Quer dizer que em banco de dados, conhecido como Blockchain, qualquer pessoa com um computador pode registrartransações que são validadas por uma rede distribuída. Ou seja, para realizar uma nova transação e verificar sua veracidade é preciso que as informações anteriores sejam checadas. Isso quer dizer que todos os computadores que fazem parte dessa rede distribuída têm informações sobre as transações, porém não existe a possibilidade de alterá-las. Uma vez que uma informação é gravada, ela não pode ser apagada .Nas operações bancárias, o valor da moeda é determinado pela quantidade de impressões e emissões, que são controlados pelo governo. Já com as criptomoedas não há controle de nenhum governo, e o processo é totalmente descentralizado .Especificamente no caso do Bitcoin, existe um limite de novas moedas. Isso significa que a oferta dessas criptomoedas é limitada (somente 21 milhões de Bitcoins podem circular entre os usuários), o que ajuda na sua valorização. O que não acontece, por exemplo, com o papel moeda que pode ser impresso de forma a criar uma desvalorização da moeda. https://labfinprovarfia.com.br/blog/como-montar-a-carteira-de-investimentos-ideal/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 11 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Analisar um estudo comparativo por meio de textos técnicos entre as vantagens e as regras das criptomoedas e suas possibilidades no mercado e como se comporta as economias com essa nova modalidade de investir e efetuar transações entre investidores , empresas e governos mundiais .. 2.2 Objetivos Específicos Definir como funciona; Demonstrar sua evolução ; Identificar a universalidade do mundo digital ; Como investir ; Garantir a segurança nas transações . http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 12 3. REFERENCIAL TEÓRICO Diante de um mundo bastante interligado , com as informações chegando muito rápido onde são poucos os governos que buscam uma liberdade para tomada de decisões a nível global .Vendo essa necessidade criou-se um método livre e sem regras de interesses e aberto a qualquer pessoa que queira usá-lo. Mas , porquê estão sendo reverenciadas agora ? Quais circunstancias as tornam seguras e tão procuradas , como surgem e quais seus efeitos nas economias mundiais . Uma moeda de difícil rastreio imune a bancos e a governos . Tal tema torna- se relevante e extremamente complexo com as mudanças causadas no sistema monetário mundial , e não se sabe ao certo ao futuro dessa nova tecnologia . Este aspecto decorre também dos dois usos anteriores. Segundo o Findex48 2014 do Banco Mundial, apenas 62% da população mundial tem acesso a algum serviço bancário. A Pesquisa de Tecnologia Bancária 2019 da Federação Brasileira de Bancos, elaborada pela consultoria Deloitte, apontou também crescimento de atividades financeiras pela Internet, a partir de informações de bancos brasileiros. Segundo este último levantamento, o número de pessoas que usam aplicativos do celular para realizar serviços bancários triplicou entre os anos de entre 2014 e 2018, passando de 25 milhões (16% do total) para 70 milhões (45%). Já os que utilizam acesso pela Internet para o mesmo fim passaram de 31 milhões (20%) para 53 milhões (34%) no mesmo período. Em 2018, 2,5 milhões de contas foram abertas por meio de telefones celulares, o que representa crescimento de 56% em relação ao ano anterior (1,6 milhão de contas). As contas bancárias criadas por Internet banking passaram de 26 mil para 434 mil no mesmo período. “Os brasileiros são altamente conectados e isso tende a popularizar o uso de carteiras digitais. Além disso, demonstram uma vontade de se atualizar tecnologicamente. O país tem um mercado com altíssimo potencial, com muitos usuários e é um dos mais competitivos da região. Isto gera uma oferta de melhores serviços”, analisa Paula Paschoal, diretora-geral da PayPal no Brasil.. Atualmente, cerca de 3,9 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo, o que representa mais da metade da população mundial – informou a Organização das Nações Unidas . A agência da ONU para informação e comunicação, a UIT, informou que ou que 2018, 51,2% da população mundial estava usando a internet, apontou a France Presse .Este é um passo importante para uma sociedade global da informação. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 13 4. DA PEDRA AO UNIVERSO VIRTUAL Em 1944 na cidade de Bretton Woods no estado de New Hampshire EUA, representantes de 44 nações se reuniram em uma conferência no Mount Washington Hotel. Esse evento marcou a história da humanidade, pois nele as nações presentes firmaram um acordo estabelecendo que os governos só deveriam emitir moedas proporcionalmente aos seus depósitos em ouro (lastro).Sendo assim, a quantidade de moeda impressa pelas autoridades monetárias não deveriam ultrapassar as suas reservas desse metal. Essa realidade perdurou por 27 anos, sendo que em 1971 esse acordo foi rompido pelos EUA que passou emitir mais moeda sem o seu respectivo lastro em reserva de valor física. A consequência desse movimento foi a centralização do poder econômico nas mãos dos bancos centrais. Por todo o mundo eles passaram a influenciam o poder de compra das moedas para cima ou para baixo conforme a conveniência das suas políticas econômicas. As crises econômicas oriundas dessa centralização também são uma prova de que afinal os governos não assim tão confiáveis a ponto de termos todos os nossos recursos a mercê das suas decisões. O que isso tem a ver com as moedas digitais? Bom, entendendo um pouco do funcionamento do sistema financeiro atual você será capaz de compreender o poder das moedas digitais frente a essa realidade de dependência e centralização que as pessoas comuns têm para estabelecer trocas entre si, que demandem moedas. Assim, se você precisa realizar transações como pagamentos, transferências e investimentos você necessariamente procura por bancos, corretoras, seguradoras e outras entidades que intermedeiam as operações para você.Com o advento de tecnologias de segurança como a criptografia e a democratização do acesso a computadores e a própria internet, começaram a surgir vários movimentos de grupos entusiastas que buscavam a criação de uma moeda que fosse capaz de permitir a troca de recursos de maneira mais livre da ingerência de governos e outras instituições. As moedas digitais, e em especial o Bitcoin, surgiram como uma alternativa à diversificação e hoje já atrai milhares de investidores especialmente pela supervalorização que atingiu no ano de 2017 quando chegou a crescer 1.400%. Neste ano, a cotação do Bitcoin logo no início do primeiro semestre era de algo em torno de R$ 3.400, já em dezembro o seu valor saltou para quase 70 mil reais ou 19 300 dólares. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 14 Esse fato foi um dos maiores chamarizes para o mercado de criptomoedas e que acabou levantando o “hype” do assunto em todo o mundo. Assim, mesmo aqueles investidores mais conservadores avessos ao risco passaram a acompanhar de perto o movimento desse mercado buscando ser talvez o próximo milionário cripto. 5. DO ESCAMBO À MOEDA O dinheiro sempre foi a parte fundamental da sociedade e o grande responsável por fazer a economia girar. Desde as grandes navegações , caminho da seda ,as grandes cruzadas do império romano , sempre em busca de acumular riquezas e ter para trocar por algo que não produzisse mas de relativa importância para seu povo . Está tão intrínseco no nosso dia a dia que não conseguimos imaginar um mundo onde ele não esteja presente, mas nem sempre foi assim. A tecnologia mudou completamente a forma como nos comunicamos, nossos hábitos e também como pagamos. Da troca de mercadorias ao pagamento foram muitos anos e importantes transformações. Até o surgimento do dinheiro, o escambo ( troca ) era a principal maneirade se fazer negócio. Havendo uma mínima equivalência de necessidade ou importância estava feita , realizada pela necessidade do seu povo ou família .Cada um trocava o que tinha pelo o que precisava. Alimentos, animais e prestação de serviços eram a principal moeda de troca e não existia a noção de equivalência de valor a grande dificuldade nesse sistema, além do transporte, era encontrar alguém que estivesse procurando o que se era oferecido e oferecendo o que se era procurado .A partir do momento que alguns produtos passaram a ser mais procurados que outros, eles se tornaram moeda. Isso ocorreu com o sal, por exemplo. Por ser um artigo difícil de se adquirir e de grande utilidade para conservar os alimentos, era considerado bastante valioso. Em algumas regiões as pessoas eram pagas com sal, e foi por causa disso que surgiu o termo “salário”.( Marquezim, 2017 ). Muitos produtos foram utilizados ao longo dos anos até a descoberta do metal. Por ser raro, difícil de se conseguir e durável, ele serviu perfeitamente como moeda, em estado natural ou na forma de joias e armas.O valor variava de acordo com a abundância do http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 15 material, quanto mais raro, mais valioso.Com o tempo, as moedas passaram a ser cunhadas com o peso e valor padronizados. No início, o valor era correspondente ao material utilizado para confeccioná-la. Com a evolução da técnica, outros materiais passaram a ser utilizados na confecção e elas passaram a valer o que estava gravado na face e não o material que havia sido utilizado na confecção .Guardar as posses com ourives se tornou uma prática comum entre as pessoas, e foi assim que surgiram as primeiras cédulas. O recibo emitido como garantia passou a ser utilizado como pagamento, circulando entre as pessoas. Mais tarde, os bancos passaram a emitir e a regular as cédulas. As moedas passaram a ser usadas como troco. De lá para cá muita coisa mudou, e sempre com a ajuda da tecnologia. Com o surgimento do cartões de plástico e pagamentos eletrônicos, as cédulas estão sendo cada vez menos utilizadas. E a tendência é que diminua ainda mais.Com apenas um smartphone já é possível realizar pagamentos , sem a necessidade de carregar a carteira com cartões. E existem ainda as moedas virtuais, como a bitcoin, que estão contribuindo para que o dinheiro se torne cada vez menos físico. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 16 6. ESTADO DA ARTE DA MOEDA Na economia moderna, produz-se riquezas para trocá-las ou permutá-las por outras para satisfação de nossas necessidades. A troca representa uma economia orientada pelo interesse das partes nela intervenientes. Os indivíduos oferecem os produtos do seu trabalho em troca daqueles de que necessitam e não podem produzir .Conforme o argumento de Gastaldi (2015), a troca não é natural no homem; nas sociedades primitivas surgiu ocasionalmente ou por doação recíproca (troca entre povos selvagens). Ampliou-se mais tarde com a divisão de ofícios e com o crescimento do mercado local para os mercados nacional e mundial. A doação e o roubo são, ainda, anteriores à troca. Vêm depois as sociedades em que aparece a troca direta; depois, aquelas em que há mercadorias intermediárias; entre estas se opera uma seleção... Pela troca cada um de nós não precisa produzir todas as coisas de que tem necessidade; cada um trabalha e produz no ramo de sua atividade, com o fim de trocar o produto de seu trabalho pelos produtos do trabalho de outros. Portanto, a troca pode ser considerada um escambo ou permuta e um acordo em que uma das partes dá o equivalente ao que recebe. A troca representa um importante papel na vida moderna. Ela impele o homem à vida em sociedade e ao intercâmbio, através de uma melhor utilização das riquezas e aproveitamento das pessoas e das suas capacidades produtivas. Nas sociedades primitivas a diversidade dos produtos era pequena, tornando-se fácil o encontro de indivíduos que dispunham de excedentes desejados por outros cujos excedentes não eram rigorosamente coincidentes. Nesta fase, o que era rigorosamente coincidente era o desejo de trocas diretas, ou seja, o indivíduo A dispunha de excedentes desejados pelo indivíduo B e vice-versa. Esta coincidência mútua levava a uma operação rudimentar de troca. Com o passar do tempo, se tornou difícil para as pessoas trocarem o que produziam pelas coisas que precisam através das trocas diretas (escambo). Bem mostra essa dificuldade ao contar a história do cuteleiro e do padeiro. O cuteleiro, para adquirir pão, irá ao padeiro oferecendo-lhe facas. O padeiro já possui facas e necessita de roupas. Para tê-las, ofereceria pão ao alfaiate. Mas este não precisa de pão e sim de carne. E assim por diante. A diferença na coincidência de gosto http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 17 fez com que fosse criado um intermediário de troca, ou seja, alguma mercadoria que possuísse um valor comum para todos. Essa mercadoria é a moeda. A moeda é essencial para a manutenção do modo de vida desenvolvido pela sociedade moderna. De acordo com Galves (1996), em uma sociedade que progrediu adotando a divisão do trabalho, diversificando os gastos e que precisa intensificar a circulação, a moeda é um instrumento útil e aceito por toda a comunidade como intermediária de trocas; ou seja, todos a recebem ou a dão em troca de qualquer coisa ou serviço. Define-se assim por essa função, e não pela matéria de que é feita. A moeda representa o instrumento por excelência da troca. Segundo Gastaldi (2001), ela decompõe a troca em compra e em venda, sendo uma terceira mercadoria, convencional e representativa do valor de troca dos bens e mercadorias .Segundo, essa troca operada pela moeda, que neste trabalho também será denominada de dinheiro, cria importantes efeitos na economia. Na troca direta realizada através da moeda não é possível alienar sem adquirir, assim a oferta cria sua demanda. Na troca indireta não é assim, por que esta se caracteriza por vender agora e em troca receber dinheiro e optar por não gastá-lo de imediato e sim poupar, entesourar-se, emprestar ou investir no mercado. Sob o ponto de vista da evolução histórica. Uma das funções mais antigas do dinheiro, de acordo com Weber (1968), é o meio legal de pagamento. Neste período, o dinheiro não tem nada a ver com a troca. Esta função se tornou possível desde que uma economia sem troca conheceu também prestações econômicas que requeriam um meio de pagamento como tributos, presentes aos chefes, preço da noiva, dotes, ajustes, multas, castigos etc. Em resumo, eram prestações que exigiam determinados meios de pagamentos. . Para isso, mantinham como meios de entesouramento, determinados objetos típicos. Neste caso, o dinheiro não era só um meio de troca, mas também um objeto de propriedade permanente. Quem o tinha, o possuía por razões de prestígio e para alimentar a sua vaidade social .Assim, muitos são os objetos que serviram como dinheiro nesta fase e não havia um meio só de pagamento, mas sim vários objetos que circulavam ao mesmo tempo. Torna-se imprescindível estabelecer uma equivalência entre eles, ou seja, fixar uma escala de valores. Disto resulta o valor de uso dos bens, a sua importância social e a necessidade de contar em “números redondos” e de fácil manejo. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 18 A moeda, portanto, “é mercadoria ou riqueza de aceitação geral, quer pela confiança que oferece em matéria de troca de objetos ou de serviços, quer por sua qualidade de medida comum de valores” (Gastaldi, 2001, p.222). 7. EVOLUÇÃO DAS MOEDAS VIRTUAIS ( DIGITAIS ) O Bitcoin foi a primeira criptomoeda. Mas, como toda boa invenção, não é a única. Segundo o site Coin Market Cap, já existem mais de 1.500 criptomoedas diferentes. Essas outras criptomoedas,em inglês, são chamadas de Altcoins (alternative coins ou moedas alternativas). Algumas dos principais altcoins são Ethereum, Ripple, Litecoin e Monero. A Ethereum, que vem ganhando bastante destaque, é uma plataforma alternativa que oferece uma maior flexibilidade de uso, diferente do Bitcoin. Além de registrar transações, a plataforma permite também a execução segura de pequenos programas automatizados, conhecidos como “smart contracts” (ou contratos inteligentes). Isso permite que seja possível, por exemplo, o gerenciamento de acordos entre os usuários – caso um compre seguro do outro. 7.1 nvestindo em criptomoedas A Astéria, empresa nacional de tecnologia especialista no desenvolvimento de soluções digitais, anunciou recentemente seu apoio ao lançamento da criptomoeda brasileira, Niobium Coin (NBC), por meio do site TrocaJogo (desenvolvido pela Astéria). Blockchain é um registro público de transações, que garante sua eficiência, segurança e transparência por meio da criptografia e de um modelo de funcionamento em rede.Entenda que não se trata de um produto ou um fornecedor, nem de um único sistema (existem vários blockchains!). Estamos falando de um conceito de arquitetura de dados, que pode ser aplicado para o registro de transações em diversas áreas.Embora não se limite a transações financeiras, o blockchain mais popular é o que suporta as movimentações com moedas virtuais. Por isso, vamos explicar antes o que são bitcoins e criptomoedas para você entender o papel do blockchain. Nos últimos anos, você deve ter ouvido a história de alguém que investiu em bitcoins e ganhou uma boa grana com isso, Lançado no mercado em 2009, bitcoin é um tipo de criptomoeda, ou seja, um dinheiro virtual. Assim como qualquer moeda física, https://rockcontent.com/blog/bitcoin/ https://rockcontent.com/blog/bitcoin/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 19 também pode ser usado para pagamentos ou transações, inclusive investimentos financeiros .Isso significa que você pode comprar a moeda e vendê-la por um valor superior, dependendo das flutuações do mercado financeiro. E, nos últimos anos, as criptomoedas passaram por uma grande valorização, já que se popularizaram até com grandes players, como IBM e Microsoft. E foi assim que muita gente ganhou dinheiro com bitcoins. Porém, as criptomoedas têm uma característica muito particular que as diferencia das moedas físicas: a ausência de regulação do Estado. Os participantes podem negociar diretamente um com o outro, no sistema chamado de peer to peer (P2P), ou ponto a ponto.Esse sistema que viabiliza as transações é chamado de blockchain. Nesse ambiente livre, ele funciona como um grande livro contábil virtual, público e compartilhado, que é responsável por garantir a segurança das movimentações. 7.2 Como funciona o blockchain ? Em um ambiente sem regulação, o sistema precisa ter algumas características para despertar a confiança dos usuários. Por isso, o blockchain possui alguns mecanismos que garantem eficiência, segurança e transparência para o sistema, além da confidencialidade dos dados. Basicamente, o blockchain é uma “corrente de blocos”, em tradução literal. Nesse sistema, as transações são registradas em blocos de dados criptografados, que são validados pelos próprios usuários da rede e, então, encadeados uns aos outros (formando uma “corrente”). Parece complicado? Vamos explicar melhor como funciona o blockchain nesse passo a passo: 1. O banco de dados registra uma solicitação de transação, que deve ser assinada digitalmente pelas partes interessadas. Embora as informações sejam compartilhadas, a identidade das pessoas envolvidas é protegida por uma chave privada (chamada de endereço), que é gerada por criptografia. 2. Quando uma transação é solicitada, ela é analisada para obter validação. Essa análise é realizada por algum integrante da rede (chamado de miner, ou minerador), que verifica a autenticidade da assinatura digital e oficializa a transação. Por esse serviço, ele recebe uma remuneração em bitcoins. Esse modelo de trabalho descentralizado é uma característica essencial do blockchain. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 20 3. Como qualquer integrante da rede pode visualizar as transações, é preciso garantir que elas não possam ser alteradas. Por isso, quando uma transação é validada, ela é encadeada ao bloco anterior e ao seguinte, o que gera uma sequência de códigos únicos e imutáveis. Dessa forma, enfim, a transação está registrada, validada e segura no banco de dados. 7.3 Vantagens e desvantagens do blockchain Seguindo o processo não é nada simples. Mas você já consegue perceber como o sistema é diferente de um banco tradicional .O blockchain é conhecido como um sistema trustless. Isso quer dizer que ele independe da confiança em terceiros — como acontece quando você transfere dinheiro para alguém com a intermediação de um banco. Você sequer precisa confiar na pessoa com a qual está fazendo negócio, pois o modelo do sistema garante a segurança. E essa é uma grande vantagem do blockchain! O próprio sistema, descentralizado e criptografado, impede tentativas de fraudes ou ação de hackers, que precisariam burlar milhões de computadores e algoritmos para ter sucesso .Além disso, a ausência de intermediadores e o sistema online agilizam as operações e reduzem os seus custos mais motivos para o blockchain atrair tantos interessados. Assim, se todas as operações são rastreadas, confiáveis, protegidas de ataques e ainda sofrem menos taxação, o blockchain não parece uma excelente tecnologia para as empresas? É por isso que ele vem se destacando como uma solução para registrar transações. Ainda assim, é preciso pontuar que o blockchain não é totalmente imune a fraudes. Existe um tipo potencial de ataque, chamado de ataque de 51% que pode acontecer quando uma organização domina mais da metade do poder computacional do blockchain. Dessa maneira, ela poderia interferir no funcionamento do sistema ou modificar intencionalmente o registro das transações mais recentes .Apesar de esse risco existir, nunca houve um ataque bem-sucedido às transações de bitcoins e outras grandes criptomoedas .Além disso, outro grande desafio da aplicação dessa tecnologia é a necessidade de colaboração geral. É impossível criar um blockchain se não houver uma rede de computadores e operadores que faça o sistema funcionar com segurança. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 21 Mas, mesmo com alguns riscos e desvantagens, blockchain é um conceito que veio para ficar, como solução para diversas áreas de atuação inclusive no Marketing Digital, como veremos a seguir. A tecnologia do blockchain é disrruptiva. Ela não está transformando apenas o mercado financeiro, mas também outras áreas de negócios que demandam segurança para transações comerciais e processos corporativos. E isso pode acontecer em qualquer mercado. Ainda não entendeu como o blockchain pode ser aplicado em outras áreas, vamos ao exemplo bacana é este: em parceria com a Microsoft, e a Prefeitura de Belo horizonte, em substituição aos talões de papel. Agora, os créditos de transporte de BH são comercializados via blockchain às empresas interessadas que, por sua vez, oferecem aos usuários em seus próprios aplicativos. Assim, toda transação é validada pela rede, o que torna a venda de créditos muito mais eficiente, segura e transparente qualidades essenciais para um sistema público. A Prefeitura optou pelo sistema descentralizado em detrimento de um único fornecedor que desenvolveria o sistema intermediador, como acontece em outras cidades. Esse é um bom exemplo de como o blockchain é uma solução ideal para situações que envolvem intermediários e partes que não confiam umas nas outras (as empresas parceiras e a Prefeitura, por exemplo).Agora, pensando no MarketingDigital, é comum que existam intermediários nas mais diversas atividades da área, não é? E, muitas vezes, as partes envolvidas sequer se conhecem. É isso que acontece, por exemplo, quando você paga por um banner em um site por meio do Google Ads ou do Facebook Ads. É isso que acontece também quando você compra um produto no e-commerce e essa transação é validada por uma instituição financeira. E existem muitos outros exemplos de transações no mercado digital, em que é necessário ter um intermediário para garantir a segurança da negociação. Porém, blockchain e Marketing Digital podem se unir para eliminar essa necessidade. Se as partes envolvidas quiserem negociar uma com a outra, elas podem fazer isso por meio do sistema descentralizado do blockchain .Mesmo sem se conhecer, um anunciante e um site que oferece espaço publicitário teriam a segurança do sistema https://rockcontent.com/blog/facebook-ads-e-google-ads/ https://rockcontent.com/blog/e-commerce-guia/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 22 em rede, cujos participantes validam as transações e atestam a confiabilidade das partes. Além disso, sem a presença do intermediário e com a negociação direta entre as partes, os preços tendem a baixar. A seguir, vamos entender melhor como essa relação entre blockchain e Marketing Digital pode trazer algumas mudanças para as empresas .O blockchain ainda não é tão popular. Vamos esperar ainda alguns anos para ver essa tecnologia transformar o modo de fazer Marketing Digital e negociar os serviços dessa área. Como meio de pagamento no mercado digital . Nos próximos anos, o blockchain pode se tornar um meio de pagamento no mercado digital. Em vez de aceitar ou fazer pagamentos em dinheiro, boleto ou cartão de crédito, você pode utilizar criptomoedas. Muitas vezes, os fornecedores de Marketing Digital estão em outros países. Então, o blockchain também facilitaria as transações com o seu sistema online e sem intermediadores de um ou outro país, que dificultariam e onerariam os pagamentos.Com o amadurecimento do blockchain nos próximos anos, isso tende a se tornar cada vez mais comum. Mas as criptomoedas ainda precisam de uma aderência maior entre as empresas, inclusive pequenos negócios, para que essa forma de pagamento se popularize e elimine os intermediários nas negociações e os preços poderão cair em um futuro próximo. Não é apenas como meio de pagamento que o blockchain pode ser usado no mercado digital. O próprio sistema descentralizado pode ser uma solução para os anunciantes, em um mercado em que a presença de intermediários é constante .Por exemplo: quando uma marca quer colocar um banner na internet, ela pode falar diretamente com sites e portais. Porém, por não conhecer o proprietário daquele site, a marca fica com um pé atrás de negociar e fazer transações com ele. Por isso, o Google costuma atuar como intermediário, por meio do seu sistema de anúncios, o Google Ads. Essa plataforma conecta os anunciantes a milhares de sites confiáveis da internet e ao seu próprio mecanismo de pesquisa. Além de ampliar o alcance das campanhas, ele também traz segurança, aos anunciantes e sites, de que os pagamentos serão de fato realizados .Porém, o Google não faz isso de graça. Para cada transação, ele fica com uma parte do valor, o que aumenta os custos da publicidade. E, como é um dos gigantes da internet, ele tem o controle sobre os preços dos anúncios, aos quais as marcas precisam se adaptar. https://rockcontent.com/blog/google-adwords/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 23 Já pensou, então, se as empresas pudessem eliminar esse intermediário, mantendo o nível de confiança nas transações? O blockchain pode viabilizar essa mudança. Nesse sistema colaborativo, anunciantes e editores podem ser verificados pelos integrantes da rede, que validam as transações que considerarem confiáveis. Além disso, as negociações se tornam mais ágeis e menos custosas sem a presença do intermediário, o que tende a tornar os anúncios mais lucrativos e aumentar o retorno sobre o investimento. Mas vale a pena acompanhar a evolução dessa tecnologia que pode, aos poucos, eliminar o uso de plataformas de terceiros. O blockchain pode transformar a maneira de fazer negócios no mercado digital — e mais que isso, pode mudar a internet como a conhecemos hoje. A gente nem percebe, mas sempre que acessamos um site, existe um intermediador: o navegador. O mesmo acontece quando acessamos o Facebook ou o WhatsApp, que também são aplicativos intermediários. E sabe o que esses intermediadores fazem? Eles ficam com todos os dados dos usuários, sabem tudo o que eles fazem na internet desde o que compram até as pessoas com quem eles falam e ainda utilizam essas informações para vender publicidade em seus canais. Porém, privacidade é uma exigência cada vez mais valiosa para os usuários da internet. Quem disse que eles querem compartilhar dados com plataformas em que sequer confiam? Eles só querem usar a internet. Por isso, já existem algumas iniciativas para transformar esse ambiente e criar “uma nova internet descentralizada” com base no blockchain., Blockstack e Skycoin são alguns exemplos. Esses projetos pretendem oferecer acesso a sites e aplicações online com total controle dos dados pelos usuários, sem que precisem entregá-los às grandes companhias da internet. Agora, imagine como o mercado de Marketing Digital pode ser transformado com isso? Atualmente as empresas e agências se baseiam nos gigantes Facebook e Google para se comunicar com o seu público na internet. Sem os dados dos usuários em mãos, o que elas poderiam fazer para divulgar suas marcas? Seria preciso coletar esses dados diretamente com os consumidores. E, assim, elas precisariam ser muito mais relevantes para convencê-los a isso! Aí sim estamos falando de uma grande revolução no mercado digital: o poder nas mãos dos usuários. Mas tenha calma! Isso ainda está longe de acontecer. Confiabilidade de dados e transações de mídia online Quando um anúncio da sua marca está rodando no Google ou no Facebook, quem garante que ele está recebendo cliques e visualizações de usuários https://rockcontent.com/blog/roi/ https://rockcontent.com/blog/roi/ https://rockcontent.com/blog/marketing-no-facebook/ https://rockcontent.com/blog/lgpd/ https://blockstack.org/ https://www.skycoin.net/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 24 reais? Não há qualquer garantia. As marcas simplesmente confiam nos números das plataformas. O próprio Facebook já admitiu que, por muito tempo, apresentou uma métrica equivocada aos anunciantes, que inflava os números de visualizações de vídeos. Robôs e fazendas de cliques são outros problemas que prejudicam os resultados com o Marketing Digital e a transparência dos investimentos. Uma pesquisa revelou que as fraudes em anúncios custariam uma perda de 19 bilhões de dólares aos anunciantes em 2018. Não é por acaso que grandes marcas, como P&G e Unilever, levantaram a voz para tornar a compra de mídia digital mais transparente. Resolver esse problema é complexo. Mas o blockchain pode oferecer uma solução: uma vez que as transações realizadas pelo sistema podem ser visualizadas e validadas pelos integrantes da rede, inclusive pelas partes interessadas, o processo se torna muito mais confiável e transparente. Então, sob a lógica de compartilhamento do sistema, toda compra e veiculação de anúncios poderia ser vista, compartilhada e validada no blockchain. Assim, anúncios falsos, visualizações por robôs e entregas fraudulentas seriam identificadas e impedidas pela rede. Hoje já existem soluções específicas para isso, baseadas em blockchain, como o AdChain. Outra maneira de garantir a confiabilidade dos dados em transações é a adoção dos contratos inteligentes (smart contracts). Também já existem soluções para isso baseadas em blockchain,como o ClearCoin. Esse sistema adota um modelo de transações contínuas entre anunciantes e editores. Os pagamentos são liberados à medida que a campanha roda e entrega resultados. Para isso, o sistema compartilhado garante a confiabilidade das entregas, de acordo com os termos acordados, o que também evita fraudes na publicidade digital.Enfim, se você é um profissional de Marketing Digital, já sabe como esse mercado é dinâmico. A todo momento surgem novas tendências e tecnologias, e é preciso estar por dentro delas para aproveitar as melhores oportunidades. Blockchain, portanto, é uma das forças que pode mudar o mercado publicitário e digital nos próximos anos. Ao eliminar a necessidade de intermediários e trazer mais transparência para as transações, as marcas vão precisar adotar uma nova mentalidade de fazer negócios. Não se trata mais de uma palavra da moda ou de algo que apenas o “pessoal de TI” utiliza . Blockchain é um conceito que tende a se espalhar nos mais diversos tipos de negócios que estão em processo de transformação digital, em busca de mais eficiência e segurança para as suas transações. https://www.facebook.com/business/news/facebook-video-metrics-update https://www.juniperresearch.com/press/press-releases/ad-fraud-to-cost-advertisers-19-billion-in-2018 https://www.juniperresearch.com/press/press-releases/ad-fraud-to-cost-advertisers-19-billion-in-2018 https://www.marketingmag.com.au/news-c/momentum-grows-calls-ad-agency-transparency-unilever-cmo-speaks-france-passes-landmark-law/ https://www.marketingmag.com.au/news-c/momentum-grows-calls-ad-agency-transparency-unilever-cmo-speaks-france-passes-landmark-law/ https://martechtoday.com/adchain-blockchain-launches-rescue-ad-tech-199424 https://clearcoin.co/ https://rockcontent.com/blog/internet-trends-report/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 25 “Ela é uma tecnologia digital que permite reproduzir em pagamentos eletrônicos a eficiência dos pagamentos com cédulas de papel. Pagamentos com bitcoins são rápidos, baratos e sem intermediários. Além disso, eles podem ser feitos para qualquer pessoa, que esteja em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou máximo de valor.” ( Satoshi Nakamoto ) 8. CRIPTOMOEDAS O que é esse gênero de moeda digital que promete transformar o sistema monetário físico , dentre o tema de criptomoedas , a principal intenção é difundir o assunto e comparar suas vantagens e difundir mais suas inovações no mercado financeiro e transações eletrônicas , esclarecer seu funcionamento. Fora as inúmeras vantagens que podemos detectar e que vem transformando a maneira de negociar no mundo muito em breve estará totalmente difundida pelo mercado e instituições financeiras e muitos perderam o temor de investir e acompanhar essa nova e segura forma de investir e efetuar pagamentos onde cada dia mais buscamos segurança , menos custos e tempo para efetuar , transações que precisamos realizar em nosso cotidiano. Existe um projeto de lei em Tramitação na Câmera dos Deputados de autoria do Dep. Aureo Ribeiro ,(Solidariedade-RJ), apresentado em 04/04/2019 , aguardando analise das comissões de Desenvolvimento Econômico , Tributação , Justiça e de Constituição . Daí seguirá ao plenário para votação . O projeto de lei em questão tem como finalidade criar um ambiente em que os elementos positivos da tecnologia do Blockchain sirvam a fomentar a higidez e transparência do Sistema Financeiro Nacional e ao mesmo tempo às necessidades da economia e aos anseios da população. Os benefícios da regulação para utilização das Criptomoedas e Tokens Virtuais são diversos. Essencialmente segura, a tecnologia, quando fomentada em ambiente regulado, constitui elemento instrumental à redução de fraudes nas relações comerciais, dada a imutabilidade de sua cadeia de blocos de dados. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 26 Serve, por seu caráter público, ao combate à lavagem de dinheiro e à corrupção, utilidade que se mostra premente no atual contexto brasileiro. O esforço regulatório está presente em todos os países e deve estar também em um nível supranacional, visto que o alcance dos Estados sobre tais operações é limitado. Porém, justamente para permitir uma coordenação mais ampla e eficaz, não pode a regulação interna ser desmedida a ponto de tolher transações entre agentes nacionais e entre agentes nacionais e estrangeiros. O aspecto “sem fronteiras” é intrínseco às trocas de Criptomoedas e Tokens Virtuais, pelo que as regulações nacionais que incidem sobre tais operações não podem ser restritivas e congelar tal potencialidade ao tentar adequá- las aos moldes de investimentos e ativos financeiros tradicionais. A ideia é criar um ambiente em que essa tecnologia sirva para fomentar o Sistema Financeiro Nacional e as necessidades da economia e da população. Muito além de dinheiro virtual, a criptomoeda é caracterizada por utilizar a tecnologia blockchain, criada para tornar as transações digitais mais seguras, com um protocolo praticamente inexpugnável, quase impossível de ser violado por hackers. A ferramenta, podendo ser convertida em valores reais, garante, além de maior segurança, independência de uma autoridade financeira, como os bancos convencionais. A negociação, a cotação e a compra das criptomoedas se dão através da internet. Infográfico elaborado pelos autores. Para o Dr. Ranulfo Paiva Sobrinho, envolvido com a tecnologia blockchain desde 2009 e professor colaborador do Instituto de Economia da UNICAMP, a importância histórica do Bitcoin está em mostrar que é possível criar um sistema financeiro muito melhor do que o existente. “O qual é passível de corrupção, adulteração de dados, altos custos de transação e sujeito às decisões de bancos centrais” explica o professor, evidenciando que o atual sistema financeiro têm contribuído para a criação de bolhas econômicas, que resultam em crises. Além de armazenamento de dinheiro e reserva de valor, as criptomoedas também são utilizadas como investimento, como é feito pelo estudante de Economia da Ufes, Lorenzo Kill. considera ínfimo o impacto das criptomoedas no mercado financeiro, mas, ainda assim, uma alternativa atrativa. “Considerando que as opções tradicionais de investimentos como títulos de dívidas de governos centrais estão com taxas de retorno http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 27 iguais ou próximos a zero, e, alguns com taxas de juros negativos, as criptomoedas podem ser um investimento atrativo”. Ainda assim, para o professor, é necessário que os investidores adquiram mais conhecimento a fim de diferenciar as criptomoedas que representam modelos de negócios viáveis daqueles que são infrutíferos. Algumas pessoas estão aderindo à tecnologia para se protegerem de crises econômicas e dos efeitos danosos da inflação, como por exemplo, pessoas da Venezuela. Os professores do departamento de Economia da Ufes, Paulo Nakatani e Gustavo Mello, ao exercerem um estudo crítico às criptomoedas, afirmam que qualquer criptomoeda pode se tornar uma nova moeda nacional e até substituir o dólar. “Não há impedimentos para a substituição das moedas nacionais e do dinheiro mundial por qualquer moeda privada virtual na dinâmica de reprodução e expansão do capital, que atendam aos requisitos das leis gerais da circulação monetária sob as determinações do capital e às leis gerais da acumulação capitalista”. Alguns países como a Rússia, Venezuela e Cuba estão estudando a possibilidade de adesão às tecnologias de criptomoedas. Segundo o professor João Paulo Candia Veiga, isso acontece porque, por razões políticas e econômicas, os três países gostariam de ter uma alternativa digital ao dólar. O professor Paiva Sobrinho espera que, no futuro, as pessoas conheçam mais sobre o uso da tecnologia blockchain e comecem a ver que há aplicações muitomais interessantes que as criptomoedas. “Essas devem ser um recurso para facilitar as transações em negócios futuros que espero que possam contribuir para a regeneração deste Planeta” O Bitcoin é uma moeda online com tráfego de pagamento P2P (peer to peer), ou seja, ela não precisa de um servidor central intermediário. Qual a vantagem disso? Pense nas transações financeiras tradicionais: http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 28 Pagamento por boleto: Você gasta com transporte até o banco e além do tempo gasto na locomoção, o destinatário só recebe o dinheiro alguns dias depois. Compras no cartão: Taxas no ato da compra, ou taxas de manutenção do cartão. Transferências: Taxas para transferências e tempo de espera quando são entre instituições diferentes. No sistema P2P você não tem uma instituição financeira, por exemplo, mediando a compra, portanto ela é instantânea e com custo reduzido. Atualmente as transações online exigem mediação de instituições financeiras, já com o Bitcoin o processo será tão simples quando comprar um produto com uma cédula em uma loja física: Comprar uma camisa por R$ 65,00 em uma loja física: você entrega cédulas para chegar nesse valor, retira seu produto sem necessidade de um banco mediar a compra.. http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 29 Na figura 1 , abaixo vemos uma relação das 14 moedas mais procuradas no mercado e suas variações no mercado . Movimentação do dia 10/06/2020 , com uma participação de 22.614 mercados , com 5.563 criptomoedas . figura 1 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 30 O texto cria definições para criptoativos. Considera intermediador a pessoa jurídica prestadora de serviços de intermediação, negociação, pós-negociação e custódia. A emissão de criptoativos poderá ser realizada por pessoas jurídicas de direito público ou privado, estabelecidas no Brasil, desde que a finalidade seja compatível com as atividades ou com os mercados de atuação. A proposta altera a Lei do Mercado de Valores Mobiliários (6.385/76) para inserir a categoria dos criptoativos no rol de itens abrangidos pela norma e determinar que a CVM poderá dispensar o registro de atividades regulamentadas com a finalidade de instituir ambiente de testes de novas tecnologias e inovações, desde que considerando limites e restrições preestabelecidos. O texto insere no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) uma nova modalidade de crime de emissão de título ao portador sem permissão legal, destinada a abranger os criptoativos. A pena prevista é de detenção de 1 a 6 meses ou multa. Na Lei dos Crimes Contra a Economia Popular (1.251/51), a pena para “pirâmide financeira” (obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento de uma coletividade mediante especulações ou processos fraudulentos) passa a ser de reclusão de 1 a 5 anos e multa. Atualmente, esse crime tem pena prevista de seis meses a dois anos e multa. Plenário ( PLEN ), foi apreciado em 13/06/2019 Apresentação do Requerimento n. 1746/2019, pelo Deputado Eduardo Cury (PSDB/SP), que "Requer a apensamento do Projeto de Lei nº 2.060, de 2019, ao Projeto de Lei nº 2.303, de 2015". 9. POSIÇÕES OFICIAIS SOBRE CRIPTOMOEDAS O Itamaraty, embora tenha incluído no Edital do CACD o tema “Criptomoedas, blockchain e os impactos na economia mundial“, não conta ainda com posições ou declarações oficiais específicas sobre a temática. Por outro lado, em matéria de criptomoedas, alguns órgãos e fóruns vem desempenhando um papel mais ativo para monitorar desenvolvimentos recentes desse tema, sendo: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6385-7-dezembro-1976-357234-norma-pl.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/lei-1521-26-dezembro-1951-362018-norma-pl.html http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 31 FMI; Financial Stability Board; G20; Gafi/FATF; Nesse sentido, o Clipping recomenda que o candidato, seja no TPS ou em uma eventual prova discursiva, busque aproximar-se da posição desses fóruns internacionais, que mantêm uma visão mais equilibrada e objetiva sobre o tema, fugindo tanto dos extremos da criptoeuforia e do criptopessimismo presente em boa parte das publicações sobre o tema. Vale ressaltar que, no léxico desses fóruns, não se usa o termo “criptomoedas”, mas criptoativos. Essa opção terminológica deriva da própria incerteza sobre a capacidade do Bitcoin e dos mais de 2.000 alcoins preencherem as 3 funções clássicas da moeda: reserva de valor, unidade de conta e meio de troca. É recomendável que os candidatos, em uma prova aberta, prefiram a terminologia e a posição adotada pelo FMI, G20, Financial Stability Board e esses outros fóruns que vem dando destaque às discussões sobre criptoativos (a menos que o comando da questão sugira uma abordagem terminológica diferente.) No relatório do FMI denominado Global Financial and Stability Report, de Abril de 2018, são destacados 4 riscos dos criptoativos e seus impactos na economia mundial. Riscos da integração de criptoativos em produtos financeiros: à medida em que surgem produtos financeiros e opções de investimento associadas a criptoativos, aumentam as chances de que investidores tradicionais optem por criptoativos para diversificarem seus portfólios. Com isso, aumentam as correlações entre criptoativos e ativos tradicionais e, em consequência, os riscos de transmissão de choques e crises. Risco para modelo de negócio dos bancos: Uma eventual migração das moedas para os criptoativos pode trazer um risco significativo para o modelo de negócio dos bancos, que eventualmente podem passar a ter um papel reduzido no controle de sistema de pagamentos e concessão de empréstimo, etc. Uma vez http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 32 que criptomoedas não contam ainda com a rede de segurança mínima, como a existente em torno do sistema bancário (regulações, etc), consumidores em particular e a economia podem ficar sujeitas a riscos mais evidentes. Risco de transmissão de crise: Falta de transparência e o rápido desenvolvimento dos mercados de criptoativos podem causar problemas e crises que transbordam fronteiras. Isso ocorre sobretudo ao considerar as diferentes abordagem regulatórias em cada país e a falta de coordenação nas políticas de regulação de criptomoedas. Risco de Lavagem de dinheiro e terrorismo: Pelo próprio desenho da tecnologia, criptoativos favorecem um alto grau de anonimato nas transações. Como resultado, pode ser usado como um mecanismo para lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo. Por essa razão, autoridades devem estar atentas para o desafio de regulação e supervisão de criptoativos. Embora o Relatório tenha levantado esses 4 riscos, a conclusão do FMI é de que criptoativos não representam um perigo imediato: Global Financial and Stability Report de 2018 do FMI :Em apenas 4 páginas do relatório, pode o candidato ter um entendimento detalhado dos 4 pontos listados acima (pag. 21- 26);Para além da perspectiva oficial do FMI sobre os criptoativos, é aconselhada a leitura dos seguintes breves textos de autoria de Christine Lagarde, Diretora-Gerente do FMI, cuja perspectiva pessoal corresponde, em linhas gerais, à perspectiva do FMI e abrange outros aspectos sobre Criptoativos, Blockchain e seus impactos na economia mundial. Enfrentar o lado escuro do mundo das criptomoedas: para uma breve visão dos riscos associados ao uso de criptoativos e exemplos de superação desses riscos por meio da cooperação internacional; Uma abordagem imparcial para os criptoativos: para uma breve visão das oportunidades associadas ao uso de criptoativo, com destaque para o uso de tecnologias como o DLT – distributed ledger technology(Blockchain e similares) para além dos criptoativos, como em certificações e smart contracts; http://www.imf.org/en/Publications/GFSR/Issues/2018/04/02/Global-Financial-Stability-Report-April-2018 https://www.imf.org/external/lang/portuguese/np/blog/2018/031318p.pdf https://www.imf.org/external/lang/portuguese/np/blog/2018/041618p.pdf http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 33 Posição do Financial Stability Board sobre criptomoedas O Financial Stability Board, é um órgão internacional fundado pelo G20 em 2009, com o objetivo de fazer recomendações sobre o sistema financeiro global. Esse órgão elaborou em 2018, a pedido dos Ministros das Finanças e governadores dos Bancos Centrais do G20, um relatório que chega a conclusões bem alinhadas com as conclusões pelo FMI sobre criptoativos: O Clipping recomenda fortemente aos candidatos Relatório do Financial Stability Board (apenas página 2): para o reforçar o entendimento do argumentos exposto pelo FMI, com destaque para o fato de que as linkagens dos criptoativos com o restante da economia ainda são limitadas. Posição do G20 sobre criptomoedas Na Declaração de Osaka dos Líderes do G20, em Julho de 2019, há um parágrafo dedicado exclusivamente à temática dos criptoativos. Essa posição do G20 endossa, de modo geral, a posição exposta no Relatório do Financial Stability Board, vista no tópico anterior, nos seguintes termos: As inovações tecnológicas podem trazer benefícios significativos para o sistema financeiro e para a economia em geral. Embora os criptoativos não representem uma ameaça à estabilidade financeira global neste momento, estamos monitorando de perto os desenvolvimentos e permanecemos vigilantes em relação aos riscos existentes e emergentes. Saudamos o trabalho em andamento no FSB e outros órgãos criadores de normas e pedimos que aconselhem sobre respostas multilaterais adicionais, conforme seja necessário. Reafirmamos nosso compromisso de aplicar os Padrões GAFI recentemente atualizados aos ativos virtuais e provedores relacionados, para combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Saudamos a adoção da “Nota Interpretativa e Orientação”, do GAFI. Saudamos também o trabalho do FSB sobre as possíveis implicações das tecnologias financeiras descentralizadas e sobre como os reguladores podem envolver outras partes interessadas. Também continuamos a intensificar os esforços para aumentar a resiliência cibernética. (Declaração de Osaka dos Líderes do G20, parágrafo 17) É importante destacar que, pela primeira vez, o tema dos criptoativos mereceu tratamento específico em uma declaração de Cúpula do G20. É importante também destacar que o fato desse reconhecimento ter vindo na Cúpula de Osaka, no Japão, não https://www.fsb.org/wp-content/uploads/P180318.pdf https://www.fsb.org/wp-content/uploads/P180318.pdf http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/20562-declaracao-de-osaka-dos-lideres-do-g20 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 34 é um dado ao acaso, mas um reflexo do protagonismo do Japão em matéria de criptoativos. O Japão recentemente ultrapassou os EUA como o país com maior presença no mercado de criptoativos. 50% do câmbio de criptoativos-moeda local é feito com o Yen japonês e 44% é feito com o dólar americano. Juntas, as moedas japonesa e americana detém 94% da presença nas trocas envolvendo criptoativos. O Japão tornou- se o primeiro país a regulamentar a atividade das casas de câmbio de moedas digitais, além de ter considerado o Bitcoin como um meio de pagamento legal e um ativo financeiro. Posição do GAFI sobre criptomoedas No tópico anterior, percebe-se que, na Declaração de Osaka, o G20 faz referência à nota interpretativa e orientação do Gafi no trecho: Reafirmamos nosso compromisso de aplicar os Padrões GAFI recentemente atualizados aos ativos virtuais e provedores relacionados, para combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Saudamos a adoção da “ Nota Interpretativa e Orientação”, do GAFI. O Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF), é uma organização intergovernamental, fundada em 1989 sob a iniciativa do então G7 para desenvolver políticas de combate à lavagem de dinheiro. As Recomendações do GAFI constituem-se como um guia para que os países adotem padrões e promovam a efetiva implementação de medidas legais, regulatórias e operacionais para combater a lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo. Em 2001, no contexto do 11 de Setembro, seu mandato se expandiu e passou a abrigar combate ao financiamento de terrorismo. O Secretariado do Gafi/FATF fica na OECD, em Paris. O Brasil é membro do Gafi e vale lembrar que, recentemente, em Maio de 2019, o Ministro da Justiça Sérgio Moro endossou a renovação do mandato do Gafi e reconheceu os trabalhos recentes desse órgão nos seguintes termos: Como o Gafi é considerado uma força-tarefa, passa a ser essa força-tarefa permanente, com a grande relevância de articular os standards internacionais, uniformizar as legislações e, também, fomentar a cooperação entre países nesta importante temática da lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo . A nota interpretativa do Gafi a que a Declaração de Osaka faz referência orienta países no sentido de que: http://www.fazenda.gov.br/assuntos/atuacao-internacional/prevencao-e-combate-a-lavagem-de-dinheiro-e-ao-financiamento-do-terrorismo/gafi http://www.fazenda.gov.br/assuntos/atuacao-internacional/prevencao-e-combate-a-lavagem-de-dinheiro-e-ao-financiamento-do-terrorismo/gafi https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1555105847.55 http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 35 Para mitigar riscos oriundos de ativos virtuais, os países devem assegurar que ativos virtuais e provedores relacionados [currency exchanges, casas de câmbio que operam transações bitcoins- moeda local, plataformas que trabalham com negociação de criptomoedas] sejam regulamentados para impedir lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e licenciadas ou registradas e sujeitos a mecanismos de controle baseados em recomendações do Gafi. Recomenda-se aos candidatos a leitura da: Nota Interpretativa à Recomendação 15 nas páginas 55 a 57 do Guidance for a Risk-Based Approach to Virtual Assets and Virtual Asset Service Providers: para o entendimento das recomendações gerais e o debate geral sobre a regulamentação das criptomoedas e provedores relacionados para combate de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo (pags 55-57); Recomenda-se, também, aos candidatos a leitura do Relatório do Gafi aos Ministros das Finanças do G20: basta leitura do parágrafo 11 para compreender em detalhes as recomendações sugeridas para se tornarem standart internacional em matéria de regulamentação (parágrafo 11); 10. Casos Casos relevantes sobre criptomoedas Embora não seja o intuito desse post exaurir todos os casos recentes envolvendo o uso de criptoativos, listamos alguns casos que ilustram alguns riscos e oportunidades trazidos pelos criptoativos. http://www.fatf-gafi.org/media/fatf/documents/recommendations/RBA-VA-VASPs.pdf http://www.fatf-gafi.org/media/fatf/documents/recommendations/RBA-VA-VASPs.pdf http://www.fatf-gafi.org/media/fatf/documents/G20-April-2019.pdf http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 36 Caso AlphaBay: Em 2017, ano em que o Bitcoin atingiu seu valor recorde, uma operação liderada pelos EUA retirou do ar o AlphaBay, um marketplace de armas de fogo, drogas e armas químicas que, em dois anos movimentou cerca de 1 bilhão em criptoativos. Essa operação somente foi possível por ter envolvido a Europol e outras autoridades na Holanda, Canada, UK, França e Tailândia, o que destaca a importância da cooperação internacional em matéria de combate dos riscos advindos das criptomoedas. O que o casoilustra: A relevância da cooperação internacional no combate a riscos trazidos pelo uso de criptoativos para atividades ilícitas. Para saber mais: Massive blow to dark web activities after globally coordinated operation – Europol Caso “Building Blocks” O World Food Program, da ONU, vem usando Blockchain no programa piloto Building Blocks com o intuito de efetuar transferência direta de dinheiro, sem mediação de instituições bancárias, para refugiados sírios na Jordânia. Trata-se de um projeto piloto que vem validando a ideia de que, para fins de assistência humanitária, o uso de criptomoedas e blockchain têm potenciais, como: a) as transferências via blockchain dispensam taxas bancárias (custo zero de transação), otimizando os recursos de programas de assistência; b) o uso do Blockchain protege os dados de pessoas em situação de vulnerabilidade e perseguição (refugiados), já que há a possibilidade de manutenção de anonimato dos donatários. Detalhe: a criptomoeda usada no programa não é Bitcoin, mas uma altcoin, o Ethereum. O caso ilustra: Potenciais de uso de criptomoedas para programas de assistência humanitária, com destaque para otimização de recursos e privacidade de pessoas em situação de risco https://www.europol.europa.eu/newsroom/news/massive-blow-to-criminal-dark-web-activities-after-globally-coordinated-operation https://www.europol.europa.eu/newsroom/news/massive-blow-to-criminal-dark-web-activities-after-globally-coordinated-operation https://innovation.wfp.org/project/building-blocks http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 37 Para saber mais: Inside the Jordan refugee camp that runs on blockchain – Technology Review. Caso do “Petro” venezuelano Em fevereiro de 2018, Maduro anunciou o lançamento do “Petro”, criptomoeda lastreada no petróleo. Trata-se da primeira criptomoeda oficialmente lançada por um governo. De acordo com Maduro, o Petro busca gerar “um sistema financeiro mais justo”. Segundo analistas, a criação do Petro visaria, sobretudo, a criar mecanismos para se contornar sanções aplicadas à Venezuela, viabilizando transferência de recursos sem o intermédio do sistema financeiro e captação de recursos via ICO (initial coin offering).O ICO (Initial Coin Offering) é um processo por meio do qual um projeto de criptomoeda arrecada fundos vendendo ao público suas moedas “recém-cunhadas”. Essa prática evita o rigoroso processo de captação exigido por bancos e instituições tradicionais. O que o caso ilustra: Potencial de criação de criptomoedas por governos e seu uso para contornar sanções internacionais e restrições quanto a captação de recursos. Para saber mais: Venezuela launches the Petro: its cryptocurrency – The Washington Post Caso da Coreia do Norte Embora ainda não comprovado, relatórios têm levantado indícios de participações da Coreia do Norte em ataques cibernéticos que teriam resultado no roubo de mais de 2 bilhões de dólares de bancos e casas de câmbio especializadas em criptomoedas para financiamento de programa militar. Segundo notícias, especialistas da ONU dizem que “esses ataques contra câmbios de criptomoeda permitem que a Coreia do Norte gere receita de maneiras difíceis de serem rastreadas e sujeitas a menos supervisão e regulamentação do governo do que o setor bancário tradicional“. https://www.technologyreview.com/s/610806/inside-the-jordan-refugee-camp-that-runs-on-blockchain/ https://www.bbc.com/news/business-43133853 https://www.washingtonpost.com/news/worldviews/wp/2018/02/20/venezuela-launches-the-petro-its-cryptocurrency/ http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 38 O que o caso ilustra: Possibilidade de haver roubo a provedores relacionados de criptoativos [currency exchanges, casas de câmbio que operam transações bitcoins- moeda local, plataformas que trabalham com negociação de criptomoedas] e dificuldades de monitorar ou investigar esses casos em razão da fraca regulação a esses provedores. Para saber mais: Coreia do Norte roubou US$ 2 bi por meio de ciberataques, diz ONU – ( Folha de São Paulo ). Caso do M-Pesa no Kenya Na África subsariana, existe a questão da inclusão financeira de cerca de 100 milhões de pessoas que não possuem formalmente uma conta bancária. De acordo relatório do Banco Mundial, cerca de 1,7 bilhões de pessoas não tem uma conta bancária. A maior parte dessas pessoas estão na África ou Ásia. Em 2007, foi implantado no Kenya um sistema de transferência online por celulares chamado M-Pesa, que entrou em funcionamento em 2007. Desde 2013, o M- Pesa permite transferência de Bitcoins. Como resultado, atualmente, qualquer pessoa pode transferir Bitcoins diretamente para outra pessoa no Kenya com zero custo de transação. Isso é significativo sobretudo em se tratando de um país no qual cerca de 3 milhões de cidadãos migraram em busca de trabalho no exterior e precisam periodicamente fazer “remittances” (transferência de recursos a familiares que ficaram no país), mediante taxas de intermediários bancários. O que o caso ilustra: Criptoativos podem ser uma alternativa barata para transferências feitas por imigrantes, sobretudo em países em desenvolvimento onde é baixa a penetração de instituições bancárias tradicionais no mercado e onde as taxas bancárias oneram os custos de transação, inviabilizando, inclusive, transações de baixo valor. Para saber mais: Kenya diaspora remittances in East Africa – Business Daily https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/08/coreia-do-norte-roubou-us-2-bi-por-meio-de-ciberataques-diz-onu.shtml https://www.businessdailyafrica.com/datahub/Kenya-diaspora-remittances-top-in-East-Africa/3815418-5187522-vyrsde/index.html http://cbs.wondershare.com/go.php?pid=5254&m=db 39 Vimos acima posicionamentos oficiais, após destacarmos alguns casos concretos de uso de criptoativos com as devidas recomendações de leitura. Inclusive com indicações de páginas e parágrafos mais relevantes. Propõe uma curadoria de leituras complementares para aprofundamento. Examining the future of Bitcoin – Stratfor: Para uma análise dos diferentes impactos das criptomoedas em países em desenvolvimento e em países desenvolvidos. Bitcoin and Geopolitics – Medium: Para uma análise sobre os casos da Venezuela e Coreia do Norte. Crypto Rogue nations want to use blockchain to undermine the US dollar – The MIT Technology Review: Para entender os riscos de uso de criptomoedas para contornar sanções nos casos da Rússia, Irã e China. Energy cost of Bitcoin – The Guardian: Para considerações sobre a natureza energo intensiva da atividade de mineração de criptoativos The trust machine – The Economist: Para uma análise sobre outras aplicações do Blockchain para além das criptomoedas. A segurança das suas moedas é um quesito que você precisa ficar muito atento. A liberdade e a autonomia proporcionada pelo Bitcoin e demais criptomoedas também traz o seu custo. Como você não conta mais com as grandes instituições para guardar o seu dinheiro, você também não conta com o seu poder de segurança que o mantinha protegido contra ciberataques, segurança armada nas agências, cofres e etc. Uma vez de posse da sua chave privada você se torna totalmente responsável pela guarda delas. Note, não é possível armazenar as moedas em si, mas apenas a sua “chave privada” que na prática é uma sequência de caracteres únicos que dão acesso ao blockchain onde estão registrados o seu saldo em criptomoedas. Porém, calma, não precisa se alarmar. https://worldview.stratfor.com/article/examining-future-bitcoin https://medium.com/@cryptoslawyer/bitcoin-and-geopolitics-c28e27017f76 https://www.technologyreview.com/s/614054/crypto-rogue-nations-want-to-use-blockchains-to-undermine-the-us-dollar/ https://www.theguardian.com/technology/2018/nov/05/energy-cost-of-mining-bitcoin-more-than-twice-that-of-copper-or-gold https://www.economist.com/leaders/2015/10/31/the-trust-machine
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