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Resumo sobre A Representação Conceitos e Espécies

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2
Faculdade Dom Pedro II – Campus Barreiras-BA
Curso: Direito - 2a Semestre 
Elber Saldanha dos Santos
Resumo sobre 
A Representação – Conceitos e Espécies
Barreiras-BA
2020
Elber Saldanha dos Santos
Resumo sobre 
A Representação – Conceitos e Espécies
Trabalho elaborado pelo discente Elber Saldanha dos Santos como parte integrante das atividades avaliativas do Segundo Semestre orientado pelo Docente Prof. Ivan Gouvêa. 
Barreiras- BA
2020
SUMÁRIO
1 – RESUMO...........................................................................................................4
2 – INTRODUÇÃO...................................................................................................5
3 - REPRESENTAÇÃO – CONCEITO.....................................................................6
4 -. ESPÉCIES DE REPRESENTAÇÃO..................................................................7
5 - DA REPRESENTAÇÃO LEGAL..........................................................................7
6 - DA REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA...............................................................8
7 – REGRAS GERAIS RELATIVAS À REPRESENTAÇÃO.....................................8
8 - EXTINÇÃO DO PODER DE REPRESENTAÇÃO LEGAL E SEUS EFEITOS..10
9– CONCLUSÃO....................................................................................................11
10 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................12
RESUMO
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar os aspectos inerentes à representação legal, provenientes do seu conceito, espécies, inquirindo minuciosamente sobre as regras legais relativas, bem como os casos de extinção da representação legal nos negócios jurídicos, através da demonstração do aparato jurisprudencial acerca do tema.
INTRODUÇÃO
Na representação uma pessoa age em nome de outra ou por outra. A noção fundamental, pois, é a de que o representante atue em nome do representando, no lugar do representado. O representante conclui o negócio não em seu próprio nome, mas com pertencente ao representado. O representante é um substituto do representado. Geralmente é o próprio interessado, com sua vontade, que atua em negócio jurídico. Dentro da autonomia privada, o interessado contrai pessoalmente obrigações e, assim, pratica seus atos da vida civil. Contudo, há a possibilidade de outro praticar atos da vida no lugar do interessado, por meio da representação.
A representação é a manifestação de vontade do ofendido ou de seu representante legal, no sentido de ser instaurada a ação penal. Ela tem lugar em crimes que são processados por ação penal pública condicionada, isto é, de titularidade do Ministério Público, mas sujeita a essa condição. Ela é a verdadeira autorização para que o órgão ministerial possa propor a ação penal.
REPRESENTAÇÃO - CONCEITO
Um conceito bastante interessante descreve que representação é a relação jurídica pela qual certa pessoa se obriga diretamente perante terceiro, por meio de ato praticado em seu nome por um representante. Entretanto, para que esta situação ocorra, é necessário, primeiramente, que o ordenamento jurídico a permita e, em segundo lugar, que os requisitos desse mesmo ordenamento tenham sido cumpridos. Para melhor compreensão, vejamos abaixo algumas definições e conceitos interessantes:
Para Arnaldo Rizzardo:
Representar significa estar no lugar de alguém, substituir uma pessoa, fazer o papel que lhe incumbia, projetar a sua vontade em uma relação jurídica. Envolve a noção de substituição da manifestação da vontade. Nesta visão, o ato de vontade de alguém que deve figurar na celebração de um negócio é expressada por uma pessoa distinta da que o celebra.
Adverte Anderson Schreiber:
[...] a representação existe independentemente de o representante ter, de fato, o poder de agir em nome do representado. Para ocorrer a representação, basta que um negócio jurídico tenha sido declaradamente celebrado em nome de um terceiro com o fim de que sobre tal pessoa recaiam os seus efeitos. ‘Realizar-se ou sair frustrada e inoperante esta intenção ou tendência do negócio, produzirem-se os seus efeitos na órbita deste terceiro, é já uma questão atinente, não ao conceito e, portanto, à existência da representação, mas à validade ou eficácia’. Portanto, independentemente da efetiva outorga do poder de representar, sempre que alguém vier a atuar em nome de outrem haverá representação.
Segundo Abib Neto, entre nós, “a representação é a relação jurídica, pela qual são conferidos poderes por lei ou mandato, a certa pessoa que se obriga, diretamente com um terceiro, por meio de ato que pratica em nome do representado. Representante convencionado é o que é munido de mandato expresso ou tácito, verbal ou escrito, do representado.”
Entretanto, para que esta situação ocorra, é necessário, primeiramente, que o ordenamento jurídico a permita e, em segundo lugar, que os requisitos desse mesmo ordenamento tenham sido cumpridos.
ESPÉCIES DE REPRESENTAÇÃO
Há duas espécies de representação: a representação legal e a representação voluntária. A representação legal ocorre quando a lei estabelece, para certas situações, uma representação, o que ocorre nos casos dos incapazes, quer seja através dos representantes legais, quer seja através da curatela e da tutela. Nestes casos, o poder de representação decorre diretamente da lei, que estabelece a extensão do âmbito da representação, os casos em que é necessário, o poder de administrar, e, quais as situações em que se permite dispor dos direitos dos representados.
A representação voluntária é baseada, em regra, no contrato de mandato, cujo instrumento é a procuração. A representação pode será exercida por representante que pode ser nomeado pelo juiz, pela lei ou por vontade dos contratantes. A representação legal tem os seus requisitos e efeitos regidos pelos artigos 1.634, V, 1.690, 1.747 e os da representação voluntária pelos artigos 653 a 692, todos do Código Civil.
DA REPRESENTAÇÃO LEGAL
O representante legal é aquele a quem a norma jurídica confere poderes para administrar bens alheios, como o pai, ou mãe, em relação a filho menor ( art. 1.690 -CC), quanto o tutor ao pupilo ( art. 1.747, I – CC) e curador, no que concerne ao curatelado ( art 1.774 – CC). A representação legal presta-se para servir aos interesses do incapaz.
O representante legal é a que decorre da lei, ou seja, aquele que aquém esta confere poderes para administrar bens e interesses alheios, como pais, em relação aos filhos menores, tutores, no que se refere aos tutelados (art. 1.747, I, do CC) e curadores no que concerne aos curatelados (art.1.774, do CC). O representante judicial é aquele nomeado pelo poder judiciário para exercer poderes de representação no processo, como o inventariante, o administrador da falência (art. 21, da Lei 11.101/05).
DA REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA
É baseada, em regra, no mandato, cujo instrumento é a procuração. A figura da representação não se confunde com a do mandato. O representante convencionado é o munido de mandato expresso ou tácito, verbal ou escrito, do representante, como o procurador, no contrato de mandato ( arts. 115, art. 120, segunda parte e art. 653 a 692 CC).
REGRAS GERAIS RELATIVAS À REPRESENTAÇÃO
A manifestação de vontade do representante
A manifestação de vontade do representante, no limite de seus poderes, vincula o representado, de tal arte que fica aquele fica vinculado às manifestações de vontade exaradas pelo representante, nos limite dos poderes que lhe foram outorgados[1]. A manifestação da vontade do representante ao efetivar um negócio em nome do representado, nos limites dos poderes que lhe foram conferidos, produz efeitos jurídicos relativamente ao representado, que adquirirá os direitos dele decorrentes ou assumirá as obrigações que dele advierem. Logo, uma vez realizado o negócio pelo representante, os direitos serão adquiridos pelo representado, incorporando-se em seu patrimônio; igualmente os deverescontraídos em nome do representado devem ser por ele cumpridos , e por eles responde o seu acervo patrimonial.
Anulabilidade do contrato consigo mesmo ou autocontrato
Ocorre o chamado contrato consigo mesmo ou autocontrato em duas situações:
a) as duas partes têm o mesmo representante;
b) o representante de uma das partes é a outra parte.
Como o contrato, por definição, é um acordo de vontades, não se admite a existência de contrato consigo mesmo, sendo este anulável, salvo se o permitir a lei ou o representado. Caso o representante venha a efetivar negócio jurídico consigo mesmo no seu interesse ou por conta de outrem anulável será tal ato, exceto se houver permissão legal ou autorização do representado.
Substabelecimento e contrato consigo mesmo
Se, em caso de representação voluntária, houve substabelecimento de poderes, o ato praticado pelo substabelecido reputar-se-á como tendo sido celebrado pelo substabelecente, pois não houve transmissão do poder, mas mera outorga do poder de representação. É preciso esclarecer que no caso de poder de representação legal é insuscetível de substabelecimento. Os pais, os tutores ou os curadores não podem substabelecer os poderes que têm em virtude de lei.
Anulabilidade dos atos praticados contra o interesse do representado
Nesta hipótese, leva-se em conta os atos praticados pelo representante contra o interesse do representado. são atos praticados pelo representante, em nome do representado, objetivamente legais, mas que prejudicam este último. Estamos, na hipótese, na presença de dois interesses possivelmente antagônicos: de um lado, o interesse do representado, que se almeja proteger, pois a ideia é de que o representante deva atuar na defesa do interesse do representado; de outro, o interesse do terceiro de boa-fé, que contratou com o representante, na persuasão de que este atuava de acordo com as suas instruções. O Código Civil protege os interesse do terceiro de boa-fé, tornando anulável o negócio apenas se o fato era ou devia ser do conhecimento do terceiro, pois nesta hipótese não existe mais a figura do terceiro de boa-fé[1]. Assim se, porventura, o representante concluir o negócio jurídico, havendo conflito de interesses com o representado, com pessoa que devia ter conhecimento desse fato, aquele ato negocial deverá ser declarado anulável.
Obrigatoriedade de provar a condição de representante
Como os negócios jurídicos realizados pelo representante são assumidos pelo representado, aquele terá o dever de provar àqueles, com quem vier a tratar em nome do representado, não só a sua qualidade, mas também a extensão dos poderes que lhe foram conferidos. Assim, sem que o terceiro tenha plena ciência da representação, sua extensão e qualidade, seja ela voluntária ou legal, o dito representante responderá perante este terceiro pela prática de atos que excederem os poderes.
EXTINÇÃO DO PODER DE REPRESENTAÇÃO LEGAL E SEUS EFEITOS
A extinção da representação pode ser pelas seguintes formas:
a) Como consequência do exaurimento de seu conteúdo (já fez o que tinha que ser feito: resultante do poder de representação que ele se extinga com o exercício, obtendo-se o ato jurídico que se desejava obter com ele.
b)  Se resulta de seu conteúdo: quando ele se extinguirá quando se realizar a condição resolutória, ou se atinge o termo, salvo se diversamente se dispôs.
c)  Se sobrevém impossibilidade de seu exercício, como por exemplo, se fora para o ato de casamento de A e com B e B se casou com outrem,
d) Na dúvida, com a incapacidade do investido do poder de representação,
e) Pela morte de um dos dois (exceto quando o representante não sabe da morte de seu representado), como por exemplo no caso do mandato (1316, II, CC). Para Pontes de Miranda, a representação não se extingue pela morte de quem outorgou, somente com a morte do investido do poder de representação, porque a questão a solução se cingirá, se a morte extingue ou não o negócio jurídico em que se funda.
f) Por revogação por parte do representado, ou renúncia do representante (somente na convencional), sendo que a revogação pública só é eficaz se chega ao conhecimento da pessoa que a contesta.
g) Quando o menor atinge a maioridade (somente na legal).
CONCLUSÃO
A expressão da vontade nos atos e negócios jurídicos é da origem de sua existência. A representação legal, como forma de substituição da vontade do representado pela atuação do representante legal, decorrente da idade ou de doença mental, entre cônjuges, poder familiar, e, direitos patrimoniais, constitui tarefa de essencial para o ordenamento jurídico. A atuação dos representantes legais, para que seja considerada válida e eficaz, para que produza efeitos em relação ao representado, deve respeitar os limites dos poderes conferidos pelo ordenamento jurídico, respeitando-se os interesses do representado, vedando-se a disposição patrimonial e os atos que não lhe tragam qualquer benefício, direto ou indireto e mediante ação de boa conduta imposto pela boa-fé objetiva, sem se descuidar do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, do qual decorrem todos os direitos da pessoa, e pelo qual prioriza-se questões de caráter existencial do representado.
Referências Bibliográficas:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
GOUVÊA,Ivan.Teoria geral do Direito Civil (s l : s n). Apostila
NETO, Abib. Código Civil interpretado e comentado. São Paulo: Letras e Letras, 2003.
RIZZARDO, Arnaldo.Parte geral do código civil: lei nº 10.406, de 10.01.2002. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
Referências Eletrônicas:
https://www.sinfacsp.com.br/conteudo/notitia-criminis-x-representacao-x-queixa
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/da-representacao-legal-nos-negocios-juridicos/#:~:text=H%C3%A1%20duas%20esp%C3%A9cies%20de%20representa%C3%A7%C3%A3o,da%20curatela%20e%20da%20tutela.
http://www.unifal.com.br/bibliotecas/abnt.htm
https://www.sinfacsp.com.br/conteudo/notitia-criminis-x-representacao-x-queixa

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