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Aula 2 - Introdução aos reatores químicos

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Cinética e reatores homogêneos
Aula 2_Introdução aos reatores químicos
2020.2
1) O que são reatores químicos?
2) E para o engenheiro químico, o que são reatores químicos?
3) Quais as funções de um engenheiro químico, associadas aos reatores químicos?
4) Quais os principais conhecimentos necessários para exercer estas funções?
5) Como podem ser classificados os reatores químicos?
Teste de
Sondagem
Índice
• Contexto para o profissional de engenharia química
• Definições básicas
• Tipos e características de reatores químicos
Contexto para o Engenheiro químico
O que são os reatores químicos?
São equipamentos nos quais ocorrem reações químicas e são encontrados em dois tipos 
básicos:
Tanques Tubos
Síntese A B A B
Decomposição A B A B
Simples 
substituição
A B C A C B
Dupla 
substituição
A B C D A C B D
Contexto para o Engenheiro químico
E para o engenheiro químico, o que são reatores químicos?
São equipamentos projetados para conter reações químicas
Maximizar a geração de produtos desejados e de maior 
valor agregado
Produzir o maior rendimento com o menor custo
Gerar intermediários químicos para novos processos
Operar dentro de normas pré-estabelecidas de segurança 
(controlada) e de respeito ao meio ambiente
Gerar lucro!
Contexto para o Engenheiro químico
Quais as funções de um engenheiro químico, associadas aos reatores químicos?
Escolha da rota de 
uma reação 
química para obter 
um determinado 
produto
Determinar o tipo 
de reator e o 
regime de 
operação
Determinar as 
condições de 
operação do reator 
e em que fase se 
dará a reação
Especificar a 
necessidade ou não 
do uso de um 
catalisador e, se for 
o caso, desenvolver 
este catalisador
Projeto do reator 
químico: 
dimensionamento 
e características
Determinar 
condições ótimas 
de operação
Especificar um 
sistema de controle 
de operação
Especificar 
materiais e 
sistemas de 
segurança
Contexto para o Engenheiro químico
Quais os principais conhecimentos necessários para exercer estas funções?
Balanços 
de Energia
Balanços 
de Massa
Transferência 
de Calor
Transferência 
de Massa
Cinética das 
reações 
químicas
Mecânica 
dos fluidos
Resistência 
dos materiais
Instrumentação 
e controle
Muito 
cálculo!!!
Física e 
química
Definições básicas 
Classificação dos reatores
• Classificação quanto à escala
• Classificação quanto à natureza das fases
• Classificação quanto ao modo de operação
• Classificação quanto ao comportamento
Classificação dos reatores
Quanto à escala
• Laboratório ou de bancada
• obtenção de dados cinéticos para desenvolvimento de modelos matemáticos e de
reatores industriais
• Semi-piloto
• Piloto
• obtenção de informações que permitam entender os problemas que poderão ocorrer
em um processo industrial real e assegurem que o modelo desenvolvido possa ser
relacionado (e até extrapolado) para o projeto de um reator em escala industrial
• Semi-industrial
• Industrial
• utilizado para produção em escala comercial, pode apresentar algumas características
diferentes da planta piloto (atividade catalítica, estabilidade...)
Classificação dos reatores
Quanto à escala
Quais as principais diferenças que ocorrem numa mudança de escala?
Forma
Diferenças na 
agitação
Curto-circuito 
em 
escoamento de 
fluido
Zonas de 
estagnação
Modo de operação
Diferenças na 
distribuição do 
tempo de 
residência
Estabilidade do fluxo, 
adição/remoção de 
calor
Efeitos de 
parede e de 
bordas
Razão superfície/volume
Padrões de escoamento e 
geometria
Diferentes 
gradientes de 
concentração e 
temperatura
Classificação dos reatores
Quanto à natureza das fases
• Reatores Homogêneos (1 fase) 
• Ex: reações em fase gasosa, líquido-líquido (catalisador)
• Reatores Heterogêneos (2 ou mais fases)
• Ex: gás-sólido, gás-líquido, gás-líquido-sólido (catalisador)
Classificação dos reatores
Quanto à natureza das fases
Tabela 1. Classificação das reações químicas usuais em projetos de reatores.
Fonte: Levenspiel, 2000.
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Batelada ou descontínuo
• BSTR – Batch Stirred Tank Reactor ou SBR – Stirred Batch Reactor
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
• CSTR - Continuous Stirred Tank Reactor ou CFSTR – Constant Flow Stirred Tank Reactor
• Reator Tubular ou reator de fluxo pistonado (PFR – Plug Flow Reactor)
• Reator de Fluxo Oscilatório (OFM - Oscillatory Flow Mixing Reactor)
• Reator de Leito Recheado ou de Leito Fixo (PBR – Packed Bed Reactor)
• Reator de Leito Fluidizado (FBR - Fluidized Bed Reactor )
• Craqueador Catalítico de Fluidos (FCC - Fluid Catalytic Cracking ou Fluid Catalytic Cracker ou Cat Cracker)
• Reator de transporte ascendente (STTR - StraightThrough Transport Reactor)
• Semi-batelada e semi-contínuo
• Batelada ou descontínuo
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Geralmente utilizado para produção em pequena escala;
• Para teste de novos processos;
• Síntese de produtos de alto valor agregado;
• Para processos difíceis de se converter em operações contínuas (difícil controle);
• Possibilita altas conversões, pois pode ser adotado um longo tempo de residência dos reagentes no reator;
• Não admite entrada nem saída de reagentes ou produtos durante o processamento da reação;
• Composição varia no tempo (dispositivo essencialmente transiente);
• Requer pouca instrumentação;
• Custo de mão-de-obra é alto;
• Operação pode ser feita a pressão e/ou temperatura constantes;
• Dificuldade de produção em larga escala.
• Batelada ou descontínuo
• BSTR – Batch Stirred Tank Reactor ou SBR – Stirred Batch Reactor
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Constituído tipicamente por um tanque com agitador e um 
sistema integrado de aquecimento/resfriamento.;
• Podem variar de tamanho de 1 L a 15000 L; 
• Geralmente fabricados em aço inoxidável, aço recoberto com 
vidro, ou ligas especiais; 
• Líquidos e sólidos normalmente são carregados no topo do 
reator e retirados pelo fundo. Vapores e gases são carregados 
pelo fundo do reator e retirados pelo topo; 
• Principal vantagem: versatilidade; 
• Demais componentes: o agitador possui lâminas impelidoras
acopladas ao eixo central e a maioria dos reatores utiliza 
chicanas (baffles) para quebrar o fluxo causado pelo agitador e 
aumentar a mistura do sistema. 
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
• Reagentes e produtos são respectivamente alimentados e retirados continuamente do reator; 
• A composição do sistema num dado ponto do reator é constante no tempo; 
• São utilizados em processos para produção em grande escala; 
• Requerem instrumentação para monitoramento constante das variáveis do processo; 
• Requerem pouca mão-de-obra.
• CSTR - Continuous Stirred Tank Reactor ou CFSTR – Constant Flow Stirred Tank Reactor
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
• Quando em regime estacionário alimentação dos reagentes = taxa mássica dos efluentes;
• Hipótese de que a mistura no interior do reator é perfeita;
• Pode ser utilizado isoladamente ou em uma bateria de reatores em série;
• São necessários reatores de grandes volumes para se obter uma alta conversão;
• Utilizam-se reatores em série (questões econômicas, alta conversão, tamanhos diferentes);
• Utilizado quando se necessita de agitação intensa;
• É relativamente fácil manter um bom controle de temperatura;
• A conversão do reagente por unidade de volume é a menor dentre os reatores com escoamento
contínuo.
• Reator Tubular ou reator de fluxo pistonado (PFR – Plug Flow Reactor)
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
• Consiste em um tubo cilíndrico (ou feixe de tubos) no qual um ou mais reagentes fluidos
são bombeados e a reação química ocorre à medida que os reagentes escoam através
desse tubo;
• A taxa dereação química varia ao longo do tubo, criando um gradiente de concentração
na direção axial do reator;
• A hipótese associada a este tipo de reator é que o escoamento do fluido é ordenado
(fluxo pistonado), não havendo mistura ou sobreposição de nenhum elemento de volume
no seu interior (back-mixing);
• reator com escoamento uniforme.
• Reator Tubular ou reator de fluxo pistonado (PFR – Plug Flow Reactor)
• manutenção relativamente fácil (não há partes móveis); 
• normalmente produz a conversão mais alta por volume de reator dentre os reatores com escoamento 
contínuo; 
• um PFR possui tipicamente uma eficiência maior que um CSTR para um mesmo volume de reator, ou 
seja, dado um mesmo tempo de residência, uma reação terá maior conversão em um PFR do que em 
um CSTR;
• Difícil controle da temperatura do reator, podendo ocorrer pontos quentes quando a reação é 
exotérmica; 
• custo semelhante ao de um trocador de calor;
• reagentes podem ser introduzidos no PFR em diferentes pontos do reator, a fim de obter maior 
eficiência do processo ou como forma de reduzir o tamanho e o custo do reator. 
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
• Reator de Fluxo Oscilatório (OFM - Oscillatory Flow Mixing Reactor)
• É um tipo de reator tubular que possui chicanas internas que se 
comporta como se fosse um CSTR;
• Geometria é discretizada de forma que seu comportamento se 
aproxima de um reator PFR;
• Apresenta melhora na transferência de calor e de massa;
• Requer um volume bem menor que o de um reator batelada para o 
mesmo propósito;
• Aplicação tem se voltado à produção de produtos químicos que 
requerem longo tempo de reação.
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento contínuo ou em regime estacionário 
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
• Escoamento semi-batelada e semi-contínuo
• Composição varia no tempo;
• Permite um bom controle da reação (reagente é alimentado aos poucos);
• Requer mão-de-obra;
• Embora possua essencialmente as mesmas desvantagens de um reator batelada, possui 
as vantagens de permitir um bom controle de temperatura e a capacidade de minimizar 
reações laterais indesejáveis através da manutenção de uma baixa concentração de um dos 
reagentes. 
Classificação dos reatores
Quanto ao modo de operação
Tabela 1 - Análise da variação do volume e da composição do meio reacional em função
do tempo para diferentes formas de operação de um reator.
Fonte: Levenspiel, 2000.
• Ideal
• Não ideal
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
• Ideal
• Em reatores batelada e tanques agitados, ocorre a mistura completa do 
sistema reacional, com homogeneização das variáveis do sistema.
• Em reatores tubulares considera-se escoamento pistonado no qual não se 
observam alterações das variáveis do sistema na direção axial.
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
Fonte: Levenspiel, 2000.
• Ideal
• O que ocorre com a composição no meio reacional para cada um dos 3 
reatores ideais?
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
Fonte: Levenspiel, 2000.
Tabela 2 - Análise da variação da concentração em função do tempo em uma posição fixa ou
da variação da concentração em função da posição no reator num tempo fixo.
(1) em tempos diferentes de um mesmo local?
(2) em locais diferentes ao mesmo tempo?
• Não ideal
• A Distribuição do Tempo de Residência, RTD
• Estado de agregação da corrente em escoamento
• Antecipação ou retardo da mistura
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
• Não ideal
• Distribuição do tempo de residência
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
Regiões de estagnação
Curto-circuito
• Não ideal
• Estado de agregação da corrente em escoamento
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
• Não ideal
• Antecipação ou retardo de mistura
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
Classificação dos reatores
Quanto ao comportamento
• Existência de escoamentos não-ideais;
• Resultam em contato ineficaz e conversões menores que no caso ideal;
• A não-idealidade precisa ser considerada: necessidade de se determinar a 
DTR – Distribuição do Tempo de Residência;
• Reatores não-ideais têm maior volume e/ou utilizam uma massa maior de 
catalisador que reatores ideais.
• Comportamento ideal x não ideal
Avaliação de aprendizagem
Consultando o livro texto e as referências adicionais sobre reatores comerciais, 
preencha a seguinte tabela:
Tipo de reator Características Tipos de fases presentes Uso Vantagens Desvantagens
BSTR
CSTR
PFR
Tipos e características de reatores químicos 
homogêneos
Tipos e características de reatores químicos 
homogêneos
Tipos e características de reatores químicos 
homogêneos
Avaliação de aprendizagem
Estudo de caso
Apresentar um artigo de um periódico de cinética química ou engenharia de reatores químicos. 
O artigo deve ter sido publicado nos últimos cinco anos.
Questões a serem abordadas:
• Produto, importância e aplicação
• Reações químicas envolvidas
• Funções do Engenheiro Químico no desenvolvimento desse trabalho
• Conhecimentos da Engenharia Química utilizado pra o desenvolvimento desse trabalho
• Classificação do reator utilizado
• Escala
• Natureza das fases
• Modo de operação
• Comportamento do escoamento
Grupos com 3 
componentes
Ana Katerine de Carvalho Lima Lobato
ana.lobato@unifacs.br

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