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LEIS DE MENDEL

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LEIS DE MENDEL
· As Leis de Mendel levam o nome do seu criador, Gregor Johann Mendel, um monge agostiniano que atualmente possui o título de “Pai da Genética”. O trabalho de Mendel, realizado entre os anos de 1856 e 1863, foi embasado em experimentos com ervilhas, a fim de compreender as características de hereditariedade. 
· O trabalho de Mendel foi fundamental para o avanço da genética, a área da biologia que estuda os processos de transmissão de características genéticas de um indivíduo para seus descentes. Hoje, essa área é fundamental para prevenção e tratamento de doenças e, consequentemente, para a continuidade da vida. 
A Genética Moderna tem como base as Leis de Mendel e para compreendê-la, os conceitos de alguns termos são fundamentais:
• Alelo: forma alternativa de um gene e que afeta a mesma característica de forma diferente; 
• Células diploides e haploides: as células diploides são formadas por dois cromossomos (2n), enquanto as haploides são formadas por um cromossomo (n); 
• Cromossomos: organelas celulares compostas por DNA que carregam vários genes; 
• Fenótipo: características bioquímicas, fisiológicas e morfológicas notáveis visualmente no indivíduo; 
• Hereditariedade: transmissão de características dos pais para os seus descendentes, através da reprodução;
• Gametas: células sexuais. Nos humanos existem os espermatozoides (masculino) e os óvulos (feminino); 
• Gene: fragmento de DNA responsável pela codificação e determinação das características do indivíduo; 
• Genótipo: constituição genética do indivíduo. 
Um pouco mais sobre quem foi Gregor Mendel:
· Gregor Johann Mendel nasceu em 20 de julho de 1822 e faleceu em 6 de janeiro de 1884. Pertenceu a uma família de camponeses e durante a infância ele costumava estudar as plantas. Aos 21 anos, com o apoio da família, ingressou no mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. 
· Mendel estudou no Instituto de Filosofia de Olmütz, local onde aprofundou seus estudos sobre plantas, além de aprender sobre meteorologia e teorias da evolução. Entre os anos de 1843 a 1854 atuou como professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de espécies.
Antes de Mendel, outros estudos acerca da hibridização de plantas ornamentais foram realizados por botânicos como Joseph Kölreuter e Karl Friedrich Gartner, mas não tiveram o resultado esperado. 
Os experimentos: 
Mendel resolveu estudar o mesmo problema que os cientistas que o antecederam, contudo seu primeiro cuidado foi selecionar o objeto de estudo mais adequado. Ele utilizou as ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum), uma planta de fácil cultivo, com ciclo de reprodução curto e que produz muitas sementes.
A metodologia consistia no cruzamento de ervilhas de linhagem pura, isto é, aquelas plantas que após seis gerações mantinham suas características. Após a seleção dessas linhagens foi realizada a polinização cruzada, o pólen foi extraído de uma planta com sementes amarelas e colocado em planta uma com sementes verdes.
Os primeiros descentes foram denominados de geração de filhos primária (F1), que em seguida foram autofecundadas originando a geração de filhos secundária (F2). Mendel analisou algumas características da geração parental (P) de todos os descendentes:
• Cor da semente; • Textura da semente;
• Cor da casca da semente; • Forma da vagem;
• Cor da vagem; • Posição das flores;
• Altura das flores;
Esses experimentos consolidaram as Leis de Mendel, que na maioria das vezes são classificadas em duas: Lei da Segregação dos Fatores e Lei da Segregação Independente dos Genes. 
As Leis de Mendel
Primeira lei: Lei da Segregação dos Fatores ou Moibridismo
Tal lei afirma que cada característica do indivíduo é determinada por dois fatores (genes), que se separam na formação dos gametas e após a fecundação o fator de um indivíduo se une a de outro. Consequentemente é estabelecida uma relação de dominância, que faz com que uma das características seja expressa.
· “Cada caráter é determinado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, indo um fator do par para cada gameta, que é, portanto, puro”.
Mendel fez essa dedução após constatar que as ervilhas mesmo híbridas (originárias da fecundação de duas linhagens diferentes), a geração F1 era formada somente por ervilhas de sementes amarelas. Assim como, a geração F2 era constituída por sementes amarelas (75%) e de sementes verdes (25%). 
Resumidamente, as ervilhas da geração F1 amarelas carregavam o fator A, que se manifestou, sendo nomeado de dominante. Enquanto o fator b, que não se manifestou na F1, foi denominado de recessivo.
Segunda lei: Lei da Segregação Independente dos Genes ou Diibridismo
Na segunda lei, Mendel também realizou o cruzamento de ervilhas de linhagens puras: sementes amarelas e lisas (fator dominante) com sementes verdes e rugosas (fator recessivo). Como ele esperava, a geração F1 foi composta por sementes amarelas e lisas. 
Em seguida, as ervilhas da F1 foram autofecundadas e descobriu-se na F2 diferentes fenótipos: 
• 9 sementes amarelas e lisas;
• 3 sementes verdes e lisas;
• 3 sementes amarelas e rugosas;
• 1 semente verde e rugosa.
“As diferenças de uma característica são herdadas independentemente das diferenças em outras características”.
· Mendel concluiu que os fatores de características diferentes eram segregados de modo independente, dando origem aos indivíduos de características não relacionadas. Ou seja, uma semente amarela não será necessariamente lisa, bem como a verde não será necessariamente rugosa.

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