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Aula 5- anestesia inalatoria e estagio anestésico

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02/04/2024
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Prof. Dra. THAIZA TAVARES
CAP 16
ANESTÉSICOS VOLÁTEIS E ANESTESIA 
GERAL INALATÓRIA
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ANESTESIA 
INALATÓRIA
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ANESTESIA INALATÓRIA
üAmnesia 
üHipnose
üImobilidade
üAnalgesia
VANTAGENS
ü Fácil controle da anestesia
ü Idade não é fator limitante
ü Eliminação muito rápida
ü Ausência de excitação
ü Recuperação rápida e suave
ü DESVANTAGENS
ü Equipamentos
ü Anestesista
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PROFUNDIDADE ANESTÉSICA
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ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 
üHALOTANO
üSEVOFLURANO
üISOFLURANO
üDESFLURANO
üÓXIDO NITROSO
LEI BOYLE
VAPOR
LÍQUIDO
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CARACTERÍSTICA QUÍMICA
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
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CONCEITOS
üPressão de vapor
üCAM
üPotência= 1/CAM
üPonto de ebulição
üDébito cardíaco 
üSolubilidade 
üPouco solubilidade sangue/gás rápida indução e recuperação
üAltera:
üTemperatura
üHematócrito
üProteína plasmática
üConcentração de lipídeos 
üOsmolaridade 
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CAM
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SOLUBILIDADE
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
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ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 
üBaixa metabolização (ISO -0,2%)
üFígado, pulmão, rins e TGI
üConcentração rapidamente modificada
üRápida indução e recuperação
üFornecimento aos alvéolos 
üAusência de efeitos adversos renais e hepáticos (modernos)
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MECANISMO DE AÇÃO
üTodos os anestésicos inalatórios influenciam as funções vitais
üPotencializam os alvos celulares inibitórios (GABA), os receptores de 
glicina e os canais de potássio
üInibem os receptores excitatórios NMDA
üCérebro e medula
üAumentam a PIC 
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FATORES QUE INFLUENCIAM A AÇÃO 
DOS ANESTÉSICOS NO SCV
üDose anestésica
üMagnitude da PaCO2
üVentilação mecânica
üEstimulação nociceptiva
üDuração da anestesia
üUso de concomitante de outros agentes
üVolume intravascular de fluido
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HALOTANO
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ÓXIDO NITROSO (N2O)
üMais de 150 anos
üBaixa solubilidade
üBaixa toxicidade
üPouco potente 
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ISOFLURANO
üAnestésico padrão ouro
üNão inflamável
üMAIS PUNGENTE – inadequado para indução na 
máscara
üNão deteriora com luz, em 5 anos
üSegundo mais potente
üMenor depressão débito cardíaco 
üAção arritmogênica insignificante
üIndução e recuperação rápida
üPouco metabolização- 0,2%
üATUALMENTE DESTAQUE PARA PROTEÇÃO 
MIOCÁRDICA
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SEVOFLURANO
üBaixa solubilidade lipídica (rápida indução)
üOdor agradável 
üMínima irritação de vias aéreas
üTolerável mesmo em altas concentrações
üEstabilidade hemodinâmica
üRelaxamento muscular significativo
ü Isolado
üPotencializa RM
üRápida recuperação 
ü Independente do tempo de anestesia 
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DESFLURANO
üOdor agradável 
üNão inflamável e não explosivo
üPonto de ebulição em 23 graus
üNão produz lesão hepática
üPode ser utilizados em longos períodos 
üAusência de toxicidade renal
üEleva a FC e PA
üMuito irritante a mucosa
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ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 
üEfeitos dose-dependente no SCV e SRes
üISO e SEVO
üAumentam FC
üDiminuem a PA
üDiminuem o DC
üCausam importante depressão respiratória 
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EFEITOS DA ANESTESIA SOBRE A 
FUNÇÃO PULMONAR
üAtelectasias
üAlteração na relação ventilação/perfusão
üHipoxemia
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EFEITO FISIOLÓGICO
üHipotermia
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ANESTESIAR É MUITO MAIS 
QUE FAZER O ANIMAL 
DORMIR
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ESTÁGIOS E PLANOS ANESTÉSICOS
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DEFINIÇÃO
Os estágios e planos anestésicos são um conjunto de 
sinais associados a parâmetros fisiológicos, que tem como 
objetivo caracterizar a profundidade anestésica 
OLHO NO OLHO E OLHO NO BALÃO
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GUEDEL
Classificação da profundidade
Utilizado para o éter (1937)
Atualmente adaptado para voláteis e barbitúricos
NÃO é válido para DISSOCIATIVA
NÃO é válido para NEUROLEPTOANALGESIA 
Porque não ocorre 
NARCOSE
NÃO PRODUZ 
NARCOSE
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FATORES DETERMINANTES
üESPÉCIE ANIMAL
üDiferentes entre as espécies 
üFÁRMACOS
üSUSCETIBILIDADE DO PACIENTE AO FÁRMACO
üSuínos ao halotano LANDRACE
üESTADO DO PACIENTE
üTIPO DE INTERVENÇÃO CIRURGICA
üINFLUÊNCIA DA CAM
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PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS 
EM ANESTESIA
üPEQUENOS ANIMAIS
üAvaliar antes da anestesia
1- reflexos oculopalpebrais 
 - palpebral, corneano e pupilar
2- reflexo interdigital 
 - plano cirúrgico (começa a desaparecer no 2 plano do estágio III) 
3- reflexo laringotraqueal
4- reflexo anal
5- reflexo cardíacos 
6- reflexos respiratórios
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PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS EM 
ANESTESIA
• PEQUENOS ANIMAIS
6- reflexos respiratórios
 - qualidade e quantidade
toracoabdominal
abdominocostal
abdominal superficial
Respiração 
DIAFRAGMÁTICA
IRREGULAR
laringotraquealMORTE
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PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS EM 
ANESTESIA
üMÉDIO E GRANDES ANIMAIS
1- reflexos oculopalpebrais 
 - palpebral (igual)
 - pupilar (diferente: miose longitudinal – 3 plano do estagio III
2- reflexos digitais 
 - só em ruminantes abrindo os cascos
3- reflexo laringotraqueal
4- reflexo anal
5- reflexo cardíacos 
6- reflexos respiratórios
 - bovinos (abdominocostal)
 - equinos (costoabdominal)
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CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS 
ANESTÉSICOS
üEstágio I- Alerta à perda de consciência 
üEstágio II- Excitação e delírio 
üEstágio III- Anestesia Cirúrgica 
1° plano 
2° plano 
3° plano 
4° plano 
üEstágio IV- Choque bulbar e morte 
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ESTÁGIO I
üVai desde o início da administração do fármaco anestésico até a perda da 
consciência 
üCaracterísticas:
üInício da analgesia (tem presença de estimulo doloroso)
üLiberação de adrenalina
üDesorientação
üExcitação (defecar e urinar)
üRespiração irregular (sem MPA)
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ESTÁGIO II
üExcitação ou delírio 
üCaracterísticas:
üIncoordenação motora
üHiperalgesia
üTosse e vômito
üDefecação por hiper-reflexia
üDilatação pupilar e lacrimejamento
üTaquipneia com hiperventilação e respiração arrítmica
üReação anormal aos estímulos externos (sonoro, luminosos e táteis)
üEm ruminantes e felinos pode ocorrer salivação abundante
üBloqueio vagal
COMO EVITAR
MPA
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ESTÁGIO III
üPerde da consciência e depressão do SNC
ü1 plano
ü2 plano
ü3 plano
ü4 plano
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ESTÁGIO III – 1 PLANO
üInício dos planos cirúrgicos
üCaracterísticas:
üNormalização da respiração
üMiose
üProjeção da terceira pálpebra (cães)
üPresença de reflexo interdigital e laringotraqueal discreto
üPresença de reflexos oculares
üSalivação
üVômitos
üFelinos com gemidos
üTônus muscular presente
üNistagmo em equinos
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üCaracterísticas:
ücentralização do globo ocular, com presença de miose puntiforme
üMidríase se tiver usado atropina
ütendência a midríase (éter: ação simpatomimética do fármaco)
ürespiração abdominocostal (profunda e rítmica)
üacidemia e elevação discretas da PaC02
üredução da pressão arterial e dos batimentos cardíacos
üestímulo doloroso cirúrgico causa uma discreta liberação de catecolaminas
üausência do reflexo interdigital e, às vezes, do palpebral
üqueda do tônus muscular 
üausência de secreções
ESTÁGIO III – 2 PLANO
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üCaracterísticas:
ürespiração superficial abdominocostal
üinspiração curta
üFR reduzida
üsilêncio abdominal
üinício de midríase, com reflexo bem reduzido
ütodos os reflexos referentes à sensibilidade (interdigital, palpebral e corneano) 
ausentes
üsecura da boca (xerostomia)
üausência de secreções
ücórnea seca e pupila em posição central
ümiose apenas em felinos
üCirurgias abdominais 
ESTÁGIO III – 3 PLANO
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üCaracterísticas: 
ürespiração apenas diafragmática, taquipnéia e superficial
üparalisia da musculatura intercostal e abdominal
üventilação alveolar baixa
üacidose respiratória acentuada
üPaC02 alta
ümidríase acentuada, sem resposta ao estímulo luminoso
ücórnea seca e sem brilho
üinício de apnéia e cianose
ümiose (fusiforme): felinos, deve-se tomar cuidado
ESTÁGIO III – 4 PLANO
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üAbolição ou diminuição de certos reflexos
üParada respiratória e cardíaca
üMidríase agônica
üHipotermia
ü Respiração laringotraqueal (respiração agônica)
üChoque bulbar
ESTÁGIO IV 
3-4 minutos: morte
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ROTAÇÃO DO GLOBO OCULAR
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45
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16
Não queiram ser o terror da 
anestesia, conheçam os estágios 
anestésicos46

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