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Enfermagem em Terapia Intensiva Neonato-Pediátrica DOCENTES : GABRIELA MINGHELLI Estrutura e Organização da UTI Neonatal e Pediátrica • O pediatra plantonista do Centro Obstétrico chega a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e solicita a enfermeira e o médico de plantão um leito para um recém-nascido de 28 semanas gestacional. • A enfermeira comunica a sua equipe, que prepara o leito para o neonato que nascerá dentro de alguns minutos. Uma criança de 6 anos encontra-se no bloco cirúrgico inserindo um cateter de PIC após enfermeira do bloco cirúrgico entra sofrer um traumatismo craniano desencadeado por um atropelamento. A em contato com a enfermeira da UTI pediátrica para solicitar um leito. Após a liberação do leito, a equipe de enfermagem prepara –o para receber a criança. UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pacientes críticos Monitoração contínua Instabilidade hemodinâmica Vigilância clínica Recursos humanos e materiais especializados Suporte e tratamento intensivos Instabilidade das funções vitais Gerar sequelas Alto risco de mortalidade Possibilidade de se recuperar Classificação das UTI RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010 Neonatal: 0 a 28 dias (Período Neonatal) Pediátrica: 29 dias a 14 anos (18 anos de acordo com as rotinas hospitalares internas) Infantil ou Pediátrica Mista: neonatal e pediátrica UTI Neonatal Recém-nascidos: • Grave Malformação • Muitíssimo baixo peso UTI Pediátrica • INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA • TRAUMA • INFECÇÕES PESQUISE • Asma grave e insuficiência respiratória (bronquiolites) • Insuficiência cardíaca • Insuficiência renal aguda e crônica • Doenças do sistema nervoso (convulsões) • Doenças metabólicas graves (cetoacidose diabética, choque) • Infecção grave (como pneumonia, meningite) • Ferimentos graves de acidentes (como carros, bicicletas, skates, patins) • Quase afogamento • Pós-operatórios de cirurgias complexas Estrutura e Organização • Atender essa população altamente susceptível a riscos. Recém-nascidos que elevados índices de influenciam nos morbidade e mortalidade na infância. Planejamento da Área Admissão dos pacientes Fluxo de visitantes e funcionários Áreas de apoio Condições de internação de pacientes graves Assistência médica e de Enfermagem Apoio diagnóstico 24h Monitoramento 24h Assistência respiratória 24h Assistência nutricional Morte encefálica ... Localização outros de apoio • Acesso controlado • Sem trânsito para departamentos • Próximo aos recursos diagnóstico e terapêutico. Número de Leitos • 10% dos leitos para UTI • Desse 10% dos leitos,calcula-se a quantidade de leitos pediátricos. Unidade Neonatal (Berçário) Local com recursos humanos, físicos e materiais destinados a prestar cuidados ao recém-nascido e sua família. Berçário Adaptação à vida extra-uterina Número de partos anuais; Número de leitos obstétricos; Estimativa de nascidos vivos de uma região ou hospital; Média de permanência hospitalar; Taxa de mortalidade neonatal; Índice de prematuridade; 10% dos leitos da maternidade; 1 leito de UTI para 6 de cuidados intermediários. Leitos da UTI Neonatal Localização Unidade Neonatal Próximo Centro Obstétrico/Cirúrgico Unidade de Puerpério (Maternidade) Distante UTI Pacientes com doenças transmissíveis Pacientes com processos sépticos Divisão Unidade Neonatal UTI neonatal Sala de Admissão Sala de Cuidados Intermediários e Cuidados Especiais Neonatal Taxa de ocupação 85% Área mínima de 5m² por leito; Distância de 2,0m entre as incubadoras Recursos Humanos Intermediária Neonatal ou Pediátrica Diarista 1/15 leitos Plantonista 1/15 leitos Enfermeiro Coordenador Enfermeira 1/15 leitos Auxiliar de enfermagem 1/4 leitos UTI Neonatal / Pediátrica / Diarista (4h/dia) 1/10 leitos Plantonistas (24/h) 1/10 leitos Enfermeiro Coordenador Enfermeira (24h/dia) 1/8 leitos Técnico (24/dia) 1/1 a 2 leitos Técnico (24/dia) Apoio assistencial na unidade Formação em UTI Neonatal e Pediátrica Equipe Multidisciplinar: Fonoaudióloga Terapeuta Ocupacional Fisioterapeuta • UTI : 1/10 leitos (manhã, tarde e noite) • Intermediária: 1/15 leitos (manhã e tarde) Nutricionista Cirurgião Pediatra Ruídos Sobre carga de ruídos nas UTIs; Nos recém-nascido os altos níveis de ruídos pode ser causa de perda auditiva sensorioneural. Ruído não deverá exceder a 75 db. Ventilação • Ar-condicionado • Troca de ar: • Mínimo 6/hora; • 2 dessas trocas devem ser com o ar externo; Temperatura Temperatura ambiente: 24 a 26ºC Umidade relativa: 40% a 60% Posto de Enfermagem Confortável; Visualização de todos os leitos; Permitir a realização de todas a funções de trabalho Unidade Neonatal/Pediátrica UTI neonatal Sala de Admissão Cuidados Intermediários UTI pediátrica Cuidados Intermediários Armazenamentos de Equipamentos – 24h bateria Laboratório 24h Expurgo Material Limpo Serviços Gerais Copa Sala de amamentação Sala de estudos Sala de reuniões Procedimento especiais Conforto médico Secretaria Recepção Banheiro para paciente/equipe Área para funcionários Postinho de enfermagem Utilidades Energia Elétrica Iluminação Abastecimento de água Sistema de Gases e vácuo 02 saídas de O2, vácuo, ar comprimido 12 a 16 saídas elétricas 01 saída elétrica para raio X Lei 7498/86 • Os cuidados diretos a pacientes graves com risco de vida, bem como cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica, e que exijam conhecimentos científicos, são atribuições privativas do profissional enfermeiro. Perfil do Enfermeiro • Reconhecer e compreender as necessidades da criança e da sua família. • Conhecimentos e iniciativa para atuar em situações de emergência. • Alto senso de observação, discernimento e raciocínio objetivo. • Capacidade de lidar com sobrecarga emocional. “Essas características são essenciais para liderar um grupo que deve estar bem treinado, apto a atender o paciente e a manejar os equipamentos com segurança.” Recursos Diagnóstico e Terapêutico Glicemia Gasometria ECG Laboratório Radiologia Farmácia Banco de Sangue Setor de Nutrição Ecografia Tomografia EEG Endoscopia Cintilografia UTI Neonatal e Pediátrica Incubadora/ Berço Aquecido 5m² por leito • Leito– 12m²por leito • Fototerapia • Umidificador aquecido • Ventilador e circuito neonatal/ pediátrico • Capacete (hood) • Balão com reservatório e máscara • Bomba de Infusão • CPAP • Umidificador, fluxômetro, máscara de nebulização, conexão • Monitor Cardíaco + Oxímetro de Pulso + PA • Aspirador • Carrinho de Emergência • Cilindro de O2 e Ar comprimido exclusiva para • Foco de Luz • Geladeira (medicação/ leite materno) • Oftalmoscópio • RX portátil Referência Bibliográfica • BARBOSA, A.P.; D’ELIA, C. Condutas de urgência em pediatria. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. • BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3432/98, de 13 de agosto de 1998. Estabelece critérios para a classificação das unidades de tratamento intensivo. Brasília, 1998. • BRASIL. Anvisa. RDC 7, de 24 de fevereiro de 2010. Requisitos mínimos para o funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva. Brasília, 2010. • CARVALHO, W.B.; SOUZA, N.; SOUZA, R.L.; Emergência e Terapia Intensiva Pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. • KNOBEL, E. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. • LEONE, C.R. Assistência Integrada ao Recém-nascido. São Paulo: Atheneu. • RUGOLO, L. M. S. Manual de neonatologia. 2 ed. São Paulo: Revinter, 2000. • TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
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