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Aula 09- Estabilidade (3)

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ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS I 
Fernanda Aparecida João dos Anjos 
Aula 09- Estabilidade 
Estruturas de Edifícios I 
 
ELEMENTOS ESTRUTURAIS PARA RESISTIR À AÇÃO DO VENTO E 
GARANTIR ESTABILIDADE 
 
Diversos elementos estruturais podem ser utilizados para resistir à ação do 
vento e consequentemente garantir a estabilidade global. 
 
Os elementos de contraventamento mais usuais são: 
•pilares de grandes dimensões (núcleos rígidos), 
•pilares-paredes (ou simplesmente paredes estruturais), 
•as treliças, 
•os quadros e os pórticos de grande rigidez. 
 
Estruturas de Edifícios I 
Estruturas de Edifícios I 
 O núcleo rígido é um dos modelos mais simples que se pode escolher para uma 
estrutura de contraventamento. Nesse modelo, adota-se um único elemento 
vertical engastado na fundação e livre no topo. 
 
 Os pórticos planos também compõem um arranjo simples e interessante para 
absorver tanto as ações verticais como os efeitos horizontais. 
Estruturas de Edifícios I 
Estruturas de Edifícios I 
Os elementos que não participam do contraventamento são chamados de 
elementos contraventados. 
Os pilares de contraventamento são engastados apenas na fundação e são tratados 
como se a extremidade superior fosse livre (em balanço), recebendo todas as 
cargas horizontais que se aplicam à edificação. 
 
Estruturas de Edifícios I 
A atuação simultânea das ações verticais e horizontais nos edifícios provoca 
deslocamentos laterais dos nós da estrutura, devendo-se então avaliar a 
estabilidade global da edificação, que está diretamente associada ao equilíbrio 
da estrutura como um todo. 
 
Com isso, surgem os esforços solicitantes adicionais, ou de 2ª ordem globais, nas 
vigas e pilares. 
Estruturas de Edifícios I 
Os deslocamentos horizontais decorrentes da ação do vento na estrutura geram 
esforços de segunda ordem. Nessa situação, os efeitos de segunda ordem são 
classificados como globais, pois se considera a deformação da edificação como 
um todo. 
Estruturas de Edifícios I 
- estruturas de nós fixos – são aquelas onde os deslocamentos horizontais dos nós 
são pequenos (inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1a ordem), e por 
decorrência, os efeitos globais de 2a ordem são desprezíveis, bastando 
considerar os efeitos locais e localizados de 2a ordem, estudados na disciplina 
de CAR II, considerando os elementos como isolados. 
Estruturas de Edifícios I 
estruturas de nós móveis – são aquelas onde os deslocamentos horizontais não 
são pequenos (superiores a 10% dos respectivos esforços de 1a ordem) e, 
portanto, os efeitos globais de 2a ordem são importantes, devendo-se 
considerar obrigatoriamente tanto os esforços de 2a ordem globais como os 
locais e localizados. 
Estruturas de Edifícios I 
PARÂMETRO DE INSTABILIDADE a 
Segundo a NBR 6118/2014, uma das formas de se determinar se uma estrutura pode ser 
Definida como sendo de nós fixos, é considerar um parâmetro de instabilidade a : 
 
 
 
 
Estruturas de Edifícios I 
 
 
 
 
 
Estruturas de Edifícios I 
COEFICIENTE ɣz 
 
O coeficiente teve origem nos estudos de FRANCO E VASCONCELOS (1991), com o 
objetivo de propor um processo simples de se estabelecer a mobilidade da 
estrutura e uma forma de se estimar, com certa precisão, os esforços de 
segunda ordem. 
 
Este coeficiente é utilizado como um majorador dos esforços de primeira ordem, 
para obtenção dos esforços finais, os quais já incluem os esforços de segunda 
ordem. Desta forma, dispensa-se a análise de segunda ordem.

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