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Relatório de práticas físico-química Ana Beatriz Cavalcanti Fernandes Girão (2)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FÍSICO-QUÍMICA 
FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO REFERENTE ÀS PRÁTICAS REALIZADAS NA DISCIPLINA PRÁTICA DE 
FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 2020 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Ana Beatriz Cavalcanti Fernandes Girão 
Matrícula: 474033 
Professor (a): Adriana Nunes Correia 
Curso: Farmácia 
SUMÁRIO 
 
1 Relatório sobre Picnometria 
 1.1 Dados ……………………………………………………………………………………….... 03 
 1.2 Cálculos ………………………………………………………………………………………. 03 
 1.3 Resultados e discussão …………………………………………………………………….. 04 
 1.4 Conclusão ……………………………………………………………………………………. 05 
2 Relatório sobre Viscosidade 
 2.1 Dados ……………………………………………………………………………………….... 06 
 2.2 Cálculos ………………………………………………………………………………………. 07 
 2.3 Resultados e discussão …………………………………………………………………….. 09 
 2.4 Conclusão ……………………………………………………………………………………. 10 
3 Relatório sobre Refratometria 
 3.1 Dados ………………………………………………………………………………………... 11 
 3.3 Resultados e discussão …………………………………………………………………….. 11 
 3.4 Conclusão ……………………………………………………………………………………. 13 
4 Relatório sobre Polarimetria 
 4.1 Dados ……………………………………………………………………………………….... 13 
 4.2 Cálculos ………………………………………………………………………………………. 15 
 4.3 Resultados e discussão …………………………………………………………………….. 17 
 4.4 Conclusão ……………………………………………………………………………………. 17 
5 Relatório sobre concentração micelar e condutimetria 
 5.1 Dados ……………………………………………………………………………………….... 18 
 5.2 Cálculos ………………………………………………………………………………………. 19 
 5.3 Resultados e discussão …………………………………………………………………….. 21 
 5.4 Conclusão ……………………………………………………………………………………. 24 
6 Referências bibliográficas ……………………………………………………………………… 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Relatório sobre a prática referente à determinação de massa específica e densidade 
de líquidos por picnometria 
 
1.1 Dados: 
Para calcularmos a massa específica e a densidade das soluções analisadas é necessário 
uma tabela para organização dos dados e simplificação das análises. 
 
Dados gerais: 
m​1​= 19,8380 g ρ​H2O​= 0,99626 g/cm​
3 
m​2​= 44,6664 g Temperatura= 28 °C 
 
Tabela 1: massas de soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro caseiro em gramas. 
 
1.2 Cálculos: 
I) Cálculo de densidade e massa específica do Soro Fisiológico: 
 
d = (m​3​ - m​1​) / (m​2​ - m​1​) 
d​SF​= (44,8677 g - 19,8380 g) / (44,6664 g - 19,8380 g) 
d​SF​= 1,0081 
 
ρ​SF​= d​SF ​* ρ​H2O 
ρ​SF​= 1,0081 * 0,99626 g*cm​
-3 
ρ​SF​= 1,0043 g/cm​
3 
 
II) Cálculo de densidade e massa específica do Soro para reidratação oral: 
 
d= (m​3​ - m​1​) / (m​2​ - m​1​) 
d​SRO​= (45,0222 g - 19,8380 g) / (44,6664 g - 19,8380 g) 
d​SRO​= 1,0143 
Amostra 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 
Soro 
fisiológico 
44,8922 g 44,8489 g 44,8603 g 44,8669 g 44,8702 g 44,8680 g X 
Soro para 
reidratação 
oral 
45,0024 g 45,0170 g 45,0224 g 45,0270 g 45,0325 g 45,0321 g X 
Soro caseiro 45,1153 g 45,1303 g 45,1235 g 45,1378 g 45,1321 g 45,1314 g 45,1267 g 
 
ρ​SRO​= d​SRO ​* ρ​H2O 
ρ​SRO​= 1,0143 * 0,99626 g*cm​
-3 
ρ​SRO​= 1,0105 g/cm​
3 
 
III) Cálculo da densidade e da massa específica do Soro caseiro: 
 
d= (m​3​ - m​1​) / (m​2​ - m​1​) 
d​SC​= (45,1282 g - 19,8380 g) / (44,6664 g - 19,8380 g) 
d​SC​= 1,0186 
 
ρ​SC​= d​SC ​* ρ​H2O 
ρ​SC​= 1,0186 * 0,99626 g*cm​
-3 
ρ​SC​= 1,0148 g/cm​
3 
 
 
Tabela 2: média das massas de amostras pesadas, densidade e massa específica. 
 
 
1.3 Resultados e discussão 
Os valores de massas, densidade e de massa específica podem variar de acordo com a 
composição química do tipo de soro, isto porque é com base na composição que se tem 
uma provável mudança nos fatores como por exemplo a quantidade de sais presentes em 
solução, a possibilidade de existirem além dos sais que são os componentes do soro 
fisiológico juntamente com a água, açúcares como a glicose presente no soro para 
reidratação oral e além desta, a sacarose que geralmente é usada no procedimento que 
originou o soro caseiro. 
No caso do soro fisiológico, a massa pesada em balança analítica é um pouco inferior às 
demais massas pesadas de soro para reidratação oral e soro caseiro, isto porque os únicos 
reagentes que o compõem são a água e alguns sais. Já a massa do soro para reidratação 
Substância Média das massas 
- m​3​ (g) 
Densidade Massa específica 
(g/cm​3​) 
Soro fisiológico 44,8677 1,0081 1,0043 
Soro para 
reidratação oral 
45,0222 1,0143 1,0105 
Soro caseiro 45,1282 1,0186 1,0148 
oral é relativamente maior em relação ao soro fisiológico, isto em decorrência da presença 
de componentes como os citados na bula disponibilizada pela Anvisa, tendo em vista que o 
soro para reidratação oral utilizado é da marca Hidraplex. 
 
Figura 1: Soro para reidratação oral da marca Hidraplex 
 
A partir das informações colhidas, é possível perceber que a massa adicional percebida no 
soro para reidratação oral é proveniente de sais adicionados como o cloreto de sódio (3,5 g 
de NaCl), citrato de sódio (2,9 gramas de Na​3​C​6​H​3​O​7​), cloreto de potássio (1,5 gramas de 
KCl) e a glicose (cerca de 20 gramas de C​6​H​12​O​6​) que também faz parte da composição. 
Como esperado, o soro caseiro possui a maior média de massas dentre todos os 
analisados, isto pode ser justificado devido ao uso de açúcar comum e sal proveniente de 
fontes desconhecidas e industrializadas, e portanto, não se tem um controle considerável 
dos componentes presentes em solução. 
 
 
1.4 Conclusão 
 
De acordo com as análises e cálculos realizados, é possível concluir que as densidades e 
massas específicas dos soro fisiológico, para reidratação oral e soro caseiro tem suas 
peculiaridades refletidas nos valores obtidos de densidade e de massa específica distintas 
em decorrência da distinção entre suas composições. 
 
 
 
2. Relatório sobre a prática de determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos 
 
2.1 Dados experimentais 
Para que a compreensão acerca dos valores obtidos nas análises em laboratório referentes 
à prática relacionada à viscosidade determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos, 
se faz necessária a organização dos dados em tabela, como a seguir. 
 
Tabela 3: tempos de intervalo e tempo médio de escoamento das amostras analisadas 
 
Além dos dados adquiridos durante o procedimento experimental citados acima, podemos 
utilizar como dados tabelados os valores referentes à viscosidade relativa da água, bem 
como a viscosidade dinâmica da mesma. Bem como os dados relacionados às massas 
específicas das amostras 
 
Tabela 4: Massa específica, viscosidades relativa, dinâmica e cinemática referente à água. 
 
Assim se faz possível organizar todos os dados referentes à massa específica, viscosidades 
relativa, dinâmica e cinemática das amostras analisadas. 
 
 
Tabela 5: massas específicas, viscosidades relativa, dinâmica e cinemática das amostras. 
Substância Tempo do intervalo 1 Tempo do intervalo 2 Tempo médio 
H​2​O 44,32 segundos 44,28 segundos 44,30 segundos 
Soro fisiológico 44,59 segundos 44,56 segundos 44,58 segundos 
Soro para reidratação Oral 49,18 segundos 49,36 segundos 49,27 segundos 
Soro caseiro 48,38 segundos 48,64 segundos 48,51 segundos 
Substância Massa 
específica 
(g/cm​3​) 
Viscosidade 
dinâmica (η​DIN​) 
Viscosidade 
relativa (η​REL​) 
Viscosidade 
cinemática(𝒗) 
Água 0,99561 0,789 cP 0,7975 cP 0,8010 cSt 
Substância ρ (g/cm​3​) η​REL​ (cP) η​ ​(cP) 𝒗 (cSt) 
Soro Fisiológico 1,00431,0151 0,8009 0,7975 
Soro para reidratação oral 1,0105 1,1288 0,8906 0,8813 
Soro caseiro 1,0147 1,1160 0,8805 0,8777 
 
2.2 Cálculos 
 
I) Cálculos de viscosidade referentes à água: 
 
Como dito anteriormente, os valores de viscosidade relativa e dinâmica da água são 
tabelados e podem ser utilizados diretamente no cálculo da viscosidade cinemática. 
Agora calculamos somente a viscosidade cinemática da água a partir da equação que 
relaciona a viscosidade relativa e a massa específica da amostra, como a seguir: 
 
𝒗​H2O​= η​REL​ / ρ​H2O 
𝒗​H2O​= 0,7975 cP / 0,99561 g * cm​
-3 
𝒗​H2O​= 0,8010 cSt 
 
II) Cálculos de viscosidades referentes ao Soro Fisiológico: 
- Viscosidade relativa: 
 
η​REL​= (ρ​SF​ * SF​) / ( ρ​H2O​ * H2O​)T T 
 
η​REL​= ​(1,0043 g/cm​
3​ * 44,58 s) 
 (0,99561 g/cm​3​ * 44,3 s) 
 
η​REL​= 1,0151 cP 
 
- Viscosidade dinâmica: 
 
η​DIN SF​= η​REL SF​ * η​DIN H2O 
 
η​DIN SF​= 1,0151 cP * 0,789 cP 
 
η​DIN SF​= 0,8009 cP 
 
- Viscosidade cinemática: 
 
𝒗​SF​= η​DIN SF​ / ρ​SF 
 
𝒗​SF​= ​0,8009 cP 
 1,0043 g/cm​3 
 
𝒗​SF​= 0,7975 cSt 
 
III) Cálculos de viscosidades referentes ao Soro para reidratação Oral: 
- Viscosidade relativa: 
η​REL​= (ρ​SRO​ * Sro​) / ( ρ​H2O​ * H2O​)T T 
 
η​REL​= ​(1,0105 g/cm​
3​ * 49,27 s) 
 (0,99561 g/cm​3​ * 44,3 s) 
 
η​REL​= 1,1288 cP 
 
- Viscosidade dinâmica: 
 
η​DIN SRO​= η​REL SRO​ * η​DIN H2O 
 
η​DIN SF​= 1,1288 cP * 0,789 cP 
 
η​DIN SF​= 0,8906 cP 
 
- Viscosidade cinemática: 
 
𝒗​SRO​= η​DIN SRO​ / ρ​SRO 
 
𝒗​SF​= ​0,8906 cP 
 1,0147 g/cm​3 
 
𝒗​SF​= 0,8777 cSt 
 
IV) Cálculos das viscosidades referentes ao Soro caseiro: 
- Viscosidade relativa: 
 
η​REL​= (ρ​SC​ * SC​) / ( ρ​H2O​ * H2O​)T T 
 
η​REL​= ​(1,0147 g/cm​
3​ * 48,51 s) 
 (0,99561 g/cm​3​ * 44,3 s) 
 
η​REL​= 1,1160 cP 
 
- Viscosidade dinâmica: 
 
η​DIN SC​= η​REL SC​ * η​DIN H2O 
 
η​DIN SC​= 1,1160 cP * 0,789 cP 
 
η​DIN SC​= 0,8805 cP 
 
- Viscosidade cinemática: 
 
𝒗​SC​= η​DIN SC​ / ρ​SC 
 
𝒗​SF​= ​0,8805 cP 
 1,0105 g/cm​3 
 
𝒗​SF​= 0,8813 cSt 
 
 
2.3 Resultados e discussão 
 
Mediante a leitura da tabela 3 que fornece os dados indicativos do tempo médio de 
escoamento para cada amostra analisada, é possível perceber que o Soro fisiológico foi a 
amostra de menor tempo de escoamento, tal observação é explicada em decorrência da 
composição do soro fisiológico, que possui como constituintes apenas a água (H​2​O) e 
cloreto de sódio (NaCl em contração de 0,9%), que em meio aquoso se encontra no estado 
ionizado por ser caracterizado como eletrólito forte, por conseguinte, podemos associar tal 
simplicidade da composição à aproximação entre o tempo de escoamento do soro 
fisiológico cerca de 44,58 segundos, com a água que obteve um tempo de escoamento 
médio de aproximadamente 44,30 segundos. Em contrapartida, o Soro para reidratação 
oral, em função do aumento na quantidade de constituintes presentes na composição, 
sendo estes o cloreto de sódio (NaCl), cloreto de potássio (KCl), citrato de sódio 
(Na​3​C​6​H​3​O​7​) e a glicose (C​6​H​12​O​6​), o que aumenta consideravelmente a massa específica e 
como consequência disto, é possível perceber um maior tempo de escoamento médio e 
variações nos diferentes tipos de viscosidade. 
Quando uma comparação entre a análise do tempo de escoamento do Soro para 
reidratação oral e o Soro caseiro é realizada, tem-se a observação de um erro experimental, 
tendo em vista a aproximação de valores entre as amostras. No caso, os valores referentes 
ao Soro caseiro deveriam ser relativamente menores do que os valores de tempo médio de 
escoamento e de forma análoga, os valores de viscosidade, visto que, a composição do 
soro caseiro é definida como a junção entre cloreto de sódio (NaCl) e sacarose (C​12​H​22​O​11​), 
e por isso não deveria se aproximar tanto dos valores obtidos no soro para reidratação oral. 
Vale destacar um outro erro experimental no tocante à temperatura, visto que os valores de 
massa específica utilizados nos cálculos de viscosidade relativa, dinâmica e cinemática da 
água e das amostras eram específicos para a temperatura de 28 °C, contudo a temperatura 
em que as amostras foram submetidas a passagem no viscosímetro atingia um valor 
correspondente a 30 °C. 
 
Figura 2: Viscosímetro de Ostwald 
 
2.4 Conclusão 
 
Conclui-se que de fato foi possível compreender o funcionamento e o procedimento 
experimental associado à determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos utilizando 
do viscosímetro de Ostwald para as amostras conhecidas como soro fisiológico, soro para 
reidratação oral e soro caseiro, bem como se fez compreendido como os fatores variáveis 
podem afetar a análise e ocasionar erros experimentais e de que maneira os erros afetam a 
análise. 
 
3. Relatório sobre a prática referente ao Índice de refração de líquidos 
 
3.1 Dados experimentais 
 
Tabela 6: valores referentes aos índices de refração e ao teor de sólidos totais dissolvidos 
das amostras identificadas como água, soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro 
caseiro. 
 
3.2 Resultados e discussão 
 
É possível compreender mediante o que foi apresentado e justificar os valores observados 
como índices de refração de cada uma das amostras compreendendo o conceito de que a 
refração é causada pela presença de carbonos quirais, ou seja, centros de quiralidade que 
são as porções das espécies responsáveis por gerar uma alteração, mais conhecida como 
desvio da luz, e que tal desvio ocorre com dependência da composição das amostras para 
que haja uma alteração e portanto, um desvio da luz. No caso da água e do soro fisiológico, 
como não se faz real a presença de centros de quiralidade carbônicos, não foi possível 
observar nenhum índice de refração, tal observação pode ser justificada pela composição 
da água (H​2​O) e do soro fisiológico (NaCl e água), além disso, a composição de ambos 
também justifica a quantidade de sólidos totais dissolvidos que se encontra como os 
menores valores do procedimento experimental. Como o soro fisiológico possui apenas 
cloreto de sódio (NaCl) como constituinte, e este se caracteriza como eletrólito forte, quando 
em meio aquoso se encontra completamente ionizado, gerando baixas quantidades de 
sólidos totais dissolvidos. É importante destacar que mesmo se fazendo possível e coerente 
a análise acerca dos valores obtidos nas análises da amostra de soro fisiológico e de água, 
se faz presente um erro de cunho experimental, este pode ser percebido nas porcentagens 
referentes aos índices de refração que se encontram menores do que 0%, indicando erros 
na calibração do refratômetro. 
Em contrapartida, o soro para reidratação oral por possuir maior diversidade de 
constituintes incluindo a glicose (C​6​H​12​O​6​), e que possui carbonos quirais, tem como 
consequência o aumento no índice de refração. Sua composição também afeta diretamente 
na quantidade de sólidos totais dissolvidos, isto porque o soro para reidratação oral tem 
como composição o cloreto de sódio (NaCl), cloreto de potássio (KCl), citrato de sódio 
Amostra Índice de refração 
(%) 
Sólidos totais 
dissolvidos (°Bx) 
Identificação 
Água < 0% 1,3305 H​2​O 
01 < 0% 1,3320 SF 
02 1% 1,3345 SRO 
03 2,25 % 1,3365 SC 
(Na​3​C​6​H​3​O​7​) e a glicose (C​6​H​12​O​6​), fator que gera o aumento na quantidade de sólidos totais 
dissolvidos. 
No que se relaciona ao soro caseiro, é logicamente compreendido que tanto o índice de 
refração como a quantidade de sólidos totais dissolvidos é maior, tendo em vista a 
composição constituída por cloreto de sódio (NaCl) e sacarose (C​12​H​22​O​11​), que tanto possui 
maior quantidade de carbonos quirais que afetam o índice de refração e geram maior desvio 
da luz, como ocasionam o aparecimentode maior quantidade de sólidos totais dissolvidos 
em decorrência da falta de conhecimento acerca das quantidades de componentes 
utilizadas para formar o soro caseiro. 
 
 
Figura 3: índice de refração e quantidade de Figura 4: índice de refração e quantidade de 
sólidos totais dissolvidos em graus Brix na sólidos totais dissolvidos em graus Brix na 
amostra de água destilada amostra de soro fisiológico 
 
 
Figura 5: índice de refração e quantidade de Figura 6: índice de refração e quantidade de 
sólidos totais dissolvidos em graus Brix na sólidos totais dissolvidos em graus Brix na 
amostra de soro para reidratação oral. amostra de soro caseiro. 
 
3.3 Conclusão 
 
Diante do que foi exposto e analisado, é possível concluir que de fato as composições das 
amostras de soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro caseiro, influenciam 
diretamente na determinação do índice de refração de líquidos, bem como de forma 
análoga, a composição dos citados acima se relaciona com o teor de sólidos totais 
dissolvidos. 
 
 
 
4. Relatório sobre a prática referente à polarimetria e à verificação polarimétrica da Lei 
de Biot em solução 
 
4.1 Dados experimentais 
 
Os dados obtidos durante o procedimento experimental foram apresentados em escalas nas 
regiões do próprio aparelho utilizado, o chamado polarímetro, e podem ser lidas com base 
nas escalas externa (responsável pela parte inteira do valor de desvio angular) e escala 
interna (fornece os valores centesimais que compõem o valor do desvio angular). 
 
 
Figura 7: escala representativa de desvio Figura 8: escala representativa de desvio 
angular no polarímetro referente à angular no polarímetro referente à 
amostra de soro fisiológico e água. amostra de soro para reidratação oral. 
 
Figura 9: escala representativa de desvio angular no polarímetro referente à amostra de 
soro caseiro. 
 
É a partir dessas escalas internas e externas que se faz possível a leitura das mesmas e a 
obtenção dos valores inteiros e decimais relacionados aos valores de desvio angular. Vale 
salientar que tanto o soro fisiológico (amostra 1) como a água (solvente) possuem valores 
de desvio angular nulos em decorrência da ausência de espécies opticamente ativas. 
 
 
Tabela 7: desvio angular em graus das amostras analisadas no polarímetro, identificadas 
como água, soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro caseiro. 
 
Bem como os valores fornecidos acima durante o procedimento experimental, pode-se 
inquirir mediante informação do fabricante que consta no próprio tubo polarimétrico o 
comprimento do tubo, que possui valor de 192,6 mm. É com os dados citados acima que se 
tem a chance de calcular a concentração das espécies opticamente ativas presentes nas 
amostras analisadas utilizando a lei de Biot. 
 
Amostras Desvio angular (graus) 
Água 0° 
Soro fisiológico 0° 
Soro para reidratação oral 2,05° 
Soro caseiro 4,75° 
 
Figura 10: Polarímetro utilizado no procedimento experimental 
 
 
4.2 Cálculos 
 
I) Cálculo da concentração de substâncias opticamente ativas presentes na amostra de 
água: 
 
∝ = [∝]​20​D ​* L * C 
 
C = ∝ / [∝]​D​
20​ * L 
 
C = 0° / 0 * 19,26 dm 
 
C = 0 dm 
 
II) Cálculo da concentração de substâncias opticamente ativas presentes na amostra de 
soro fisiológico: 
 
∝ = [∝]​20​D ​* L * C 
 
C = ∝ / [∝]​D​
20​ * L 
 
C = 0° / 0 * 19,26 dm 
 
C = 0 dm 
 
III) Cálculo da concentração de substâncias opticamente ativas presentes na amostra de 
soro para reidratação oral: 
 
∝ = [∝]​20​D ​* L * C 
 
C = ∝ / [∝]​D​
20​ * L 
 
C = ​ 2,05° 
 52,7° * 19,26 dm 
 
C = 0,0020197 dm ou seja 2,0197 * 10​-3​ dm 
 
IV) Cálculo da concentração de substâncias opticamente ativas presentes na amostra de 
soro caseiro: 
 
∝ = [∝]​20​D ​* L * C 
 
C = ∝ / [∝]​D​
20​ * L 
 
C = ​ 4,75° 
 52,7° * 19,26 dm 
 
C = 0,00468 dm ou 4,68 * 10​-3​ dm 
 
 
Tabela 8: referente ao desvio angular em graus, bem como às concentrações em 
decímetros das amostras analisadas e identificadas como água, soro fisiológico, soro para 
reidratação oral e soro caseiro. 
 
4.3 Resultados e discussão 
 
Substância Desvio angular (°) Concentração (dm) 
Água 0° 0 dm 
Soro fisiológico 0° 0 dm 
Soro para reidratação oral 2,05° 2,0197 * 10​-3​ dm 
Soro caseiro 4,75° 4,68 * 10​-3 ​dm 
No que se inquire a respeito da prática relacionada à determinação das concentrações de 
substâncias opticamente ativas utilizando do método polarimétrico, é necessário salientar 
alguns fatores que podem afetar nos resultados e que constituem erros experimentais que 
de fato, interferem no ponto de vista analítico, como por exemplo o fato de a leitura das 
escalas internas e externas que fornecem o desvio angular obtido para cada uma das 
amostras identificadas como água, soro fisiológico (NaCl 0,9% associado à água), soro para 
reidratação oral (Cloreto de sódio, cloreto de potássio, citrato de sódio e glicose) e soro 
caseiro), ser dependente do entendimento a avaliação manual de observadores e analistas, 
o que pode mudar à medida que se realiza a troca do observador, comprometendo o 
resultado da análise. Além disso, outro fator determinante é o fato de que o procedimento 
experimental ocorreu em temperatura próxima de 30°C, destoando consideravelmente da 
temperatura estabelecida e utilizada no termo identificado como poder rotatório específico, 
este depende da substância, do comprimento de onda do feixe de luz e da temperatura, 
constituindo outro erro de cunho experimental pela impossibilidade de controle de tal 
variável. 
No tocante à compreensão da prática pode-se perceber que as amostras contendo 
substâncias quirais apresentavam maior desvio angular da luz polarizada, isto em 
decorrência da presença de substâncias opticamente ativas, ou seja, provavelmente 
carbonos quirais, que se situam na composição dos soros para reidratação oral e no soro 
caseiro, isto pode ser justificado pela composição de ambos que possuem açúcares, sendo 
a glicose relacionada ao soro para reidratação oral e a sacarose existente no soro caseiro. 
 
 
4.4 Conclusão 
 
Ao final do procedimento experimental conclui-se mediante o exposto que a compreensão 
de como algumas técnicas como a polarimetria depende diretamente do controle de 
variáveis laboratoriais como a temperatura, bem como o analisador possui responsabilidade 
no tocante à análises que se caracterizam como dependentes da sua compreensão e ponto 
de vista. Se fez concentro o entendimento sobre a determinação de substâncias 
opticamente ativas presentes ou ausentes nas amostras analisadas e de que maneira suas 
composições interferem intrinsecamente nos dados colhidos e resultados obtidos. 
 
 
 
 
5. Relatório sobre a prática referente à determinação da concentração micelar crítica 
de surfactantes por condutimetria 
 
5.1 Dados experimentais 
 
Durante o procedimento experimental foram quantificados alguns dados a serem utilizados 
como por exemplo volume em mL do surfactante aniônico empregado na análise chamado 
dodecilsulfato de sódio (SDS), sua concentração em mmol/L e a condutividade observada 
que tem como unidade μS (microsiemens). 
 
 
Figura 11: sistema que compõem o aparelho para realização da prática que determina a 
concentração micelar crítica de surfactantes por condutimetria. Condutivímetro, chapa com 
agitador magnético, bureta com solução previamente preparada do surfactante 
dodecilsulfato de sódio (SDS). 
 
I) Dados obtidos durante o procedimento experimental: 
 
 
Tabela 10: referente aos dados de volume de surfactante aniônico (SDS) e condutância 
observada durante o ensaio realizado. 
 
A partir dos dados coletados durante a análise,é possível calcular a condutância final pela 
relação estabelecida entre a condutância observada e a condutância inicial que 
corresponde ao tempo reacional em que não se fazia presente o surfactante aniônico 
dodecilsulfato de sódio (SDS) em solução, ou seja, quando a condutância relacionada 
apenas à água. Vale destacar que a temperatura registrada no ambiente laboratorial era de 
cerca de 30°C. 
 
 
 
5.2 Cálculos 
 
I) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 2 mL de 
surfactante: 
Volume de SDS (mL) Condutância observada (L​OBS​ em μS) 
0 2,69 
2 73,67 
4 154,3 
6 218,0 
8 277,8 
10 321,3 
12 362,3 
15 407,7 
18 448,0 
21 480,5 
24 511,9 
27 538,1 
30 561,4 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 2 mL = C​2​ * 52 mL Lf = 73,67 μS - 2,69 μS 
C​2​= 1,154 mmol Lf = 70,98 μS 
 
II) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 4 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 4 mL = C​2​ * 54 mL Lf = 154,3 μS - 2,69 μS 
C​2​= 2,222 mmol Lf = 151,61 μS 
 
III) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 6 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 6 mL = C​2​ * 56 mL Lf = 218,0 μS - 2,69 μS 
C​2​= 3,214 mmol Lf = 215,31 μS 
 
IV) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 8 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 8 mL = C​2​ * 58 mL Lf = 277,8 μS - 2,69 μS 
C​2​= 4,138 mmol Lf = 275,11 μS 
 
V) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 10 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 10 mL = C​2​ * 60 mL Lf = 321,3 μS - 2,69 μS 
C​2​= 5,0 mmol Lf = 318,61 μS 
 
VI) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 12 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 12 mL = C​2​ * 62 mL Lf = 362,3 μS - 2,69 μS 
C​2​= 5,806 mmol Lf = 359,61 μS 
 
VII) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 15 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 15 mL = C​2​ * 65 mL Lf = 407,7 μS - 2,69 μS 
C​2​= 6,923 mmol Lf = 405,01 μS 
 
 
VIII) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 18 mL 
de surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 18 mL = C​2​ * 68 mL Lf = 448,0 μS - 2,69 μS 
C​2​= 7,941 mmol Lf = 445,31 μS 
 
IX) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 21 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 21 mL = C​2​ * 71 mL Lf = 480,5 μS - 2,69 μS 
C​2​= 8,873 mmol Lf = 477,81 μS 
 
X) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 24 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 24 mL = C​2​ * 74 mL Lf = 511,9 μS - 2,69 μS 
C​2​= 9,729 mmol Lf = 509,21 μS 
 
XI) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 27 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 27 mL = C​2​ * 77 mL Lf = 538,1 μS - 2,69 μS 
C​2​= 10,519 mmol Lf = 535,41 μS 
 
XII) Concentração de dodecilsulfato de sódio (SDS) e condutância final no volume 30 mL de 
surfactante: 
C​1​*V​1​ = C​2​*V​2 ​ Lf = L​OBS​ - L​H2O 
30 mmol * 30 mL = C​2​ * 80 mL Lf = 561,4 μS - 2,69 μS 
C​2​= 11,25 mmol Lf = 558,71 μS 
 
 
5.3 Resultados e discussão 
 
Como resultado é possível obter dados e valores de concentrações do surfactante aniônico 
chamado Dodecilsulfato de sódio (SDS) e como essas concentrações afetam e influenciam 
na condutância observada, impactando diretamente a condutância final. Desta forma, 
organizando os valores adquiridos, um gráfico é plotado relacionando a concentração de 
SDS com a condutância final. 
 
 
Gráfico 1: referentes às concentrações de dodecilsulfato de sódio e às condutâncias finais, 
bem como descreve as equações das retas e define o ponto de intersecção entre as 
mesmas, além de exibir o valor do R​2​ no gráfico. 
 
Como o objetivo​ ​do procedimento experimental consiste na determinação da concentração 
micelar crítica de surfactantes por condutimetria, se faz necessário que seja estabelecida 
uma correlação entre as retas geradas a partir do comparativo entre as concentrações de 
SDS e a condutância final. Para que isso aconteça, devemos utilizar de conhecimentos 
prévios para compreender que o ponto de intersecção entre suas retas descreve seus 
comportamentos e as relaciona de maneira que ao identificar o valor que consiste no ponto 
de intersecção das retas, se obtém o valor correspondente à concentração micelar crítica do 
dodecilsulfato de sódio nas condições analisadas. Então as equações das retas indicadas 
acima são igualadas tendo em vista que o ponto de relação é o mesmo e se comporta de 
maneira igualitária mediante a concentração de SDS e condutância final. 
 
1ª equação da reta (reta azul): Y = 63,021x + 4,8754 
2ª equação da reta (reta laranja): Y = 35,48x + 161,96 
 
63,021x + 4,8754 = 35,48x + 161,96 
63,021x - 35,48x = 161,96 - 4,8754 
27,541x = 157,084 
x = 5,70366 
 
Concentração micelar crítica equivale a aproximadamente 5,7037. 
Com base nos cálculos e valores obtidos a partir do tratamento dos dados e transformação 
destes em gráfico, pode-se perceber que a concentração micelar crítica obtida foi de 
5,7037, isso significa dizer que a partir desta concentração de dodecilsulfato de sódio 
(SDS), as espécies que antes originaram monômeros passam a se comportar de maneira a 
formar micelas. Tal fato pode ser evidenciado claramente mediante observação das retas 
que constituem o gráfico, que indicam a mudança de comportamento químico e estrutural 
das espécies a partir da alteração nas retas após o ponto de intersecção, em que antes a 
reta azul possuía tendência ao crescimento elevado e intenso, após o ponto de intersecção, 
é possível reparar uma razoável mudança nesse comportamento de crescimento (reta 
laranja), que acaba por ser reduzido, tornando claro o momento em que acontece o início 
da formação de micelas e garantindo quea concentração micelar crítica foi atingida. 
 
Figura 12: sistema utilizado durante o procedimento de identificação da concentração 
micelar crítica pelo método de condutimetria. 
Para compreensão mais aplicada, durante o início do procedimento as porções iônicas 
dispostas no surfactante permaneceram em solução sem que houvesse formação de 
micelas, ou seja, os íons que caracterizam o surfactante, no caso, íons Na​+​ e SO​4​
-​, 
favoreciam a formação de cargas líquidas contudo, os monômeros permaneciam em 
solução. Contudo, a partir da concentração micelar crítica, as cargas líquidas de espécies 
ionizadas passaram de seu estado característico para dar origem às micelas, alterando 
consequentemente a condutância final. 
É importante citar a ocorrência de um erro experimental durante a realização do 
procedimento, em que verificou-se a formação de algumas bolhas durante a agitação do 
béquer contendo os 50 ml de água e um volume de dodecilsulfato de sódio (SDS), o que 
pode afetar a leitura da condutância, contudo tal erro foi prontamente reparado quando o 
fluxo de escoamento do dodecilsulfato de sódio (SDS) foi reduzido. 
 
 
Figura 13: representação do erro experimental 
ocorrido durante a determinação de concentração 
micelar crítica de surfactante aniônico por condutimetria 
 
 
5.4 Conclusão 
 
Mediante o que se passou durante o procedimento experimental se fez notório a relação 
entre a concentração de surfactante e a condutância estabelecida, e de que maneira a 
determinação da concentração micelar crítica é atingida durante a análise. Além do exposto 
anterior, se tornou exequível a compreensão acerca de quais seriam os erros experimentais 
suscetíveis a transcorrer durante o ensaio realizado, incluindo método para solucioná-los 
visando o não comprometimento da prática, incluindo resultados e dados. 
 
6. Referências bibliográficas 
 
CORREIRA, Adriana​. Roteiro de práticas. Universidade federal do Ceará, centro de 
ciências, departamento de química analítica e físico-química, Fortaleza, 2020.

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