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Apresentação sobre EPIDEMIAS E PANDEMIAS - Revolta da vacina

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1
EPIDEMIAS E PANDEMIAS
REVOLTA DA VACINA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Doença, Mutação de doenças, Agente etimológico, vetor e Hospedeiro
Doença
Segundo o Ministério da Saúde, em 1987, doença é "uma alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio ambiente";
A palavra também pode ser definida como um distúrbio de funções de um órgão, da psique ou do organismo como um todo, que está associado a sinais e sintomas específicos, podendo ser causada por fatores externos, como outros organismos (infecção), ou por disfunções ou mau funcionamento interno, como as doenças autoimunes.
4
agente etiológico
Agente etiológico é o ser capaz de desencadear os sinais e os sintomas de uma patologia, ou seja, o organismo que causa a doença;
Os principais agentes etiológicos conhecidos estão normalmente agrupados no grupo dos vírus, bactérias, protozoários, fungos, platelmintos e nematelmintos;
Por exemplo, o agente etiológico da AIDS é o vírus HIV.
5
Vetor ou agente transmissor
Ao falar que uma doença é transmitida por um vetor significa que, para patologia ser passada de um ser para outro, necessário um veículo de transmissão, o que também é chamado de agente transmissor;
Por exemplo, o mosquito Aedes aegypti leva o vírus causador da dengue, Zika, febre amarela e chikungunya.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Parasitologia, existem dois tipos de vetores:
Vetor biológico: é aquele em que o agente etiológico multiplica-se.
Vetor mecânico: é aquele que funciona apenas como transporte, não havendo multiplicação do agente etiológico.
6
Diferença entre agente etiológico e vetor
O agente etiológico é o organismo que causa a doença;
Já o vetor é o que transporta o agente etiológico.
7
Hospedeiro
É um organismo que abriga outro em seu interior ou o carrega sobre si, seja este um parasita, um comensal ou um mutualista;
Este hospedeiro pode se tratar de qualquer sistema vivo, variando para o tipo de organismo a ser carregado.
8
Mutação
Termo mutação diz respeito às mudanças no material genético, o que constitui a principal fonte de variação genética existente;
Por garantir variabilidade genética, ou seja, garantir que indivíduos apresentem DNA diferentes, as mutações são consideradas um ponto importante para o processo de evolução dos seres vivos;
É por meio delas que características adaptativas importantes surgem, o que garante a seleção de espécies mais adaptadas.
9
Mutação
As mutações são induzidas pelos agentes mutagênicos, que podem ser de origem química ou física.
Ocorrências:
Defeito no mecanismo de duplicação do DNA;
Exposição a radiações ionizantes (que causam a formação de íons dentro das células);
Exemplos: os raio X, raios gama e radiação ultravioleta, radioatividade, produtos químicos como benzimidazol, ácido nitroso, hidrazina, gás mostarda e metanol.
10
Epidemias
Definição, principais doenças e leis de controle
DEFINIÇÃO DE epidemia
A epidemia é uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico.
Isso poderá ocorrer por causa de um grande desequilíbrio (mutação) do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido).
12
PRINCIPAIS DOENÇAS
Varíola;
Malária;
Tuberculose;
Tifo epidêmico;
Poliomielite;
Febre amarela.
13
varíola
Doença causada por vírus que começou a infectar humanos há milhares de anos;
Causa febre alta, dores no corpo e erupções na pele, além de possivelmente levar a óbito;
A transmissão da doença pode ser por contato com a pele de alguém infectado, saliva ou pelo ar, em locais fechados;
14
varíola
Por volta de 1500, os conquistadores europeus trouxeram consigo o vírus da Varíola, que assolou boa parte da população Inca e Asteca;
O último caso de infecção natural por Varíola aconteceu em 1977;
Hoje a doença só existe em laboratório;
Contudo, não há tratamento ou cura para a varíola;
Há uma vacina que pode preveni-la;
No entanto, o risco de efeito colateral da vacina é muito elevado para justificar a vacinação de rotina em pessoas com baixo risco de exposição ao vírus.
15
Varíola: Maior surto no mundo 
Por volta da década de 1500, a epidemia de varíola devastou populações inteiras, e causou a morte de quase 90 milhões de americanos nativos quando os europeus a trouxeram para as Américas;
A doença matou um estimado de 400.000 europeus por ano no final do século 18, apesar de uma vacina ter sido criada em 1796;
No final da década de 1960, cerca de 2 milhões de pessoas morreram em diversos países pela doença.
16
Varíola: Maior surto no brasil
Surgiu com a vinda dos portugueses ao Brasil, em 1563;
Essa epidemia começou com os indígenas brasileiros, quando os europeus deixavam roupas contaminadas em trilhas para que os indígenas as encontrassem e usassem, e assim, acabassem se contaminando com a doença.
17
malária
A malária é uma doença grave que se tem registros na humanidade há mais de quatro mil anos;
A doença é transmitida por produtos sanguineos ou pelo mosquito Anopheles, que se prolifera em águas paradas;
Ao picar a pele do ser humano deposita um protozoário na corrente sanguínea que se aloja nos glóbulos vermelhos e os destrói;
18
Malária
Alguns dos principais sintomas da malária são: febre, calafrios, sudorese, dores de cabeça e musculares;
Pode ser mortal;
A malária continua representando um sério fator epidêmico, principalmente na África subsaariana, onde se concentram 90% das mortes pela doença;
19
Malária
Há mais de 150 mil casos por ano no Brasil;
Geralmente, pessoas que viajam para áreas onde a malária é comum tomam remédios preventivos antes, durante e depois da viagem;
O tratamento inclui medicamentos antimaláricos;
25 de abril é o dia mundial de combate a malária.
20
Malária: Maior surto no mundo 
As maiores epidemias de malária se espalharam ao longo de muitos diferentes países na Primeira e Segunda Guerra Mundial, matando mais de 100.000 americanos soldados;
A malária ainda traz surtos, como o de Benguela, na Angola, que fez 50 mortes em sete dias em fevereiro desse ano, e mais de 4 mil só no primeiro semestre de 2017.
21
tuberculose 
A tuberculose destruiu populações e diversos momentos da história da humanidade;
A doença é causada por uma bactéria, e é transmitida pelo ar ou pela saliva;
A bactéria chega aos pulmões, causando dores no peito, fraqueza, emagrecimento e tosse com sangue;
22
tuberculose 
Em casos mais graves pode atingir o cérebro, os rins ou a coluna vertebral;
Apesar dos tratamentos modernos, a tuberculose continua infectando muitas pessoas todo ano;
Fatores agravantes, como o vírus HIV faz com que portadores do mesmo sejam mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da tuberculose, e chegar a óbito muitas vezes;
23
tuberculose 
Pode ser parcialmente evitada com vacina;
O tratamento nem sempre é necessário para pacientes assintomáticos;
Os pacientes com sintomas manifestos precisam de um longo tratamento com vários antibióticos;
24 de março é o dia mundial de combate a tuberculose.
24
Tuberculose: MAIOR surto no mundo
As estirpes desta doença foram rastreadas de volta para o DNA das múmias do antigo Egito, revelando que esta epidemia foi causando estragos na humanidade por milhares de anos;
No século 19, a tuberculose matou um estimado de um quarto da população adulta da Europa;
em 1918, uma em seis mortes na França era ainda causada por tuberculose;
Atualmente a doença ainda está afetando cerca de 8 milhões de pessoas por ano, e causando a morte de cerca de 2 milhões das pessoas infectadas.
25
Tuberculose: MAIOR surto no brasil
Teve seu primeiro relato no Brasil em 1549, sendo trazida ao país pelo padre Manuel de Nóbrega;
No ano de 1555 a tuberculose se alastrou pelo país, infectando 1 em cada 150 habitantes;
No século XX, a taxa de mortes causadas pela doença na cidade de São Paulo, chegou a 10%;
Essa taxa reduziu após a criação de medidas de saneamento básico e melhores métodos de higiene pessoal.
26tifo epidêmico
O tifo epidêmico atingiu a humanidade durante muitos anos, matando milhares de pessoas;
A doença, causada por um micróbio existente em piolhos;
Apresenta inicialmente sintomas como dor de cabeça, falta de apetite, náuseas e febre;
27
tifo epidêmico
Logo pode evoluir e afetar a circulação sanguínea, causando gangrena em algumas partes do corpo, pneumonia e insuficiência renal, e a febre alta;
Pode evoluir para um coma e insuficiência cardíaca, levando a óbito;
Foram desenvolvidas vacinas durante a Segunda Guerra Mundial, porém não são muito eficazes;
28
tifo epidêmico
Como é fácil de prevenir e erradicar, a vacinação só é usada na população mais vulnerável durante surtos endêmicos;
O tratamento é feito com antibióticos, sendo a primeira escolha as tetraciclinas (Sumycin);
O tifo epidêmico hoje é bastante controlado, apresentando remotos casos em áreas da América do Sul, África e Ásia.
29
tifo epidêmico: Maior surto no mundo 
Esta doença devastadora se espalhou facilmente em estreita por quartos apertados em cidades atingidas pela pobreza que datam da década de 1600;
Esta epidemia se espalhou por toda a Europa durante a Guerra dos 30 Anos na década de 1600 e provocou mais de 10 milhões de mortes;
Chegou a ser controlada após este fato;
Contudo recuperou a força e causou milhões de mortes na Rússia, Polônia e Romênia durante a Primeira Guerra Mundial.
30
POLIOMELITE
A poliomielite, ou paralisia infantil, atingiu os humanos durante milhares de anos, paralisando milhões de crianças;
A doença é causada pelo poliovírus, encontrado na água ou alimentos contaminados, que ataca o sistema nervoso humano;
Os sintomas iniciais são dor de cabeça, dor e rigidez nos membros, vômito e febre;
31
POLIOMELITE 
Não existe cura efetiva para a poliomielite, mas a vacina, aperfeiçoada na década de 1950, garantiu o controle e extinção da doença em boa parte do mundo;
Apenas alguns países subdesenvolvidos ainda apresentam casos da doença;
No Brasil, há menos de 15 mil casos por ano;
O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis.
32
POLIOMELITE: Maior surto no mundo 
Nos Estados Unidos, os surtos atingiram em 1952, quando 57.628 casos foram registrados em todo o país;
Em 1988, quando começou a Iniciativa Global de erradicação da pólio, a poliomielite paralítica atingia mais de 1000 crianças no mundo por dia;
Então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas contra a pólio, devido a uma colaboração de mais de 200 países e de 20 milhões de voluntários, apoiados por um investimento internacional de mais de 11 bilhões de dólares;
Atualmente só existem 2 países que não conseguiram parar a pólio;
A incidência global de casos de poliomielite diminuiu em 99%.
33
febre amarela 
A febre amarela é doença transmitida por picada de mosquitos;
Tem como principais sintomas dores de cabeça, muscular, nas costas, febre e comumente insuficiência hepática, que causa icterícia, o que dá nome à doença;
Apesar da vacina e dos programas de prevenção, a doença ainda assola regiões da América do Sul e da África, e vem se agravando atualmente no Brasil;
34
febre amarela 
Na tentativa de controlar a doença no Brasil, a vacinação está disponível nos postos de saúde de todo o país e é recomendada para pessoas que habitam ou visitam áreas com risco da doença;
Uma dose apenas garante imunidade por toda a vida;
Não existe um tratamento específico para a doença;
Os esforços se concentram no controle dos sintomas e na limitação das complicações.
35
febre amarela: Maior surto no mundo 
Foi responsável por tirar milhões de vidas e acabando com colônias e aldeias inteiras durante a época do reinado de Napoleão, a febre amarela ainda persiste em áreas da África e América do Sul;
A mais famosa epidemia da febre amarela ocorreu em 1793 nos Estados Unidos, quando mais de 4.000 pessoas morreram em um período de apenas 4 meses;
Atualmente, a doença ainda existe, e há um estimado de 200.000 casos de febre amarela, causando 30.000 mortes no mundo a cada ano.
36
febre amarela: Maior surto no brasil
Essa doença chegou ao Brasil com a vinda de navios negreiros aos portos brasileiros;
Causou um surto da doença na cidade de Olinda, se alastrando ao interior de Pernambuco e chegando a Salvador em 1685;
Em 1849, após a chegada de um navio vindo de Nova Orleans e Havana, houve um novo surto desta doença, contagiando moradores da cidade do Rio de Janeiro e se alastrando pelo litoral brasileiro.
37
Outras grandes epidemias
A epidemia influenza em 1918 matou, em um ano, 50 a 100 milhões de pessoas.
A peste negra (peste bubônica) é a doença responsável por ter dizimado um terço da população europeia no século XIV. No Brasil, esta surgiu no porto de Santos, em São Paulo, e em 3 meses chegou ao Rio de Janeiro (capital federal na época).
No Brasil, em 1990, a dengue foi agravada com a introdução do segundo sorotipo (DEN-2) e, em 2001, com a introdução do terceiro sorotipo (DEN-3). A doença se tornou uma grande epidemia no país, chegando a 1.694.008 de casos da doença em 2015, com um novo caso a cada 12 segundos.
O Brasil também enfrentou a epidemia do Zika Vírus, doença transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue e introduzida na Copa do Mundo de 2014.
38
LEIS DE CONTROLE DE EPIDEMIAS NO BRASIL
Em épocas passadas, epidemias como a varíola, febre amarela e poliomielite foram controladas através de campanhas sanitárias específicas;
A Constituição de 1988 ampliou o dever do Estado na área da saúde, com objetivos de aumentar a cobertura, distribuir melhor os recursos e facilitar o controle social;
Consolidou em forma de lei, as propostas de descentralização e municipalização das ações médico-sanitárias, que já vinham sendo implantadas com dificuldades, em vários municípios brasileiros;
39
LEIS DE CONTROLE DE EPIDEMIAS NO BRASIL
Na esfera regional, os Escritórios Regionais de Saúde (ERSA) e a SUCEN são instâncias estratégicas para a articulação de programas de controle de vetores para a articulação epidêmicas;
Suas atribuições fundamentais, definidas em vários documentos oficiais deveriam ser de "articuladores" do controle de enfermidades, apoio às atividades de treinamento das equipes locais, além de organização de discussões técnicas e elaboração de diagnósticos regionais;
40
LEIS DE CONTROLE DE EPIDEMIAS NO BRASIL
No estado de São Paulo, as instituições regionais que controlam as doenças não trabalham de forma integrada;
As áreas de abrangência regionais não coincidem, apesar de exercerem funções complementares e muitas vezes sobrepostas;
Estas distorções dificultam as ações de controle de doenças e combate de vetores;
41
LEIS DE CONTROLE DE EPIDEMIAS NO BRASIL
As diretrizes das estratégias de combate às doenças na região deveriam ser discutidas em fóruns regionais, com a participação dos municípios, das instâncias regionais de vigilância de doenças e vetores e dos laboratórios de saúde pública;
O impacto e a eficácia das medidas norteariam as diretrizes, guiando as operações.
42
pandemias
Definição e principais doenças
DEFINIÇÃO DE PANDEMIA
Quando uma doença se espalha por uma grande área geográfica, dizemos que está ocorrendo uma pandemia;
Isso significa que a doença não está restrita a apenas uma região ou povo, ela atinge mais de um país;
Uma doença é considerada pandêmica quando é altamente contagiosa e, ao se difundir, mata grande número de pessoas.
44
DEFINIÇÃO DE PANDEMIA
Os riscos de pandemia são maiores na atualidade porque as pessoas possuem uma maior capacidade de deslocamento;
Hoje é muito comum a movimentação de pessoas entre os continentes, o que pode ajudar a levar agentes patogênicos de uma área para outra.
45
DEFINIÇÃO DE PANDEMIA
Apesar dos alertas em casos em que se observa uma doença avançando de maneira perigosa sobre a população, é possível que pessoas doentes passem despercebidas por aeroportos e rodoviárias;
Isso acontece porque nenhuma doença apresenta sintomas imediatos e, por isso, uma pessoa sem sintomas, mas contaminada, pode passartranquilamente de um país para outro.
46
AS MAIORES PANDEMIAS DO MUNDO
GRIPE ESPANHOLA;
GRIPE ASIÁTICA;
GRIPE DE HONG KONG;
SARS;
AIDS.
47
GRIPE ESPANHOLA
Os primeiros indícios da gripe aconteceram em 1918 não se sabendo ao certo em que região do mundo se iniciou, tendo focos difundidos por várias partes do mundo;
A gripe espanhola, mais conhecida como H1N1, infectou a população em plena Primeira Guerra Mundial, onde a aglomeração de tropas facilitou sua proliferação;
48
GRIPE ESPANHOLA
Alguns países como o Reino Unido, sofreram novas ondas infecciosas até 1920;
O total de mortos é estimado entre 40 e 50 milhões, deles 17 milhões na Índia, 600 mil nos EUA e 200 mil no Reino Unido.
49
GRIPE Asiática
Alguns acreditam que o grande surto de gripe na Rússia de 1889-1890 foi por conta do vírus H2N2;
A pandemia de 1889 teve início na Rússia e se espalhou rapidamente pela Europa, atingindo a América do Norte em dezembro de 1889;
Para a América Latina e Ásia em fevereiro de 1890, pelos navios exploradores, matando cerca de 1 milhão de pessoas.
50
GRIPE DE HONG KONG
A H3N2 surgiu na China, em julho de 1968 e passou para Hong Kong, para depois chegar aos EUA, Europa, Sudeste Asiático, Japão, América do Sul e África;
Durante este período morreram 34.000 pessoas nos EUA;
51
GRIPE DE HONG KONG
Essa taxa de mortalidade "reduzida" foi atribuída a dois fatores:
Em primeiro lugar, as descendências das gripes "de Hong Kong" e "asiática" tinham semelhanças genéticas (a imunidade desenvolvida na população contra a gripe "asiática" pode ter dado alguma proteção contra o vírus da gripe "de Hong Kong");
Em segundo lugar, pensa-se que uma descendência de gripe semelhante à do vírus da "de Hong Kong" poderá ter circulado entre os finais do século XIX e os primeiros anos do século XX, havendo ainda algumas pessoas com mais de 60 anos de idade com imunidade residual.
52
SARS
A Síndrome Respiratória Aguda Severa (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) é uma doença respiratória contagiosa e às vezes fatal causada por um coronavírus;
Foi encontrada na China em 2002;
Espalhou-se pelo mundo em alguns meses, embora tenha sido rapidamente contida;
Teve cerca de 8.000 casos e cerca de 800 mortos.
53
AIDS 
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome);
A doença surgiu nos anos 80, causada pelo vírus HIV, Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Immunodeficiency Virus), contudo já infecta primatas a milhões de anos;
O contágio se dá pelo sexo vaginal, anal ou oral sem proteção, contato com líquidos do corpo infectados, como produtos sanguíneos (agulhas sujas ou sangue não testado), ou de mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação;
54
AIDS 
Com o sistema imunológico afetado, quaisquer infecções que normalmente não apresentam grande ameaça à saúde, tornam-se um potencial fator mortal;
Em alguns países da África a doença já se tornou epidemia, pelos altos índices de prostituição e por mitos populares, como, por exemplo, o de que uma pessoa infectada que mantém relação sexual com outra virgem cura-se da doença;
Estes fatores contribuem para a transmissão acelerada da doença;
55
AIDS 
56
AIDS 
Não há cura para a AIDS, no entanto há medicamentos que controlam o vírus;
A recomendação é o uso de preservativos para evitar o contágio por relação sexual, e o uso de agulhas descartáveis, para evitar o contágio por contato com sangue infectado;
Dia 1º de dezembro é o dia internacional de luta contra a AIDS.
57
AIDS: Maior surto no mundo 
A AIDS se espalhou amplamente em todo o mundo na década de 1980;
Os mais atingidos foram os homens que tinham relações com outros homens;
Desde aquela época, a AIDS tomou as vidas de mais de 25 milhões de pessoas, pois não haviam medicamentos e muitas informações sobre a doença;
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV diz que os casos de infecção por HIV voltaram a aumentar no Brasil, principalmente entre os jovens: subiu 11% na faixa etária de 15 a 24 anos;
Há uma preocupação que tenhamos uma epidemia de AIDS.
58
Diferenças
ENTRE SURTO, EPIDEMIA, PANDEMIA E ENDEMIA
SURTO
Acontece quando ocorre um aumento inesperado do número de casos de determinada doença em uma região específica;
Em algumas cidades, a dengue, por exemplo, é tratada como um surto e não como uma epidemia, pois acontece em regiões específicas (como um bairro).
60
EPIDEMIA
Acontece quando existe a ocorrência de surtos em diversas regiões;
A epidemia pode ser a nível municipal, que acontece quando diversos bairros apresentam certa doença, e a nível estadual, quando diversas cidades registram casos, e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões do país;
Em fevereiro de 2017, 20 cidades haviam decretado epidemia de dengue.
61
PANDEMIA
A pandemia, em uma escala de gravidade, é o pior dos cenários;
Ela acontece quando uma epidemia se estende a níveis mundiais, ou seja, se espalha por diversas regiões do planeta;
Em 2009, a gripe A (ou gripe suína) passou de uma epidemia para uma pandemia quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a registrar casos nos seis continentes do mundo.
62
ENDEMIA
A endemia não está relacionada a uma questão de quantidade;
É uma doença que se manifesta com frequência e somente em determinada região, de causa local;
A Febre Amarela é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.
63
A REVOLTA DA VACINA
O que foi, causas, História e reações e consequências
O que foi
A revolta da vacina foi uma rebelião popular que gerou conflitos urbanos entre a população e o governo;
A revolta ocorreu no Rio de Janeiro no início do século XX, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904.
65
CAUSAS
A principal causa da Revolta da Vacina foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola;
Nessa época a maioria da população do Rio de Janeiro era formada por pessoas de baixa renda;
Estas, consequentemente eram desinformadas sobre os benefícios da vacinação contra a doença que matava mais de 4 mil pessoas por ano na região.
66
História
Nessa época o Rio de Janeiro era considerado a capital do país;
Consequentemente sofria superlotação, principalmente nas regiões próximas ao centro da cidade, onde não havia saneamento básico;
Esse fator contribuía para a proliferação de doenças como peste bubônica, febre amarela e varíola;
67
História
Essa situação toda acabou matando uma parte considerável da população dessas doenças;
Sabendo do que estava acontecendo no Rio, os navios europeus iam direto para Buenos Aires, sem passar pelo Brasil como costumavam fazer, o que começou a acarretar uma crise econômica.
68
História
Para resolver o problema, o presidente da época, Rodrigues Alves, nomeou o engenheiro Pereira Passos como prefeito do Rio de Janeiro;
Este decidiu fazer uma revitalização do local, onde cortiços e habitações populares foram demolidas para a construção de avenidas, jardins e edifícios mais modernos;
Essa reforma urbana da cidade desalojou milhares de pessoas pobres forçando-as a migrarem para os morros;
Elas acabaram tendo que construir moradias em situações precárias, formando assim as primeiras favelas;
69
História
Já para resolver o problema das epidemias Rodrigues Alves designou o médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz;
Ele que tomou medidas contraceptivas para as doenças:
Para a peste bubônica (transmitida por pulga de roedores) resolveu combater proliferação de ratos, pagando quem os matassem;
70
História
Para a febre amarela (transmitida através de picada de mosquitos) resolveu combater a proliferação de mosquitos, criando as “brigadas mata mosquito”, onde as brigadas invadiam as casas da população para eliminar os mosquitos;
Para a varíola, a única forma de combater a doença era com a aplicação das vacinas, então o Dr. Oswaldo obrigou o Rodrigues Alves a aprovar uma lei, aprovada pelo congresso em 31 de outubro de 1904, que tornava a vacinação obrigatória no Rio;
71
História
A população não era informada sobre o que era a vacina e seusbenefícios;
A maioria se negava a receber a visita dos agentes públicos responsáveis pela sua aplicação reagindo assim, muitas vezes, com violência;
O descontentamento da população se somando aos problemas de moradia e ao elevado custo de vida, resultou no início da Revolta da Vacina;
72
História
Entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904 a população se juntou e saiu às ruas para enfrentar os agentes de saúde e até mesmo a polícia;
O centro da cidade se tornou um campo de guerra, com bondes derrubados, edifícios depredados e confusões na avenida central;
O movimento foi dominado pelo exercido, pois alguns membros da policia militar, comandados por Lauro Sodré, saiu as ruas para derrubar o governo do Rodrigues Alves.
73
REAÇÃO DO GOVERNO
No dia 20 de novembro, as manifestações são controladas e Lauro Sodré vai preso;
A escola militar da praia vermelha foi desativada, acabando com as tentativas de golpe.
O governo prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre;
Em seguida, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada, tornando facultativo o seu uso.
74
CONSEQUÊNCIAS
A população exaltada depredou lojas, virou e incendiou bondes, fez barricadas, arrancou trilhos, quebrou postes e atacou as forças da polícia com pedras, paus e pedaços de ferro;
No dia 14, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se sublevaram contra as medidas baixadas pelo Governo Federal;
A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio (16 de novembro);
75
CONSEQUÊNCIAS
A rebelião foi contida, deixando 30 mortos e 110 feridos;
Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre;
Ao reassumir o controle da situação, o processo de vacinação foi reiniciado, sendo facultativa;
76
Referencias bibliográficas
<https://top10mais.org/top-10-epidemias-mais-mortais-da-historia/> (02/03/2018, às 16:37)
<https://www.infoescola.com/doencas/principais-endemias-e-epidemias/> (02/03/2018, às 16:10)
<https://www.infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/> (02/03/2018, às 16:32)
<https://www.infoescola.com/saude/principais-epidemias-ocorridas-no-brasil/> (02/03/2018, às 18:10) 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12901995000100029/> (03/03/2018, às 17:43)
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Pandemia. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/pandemia.htm>. (30/03/2018, às 17:34)
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