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ELZENIR OLIVEIRA CONCEIÇÃO

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UNIVERSIDADE UNOPAR
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
elzenir oliveira Conceição
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular obrigatório i: EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Jacundá - Pará
2020
elzenir oliveira Conceição
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular obrigatório i: EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular em Pedagogia I - Educação Infantil do curso de Pedagogia. 
Jacundá - Pará
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
3	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	11
4	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	13
5	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	16
6	PLANOS DE AULA	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	. 25
REFERÊNCIAS	726
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado trata-se de uma concepção de formação de professor reflexivo, investigador e pesquisador capaz de produzir conhecimento a partir de sua prática educativa, superando, dessa forma, as ações tradicionais e/ou conservadoras que impedem o desenvolvimento de uma prática significativa. 
Sobretudo, este trabalho intitulado relatório do Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil visa explanar sobre o papel do professor e do ensino na educação infantil na perspectiva de três grandes nomes da psicologia: Vigotsky, Leontiev e Elkonin. 
Além disso, serão respondidos questionamentos acerca do Projeto Político Pedagógico – PPP, Atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica, Abordagem dos temas transversais contemporâneos da BNCC e sobre as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais.
Sob esse mesmo ponto de vista serão elaborados dois planos de aula contemplando as séries Pré I e Pré II da Educação Infantil, o conforme as diretrizes do Plano de Trabalho do referido Estágio Curricular.
 O cerne deste trabalho é de contribuir para uma prática que favoreçam a aprendizagem das crianças na educação infantil, de forma a respeitar as suas peculiaridades, a partir de estratégias lúdicas, atrativas. Por conseguinte, buscamos dimensionar reflexões das experiências vivenciadas na escola e articulá-las com os conhecimentos acadêmicos, de modo a fundamentar os eixos formativos do estágio supervisionado, uma parceria entre teoria e prática.
1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O papel do professor e do ensino na educação infantil: a perspectiva de Vygotsky, Leontiev e Elkonin.
Engana-se quem pensa que o papel do professor é apenas ensinar. O educador também é responsável por proporcionar às crianças experiências que auxiliam a desenvolver suas capacidades cognitivas, como atenção, memória, raciocínio e o bem estar em um ambiente cheio de pluralidade. Vale destacar que as concepções abordadas no texto da autora Juliana Campregher Pasqualini veio abrilhantar a importância do papel do professor no processo do ensino na educação infantil. Além disso, visou apresentar as perspectivas teóricas de Vigotsky, Leontiev e Elkonin nesse processo histórico educacional.
A princípio Vigotsky parte do pressuposto que as relações com o meio social podem interferir ou estimular o desenvolvimento cognitivo da criança contribuindo ou não para sua evolução. Por isso, ele define o que chamamos de Zona de desenvolvimento proximal (ZDP) como uma das características básicas para o processo de aprendizagem, trazendo um caráter social a formação, não somente a maturação biológica como proposta por Piaget que reflete que a formação se dá pela genética não pelos aspectos sociais.
Mais adiante, Leontiev utiliza da teoria da atividade, para defender que o desenvolvimento do homem ocorre pela necessidade de uma relação com o meio.
Já de acordo Elkonin, ele parte da teoria do jogo e a importância de sua aplicação para que a aprendizagem possa ser realizada.
Sobretudo, Vigotski (1995) inaugura uma nova abordagem do processo de desenvolvimento infantil, analisando-o pelo prisma das leis da lógica dialética. Em sua perspectiva, o desenvolvimento não constitui um processo puramente evolutivo, que se processaria pela via de mudanças lentas e graduais, mas caracteriza-se por rupturas e saltos qualitativos e mudanças essenciais nas próprias forças motrizes do processo.
Nesse sentido, a autora postula que o desenvolvimento caracteriza-se pela alternância de períodos estáveis e críticos. Nos períodos estáveis, o desenvolvimento se deve principalmente a mudanças “microscópicas” da personalidade da criança, que vão se acumulando e se manifestam mais tarde como uma repentina formação qualitativamente nova em uma idade. Assim, nos períodos de crise produzem-se mudanças e rupturas bruscas e fundamentais na personalidade da criança em um tempo relativamente curto, produzindo uma nova qualidade de relação da criança com o meio circundante.
 O conceito de desenvolvimento em Vigotski contempla, dessa forma, evolução e revolução, que são, na perspectiva dialética, duas formas de desenvolvimento vinculadas entre si, que se pressupõem reciprocamente. Logo, Vigotski (1995) compreende o desenvolvimento infantil como: (...) um processo dialético que se distingue por uma complicada periodicidade, a desproporção no desenvolvimento das diversas funções, as metamorfoses ou transformações qualitativas de umas formas em outras, o entrelaçamento complexo de processos evolutivos e involutivos, o complexo cruzamento de fatores externos e internos, um complexo processo de superação de dificuldades e de adaptação (p.141).
A concepção do desenvolvimento psíquico como processo dialético está presente também nos trabalhos de Leontiev e Elkonin. Leontiev (2001) postula a existência de momentos críticos, rupturas e mudanças qualitativas no curso do desenvolvimento infantil; não considera, contudo, que esses momentos sejam inevitavelmente acompanhados de crises. Elkonin (1987), apoiado em Vigotski, compreende o desenvolvimento como “(...) um processo dialeticamente contraditório que não transcorre de maneira evolutiva progressiva, mas que se caracteriza por interrupções da continuidade, pelo surgimento, no curso do desenvolvimento, de novas formações” (p.107).
Elkonin (1987) destaca a importância de um enfoque histórico do processo de desenvolvimento. Segundo o autor, certos períodos ou estágios do desenvolvimento infantil delineiam-se no curso da história da humanidade, com a alteração do lugar ocupado pela criança nas sociedades. Sua análise acerca da origem histórica do jogo de papéis ilustra com clareza essa tese. Elkonin (1998) demonstra, apoiado em estudos antropológicos e etnográficos, que o jogo protagonizado é raramente observado em comunidades primitivas e mesmo em sociedades de economia baseada em formas rudimentares de agricultura e pecuária, concluindo que a origem desse jogo está relacionada à mudança do lugar ocupado pela criança na vida das sociedades. 
Assim, evidencia que o jogo de papéis aparece historicamente em função da complexificação das forças produtivas, que vai tornando o trabalho dos adultos inexeqüível para a criança e determinando seu afastamento da atividade produtiva, exigindo um período de preparação especial e determinando o delineamento de um novo período no desenvolvimento infantil: Com o jogo protagonizado, começa também um novo período no desenvolvimento da criança, o qual pode ser justificadamente denominado de período dos jogos protagonizados e recebeu na moderna psicologia infantil e na pedagogia o nome de período de desenvolvimento pré-escolar. (ELKONIN, 1998, p.80)
Nessa perspectiva historicizadora, não é possível estabelecer estágios do desenvolvimento psicológico que se sucedam em uma ordem fixa e universal, válida para toda e qualquer criança em todo e qualquer contexto e a qualquer tempo. Nesse sentido, Vigotski, ao criticar a tentativa da psicologia de encontrar características e leis universalmente válidas para o desenvolvimentoinfantil, afirmou que “(...) a tarefa da psicologia consiste justamente em revelar não o eterno infantil, mas o historicamente infantil, ou, usando as palavras poéticas de Goethe, o transitório infantil”. 
A abordagem historicizadora constitui também um pressuposto da obra de Leontiev, que ao discutir a questão dos estágios de desenvolvimento do psiquismo infantil, afirma: As condições históricas concretas exercem influência tanto sobre o conteúdo concreto de um estágio individual do desenvolvimento, como sobre o curso total do processo de desenvolvimento psíquico como um todo. (...) não é a idade da criança, enquanto tal, que, determina o conteúdo de estágio do desenvolvimento; os próprios limites de idade de um estágio, pelo contrário, dependem de seu conteúdo e se alteram pari passu com a mudança das condições histórico-sociais”. 
Diante do exposto, concluímos que Vigotski, Leontiev e Elkonin concebiam o desenvolvimento infantil como fenômeno histórico e dialético, que não é determinado por leis naturais universais, mas encontra-se intimamente ligado às condições objetivas da organização social e não se desenrola de forma meramente linear, progressiva e evolutiva, mas compreende saltos qualitativos, involuções e rupturas.
Negando, portanto, tanto a independência quanto a identidade entre os processos de desenvolvimento e ensino, Vigotski cunha o conceito de zona de desenvolvimento potencial, que é definida pelo autor como “(...) a esfera dos processos imaturos, mas em vias de maturação”. Vigotski afirma que a zona de desenvolvimento potencial (ZDP) é determinada pela discrepância entre, por um lado, o nível atual de desenvolvimento, que se refere aos problemas resolvidos pela criança com autonomia, apoiada nas funções já desenvolvidas (em outras palavras, o que ela já sabe fazer sozinha); e, por outro, o nível atingido pela criança com auxílio e colaboração de outra pessoa, apoiada nas funções em processo de maturação.
Com o conceito de ZDP, Vigotski pretende promover uma revisão das concepções de ensino. Para o autor, o bom ensino é aquele que passa adiante do desenvolvimento e o conduz, atuando sobre aquilo que ainda não está formado na criança: “(...) o ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”.
Os estágios do desenvolvimento descritos pelos autores, como vimos, possuem certa sequência no tempo, mas não são imutáveis, na medida em que as condições histórico-sociais exercem influência tanto sobre o conteúdo concreto de um determinado estágio do desenvolvimento quanto sobre o curso do processo como um todo. Como deixou claro Leontiev, os períodos descritos referem-se às condições histórico-sociais da União Soviética do início do século XX, sendo incoerente com os próprios pressupostos da obra dos autores transferi-los de modo linear e imediato para nossa realidade. 
É evidente que o trabalho realizado por esses autores pode nos auxiliar na compreensão de nossa própria realidade, mas cabe a nós, psicólogos e pesquisadores contemporâneos, a tarefa de analisar o desenvolvimento infantil que se produz em nosso momento histórico, sob nossas condições sociais. Vigotski, Leontiev e Elkonin já nos deixaram o ponto de partida, instigando-nos a investigar o desenvolvimento infantil como um complexo processo dialético que é historicamente determinado e se processa não pela via evolutiva, mas pela via revolucionária.
1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
Projeto Político Pedagógico é um documento obrigatório para as escolas e contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los. Por isso, se torna essencial para nortear as ações da escola e envolve não apenas os professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, famílias e comunidade escolar.
A partir do nome é possível entender melhor os temas que devem ser abordados no documento:
Projeto: É um conjunto de propostas de ações concretas que serão executadas em um determinado período de tempo.
Político: A escola tem a função social de formar cidadãos responsáveis, críticos e conscientes que irão atuar na sociedade de forma individual e coletiva.
Pedagógico: No PPP, esta palavra está relacionada a todos os projetos e atividades educacionais que farão parte dos processos de ensino e aprendizagem da escola.
O PPP é o norte no trabalho da equipe escolar e sua comunidade afim, ele não só interfere no ambiente escolar como ultrapassa seus muros, o aluno aprende, o professor aprende e todos disseminam conhecimentos ou vivências nos seus ambientes familiares. É de suma importância a sua existência numa hierarquia de Leis Federais, Estaduais e Municipais, Normas, PCNs, LDB, para que haja uma aproximação da Legislação com a realidade d e cada esco la , de cada individuo que participe da instituição.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
De acordo com o material disponibilizado, as Aprendizagens Essenciais da Base Nacional Comum Curricular- BNCC estão expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos.  
Segundo o Ministério da Educação-MEC, as competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões.  
O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para mercado de trabalho.
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
Objetivando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada, mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo.
A avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem.
A avaliação basear-se-á em dois pressupostos:
• Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança;
• Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do (a) educando (a).
Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental.
A Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, juntamente com os professores, definirão os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem do (a) aluno (a), com base nos aspectos cognitivo e psicossocial.
2 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
1) considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer. 
Atividade 1 – Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a rotina. Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças enquanto a professora recebe a cada um. Elas também podem ser recebidas com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um espaço específico.
Atividade 2 – Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para quetodos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse destas. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
Atividade 3 – Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular. 
É por meio do próprio Projeto Político Pedagógico, onde se define o que ensinar as possíveis metodologias utilizadas e também as formas de avaliação e de organização do próprio professor. A proposta curricular estabelece o que é, e como se leciona, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. 
A direção e parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político Pedagógico.
Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
1. Como podemos entender o termo Transversalidade? 
De acordo a BNCC a transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático-pedagógico em que temas, eixos temáticos são integrados às disciplinas, às áreas ditas convencionais de forma a estarem presentes em todas elas.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? 
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? 
Na atualidade, o desenvolvimento econômico e social do país, exige o cenário de uma escola democrática, criativa, inclusiva, plural, participativa, agente do desenvolvimento sustentável, capaz de garantir a igualdade de oportunidades para todos.
Com a LDBEN 9394/96 e mesmo com os Parâmetros Curriculares Nacionais constatamos que o objetivo principal da educação é a cidadania. É preciso uma mudança de paradigma para entender que a educação tem a finalidade de promover a formação do cidadão.
Os conteúdos tradicionais continuam sendo os referenciais do sistema educacional. O objetivo da escola continua sendo trabalhar os conteúdos tradicionais, como Matemática, História, Química, Física, Biologia, Línguas, etc., e, transversalmente, perpassando estes conteúdos, os temas mais vinculados ao cotidiano, que são: ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e saúde.
Dentro da Pedagogia, através da tematização da Ética, deverão ser abordados temas da atualidade que possam ser estudados e analisados tendo como referência o contexto da Proposta Pedagógica da Escola. Essa abordagem conduz a escola a estimular a autonomia na composição de valores dos educandos, auxiliando-os a se situarem nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo, abrangendo os principais grupos temáticos: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.
O segundo tema transversal importante para ser trabalhado é o Meio Ambiente. Este tema não se reduz apenas ao ambiente físico e biológico, mas abrange também as relações sociais, econômicas e culturais. Através dessa visão deve-se propiciar momentos de reflexões que induzam os alunos ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação com o equilíbrio ambiental.
O terceiro tema é Orientação sexual. Vale ressaltar que são questões a serem abordadas em sala de aula, apesar de abranger assuntos de foro íntimo. Mas estas abordagens estarão vinculadas a informações e estudos sobre métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis, a descoberta do próprio corpo e da sexualidade, que poderão ser aprofundadas, a partir de evidências objetivas.
O quarto e último, pelo motivo da sociedade brasileira ser formada por diversas etnias, a abordagem da Pluralidade Cultural tem como missão respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o contexto étnico brasileiro, estimulando a convivência dos diversos grupos e fazendo dessa particularidade um fator de enriquecimento cultural.
Importante enfatizar que os Temas Transversais são mais uma forma de incluir as questões sociais no currículo escolar, que se enriquece através da flexibilidade, uma vez que os temas podem ser contextualizados e trabalhados de acordo com as diferenças locais e regionais. Foram escolhidos por um critério de necessidades comuns em todo o território nacional e por um discernimento de urgência social. 
Assim sendo, os temas transversais devem ser trabalhados de maneira interdisciplinar, para que seja possível transformar e aceitar uma visão diferenciada de mundo, de conhecimento, de ensino e aprendizagem. A interdisciplinaridade e a transversalidade se completam, na realidade escolar, com a urgência de abordar o conhecimento, como algo ativo, inacabado, passível de transformação e de ser vinculado às questões sociais.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
Os 4 pilares do TCTs, são:
I- Problematização da realidade e das situações da aprendizagem;
II- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
III- Integração das habilidades e competências curriculares á solução de problemas;
IV- Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Os pilares são metodologias muito importantes para guiar os gestores e professores no que trabalhar em sala de aula, levando como um objetivo para o que se pretende estudar, com sugestões metodológicas que além de guiar vai facilitar a abordagem dos temas inseridos no currículo escolar e no planejamento das ações. Sendo assim, essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos e aprendizagem. 
Sobretudo, é um método de caráter avaliativo, visando garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
6
4 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
De acordo com a SP apresentada pela pedagoga e relatada na atividade de estágio, o ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no aluno, em sua formação em competências típicas do conhecimento da disciplina.Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não receptivo.
As metodologias ativas potencializam a aprendizagem através do pensamento crítico, usando as tecnologias digitais, podem ajudar na construção do conhecimento.
O atual contexto sociocultural exige o desenvolvimento da competência digital de ensino, em um ambiente em que o professor deve contribuir para gerar uma atmosfera de colaboração sustentável para a implementação urgente de metodologias ativas emergentes com o uso de tecnologias digitais adaptadas ao contexto do centro educacional.
A tecnologia está presente ao longo de todo o documento da BNCC. Ela aparece desde as competências gerais até as habilidades e os objetivos específicos – tanto para os alunos nas etapas iniciais de ensino quanto para aqueles que já estão concluindo a Educação Básica.
Nas competências gerais, a Base prevê que os alunos devem aprender a:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
[…]
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.” (BNCC, 2018)
Quando entramos no texto específico da Educação Infantil, a tecnologia também aparece em um dos seis direitos de aprendizagem:
“Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.”
Ela aparece, ainda, nos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:
“Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por diferentes meios.”
“Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.”
“Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.”
A intenção desses textos da BNCC é inserir a tecnologia – que está tão presente no dia a dia das crianças – em um contexto de aprendizagem formal, tanto para aprender a utilizar os meios digitais quanto para lidar com os novos hábitos e relações decorrentes do seu uso.
5 PLANOS DE AULA
	Plano de Aula 1 
	
Identificação
	Disciplina – Campo de experiência: Língua Portuguesa
	
	Série – Educação Infantil – Pré I 
	
	Turma – A
	
	Período – Matutino 
	Conteúdo 
	Adaptação: minha primeira refeição na escola 
O eu, o outro e o nós. Escuta, fala pensamento e imaginação.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
	Objetivos 
	Objetivo geral: Promover uma reeducação alimentar com o consumo de alimentos saudáveis, manter hábitos de higiene e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa.
	
	Objetivos específicos de aprendizagens: (BNCC)
Objetivos específicos: (habilidades a serem desenvolvidas)
(EI01EO05) Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso.
 (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos.
	Metodologia 
	 Planeje as atividades na sala de referência e no refeitório dos bebês, para que eles possam se familiarizar com os ambientes. Faça pequenos grupos (4 a 5) e comece a atividade explicando qual objetivo desta ação. Para o primeiro momento da atividade, prepare a sala com toalhas, copos, pratos e talheres, simulando uma mesa preparada para refeição. Para o segundo momento da atividade, o refeitório deve estar preparado para receber os bebês e a família.
Tempo sugerido: 2 horas
Perguntas para guiar suas observações:
1. Como foi a reação dos bebês no refeitório?
2. De que forma os bebês exploram o refeitório?
3. Qual foi a reação dos bebês quando os alimentos foram oferecidos?
Para incluir todos:
O que fazer durante?
1- Nesta atividade, é importante ter mais do que um professor na sala. Organize o espaço em cantos, que devem ser preparados com toalhas de mesa colocadas no chão, simulando um picnic, ou uma mesa com brinquedos que imitem alimentos e utensílios de cozinha. Convide os bebês e os adultos que acompanham para brincarem no espaço. Deixe os bebês brincarem livremente, explorando os objetos e materiais nos contextos organizados. Observe como eles descobrem o espaço e as iniciativas de interação que realizam com os adultos e as outras crianças, e quais gestos e expressões realizam nesta interação. Proponha a brincadeira com os objetos, mas não como um momento de preparação para a próxima etapa. Registre o momento com fotos e filmagens para fins de documentação pedagógica. Solicite que outra pessoa fotografe o momento, visto que é importante que neste período o professor esteja atento a proposta da atividade.
Possíveis ações da criança neste momento: Um bebê pode pegar o pratinho, colocar no colo e brincar que está comendo.
2- Convide o pequeno grupo (4 e 5 crianças) para se dirigir ao refeitório com seu familiar, enquanto o outro grupo fica brincando na sala na companhia de outro professor. Apresente o refeitório e deixe os bebês explorarem o ambiente. Garanta a participação das crianças que engatinham, colocando-as no chão para conhecer o que está ao redor. Apresente os funcionários da cozinha e observe a reação dos bebês, se eles se dirigem para as mesas e de que maneira se expressaram. Após as crianças conhecerem o local, leve-os para fazer a higienização da mãos.
Possíveis falas do professor neste momento: Olha que lugar diferente, é aqui que vamos comer! Vamos
 sentar na mesa? Olha o cadeirão, quer sentar um pouco?
 Possíveis ações da criança neste momento: O bebê pode esticar os braços para o professor. A criança pode não querer sair do colo do responsável. Acolha a ação do bebê e convide o familiar a sentar ao lado.
3- Mostre para os adultos qual mesa ou cadeirão de alimentação os bebês irão sentar-se. Sirva-os nomeando o que será oferecido. Observe a reação dos bebês, em relação àqueles que estiverem confortáveis, solicite ao adulto responsável que se afaste um pouco. Ofereça você os alimentos ao bebê e faça deste momento uma oportunidade para estabelecer vínculos com ele. Coloque o talher na mão dele e ajude-o a segurar e colocar na boca. Caso alguma criança resista, não insista e deixe que o adulto que o acompanha ajude-o na alimentação, mas procure ficar próximo neste momento colocando uma cadeira ao lado do cadeirão.
Possíveis falas do professor neste momento: Posso ajudar você a comer? Veja que comida gostosa tem em seu prato!
Para finalizar:
Finalize fazendo novamente a higienização. Informe aos bebês que, após a refeição, eles irão lavar as mãos, a boca, e depois retornarão para a sala. Já na sala, agradeça a participação dos adultos e dos bebês.
	Recursos 
	Toalhas, pratos, talheres, copos, brinquedos imitando alimentos, câmera digital ou celular.
 
	Avaliação 
	Observe como o bebê está se adaptando. Se possível, convide novamente as famílias até que o bebê esteja ambientado. Caso os bebês estranhem o refeitório, faça a refeição na sala de referência e tente fazer a proposta novamente em outro dia.
Mande para a casa fotos de alguns momentos da adaptação e escreva para a família falando sobre a importância deles incentivarem as crianças a se alimentarem na escola. Faça um painel com os relatos da família sobre o dia de adaptação, procurando construir uma relação de parceria entre família e escola.
	Referência 
	Alimentação Saudável. Pedagogia ao Pé da Letra, 2017. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-alimentacao-saudavel/>.Acesso em: 23 de outubro de 2020.
http://jornadavegana.com/sacole-de-manga/
https://miriamveiga.com.br/grafico-frutas-parte-2/
https://www.ecycle.com.br/sorvete-de-banana-congelada-receita.html
	Plano de Aula 2
	
Identificação
	Disciplina – Campo de experiência: Ciências
	
	Série – Educação Infantil – Pré II 
	
	Turma – c
	
	Período – Matutino 
	Conteúdo 
	Água: Economizar x Desperdiçar 
Água: usos, economia e desperdício.
	Objetivos 
	Objetivo geral:
Proporcionar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos. Alertar o desperdício de água no mundo.
	
	Objetivos de aprendizagem específicos: (BNCC)
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral;
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.
	Metodologia 
	1ª etapa
-Formar uma roda e abortar o assunto: a importância da água e o desperdício. É difícil encontrar alguém que não goste de brincar com água, seja na piscina, no mar, no rio ou até no quintal de casa. Pode ser que briguem para entrar no banho – mas só até elas perceberem que brincar dentro no chuveiro também pode ser uma delícia. Mas aí mora um grande problema: a água não é brinquedo e não pode ser desperdiçada.
2ª etapa
-Apresentar o vídeo: Turma da Mônica - Economizar água.
-Ilustrar o copo de plástico com água e ressaltar a importância da água em todos os momentos.
3ª etapa
-As imagens serão distribuídas para da criança. Conforme as questões abordadas, as crianças farão a colagem das imagens que representam situações domésticas de economia e desperdício de água nos cartazes.
	Recursos 
	· Cartolina para a confecção de cartazes, copo plástico pequeno, cola, recortes de jornais e revistas sobre economia e desperdício de água, vídeo: turma da mônica- economizar água. 
	Avaliação 
	Identificar que algumas atividades humanas provocam o desperdício da água e que essa perda deve ser evitada. -Analisar o material produzido na aula em relação ao consumo de água, como fechar a torneira ao escovar os dentes, não deixar a água correr à toa ao lavar as mãos e corrigir uns aos outros caso presenciem algum tipo de desperdício. 
	Referência 
	Marcos David Muhlpointner Formação: Professor de Ciências doEnsino Fundamental I e II do Colégio Itzhok Leibush Peretz, em São Paulo.
http://jornadavegana.com/sacole-de-manga/
https://miriamveiga.com.br/grafico-frutas-parte-2/
https://www.ecycle.com.br/sorvete-de-banana-congelada-receita.html
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluir este trabalho podemos compreender a importância do estágio supervisionando na formação docente, pois este possibilitou ressignificar os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de identidade de cada criança. Foi relevante vivenciarmos a realidade do trabalho educativo na Educação Infantil, assim sendo, obtivemos experiências que irão favorecer nossas vidas pessoais e profissionais.
Entende-se que a experiência de estágio na formação de professores representa a aproximação de seu campo de atuação. Assim, tal experiência possibilita a articulação entre os conhecimentos teóricos desenvolvidos na universidade, com a prática educativa pensada numa mesma perspectiva. Compreende-se que a articulação teoria e prática precisa fazer parte do direcionamento dado em todo o processo de formação docente.
 Dessa forma, o estágio é o momento em que nós, discente, temos a oportunidade de analisar a prática docente em sala de aula, e realizar a reflexibilidade como instrumento de suporte para mudanças na ação pedagógica. Todavia convém ressaltar, que não é de caráter do aluno-estagiário observar a pratica docente para criticar e menosprezar o trabalho desenvolvido, mas sim para aprender e contribuir com o meio que está sendo observado. 
Compreende-se que para atuar na Educação Infantil é necessário não some Compreende-se que para atuar na Educação Infantil é necessário não somente gostar de crianças, mas também uma formação consistente e uma reflexão constante sobre nossas práticas, procurando sempre inovar, além disso, precisamos está aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas das crianças, e estarmos sempre atualizados, estudando e pesquisando variados assuntos.
Nesse sentido, nós futuros professores, somos um elemento fundamental nesse processo, em que estaremos mediando e construindo a identidade despertando os interesses e as capacidades das crianças. O mundo infantil é surpreendente. Ao mesmo tempo em que estamos ensinando, também estamos aprendendo com elas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume II, Brasília, 1998.
BRASIL: MEC/SEB. Parâmetros de Qualidade da Educação Infantil. V.1, 2006. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf> Acesso em: 08.10.2020. 
BRASIL: MEC/SEB. Referencial Curricular Nacional Para A Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. V.3, 1998. 
BRASIL: MEC/SEB. Referencial Curricular Nacional Para A Educação Infantil: Introdução. V.1, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf acessado em 15.10.2020

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