Buscar

Apostila lead invest CEA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 338 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 338 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 338 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Sumário 
1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO 
MERCADO.. ...................................................................................................... 12 
Funções Básicas ....................................................................................... 12 
1.1.1. Conselho Monetário Nacional – CMN ........................................... 14 
1.1.2. Banco Central do Brasil – BACEN ................................................ 14 
1.1.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM ...................................... 15 
1.1.4. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP........................ 15 
1.1.5. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 
PREVIC ..................................................................................................... 16 
1.2. Principais Intermediários Financeiros ........................................... 17 
1.2.1. Banco Comercial .......................................................................... 17 
1.2.2. Banco de Investimento ................................................................. 18 
1.2.3. Banco Múltiplo .............................................................................. 19 
1.2.4. Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários ........ 19 
1.2.5. B3 S/A: Brasil, Bolsa, Balcão ........................................................ 20 
1.3. Tipos de Investidores .................................................................... 21 
1.4. Códigos da ANBIMA e Melhores Práticas .................................... 23 
1.5. Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro ou Ocultação de 
Bens, Direitos e Valores ............................................................................ 28 
1.6. Convenção de Viena .................................................................... 35 
1.7. Normas e Padrões Éticos ............................................................. 36 
Controles Internos: Resolução CMN 2.554/98, artigo 1° ........................... 36 
1.8. Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para Distribuição 
de Produtos de Investimento ..................................................................... 40 
2. NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS .................................................. 50 
2.1. Conceitos Básicos de Economia .................................................. 50 
2.1.1. PIB ................................................................................................ 50 
2.2. Indicadores de Inflação ................................................................. 51 
2.2.1. IPCA ............................................................................................. 51 
2.2.2. IGP-M e IGP-DI ............................................................................ 52 
2.3. Câmbio (Moeda Estrangeira) ........................................................ 53 
2.3.1. Taxa de Câmbio ........................................................................... 53 
2.4. Indicadores de Juros .................................................................... 55 
 
 
 
2 
2.4.1. Taxa Selic (over e meta) ............................................................... 55 
2.4.2. Taxa DI / CDI ................................................................................ 57 
2.4.3. Taxa TR ........................................................................................ 57 
2.5. Políticas do Sistema Econômico................................................... 58 
2.5.1. Metas para inflação ...................................................................... 58 
2.5.2. Política Monetária ......................................................................... 59 
2.5.3. COPOM – Comitê de Política Monetária ...................................... 62 
2.5.4. Política Fiscal................................................................................ 62 
2.5.5. Política Cambial ............................................................................ 65 
2.6. Conceito Básico de Finanças ....................................................... 71 
2.7. Capitalização Simples/capitalização composta e Proporção e 
Equivalência. ............................................................................................. 78 
Taxa de Juro Nominal, Taxa de Juro Real e Fórmula de Fischer .............. 85 
Série Uniforme de Pagamentos ................................................................. 86 
2.8. Sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização 
Constante), Tabela Price e SAA (Sistema de Amortização Americano) .... 91 
2.9. Método de Análise de Investimentos ............................................ 94 
2.10. Custo de Oportunidade ................................................................. 95 
2.11. Taxa Interna de retorno (TIR) ....................................................... 95 
2.12. Risco de Reinvestimento .............................................................. 97 
2.13. Valor Presente Líquido (VPL) ....................................................... 98 
3. INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E 
DERIVATIVOS ................................................................................................ 101 
3.1. Instrumentos de Renda Fixa ....................................................... 101 
3.1.1. Formação da Taxa de Juros (SELIC) ......................................... 101 
3.2. Caderneta de Poupança ............................................................. 102 
3.3. Principais Características de Títulos Públicos e Privados .......... 103 
3.3.1. Precificação de Títulos Públicos e Privados ............................... 103 
3.4. Indicadores de Renda Fixa ......................................................... 106 
3.4.1. Índice de Mercado Anbima – (IMA-B, IRF-M e IMA-S) ............... 106 
3.4.2. IDkA – Índice de Duração Constante Anbima (Segmento Prefixado 
e Segmento IPCA) ................................................................................... 107 
3.5. Estrutura Temporal das Taxas de Juros ..................................... 107 
3.5.1. Projeção da Curva de Juros Prefixada ....................................... 107 
 
 
 
3 
3.5.2. Projeção da Curva de Cupom Cambial (Dolar/ Euro) ................. 109 
3.5.3. Projeção da Curva de Cupom de IGPM-M e IPCA ..................... 109 
3.6. Estrutura de negociação do Mercado de Títulos Públicos e Privados, 
Leilão e Mercado de Balcão, negociação no mercado primário e 
secundário.......... .......................................... ............................................110 
3.7. Títulos Públicos .......................................................................... 111 
3.8. Principais Títulos Privados Financeiros (emitido por 
Bancos).............. ...................................................................................... 121 
3.8.1. CDB (Certificado de Depósito Bancário) .................................... 121 
3.8.2. RDB (Recebido de Depósito Bancário) ...................................... 123 
3.8.3. Letras Financeiras ...................................................................... 125 
3.8.4. Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE ..................... 126 
3.8.5. LC (Letra de Câmbio) ................................................................. 128 
3.9. Principais Títulos Privados (emitido por Empresas não 
Financeiras)... .......................................................................................... 131 
3.9.1. Debêntures ................................................................................. 131 
3.9.2. Debêntures Incentivadas ............................................................ 136 
3.9.3. Nota Promissória ........................................................................ 136 
3.10. Títulos do Segmento Agrícola.....................................................138 
3.10.1. Cédula de Produtor Rural ........................................................... 138 
3.10.2. LCA ............................................................................................. 139 
3.10.3. Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio .................... 140 
3.10.4. Certificado de Recebíveis do Agronegócio ................................. 141 
3.11. Títulos do Segmento Imobiliário ................................................. 142 
3.11.1. Certificado de Recebíveis Imobiliários ........................................ 142 
3.11.2. LCI- Letra de Crédito Imobiliário ................................................. 143 
3.11.3. Cédula de Crédito Imobiliário ..................................................... 144 
Resumo Investimentos Imobiliários ......................................................... 145 
3.11.4. Resumo Investimentos Imobiliários e Agronegócio .................... 146 
3.12. Operações Compromissadas ..................................................... 146 
3.13. Renda Fixa Internacional ............................................................ 147 
3.13.1. Principais Títulos Norte Americanos ........................................... 147 
3.13.2. Treasury Bills, Treasury Notes, Treasury Bonds e TIPS (Treasury 
Inflation-protected Security) ..................................................................... 147 
3.13.3. Títulos da Dívida Externa Brasileira ............................................ 149 
 
 
 
4 
3.13.4. CD (Certificates os Deposit) ....................................................... 149 
3.13.5. Commercial Papers .................................................................... 149 
3.13.6. Repos (Repurchase Agreements) .............................................. 150 
3.14. Riscos em Aplicações de Renda Fixa ........................................ 150 
3.15. Análise de Títulos de Renda Fixa ............................................... 156 
3.15.1. Yield To Maturity ......................................................................... 156 
3.15.2. Current Yied................................................................................ 158 
3.15.3. Coupon Rate............................................................................... 159 
3.15.4. Duration de Macaulay ................................................................. 160 
3.15.5. Duration Modificada .................................................................... 162 
3.16. Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ........................................... 163 
3.17. Renda Variável ........................................................................... 165 
3.17.1. Ações Tipos, Classes e Espécies ............................................... 165 
3.17.2. Certificados ou Recibos de depósitos de Valores Mobiliários (ADR–
BDR)............ ............................................................................................ 166 
3.17.3. Direito dos acionistas .................................................................. 168 
Acionista Controlador............................................................................... 168 
Acionista Minoritário................................................................................. 168 
Tag along ................................................................................................. 169 
Bônus Subscrição .................................................................................... 169 
Bonificação .............................................................................................. 170 
3.17.4. Estratégia de Precificação em Ações ......................................... 170 
3.17.5. Ganho de Capital na Valorização das Ações ............................. 172 
Dividendos ............................................................................................... 172 
Juros sobre capital próprio ....................................................................... 172 
3.17.6. Mercado Primário e Secundário ................................................. 172 
3.17.7. Assembleia Geral e Assembleia Extraordinária .......................... 173 
Assembleia Geral .................................................................................... 173 
Assembleia Extraordinária ....................................................................... 174 
3.17.8. Abertura de Capital (Initial Public Offering – IPO) e Oferta Pública de 
Ações............. .......................................................................................... 174 
3.17.8.1. Principais Instituições e suas características.............................174 
3.17.10. Tipos de Subscrição ................................................................... 177 
3.17.11. Formação de Preço na Emissão de Ações ................................. 178 
 
 
 
5 
3.17.12. Negociação no Mercado de Ações ............................................. 178 
3.17.13. Tipos de Ordem .......................................................................... 179 
3.17.14. Índice de Bolsa de Valores ......................................................... 180 
3.18. Governança Corporativa ............................................................. 181 
3.19. Avaliação de Investimentos em Ações ....................................... 184 
Custo Médio Ponderado de Capital ......................................................... 185 
EBITDA .....................................................................................................186 
Análise Grafista ....................................................................................... 186 
Análise Fundamentalista .......................................................................... 187 
3.20. Despesas incorridas na negociação com ações ......................... 187 
3.21. Tributação: .................................................................................. 188 
3.22. Investimentos em Ações no Exterior .......................................... 189 
3.22.1. ADR (American Depositary Receipts) ......................................... 189 
3.22.2. Global Depositary Receipts ........................................................ 189 
3.22.3. Índice de Bolsa de Valores no Exterior ....................................... 190 
3.22.4. Clube de Investimento ................................................................ 190 
3.23. Derivativos .................................................................................. 192 
3.23.1. Mercado a Termo ....................................................................... 193 
3.23.2. Mercado Futuro .......................................................................... 194 
3.23.3. SWAP ......................................................................................... 195 
3.23.4. Opções ....................................................................................... 196 
3.23.5. Principais estratégicas com opções ............................................ 201 
3.23.5.1. Operação de Financiamento ..................................................... 201 
3.23.5.2.Box 2 Pontas.............................................................................. 203 
3.23.5.3.Box 4 Pontas.............................................................................. 203 
3.23.5.4.Straddle ..................................................................................... 205 
3.23.6.1.CAP ........................................................................................... 208 
3.23.6.2.Floor ........................................................................................... 209 
3.23.6.3.Collars ........................................................................................ 209 
3.23.7. Opções Exóticas (com barreiras) ................................................ 210 
3.23.8.Modelo Binominal ....................................................................... 211 
3.23.9. Black-Scholes ............................................................................. 212 
3.24. Contratos futuros de balcão sem entrega física (NDF – Non 
Deliverable Forward)................................................................................ 212 
 
 
 
6 
3.25. Tributação em derivativos ........................................................... 213 
3.26. COE - Certificado de Operações Estruturadas ........................... 214 
3.27. Sistemas e Câmeras de Liquidação e Custódia (Clearing 
House)....... .............................................................................................. 216 
3.28. Sistema de Pagamentos Brasileiros – SPB ................................ 218 
4. FUNDO DE INVESTIMENTO ................................................................... 220 
4.1. Fundo de Investimento ............................................................... 220 
4.1.1. Definições e Aspectos Gerais ..................................................... 220 
4.1.2. Tipos de Fundos ......................................................................... 222 
4.1.3. Gestão Discricionária .................................................................. 225 
4.1.4. Gestão não discricionária ........................................................... 225 
4.1.5. Marcação a mercado .................................................................. 225 
4.1.6. Direitos e Obrigações dos Condôminos ..................................... 226 
4.1.7. Administrador e suas funções..................................................... 227 
Regras gerais sobre divulgação de informação: ...................................... 228 
Informações Relevantes (disclaimers) ..................................................... 228 
Substituição Administrador e Gestor........................................................ 229 
4.1.8. Divulgação de informações para a venda e distribuição ............. 230 
4.1.8.1. Regulamento .............................................................................. 230 
4.1.8.2. Formulário de Informações Complementares – FIC ................... 231 
4.1.8.3. Lâmina de informações essenciais ............................................. 233 
4.1.8.4. Termo de Adesão e Ciência de Risco ........................................ 234 
4.1.9. Assembleia Geral de Cotistas..................................................... 235 
Convocação da Assembleia .................................................................... 236 
Assembleia geral ordinária (AGO) e Assembleia geral extraordinária 
(AGE)......... .............................................................................................. 236 
4.1.10. Taxas em Fundo de Investimento............................................... 236 
4.1.11. Gestão de Recursos ................................................................... 238 
4.1.12. Cotização .................................................................................... 239 
4.1.13. Limite de aplicação por emissor, por mobilidade e ativo 
financeiro............ ..................................................................................... 240 
4.2. PRINCIPAIS MODALIDADES DE FUNDOS DE 
INVESTIMENTO....................................................................................... 243 
4.2.1. Fundo de Renda Fixa ................................................................. 243 
 
 
 
7 
4.2.2. Fundo de Renda Fixa de Curto Prazo ........................................ 244 
4.2.3. Fundos de Renda Fixa Referenciados ....................................... 245 
4.2.4. Fundos de Renda Simples ......................................................... 246 
4.2.5. Fundos de Renda Fixa de Dívida Externa .................................. 247 
4.2.6. Fundo Cambial ........................................................................... 248 
4.2.7. Fundo de Ações .......................................................................... 249 
4.2.8. Fundos Multimercados ............................................................... 250 
4.2.9. Fundo de Crédito Privado ........................................................... 251 
4.2.10. Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento ... 252 
4.2.11. Fundos de Investimento em Índice de Mercado – FUNDOS DE 
ÍNDICE. .................................................................................................... 253 
4.2.12. FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO (FII) .................... 254 
4.2.13. Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC e FIC-
FIDC)........ ............................................................................................... 256 
4.2.14. Fundos de Investimento em Participações – FIP........................ 258 
4.2.15. Fundos OFF-SHORE .................................................................. 259 
4.3. Compensação de Perdas em Fundos de Investimento .............. 259 
4.4. Come-Cotas................................................................................ 259 
4.5. Divulgação de Rentabilidade ...................................................... 260 
4.6. Classificação de Fundos de Investimento ANBIMA – NÍVEIS 1, 2 E 
3........................... .................................................................................... 261 
4.7. RESUMÃO FUNDOS DE INVESTIMENTO ................................ 264 
4.8. Carteira Administrada ................................................................. 266 
4.9. Gestão Discricionária .................................................................. 266 
4.10. Gestão não discricionária ........................................................... 266 
5. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL .............. 268 
5.1. Previdência Social X Previdência Privada .................................. 268 
5.2. Regime Geral da Previdência – RGPS ....................................... 268 
5.3. TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO ......................... 270 
Fase de Acúmulo/Diferimento .................................................................. 270 
Fase de Renda/Benefício ........................................................................ 270 
Taxa de Administração ............................................................................ 270 
Taxas de Carregamento .......................................................................... 270 
5.4. Portabilidade ............................................................................... 271 
 
 
 
8 
5.5. Transferências Entre Planos ...................................................... 271 
Resgate ................................................................................................... 271 
5.6. Fase de Benefício ....................................................................... 272 
5.7. Possibilidade de pagamento de juros e/ou excedente financeiro 273 
5.8. Tábua Atuarial ou Biométrica ..................................................... 274 
5.9. FIE - Conceito ............................................................................. 274 
5.10. Classificação dos Fundos ........................................................... 275 
Classificação Conforme Anbima .............................................................. 275 
5.11. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) ............. 276 
5.12. VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES(VGBL) .................. 276 
5.13. RESUMO PGBL E VGBL ........................................................... 277 
5.14. Regimes de Tributação (Imposto de Renda) .............................. 277 
6. GESTÃO DE CARTEIRA E RISCO ......................................................... 281 
6.1. Noções de Estatística .................................................................281 
6.2. Risco, Retorno e Mercado .......................................................... 297 
6.3. Seleção de Carteiras e Modelo Markowitz ................................. 297 
6.4. Diversificação de risco de uma Carteira e Modelo de Markowitz 298 
6.5. Modelo de Precificação de Ativos CAPM ................................... 300 
6.6. Capital Market Line – CML ......................................................... 301 
6.7. SML – Security Market Line ........................................................ 302 
6.8. APT – Arbitrage Pricing Theory .................................................. 303 
6.9. Alocação de Ativos ..................................................................... 303 
6.10. Acordo de Basileia ...................................................................... 306 
6.11. Gestão de risco em Fundos de Investimentos e Carteiras 
Administradas .......................................................................................... 308 
7. PLANEJAMENTO DE INVESTIMENTO .................................................. 317 
7.1. Análise do Perfil do Investidor .................................................... 317 
7.2. Decisões do Investidor na Perspectivas de Finanças 
Comportamentais .................................................................................... 321 
7.2.1. Heurísticas ..................................................................................... 322 
7.2.2. Disponibilidade ........................................................................... 322 
7.2.3. Representatividade ..................................................................... 323 
7.2.4. Ancoragem ................................................................................. 324 
7.2.5. Aversão à perda ......................................................................... 326 
 
 
 
9 
7.2.6. Efeitos de estruturação ............................................................... 327 
7.3. Vieses Comportamentais ............................................................ 328 
7.3.1. Excesso de Confiança ................................................................ 328 
7.3.2. Armadilha da Confirmação ......................................................... 328 
7.3.3. Ilusão de Controle ....................................................................... 328 
7.4. Planejamento de Investimento.................................................... 329 
7.4.1. Planejamento Financeiro Pessoal .............................................. 329 
7.4.1.1. Etapas e Processo de Planejamento Financeiro ........................ 329 
7.4.2. Orçamento Pessoal .................................................................... 329 
7.5. Patrimônio Líquido (Ativos e Passivos) e Índice de 
endividamento................ ..................................................... ......................330 
7.6. Reserva de Emergência ............................................................. 331 
8. MÓDULO ADICIONAL ............................................................................. 333 
8.1. Regimes de Tributação (Imposto de Renda) .............................. 333 
8.1.1. TRIBUTAÇÃO EM PREVIDÊNCIA PRIVADA ............................ 333 
8.1.2. Tributação em “Fundo de Investimento” ..................................... 334 
8.1.3. Investimentos Isentos de IMPOSTO de RENDA para pessoa física 
(Renda Fixa): ........................................................................................... 335 
8.1.4. Tributação de IMPOSTO de RENDA para pessoa física (Renda 
Fixa)................ ......................................................................................... 336 
8.1.5. Tributação em compra e venda de Ações .................................. 336 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Introdução 
Este material foi desenvolvido pelo Professor Fernando Gaspar para você 
que deseja mudar sua vida e carreira. Voltado para a certificação CEA Anbima 
o mesmo busca aliar o conteúdo com a prática oferecendo conteúdo dinâmico 
desenvolvido através do programa detalhado da Certificação Anbima CEA. O 
conteúdo do material busca aliar o melhor conteúdo bibliográfico para te apoiar 
no alcance da sua certificação. Material Atualizado com o conteúdo 01/02/2020. 
A prova da CEA é desenvolvida com 70 questões, com total de 3:30 horas 
de prova. A estrutura da prova é extremamente conceitual/pratica, sendo assim 
será necessário realizar cálculos na prova podendo fazer uso da calculadora 
HP12C. É necessário obter 70% dos acertos para ser profissional ANBIMA CEA, 
sendo assim são 49 acertos questões certas para alcançar a sua certificação. 
 
Abaixo segue o site para inscrição: 
http://www.anbima.com.br/pt_br/educar/quero-me-certificar/inscricao.htm 
 
O valor da prova é de: 
• Funcionário de instituição Associada: R$ 717,00; 
• Não Funcionário de Instituição Associada: R$ 860,00; 
 
 
A prova é dividida nos seguintes percentuais por conteúdo conforme 
abaixo: 
 
 
http://www.anbima.com.br/pt_br/educar/quero-me-certificar/inscricao.htm
 
 
 
11 
Professor Fernando Gaspar 
 
 
 @fernandogaspar 
 https://www.instagram.com/fernandogasparoficial/ 
 
 
Fernando Gaspar 
 https://www.youtube.com/channel/UCLzzngQpMSU1lC-2vJ40A_w 
 
 
 
@prof.fernandogaspar 
 https://www.facebook.com/prof.fernandogaspar 
 
 
 
 Site + Simulados: 
 www.leadinvest.com.br 
 
 APP Simulado Lead Invest 
 
 
 
 
 
 
 
Sou formado em Administração e fiz especialização em Finanças, 
Controladoria e Auditoria pela FGV-MG e também Gestão de Pessoas pela FGV-
MG. Já fui aprovado nas principais certificações financeiras do país: CPA-10, 
CPA-20, CEA, Ancord (AAI) e CNPI. 
Atuei por onze anos no mercado financeiro, no Banco Santander e Banco 
Itaú, atuando como estagiário, Gerente Operacional, Gerente Comercial, 
Consultor de investimentos. 
Até que meu maior proposito de vida veio à tona, foi então que decidi 
começar a ajudar pessoas a conquistarem sua certificação financeira, 
compartilhar minha experiência profissional e ajudar com a minha jornada no 
mercado financeiro as pessoas a conquistarem seu objetivo de vida e carreira. 
Acredito muito que a proximidade e a clareza podem nos levar a destino de 
sucesso, junto iremos conquistar cada vez nosso selo de qualidade no mercado 
financeiro e de trabalho. 
Agora, vamos com tudo, pra cima da certificação, com muita garra, 
vontade e coragem para transformar a tua vida. 
 
Um abraço!! 
 
https://www.instagram.com/fernandogasparoficial/
https://www.youtube.com/channel/UCLzzngQpMSU1lC-2vJ40A_w
https://www.facebook.com/prof.fernandogaspar
www.leadinvest.com.br
 
 
 
12 
1. Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado 
 
Este módulo equivale de 5 a 15% do conteúdo que cairá em sua prova. 
Este módulo busca apresentar o conhecimento do Sistema Financeiro Nacional 
mostrando as principais instituições que participam da construção e estrutura do 
mercado financeiro nacional e quais são suas atribuições e seu impacto no 
contexto brasileiro. 
 
 
Funções Básicas 
 
O Mercado Financeiro é o sistema que intermedia os recursos de agentes 
superavitários (que possuem recursos para aplicação) e os agentes deficitários 
(que necessitam de dinheiro para empréstimo). Este sistema é composto de 
diversas instituições financeiras (Banco Múltiplo, Banco de Investimento, 
Banco Comercial, Bolsa de Valores, Corretoras e Distribuidoras, Selic, B3 
Bovespa), Instituições governamentais (CMN, Bacen, CVM e Susep) e 
instituições acessórias (Anbima) na qual exercem papel fundamental para o 
seu correto funcionamento. 
 
 
 
13 
 
Figura: FunçãoBásica do Mercado Financeiro 
 
1.1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 
 
A estrutura do sistema financeiro Nacional é a forma como são 
organizadas as instituições dentro do contexto econômico de um país. Cada 
instituição possui sua função e forma de organização, na qual atuam em sinergia 
para que todo sistema econômico seja plenamente atendido e o país consiga 
manter seu sistema econômico legal e institucional. 
Um grande exemplo que se assemelha a organização do sistema 
financeiro nacional é Grande Empresa (multinacional), a empresa para se 
organizar necessita de uma estrutura organizacional e regras de procedimento 
para manter-se em plena capacidade operacional. Uma empresa precisa do 
presidente, do gerente e do operário para que funcione perfeitamente. Assim é 
o sistema financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
1.1.1. Conselho Monetário Nacional – CMN 
 
Instituição máxima do Sistema Financeiro Nacional na qual é sua 
principal função é: 
 
“Fixar as diretrizes e normas da Política Cambial, Monetária 
(Controla Quantidade de moeda em circulação e taxa de juros) e de Crédito, 
compra e venda de ouro” 
 
Obs.: É o órgão que determina a Meta para INFLAÇÃO (IPCA – Índice 
de Preço do Consumidor Amplo) 
 
O CMN é um órgão Normativo, sendo assim ele determina o 
funcionamento do mercado financeiro. Sua atribuição é comandar o mercado, 
sendo assim é uma instituição financeira que não exerce EXECUÇÃO de 
atividades. O CMN em si somente determina o que as demais instituições irão 
seguir e adotar. 
 
Dica: Nas questões o CMN é sempre ligado a verbos de comando. 
Ex.: Determinar, Regulamentar, Fixar, Disciplinar. 
 
 
1.1.2. Banco Central do Brasil – BACEN 
 
O Banco Central é a Instituição Governamental na qual é responsável 
pelo: 
“Controle da inflação, atua para regular a quantidade de moeda na 
economia buscando a estabilidade nos preços (controle de inflação). 
Instituição também responsável pela regulação e supervisão das demais 
instituições Financeiras no País”. 
Órgão Responsável pelo COAF (Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras). 
OBS: O BC executa as orientações do Conselho Monetário Nacional 
(CMN). 
https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/CMN
https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/CMN
 
 
 
15 
Além disso, conduz as políticas monetária, cambial, de crédito, e de 
relações financeiras com o exterior; a regulação e da supervisão do Sistema 
Financeiro Nacional (SFN); Autorização para abertura e Funcionamento de 
Instituições Financeiras, Emite papel-moeda, a administração do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB) e os serviços do meio circulante. 
 
OBS: Comitê criado pelo Banco Central Chamado de COPOM 
(Comitê de Política Monetária) é o responsável pela “Decisão da TAXA 
SELIC”, taxa básica de juros do país. 
 
1.1.3. Comissão de Valores Mobiliários – CVM 
 
A Comissão de Valores Mobiliários é uma instituição governamental que 
foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o objetivo: 
 
“Fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de 
valores mobiliários um título de propriedade (ação) ou de crédito (obrigação), 
emitido por um ente público (governo) ou privado (sociedade 
anônima ou instituição financeira] no Brasil”. 
 
Exemplos de Valores Mobiliários: Ação, Debêntures, Cota em Fundo 
de Investimento, Contrato Futuro, Opções e etc. 
 
DICA: A CVM tanto executa, quanto determina e regulamenta o 
mercado de títulos e valores mobiliários. É a instituição governamental que 
regula e executa o mercado de valores mobiliários. As leis criadas por este órgão 
SERÃO sempre superiores e devem ser seguidas 
 
1.1.4. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP 
 
A SUSEP é a instituição governamental responsável pelo: 
“Controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência 
privada aberta, capitalização e resseguro.” 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_(direito)
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(finan%C3%A7as)
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%ADtulo_de_cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%A3o_financeira
 
 
 
16 
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei 
nº 73, de 21 de novembro de 1966. 
A composição de membros da SUSEP é escolhida pelo Presidente da 
República. É administrada pelos seguintes Membros: 
• Superintendente 
• 4 Diretores 
 
1.1.5. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – 
PREVIC 
 
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) é um 
órgão de supervisão e fiscalização as Entidades Fechadas de Previdência 
Complementar (Fundos de Pensão) e de executar políticas para o regime de 
previdência complementar. Criado pela Lei n° 12.154, é uma entidade 
governamental autônoma que possui patrimônio e receita próprios, organizado 
no sistema de autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. 
 
A composição de membros da PREVIC é indicada pelo Ministério da 
Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República. É administrada 
pelos seguintes Membros: 
• 1 Diretor-Superintendente; 
• 4 Diretores, escolhidos dentre pessoas de ilibada reputação e de 
notória competência. 
 
 
 
 
17 
 
1.2. Principais Intermediários Financeiros 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.1. Banco Comercial 
 
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas 
que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos 
necessários para financiar (emprestar), a curto e médio prazo, o comércio, a 
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros 
em geral. 
A captação de depósitos à vista (conta corrente), livremente 
movimentáveis, e empréstimo de dinheiro é atividade típica do banco 
comercial. 
Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua 
denominação social deve constar a expressão "Banco". (Resolução CMN 2.099, 
de 1994). 
 
Para melhor entendimento dos participantes do Banco Comercial: 
 
• Agente superavitário: Cliente/Investidor que possui dinheiro disponível 
buscando ganhar com investimentos; 
• Instituição financeira: O BANCO na qual irá realizar esta intermediação; 
• Agente Deficitário: Cliente que procura o banco em busca de 
empréstimo; 
 
 
 
 
18 
Neste contexto o banco utiliza o dinheiro do agente superavitário e 
empresta para o agente deficitário cobrando juros maiores em relação os 
rendimentos pagos aos agentes superavitários. Esta diferença é chamada de 
“spread” e este é o lucro das instituições financeiras. 
 
1.2.2. Banco de Investimento 
 
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas 
especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, 
de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e 
de giro e de administração de recursos de terceiros. 
Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, 
obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de 
Investimento". 
Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a 
prazo (conta de Investimento), repasses de recursos externos, internos e 
venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. 
As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e 
capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos 
interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 
1999). 
 
Para melhor entendimento dos participantes do banco de investimento: 
 
• Agente superavitário: Cliente/Investidor que possui dinheiro disponível 
buscando ganhar com investimentos;• Instituição financeira: O BANCO na qual irá realizar esta intermediação; 
• Agente Deficitário: Empresa que busca dinheiro emprestado junto a 
investidores; 
 
Neste contexto o banco utiliza o dinheiro do agente superavitário e 
repassa a empresa que deseja o dinheiro emprestado. Com isto a empresa cria 
uma dívida com o investidor que deverá ser paga a fim de garantir investidores 
disponíveis a financiar as atividades da empresa. 
 
 
 
19 
 
Obs.: Nesta modalidade o investidor não é sócio da empresa. Nesta 
situação ele empresta dinheiro a empresa e a mesma deverá pagar o que 
foi emprestado mais os juros que serão a remuneração do investidor. 
 
1.2.3. Banco Múltiplo 
 
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que 
realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições 
financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: 
 
• Comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito 
imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e 
investimento. 
 
OBS: O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas 
carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de 
investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. 
 
Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e 
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas 
carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco 
público. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. 
Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" 
(Resolução CMN 2.099, de 1994). 
OBS: Deve possuir UM CNPJ para cada Carteira. Podendo publicar 
um balanço único. 
 
1.2.4. Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 
 
São empresas especializadas e autorizadas pela CVM que intermediam 
a compra, venda e distribuição de valores mobiliários através de ordem de 
terceiros (clientes investidores). 
 
 
 
20 
Visto a impossibilidade de o investidor realizar compra e venda de títulos 
e valores mobiliários diretamente na bolsa, a corretora e distribuidora possui 
extrema importância para continuidade deste mercado sendo obrigatório o envio 
de ordem de compra e venda por Empresas “Corretoras e Distribuidoras” de 
valores mobiliários, na qual cobram corretagem e comissões por este tipo de 
serviço. Estas empresas devem ser constituídas sob forma de S/A (Sociedade 
Anônima). 
De acordo com a decisão do BACEN e CVM do dia 17/03/2009, foi 
definido que não há diferença na área de atuação entre Corretora de Valores 
e Distribuidora de Valores. 
 
Considerações importantes sobre estas empresas: 
• Uma corretora pode atuar por conta própria; 
• Pode atuar como agente Fiduciário (pode representar os investidores 
garantindo seus interesses); 
• Sua principal função é dar liquidez e segurança ao mercado acionário; 
• Podem administrar fundos e clubes de investimento; 
• Podem Intermediar operações com câmbio (compra e venda de moeda 
estrangeira); 
 
1.2.5. B3 S/A: Brasil, Bolsa, Balcão 
 
É a empresa onde ocorrem as operações (compra e venda) de ações, 
Derivativos, Commodities, Balcão, Operações Estruturadas. É a instituição que 
permite que corretoras enviem ordem de compra e venda de seus clientes a fim 
de ocorrer a transacionalidade neste segmento do mercado financeiro. 
As negociações são realizadas no Pregão Eletrônico (Bovespa) e Via 
Internet, com intermédio do Home Broker das Corretoras. 
Na Bolsa, o investidor que deseja comprar uma ação deverá procurar sua 
corretora que emite uma ordem de compra para a bolsa, assim a bolsa divulga 
esta informação ao mercado. Após esta divulgação a bolsa procura alguma 
corretora que tenha enviado ordem de venda de algum investidor que aceite 
vender pelo preço que o comprador esteja disposto a comprar. Após a finalização 
desta transação se cria a negociação no mercado. 
 
 
 
21 
1.3. Tipos de Investidores 
 
1.3.1. Investidores qualificados 
 
Investidores Qualificados são aqueles que, segundo o órgão regulador, 
possui mais condições do que o investidor comum de entender o mercado 
financeiro. A vantagem de se tornar um Investidor Qualificado é a possibilidade 
de ingressar em fundos restritos, como por exemplo, Fundos de Direitos 
Creditórios –FIDC (Exclusivo para investidores qualificados). 
 
É considerado INVESTIDOR QUALIFICADO: 
 
• Investidores Profissionais; 
• Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em 
valor superior a R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua 
condição de investidor qualificado mediante termo próprio; 
• As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de 
qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como 
requisitos para o registro de agentes autônomo de investimento, administradores 
de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários em relação a seus 
recursos próprios. 
 
1.3.2. Investidores profissionais 
 
Investidores Profissionais são os únicos que podem constituir Fundos 
Exclusivos, um tipo de fundo que possui um único cotista, que necessariamente 
deve ser um tipo de Investidor Profissional. 
 
São considerados INVESTIDORES PROFISSIONAIS: 
 
• Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em 
valor 
superior a R$ 10.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua 
condição de investidor qualificado mediante termo próprio; 
 
 
 
22 
• Instituições financeiras, companhias seguradoras e sociedade de 
capitalização; 
• Fundos de Investimento; 
• Entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
• Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários 
autorizados pela CVM em relação a seus recursos próprios; 
 
1.3.3. Investidores Não-Residentes 
 
Investidores Não Residentes (INRs) são pessoas físicas ou jurídicas, 
inclusive fundos ou outras entidades de investimento coletivo, com residência, 
sede ou domicílio no exterior e que investem no Brasil. Estes investidores 
dependem de aprovação e registro prévio da CVM. 
 
 
 
 
23 
 
1.4. Códigos da ANBIMA e Melhores Práticas 
 
1.4.1. Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para as 
Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários 
 
As instituições participantes devem observar os seguintes princípios e 
regras em suas atividades relacionadas às operações de Oferta Pública de que 
participem: 
 
• Nortear a prestação das Atividades pelos princípios da liberdade de 
iniciativa e da livre concorrência; 
• Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com 
as regras e princípios contidos neste Código, na legislação pertinente e/ou nas 
demais normas estabelecidas pela ANBIMA; 
• Evitar a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência 
desleal e/ou de condições não equitativas, bem como de quaisquer outras 
práticas que contrariem os princípios contidos no presente Código, respeitando 
os princípios de livre negociação; 
• Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício 
de sua Atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma 
dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por 
quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas durante o 
período em que prestarem as atividades reguladas por este Código; 
• Buscar desenvolver suas Atividades com vistas a incentivar o 
mercado secundário de valores mobiliários, respeitadas as características de 
cada Oferta Pública. 
 
1.4.2. Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para 
Administração de Recursos de Terceiros 
 
As Instituições Participantes devem: 
• Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligênciae 
lealdade; 
• Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício 
de suas atividades, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma 
dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por 
quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas; 
 
 
 
24 
• Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de 
iniciativa e da livre concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras 
de concorrência desleal e/ou de condições não equitativas, respeitando os 
princípios de livre negociação; 
• Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com 
as regras e princípios contidos neste Código e na Regulação em vigor; 
• Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade 
moral e profissional; 
• Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Administração de 
Recursos de Terceiros e seus participantes, especialmente no que tange aos 
deveres e direitos relacionados às atribuições específicas de cada uma das 
Instituições Participantes estabelecidas em contratos, regulamentos, neste 
Código e na Regulação vigente; 
• Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que 
desempenhem funções ligadas à Administração de Recursos de Terceiros 
atuem com imparcialidade e conheçam o código de ética da Instituição 
Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; 
• Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse, 
nas respectivas esferas de atuação, que possam afetar a imparcialidade das 
pessoas que desempenhem funções ligadas à Administração de Recursos de 
Terceiros; 
• Evitar práticas que possam ferir a Relação Fiduciária mantida com 
os investidores; 
• Desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos 
descritos nos Documentos dos Veículos de Investimento e na Regulação em 
vigor, bem como promover a divulgação de informações a eles relacionadas, 
inclusive no que diz respeito à remuneração por seus serviços, visando sempre 
ao fácil e correto entendimento por parte dos investidores; 
• Transferir ao Veículo de Investimento qualquer benefício ou 
vantagem que possa alcançar em decorrência de sua condição como 
Administrador Fiduciário, Gestor de Recursos e/ou Gestor de Patrimônio, 
observada exceção prevista na norma específica de Fundos. .Oferta Pública. 
 
 
 
 
25 
1.4.3. Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o 
Programa de Certificação Continuada 
 
 
Os princípios e padrões exigidos diretamente das instituições 
participantes estão dispostos no art. 8º do Código de Certificação, podendo ser 
resumidos em: 
 
• Seguir código de ética e evidenciar a adesão de seus profissionais 
a ele; 
• Verificar se seus profissionais têm reputação ilibada e atestar que 
não tenham: 
a) Sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras 
e demais entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) ou Susep; 
b) Sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de 
sua atuação como administrador ou membro de conselho fiscal de entidade 
sujeita a controle e fiscalização dos órgãos reguladores mencionados; 
 
• Zelar pelo aperfeiçoamento de seus profissionais, fornecendo 
atualização profissional constante sobre práticas de mercado, produtos e 
regulação aplicável; 
• Manter elevados padrões éticos, adotar práticas transparentes nas 
negociações e proibir práticas não equitativas e de concorrência desleal; 
• Divulgar com clareza riscos e consequências que poderão advir 
dos produtos, instrumentos e modalidades operacionais disponíveis no mercado; 
• Preservar as informações reservadas ou privilegiadas, excetuadas 
as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido 
autorizada; 
• Adotar procedimentos formais de controle, relacionados à obtenção 
e manutenção da certificação pertinente a todos os seus profissionais; 
 
 
 
 
 
 
26 
 Padrões de Conduta 
 
Principais Padrões de Conduta em relação ao mercado (Eu com o 
mercado devo): 
 
• Manter elevados padrões éticos na condução de todas as atividades; 
• Conhecer e observar todas as normas, leis e regulamentos, inclusive as 
normas de regulação e melhores práticas Anbima; 
• Assegurar a observância de práticas negociais e equitativas; 
• Recusar a intermediação de investimentos ilícitos; 
• Não contribuir para veiculação ou circulação de notícias ou informações 
inverídicas; 
• Manter sigilo a respeito de informações confidências a que tenha acesso 
em razão de sua atividade profissional; 
 
Principais Padrões de Conduta em relação a instituição participante 
(Eu com a empresa que trabalho devo): 
 
• Não participar de atividades independentes que compitam direta ou 
indiretamente com seu empregador; 
• Informar seu empregador sobre a propriedade de quaisquer valores 
imobiliários ou outros investimentos que possam influenciar ou ser influenciado 
por sua atividade profissional; 
• Informar seu empregador sobre quaisquer valores ou benefícios 
adicionais que receba; 
• Não manifestar opinião que possa prejudicar a imagem do seu 
empregador; 
• Evitar pronunciamentos a respeito de investimento sob responsabilidade 
de outra instituição; 
 
 
 
 
 
 
27 
Principais Padrões de Conduta em relação ao investidor (Eu com o 
investidor devo): 
 
• Manter a independência e objetividade no aconselhamento de 
investimentos; 
• Distinguir fatos de opiniões, pessoais ou no mercado, com relação aos 
investimentos aconselhados; 
• Agir com ética e transparência quando houver situações de conflito de 
interesse com seus clientes; 
• Informar ao cliente a possibilidade de recebimento de remuneração ou 
benefício pela instituição participante em razão da indicação de investimentos; 
• Orientar o cliente sobre o investimento que pretende realizar, evitando 
práticas capazes de induzi-lo ao erro; 
 
1.4.4. Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas de 
Distribuição de Investimento no Varejo 
 
As Instituições Participantes devem: 
• Exercer suas atividades com boa fé, transparência, diligência e 
lealdade em relação aos investidores; 
• Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício 
de suas atividades, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma 
dispensar à administração de 9 seus próprios negócios, respondendo por 
quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas; 
• Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de 
iniciativa e da livre concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras 
de concorrência desleal e/ou de condições não equitativas, e respeitando os 
princípios de livre negociação; 
 
 
 
 
 
 
 
28 
• Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com 
as regras e princípios contidos neste Código, na regulação pertinente e/ou nas 
demais regras estabelecidas pela ANBIMA; 
• Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade 
moral e profissional; 
• Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca 
dos riscos e consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; 
• Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de 
Produtos de Investimento, especialmente no que tange aos deveres e direitos 
relacionados às atribuições específicas de cada uma das Instituições 
Participantes estabelecidas em contratos, regulamentos e na regulação vigente; 
• Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que 
desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento 
atuem com imparcialidade, conheçam o código de ética da Instituição 
Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; 
• Identificar,administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse 
que possam afetar a imparcialidade das pessoas que desempenhem funções 
ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento. 
 
1.5. Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro ou Ocultação de 
Bens, Direitos e Valores 
 
Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma, 
recursos obtidos através de atividades ilegais, em ativos comuns a origem 
aparentemente legal. 
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos a lavagem 
de dinheiro realiza-se por meio de um processo dinâmico que requer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
• Primeiro, o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando 
uma associação direta deles com o crime; 
• Segundo, o disfarce de suas várias movimentações para dificultar 
o rastreamento desses recursos; 
• Terceiro, a disponibilização do dinheiro novamente para os 
criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo de lavagem 
de dinheiro podendo ser considerado “limpo”; 
 
1.5.1. Identificação dos clientes 
 
A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro exige que as instituições 
financeiras entre outros: 
 
• Identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos 
proprietários e representantes das empresas (clientes Pessoa Jurídica); 
• Mantenham registro das transações em moeda nacional ou estrangeira, 
títulos e valores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível 
de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade 
competente e nos termos de instruções por esta expedida; 
• Atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições 
formuladas pelo COAF que se processará em segredo de justiça; 
 
Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transações. 
 
 
 
 
30 
1.5.2. Fases da lavagem de dinheiro 
 
• Colocação: primeira etapa, consiste no ingresso dos recursos ilícitos no 
sistema econômico em “Espécie”. 
 Para isso, são realizadas as mais diversas operações, como, por 
exemplo: 
 
A colocação se efetua por meio de: 
• Depósitos na boca do Caixa em dinheiro; 
• Compra de instrumentos negociáveis (investimentos); 
• Compra de bens (Carro, Casa, e etc); 
• Compra de Ouro, Metais e Jóias Preciosas; 
• Compra de Obra de Arte; 
 
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos 
aplicam técnicas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como: 
 
• Fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro;. 
• Utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham 
com dinheiro em espécie; 
 
OBS: NESTA FASE É UTILIZADO DINHEIRO EM ESPÉCIE (DINHEIRO 
VIVO) 
 
• Ocultação – a segunda etapa do processo consiste em dificultar o 
rastreamento contábil dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia 
de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre 
a origem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma 
eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas – 
preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou 
realizando depositados em contas “fantasmas”, ou comprando bens e 
serviços de forma eletrônica. 
 
OBS: NESTA FASE É UTILIZADO TRANSFERÊNCIAS ELETRÔNICAS (TED) 
 
 
 
31 
• Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente 
ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam investir em 
empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo tais 
sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-
se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal. 
 
Principais operações que são indícios de crimes de lavagem de 
dinheiro: 
 
• Aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa 
física ou jurídica, sem causa aparente, em especial se tais depósitos são 
posteriormente transferidos, dentro de curto período de tempo, a destino 
anteriormente não relacionando com o cliente; 
• Troca de grandes quantias de notas de pequeno valor por notas de grande 
valor; 
• Proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda 
estrangeira e vice-versa; 
• Compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de 
pagamentos ou outros instrumentos em grande quantidade-isoladamente 
ou em conjunto independente dos valores envolvidos sem evidências de 
propósito claro 
• Movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras; 
• Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade 
econômica ou a ocupação profissional e a ocupação profissional e a 
capacidade financeira presumida do cliente; 
• Numerosas contas com vistas ao acolhimento de depósitos em dinheiro 
sem nome de um mesmo cliente, cujos valore, somado, resulte em 
quantias significativa. 
• Abertura de conta em agências bancárias localizadas em estação de 
passageiros, aeroporto, rodovia ou porto internacional ou pontos de 
atração turística, salvo se o proprietário ou empregado de empresa 
regulamente instalada nesses locais; 
• Utilização de cartão de credito em valor não compatível com a 
capacidade financeira do usuário. 
 
 
 
32 
 
Fases Lavagem de Dinheiro 
 
 
 
1.5.3. Pena 
 
Reclusão de três a dez anos e multa. 
 
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de 
bens, direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes 
referidos neste artigo: 
 
• Os converte em ativos lícitos; 
 • Os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, 
guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; 
 • Importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos 
verdadeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior: 
 
a) Ao dobro do valor da operação; 
b) Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela 
realização da operação; 
c) Ai valor de R$ 20.000,00 (Vinte milhões de reais); 
 
Obs.: A pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser 
cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar aplica-la ou substituí-la por 
pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar 
espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que 
conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização 
dos bens, direitos ou valores objeto do crime. A pena será aumentada de um a 
dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos de forma reiterada ou 
por intermédio de organização criminosa. 
 
1.5.4. Comunicação ao COAF 
 
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a 
complementação da Carta- Circular 3098/03, as instituições financeiras 
deverão comunicar ao Banco Central: 
 
• As operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, 
títulos e valores mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser 
convertido em dinheiro de valor acima de R$ 10.000,00 
• As operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, 
conglomerado ou grupo, em um mesmo mês calendário, superem, por 
instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00; 
• Depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de 
provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$ 50.000,00, 
independentemente de serem suspeitas ou não, o cliente deve avisar ao 
banco com no mínimo 3 dias úteis de antecedência ao saque (retirada). 
 
Obs: Toda operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10.000,00 deve ficar 
 
 
 
34 
registrada no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser 
reportada ao COAF, através do SISCOAF. 
 
1.5.5. COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras 
 
 
Órgão máximo no combate à lavagem de dinheiro. OCOAF está vinculado 
ao Banco Central do Brasil e tem como finalidade disciplinar, aplicar penas 
administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas 
de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros 
órgãos e entidades. 
 
Porém, para que as atividades do COAF sejam bem-sucedidas, é 
importante que, todas as instituições visadas, no que diz respeito à lavagem de 
dinheiro, proveniente do crime, mantenham em registro, todas as informações 
de relevância sobre seus clientes e suas operações. 
 
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas 
e instituições que trabalham com a comercialização de joias, metais 
preciosos e obras de arte. 
 
1.5.6. Quem está sujeito à lei e a regulamentação 
 
As pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter permanente ou 
eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não: 
I - A captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de 
terceiros, em moeda nacional ou estrangeira; 
II – A compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro 
ou instrumento cambial; 
III - A custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, 
intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários; 
 
 
 
35 
As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no 
Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras, comissionarias ou por qualquer 
forma representem interesses de ente estrangeiro que exerça qualquer das 
atividades referidas neste artigo: 
• As pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção 
imobiliária ou compra e venda de imóveis; 
• As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e metais 
preciosos, objetos de arte e antiguidades; 
• As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto 
valor, intermediam a sua comercialização ou exerçam atividades que envolvam 
grande volume de recursos em espécie; 
• As pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que eventualmente, 
serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou 
assistência, de qualquer natureza, em operações; 
• As pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação, 
comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de 
atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos similares; 
• As empresas de transporte e guarda de valores; 
• As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de alto valor de 
origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercialização; 
• As dependências no exterior das entidades mencionadas neste artigo, por 
meio de sua matriz no Brasil, relativamente a residentes no País. 
 
1.6. Convenção de Viena 
 
Convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias 
psicotrópicas. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere 
o art. 84, inciso IV da Constituição, e considerando que a Convenção Contra o 
Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, foi concluída em 
Viena, a 20 de dezembro de 1988; 
Considerando que a referida Convenção foi aprovada pelo Congresso 
Nacional, pelo Decreto Legislativo nº 162, de 14 de junho de 1991; 
 
 
 
36 
 
1.7. Normas e Padrões Éticos 
 
Controles Internos: Resolução CMN 2.554/98, artigo 1° 
 
Art. 1º Determinar às instituições financeiras e demais instituições 
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a 
implementação de controles internos voltados para as atividades por elas 
desenvolvidas, seus sistemas de informações financeiras, operacionais e 
gerenciais e o cumprimento às normas legais e regulamentares a elas aplicáveis. 
Parágrafo 1º Os controles internos, independentemente do porte da 
instituição, devem ser efetivos e consistentes com a natureza, complexidade e 
risco das operações por ela realizadas. 
Parágrafo 2º São de responsabilidade da diretoria da instituição: 
I – a implantação e a implementação de uma estrutura de 
controles internos efetiva mediante a definição de atividades de controle para 
todos os níveis de negócios da instituição; 
II – o estabelecimento dos objetivos e procedimentos pertinentes aos 
mesmos; 
III – a verificação sistemática da adoção e do cumprimento dos 
procedimentos definido sem função do disposto no inciso II. 
 
 
 
 
37 
1.7.1. Segregação de atividades e política de segurança da 
informação 
 
A Segregação de atividades deve ser realizada de forma a evitar 
possíveis conflitos de interesses (Barreira de Informação) e definição de 
responsabilidades. 
Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos 
os funcionários da instituição de forma a assegurar que seja conhecida a 
respectiva função no processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos 
níveis da organização, devem prever, em especial: 
 
1. A definição de responsabilidades dentro da instituição; 
2. A segregação das atividades atribuídas ao integrante da instituição de 
forma a que seja evitado o conflito de interesses, bem como meios de minimizar 
e monitorar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da 
espécie; 
3. A existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, 
segundo o correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas 
e compreensíveis informações consideradas relevantes para suas tarefas e 
responsabilidades; 
4. A contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da 
instituição; 
5. A existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de 
informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico. 
6. Os controles internos devem ser periodicamente revisados e atualizados, 
de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionadas a riscos novos 
ou anteriormente não abordadas; 
7. A atividade de auditoria interna deve fazer parte do sistema de controles 
internos; 
 
 
 
 
38 
1.7.2. (CHINESE WALL) SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE 
RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS – Barreira de Informação 
 
As instituições financeiras devem ter suas atividades de administração de 
recursos próprios e recursos de terceiros (Fundos), totalmente separadas 
(SEGREGADA) e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de 
interesse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7.3. Utilização Indevida de Informações Privilegiadas 
 
 
Informação Privilegiada: Representa toda e qualquer informação 
relevante, fora do domínio público, que se venha a obter no exercício das 
funções diárias de qualquer profissional. 
 
Ex.: Analista de investimentos que será responsável pelo IPO de uma 
empresa, este possui informações privilegiadas desta empresa. 
 
Insider Trader: O Insider Trader é o indivíduo que, tendo acesso a 
informações privilegiadas, na qual é utilizada em seu próprio benefício ou em 
benefício de terceiros. 
MURO 
Gestão de 
Recursos 
Próprios 
Gestão de 
Recursos 
Terceiros 
 
 
 
39 
Ex.: Este mesmo analista por possuir esta informação, faz operações no 
mercado financeiro em prol de benefício próprio ou repassando estas 
informações a terceiros em busca de ganhos financeiros. 
 
Front Runner: O Front Runner é o indivíduo ou instituição que se utiliza 
de ordens de clientes para o seu próprio benefício, realizando antes para si 
próprio a operação ordenada pelo cliente. 
Ex.: Corretor de ações possui um cliente relevante e este envia grandes 
ordens para comprar determinada ação, mediante esta informação compra para 
si a mesma ação em busca de benefício próprio e ganho financeiro. 
1.7.4. Confidencialidade 
 
Profissional deve manter os mais restritos níveis de confidencialidade das 
informações com todos os clientes e patrocinadores,a menos que a divulgação 
seja exigida por lei. Sendo assim, toda e qualquer informação deve se manter 
em sigilo. 
 
1.7.5. Conflitos de Interesse 
 
Conflito de interesses ocorre quando uma decisão é influenciada pelos 
interesses de apenas uma das partes envolvidas, prejudicando as demais. 
Portanto, exercer qualquer tipo de ação para obtenção de vantagens pessoais 
prejudicando outros é agir tanto antiética (por ser contrário ao que se entende 
por correto) quanto imoralmente (por se concretizar em prejuízo ao outro). 
 
 
Esta prática pode influenciar negativamente o preço das cotas dos fundos 
de investimentos visto o fato de possuir informação privilegiada pode levar a uma 
distorção do preço e uma análise incorreta da atual situação do preço no 
mercado. 
 
 
 
 
 
40 
 
1.8. Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para 
Distribuição de Produtos de Investimento 
 
1.8.1. Definições 
 
Art. 1º. Para os efeitos deste Código, entende-se por: 
 
I. Administração Fiduciária: compreende o conjunto de serviços relacionados direta ou 
indiretamente ao funcionamento e à manutenção dos Veículos de Investimento; 
 II. ANBIMA ou Associação: Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais; 
 III. Canais Digitais: canais digitais ou eletrônicos utilizados na distribuição, que servem como 
instrumentos remotos sem contato presencial entre o investidor ou potencial investidor e a 
Instituição Participante; 
 IV. Conglomerado ou Grupo Econômico: conjunto de entidades controladoras diretas ou 
indiretas, controladas, coligadas ou submetidas a controle comum; 
 V. Criptografia: conjunto de técnicas para codificara informação de modo que somente o 
emissor e o receptor consigam decifrá-la; 
 VI. Distribuição de Produtos de Investimento: 
(i) oferta de Produtos de Investimento de forma individual ou coletiva, resultando ou não em 
aplicação de recursos, assim como a aceitação de pedido de aplicação por meio de agências 
bancárias, plataformas de atendimento, centrais de atendimento, canais digitais ou eletrônicos, 
ou qualquer outro canal estabelecido para este fim; e 
(ii) atividades acessórias oferecidas aos investidores, tais como manutenção do portfólio de 
investimentos e fornecimento de informações periódicas acerca dos investimentos realizados; 
VII. Documentos dos Veículos de investimento: são os documentos oficiais exigidos pela 
regulação específica dos Veículos de Investimento; 
 VIII. Gestão de Recursos de Terceiros: consiste na gestão profissional dos ativos integrantes 
das carteiras dos Veículos de Investimento, nos termos estabelecidos nos Documentos dos 
Veículos de Investimento, assim como na regulação em vigor; 
IX. Instituições Participantes: instituições associadas à ANBIMA ou instituições aderentes a 
este Código; 
X. Material Publicitário: material que tenha como objetivo estratégia comercial e mercadológica, 
divulgado pelas Instituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível e 
destinado a investidores ou potenciais investidores; 
 XI. Material Técnico: material de suporte técnico a uma decisão de investimento, divulgado 
pelas nstituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível e destinado a 
investidores ou potenciais investidores; 
 
 
 
41 
 XII. Produtos Automáticos: aqueles que possuem a funcionalidade de aplicação e resgate 
automático, conforme saldo disponível na conta corrente do investidor; 
 XIII. Produtos de Investimento: títulos, valores mobiliários, direitos e outros instrumentos de 
emissor público ou privado, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários e/ou pelo Banco 
Central do Brasil; 
 XIV. Organismos de Supervisão: a Comissão de Acompanhamento para Distribuição de 
Produtos de Investimento e o Conselho de Regulação e Melhores Práticas para Distribuição de 
Produtos de Investimento, ambos previstos no Título IV deste Código; 
 XV. Propaganda Institucional: todo material utilizado pelas Instituições Participantes e 
empresas do mesmo conglomerado ou grupo econômico com o objetivo de estratégia 
mercadológica e que mencione em seu conteúdo a Distribuição de Produtos de Investimento; 
 XVI. Regulação: normas legais, infralegais e de autorregulação que abrangem a Distribuição 
de Produtos de Investimento; 
 XVII. Veículo de Investimento: Fundos de Investimento e Carteiras Administradas constituídos 
com o objetivo de investir recursos obtidos junto a um ou mais investidores. 
 
1.8.2. Objetivo 
 
O presente Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para 
Distribuição de Produtos de Investimento (“Código”) tem como objetivo 
estabelecer princípios e regras para Distribuição de Produtos de Investimento, 
visando, principalmente: 
 
 I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização de 
práticas equitativas no mercado financeiro e de capitais; 
I. A concorrência leal; 
III. A padronização de seus procedimentos; 
IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimento; 
V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado e as 
características dos investimentos; 
VI. A qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na Distribuição de Produtos 
de Investimento. 
 
 
 
 
 
 
42 
1.8.3. Princípios Gerais 
 
As Instituições Participantes devem: 
 
 I. Exercer suas atividades com boa fé, transparência, diligência e lealdade em relação aos 
investidores; 
II. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas atividades, o 
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus 
próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser 
cometidas; 
III. Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre 
concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/ou de 
condições não equitativas, e respeitando os princípios de livre negociação; 
IV. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras e princípios 
contidos neste Código, na regulação pertinente e/ou nas demais regras estabelecidas pela 
ANBIMA; 
V. Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e profissional; 
VI. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos e 
consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; 
VII. Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de Produtos de Investimento, 
especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às atribuições específicas de 
cada uma das Instituições Participantes estabelecidas em contratos, regulamentos e na 
regulação vigente; 
VIII. Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que desempenhem funções 
ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento atuem com imparcialidade, conheçam o 
código de ética da Instituição Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; e 
IX. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse que possam afetar a 
imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de 
Investimento. 
 
1.8.4. Segurança e Sigilo das Informações 
 
As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos para: 
 
I. Propiciar o controle de informações confidenciais a que tenham acesso os seus 
sócios, diretores, alta administração, profissionais e terceiros contratados; 
II. Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas 
de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico; e 
 
 
 
43 
III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores,

Continue navegando