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AULA 01 SAUDE MENTAL

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ENFERMAGEM EM
SAUDE MENTAL
Prof. Rosa Kethllyn
▪ ROSA KETHLLYN
▪ Tec. em Enfermagem;
▪ Graduanda em enfermagem;
▪ Possuo curso de especialização na área;
 @rosa.kethllyn
QUEM SOU EU?
História da
Psiquiatria
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA
Século XV
Iniciadas na Europa,
particularmente na Espanha em
Zaragoza, e na Itália em
Florença, Pádua e Bérgamo.
Em 1830
Os loucos passaram a ser
reconhecidos como doentes
mentais, e como tal mereciam
um espaço próprio para
tratamento e recuperação.
Século XVII
Os manicômios
abrigavam além dos doentes mentais
também os demais marginalizados da
sociedade.
Chegada da
família real
O tratamento oferecido aos loucos era
de péssima qualidade. Os doentes
mentais ficavam sob a
responsabilidade das santas casas de
misericórdia, sendo abrigados em
porões.
HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA
Em 1852
Instalação do primeiro hospital
psiquiátrico brasileiro.
De 1852 a 1886
Muitas instituições psiquiátricas
foram criadas em todo território
nacional, devido a necessidade de
atender a esta demanda.
Atualmente
No momento da internação, o paciente
não é mais obrigado a
deixar todos os seus pertences
pessoais com os familiares.
Outra mudança observada em alguns
locais é a convivência entre homens e
mulheres.
Continua segregando, excluindo e
estigmatizando o doente mental. As
mudanças que têm ocorrido somente
são observadas no interior da
instituição;
Doença
Mental
DOENÇA MENTAL
▪ Popularmente há uma tendência em se julgar a sanidade da pessoa, de acordo com
seu comportamento, de acordo com sua adequação às conveniências sócio-culturais
como, por exemplo, a obediência aos familiares, o sucesso no sistema de produção, a
postura sexual, etc.
▪ Medicamente, entretanto, Doença Mental pode ser entendida como uma variação
mórbida do normal, variação esta capaz de produzir prejuízo na performance global da
pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal) e/ou das pessoas com quem convive.
Quanto a forma de manifestação
Há duas classificações básicas de doenças mentais:
A. Neuroses
B. Psicoses
▪ Toda a psicopatologia leve, onde a
pessoa tem a noção (mesmo que vaga)
de seu problema.
▪ Ele tem contato com a realidade, porém
há manifestações psicossomáticas, que
são notadas por este, e que servem de
aviso para a pessoa procurar um
tratamento psicológico, ou psiquiátrico. É
um fator comum a ansiedade exacerbada.
NEUROSES
TOC
01
Transtorno
Obsessivo
Compulsivo
DEFINIÇÃO
É um distúrbio psiquiátrico
de ansiedade, que se
caracteriza pela presença de
crises recorrentes de
obsessões e compulsões.
As obsessões e rituais se
repetem com frequência, mas
não atrapalham a vida da
pessoa;
CLASIFICAÇÃO
Subclínico
As obsessões persistem até o
exercício da compulsão que
alivia a ansiedade.
Propiamente dito
CAUSAS
Traumas e stress
0201
Ausencia de
comunicação em
áreas cerebrais.
03
A ansiedade pode
causar o TOC
04
Casos em comum
na família.
Serotonina Fatores
psiclógicos
Ansiedade Histórico
Familiar
SINTOMAS
Pensamento
Obsessivo
Indecisão
Preocupação excessiva
com limpeza e higiene
pessoal
Dificuldade para
pronunciar certas
palavras
Pensamento
agressivo
TRATAMENTO
O medicamentoso utiliza antidepressivos
inibidores da recaptação de serotonina. São os
únicos que funcionam.
A terapia cognitivo-
comportamental.
Medicamentoso Não medicamentoso
SINDROME
 DO
PANICO!
02
DEFINIÇÃO
É uma enfermidade que se
caracteriza por crises
absolutamente inesperadas
de medo e desespero. A
pessoa tem a impressão de
que vai morrer naquele
momento de um ataque
cardíaco porque o coração
dispara, sente falta de ar e
tem sudorese abundante.
SINTOMAS FÍSICOS
▪ Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma
causa aparente (apesar de existir, mas fica difícil de se perceber). Os sintomas são
como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível".
Eles podem incluir:
✔ Contração / tensão muscular, rijeza
✔ Palpitações (o coração dispara)
✔ Tontura, atordoamento, náusea
✔ Dificuldade de respirar (boca seca)
✔ Calafrios ou ondas de calor, sudorese
✔ Sensação de "estar sonhando" ou distorções de percepção da realidade
✔ Terror - sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e
de que se está impotente para evitar tal acontecimento
✔ Confusão, pensamento rápido
✔ Medo de perder o controle, fazer algo embaraçoso
✔ Medo de morrer
✔ Vertigens ou sensação de debilidade
TRATAMENTO
Visa restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral numa primeira etapa. Isto pode ser feito através
de medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos pacientes. Numa
segunda etapa prepara-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades
vitais de uma maneira menos estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer junto com o
paciente uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal.
Medicamentoso
FOBIAS
03
DEFINIÇÃO
A fobia pode ser definida
como um medo irracional,
diante de uma situação ou
objeto que não apresenta
qualquer perigo para a
pessoa. Com isto, essa
situação ou esse objeto são
evitados a todo custo. Essa
evitação fóbica leva muito a
limitações importantes na
vida cotidiana da pessoa.
Inclui medo de espaços abertos, da
presença de multidões, da dificuldade de
escapar rapidamente para um local
seguro (em geral a própria casa).
CLASIFICAÇÃO
Agorafobia
Neste caso a pessoa tem medo de se
expor a outras pessoas que se encontram
em grupos pequenos.
Fobia social
como o próprio nome diz, são fobias restritas a
uma situação ou objeto altamente específicos,
tais como, animais inofensivos (zoofobia), altura
(acrofobia), trovões e relâmpagos (astrofobia)
etc.
Fobias específicas
TRATAMENTO
O tratamento das fobias se faz com a associação de medicamentos com psicoterapia. Os
medicamentos mais utilizados pertencem ao grupo dos antidepressivos; os ansiolíticos também
são frequentemente indicados. A psicoterapia auxilia na compreensão de fatores que podem
agravar ou perpetuar os sintomas fóbicos.
Medicamentoso
TRANSTORNO
DE ANSIEDADE
04
DEFINIÇÃO
Todos os Transtornos de
Ansiedade têm como
manifestação principal um
alto nível de ansiedade.
Ansiedade é um estado
emocional de apreensão,
uma expectativa de que algo
ruim aconteça acompanhado
por várias reações físicas e
mentais desconfortáveis.
Estado ansioso com expectativa
recorrente de reviver uma experiência
que tenha sido muito
traumática.
CLASIFICAÇÃO
Estresse Pós Traumático
Estado de ansiedade e preocupação
excessiva sobre diversas coisas da vida.
Este estado aparece frequentemente e se
acompanha de alguns dos seguintes
sintomas: irritabilidade, dificuldade em
concentrar-se, inquietação, fadiga e
humor deprimido.
Distúrbio de Ansiedade
Generalizada
SINTOMAS
A pessoa pode sentir tremores,
inquietação, dor de cabeça,
falta de ar, suor em excesso,
palpitações, problemas gastro-
intestinais, irritabilidade e
facilidade em alterar-se.
TRATAMENTO
Muitas vezes faz-se necessário o uso de medicação (antidepressivos e/ou ansiolíticos) por um
determinado período. A maioria das pessoas experimenta uma acentuada redução da ansiedade
quando lhes é oferecida a oportunidade de discutir suas dificuldades com um profissional
experiente.
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS DE APOIO
DEPRESSÃO
05
DEFINIÇÃO
Uma doença mental que se
caracteriza por tristeza mais
marcada ou prolongada, perda
de interesse por atividades
habitualmente sentidas como
agradáveis e perda de energia
ou cansaço fácil. Ter
sentimentos depressivos é
comum, sobretudo após
experiências ou situações que
nos afetam de forma negativa.
FATORES DE RISCO
Eles podem incluir:
✔ Pessoas com episódios de depressão no passado;
✔ Pessoas com história familiar de depressão;
✔ Pessoas do género feminino;
✔ Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda significativa;
✔ Pessoas com doenças;
✔ Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica;
✔ Pessoas com tendência paraansiedade e pânico;
✔ Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que
causem stress;
✔ Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
✔ Pessoas idosas.
SINTOMAS
▪ A depressão diferencia-se das normais mudanças de humor pela gravidade e
permanência dos sintomas. Está associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pânico.
▪ Sintomas mais comuns são:
✔ Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
✔ Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
✔ Fadiga, cansaço e perda de energia;
✔ Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de
culpa e sentimento de incapacidade;
✔ Falta ou alterações da concentração;
✔ Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
✔ Desinteresse, apatia e tristeza;
✔ Alterações do desejo sexual;
✔ Irritabilidade;
✔ Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.
As causas diferem muito de pessoa
para pessoa. Porém, é possível
afirmar-se que há fatores que
influenciam o aparecimento e a
permanência de episódios
depressivos. Por exemplo,
condições de vida adversas, o
divórcio, a perda de um ente
querido, o desemprego, a
incapacidade em lidar com
determinadas situações ou em
ultrapassar obstáculos, etc.
CAUSAS
Causas Variáveis
TRATAMENTO
Normalmente, através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da
conjugação de ambas. As intervenções psicoterapêuticas são particularmente úteis nas situações
ligeiras e reativas às adversidades da vida bem como em associação com medicamentos nas
situações moderadas e graves. Os medicamentos usados no tratamento das depressões são
designados por antidepressivos.
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS E MEDICAMENTOSO
SÍNDROME DE
BURNOUT
06
DEFINIÇÃO
O estado de tensão emocional e
estresse crônicos provocado por
condições de trabalho físicas,
emocionais e psicológicas
desgastantes. A síndrome se
manifesta especialmente em
pessoas cuja profissão exige
envolvimento interpessoal direto
e intenso.
SINTOMAS
▪ O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de
esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes
negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento,
mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de
concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão,
pessimismo, baixa autoestima.
▪ Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão
alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios
gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar
associadas à síndrome.
TRATAMENTO
O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física
regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.
TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS E MEDICAMENTOSO
▪ Se caracteriza por uma intensa fuga da
realidade. É, como a filosofia e as artes
chamam, a loucura, propriamente dita.
▪ Pode ser classificada de três formas:
✔ A) pela manifestação,
✔ B) pelo aspecto neurofisiológico,
✔ C) pela intensidade
PSICOSES
Tem como aspectos principais a
fuga da realidade, as manias de
perseguição, as alucinações, entre
outros.
Têm ainda subdivisões, que são a
esquizofrenia paranóide, a
esquizofrenia desorganizada (ou
hebefrênica), a esquizofrenia
simples, a catatonia ou a
esquizofrenia indiferenciada;
MANIFESTAÇÃO
Esquisofrenia
Tem por característica picos muito
grandes de humor, em pouco
espaço de tempo, para o lado da
depressão (ou distimia ou disforia),
e pro lado da mania (euforia ou
eutimia). Por estes dois aspectos
também conhecemos este
transtorno como psicose maníaco-
depressiva. O doente sofre de
mudanças de humor constantes,
sendo perigoso e gastador em
fases maníacas, e retraído,
podendo se suícidar, no estado
depressivo.
MANIFESTAÇÃO
Bipolar
Age apenas no funcionamento
do aparelho psiquico, em suas
ligações.
ASPECTO NEUROLÓGICO
Funcional
Tem como característica
mudanças ocorridas na
química do cérebro, ou em
mudanças fisiológicas e
estruturais.
Orgânica
Quando o doente se torna
violento, impulsivo
e fora da realidade.
INTENSIDADE
Aguda
É a fase de relaxamento do
doente, onde ele está fora da
realidade, mas não põe em
risco os outros e sua vida.
Crônica
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Obrigada!
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