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Aula 4 - Transtornos ansiosos

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PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 1 
 
 
 
 
 
CONCEITO DE ANSIEDADE 
❖ Medo, antecipação e preocupação -> Fisiologia X 
patológica 
❖ A ansiedade fisiológica ela motiva a pessoa a fazer 
suas atividades diárias. Exemplo: “Será que vou ter 
dinheiro para manter meus gatos? Por isso vou 
estudar par garantir meu emprego”. A ansiedade 
quando fisiológica gera uma determinada 
preocupação, quando patológica deprime o 
paciente, irrita, causa danos secundários, leva ao 
paciente a tomar medicamento. 
❖ A ansiedade pode ser patológica, quando traz 
prejuízo ao paciente, sofrimento, paralisa-o. Nesse 
caso falamos do transtorno de ansiedade. Presença 
de sintomas como Tremor, taquicardia, 
preocupação, sensação de aperto no peito e na 
mente, “bolo na garganta que sobe e desce”. 
❖ Personagens como burro de Shrek (está sempre 
ansioso, acelerado, preocupado), leitão de ursinho 
Pooh e medo de divertidamente são personagens 
ansiosos. 
❖ *No filme do ursinho Pooh cada animal representa 
uma doença mental 
CAUSAS DOS TRANSTORNOS ANSIOSOS 
❖ Fator genético 
❖ Fatores hormonais 
❖ Doenças orgânicas 
• O transtorno ansioso pode parecer asma e vice 
versa. Se atentar a pacientes que tem asma e são 
ansiosos. 
❖ “Traumas psicológicos” 
• Coisas que a pessoa já viveu podem ser gatilhos 
para quadros ansiosos. 
❖ TCE (Traumatismo cranioencefálico) 
❖ Uso de substâncias psicoativas (SPAs) 
❖ Uso de medicamentos (corticoides, Roacutan, 
sibutramina...) 
CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA OS TRANSTORNOS 
DE ANSIEDADE SEGUNDO O DSM -5 E A CID-11 
TRANSTORNO ANSIOSO GENERALIZADO 
❖ Ansiedade, apreensão e preocupações excessivas na 
maioria dos dias, por muitos meses (no DSM-5, pelo 
menos seis meses), em diferentes atividades e eventos 
da vida. Além disso, a pessoa considera difícil controlar 
a preocupação e a ansiedade. 
❖ A ansiedade e a preocupação estão associadas a pelo 
menos mais três dos seguintes sintomas: 
• Inquietação ou sensação de estar “com os nervos à 
flor da pele” 
• Cansaço fácil, fatigabilidade 
 
 
 
 
• Dificuldade de concentrar-se 
• Irritabilidade, “pavio curto” 
• Tensão muscular, dificuldade de relaxar 
• Alteração do sono (dificuldade de pegar no sono ou 
mantê-lo) 
❖ O foco da ansiedade ou preocupação não é decorrente 
de outro transtorno mental (como medo de ter crises 
de pânico, ser contaminado – no caso de TOC –, ganhar 
peso – no caso da anorexia) 
❖ Ansiedade, preocupação ou sintomas físicos causam 
sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento 
social. 
ATAQUES DE PÂNICO E TRANSTORNO DE PÂNICO 
ATAQUE DE PÂNICO 
❖ Crises de ansiedade, de intenso desconforto ou de 
sensação de medo de que alcançam um pico em minutos 
(geralmente não duram mais que meia ou uma hora), com 
pelo menos quatro dos seguintes critérios: 
• palpitações ou taquicardia 
• sensação de falta de ar, desconforto respiratório 
• sensação de asfixia ou de estar sufocando 
• suor de mãos, pés, face, geralmente frio 
• medo de perder o controle ou enlouquecer 
• medo de morrer, de ter um ataque cardíaco 
• tremores ou abalos 
• formigamentos ou anestesias nos dedos e nos lábios 
• ondas de calor ou calafrios 
• desrealização (sensação de que o ambiente familiar 
• está estranho) ou despersonalização (sensação de 
• estranheza quanto a si mesmo) 
• tontura, instabilidade 
• dor ou desconforto torácico 
• náusea ou desconforto abdominal 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
❖ Ter ataques de pânico de forma repetitiva e inesperada 
❖ Pelo menos um dos ataques foi seguido por período 
mínimo de um mês com os seguintes critérios: 
• preocupação persistente com a possibilidade de 
• ter novos ataques 
• preocupação com implicações ou 
• consequências dos ataques, como perder o 
• controle, enlouquecer ou ter um infarto 
 
TRANSTORNOS ANSIOSOS 
SAÚDE MENTAL 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 2 
 
• alterações do comportamento relacionadas aos 
• ataques (evitar aglomerações, evitar sair de 
• casa) 
• presença ou não de agorafobia associada 
TIPOS DE TRANSTORNOS ANSIOSOS 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
(TAG) 
❖ Ansiedade sem foco específico. É válido para várias 
esferas da vida da pessoa, sejam elas social, 
laborativa, acadêmica, relacionamento. 
❖ Prevalência na população geral: 5-10%. Sendo muito 
alta. 
❖ Proporção mulher/homem: 1:1. Traz sofrimento 
psíquico ao paciente. 
❖ Ansiedade e preocupação excessivas (critério 
maior) + 3 sintomas (menores) por, pelo menos 6 
meses. 
❖ Traz sofrimento psíquico ao paciente. 
CRITÉRIOS/SINTOMAS: 
❖ Inquietação ou sensação de nervosismo 
❖ Dificuldade em concentrar-se ou sensação de 
“branco” 
❖ Alterações do sono (sono satisfatório ou dificuldade 
em conciliar ou manter o sono) 
❖ Irritabilidade, fatigabilidade, tensão muscular. 
❖ A pessoa pode ter o sono não 
reparador/restaurados, no qual ela dorme 8h, mas 
ainda acorda mal, cansado. 
❖ Gera tensão muscular, cefaléia occipital ou 
temporal, tremores, Trato respiratório ou 
gastrointestinal. 
SÍNDROME DO PÂNICO (SP) 
❖ Mais comum em mulheres. 
❖ Prevalência geral de 1,5 – 5%. 
❖ CriseS de pânico em um mês + mudança de 
comportamento por causa das crises. 
❖ Comportamento evitativo: A pessoa passa a evitar 
os locais onde tem a crise porque ela acha que 
aquilo causa a crise nela. 
❖ Crise/ataques de pânico é algo pontual: Crises de 
medo extremo, espontâneas, sem gatilhos, 
aleatórias, recorrentes. Normalmente duram de 
minutos a poucas horas. Pico da crise em 10 minutos. 
❖ Nas crises intensas, os pacientes podem experimentar 
diversos graus da chamada despersonalização, que se 
revela como sensação de a cabeça ficar leve, de o corpo 
ficar estranho, sensação de perda do controle, 
estranhar-se a si mesmo. Pode ocorrer também a 
desrealização, ou seja, a sensação de que o ambiente, 
antes familiar, parece estranho, diferente, não 
familiar. Além disso, ocorre com frequência nas crises 
de pânico um considerável medo de ter um ataque do 
coração, um infarto, de morrer e/ou enlouquecer. As 
crises são de início abrupto (chegam ao pico em 5 a 10 
minutos) e de curta duração (duram em geral 15 
minutos, raramente mais de 1 hora). São muitas vezes 
desencadeadas por determinadas condições, como estar 
em aglomerados humanos, ficar “preso” (ou com 
dificuldade para sair) em congestionamentos no 
trânsito, supermercados com muita gente, shopping 
centers ou estar em situações de ameaça 
❖ A síndrome ocorre quando a pessoa teve várias 
crises. 
❖ O que mais caracteriza a síndrome do pânico é não 
ter o gatilho, mas pode ter. 
❖ Denomina-se o quadro de transtorno de pânico caso as 
crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de 
medo de ter novas crises, preocupações com possíveis 
implicações da crise (perder o controle, ter um ataque 
cardíaco ou enlouquecer) e sofrimento subjetivo 
significativo. O transtorno de pânico pode ou não ser 
acompanhado de agorafobia, ou seja, muito desconforto 
e fobia de lugares amplos e aglomerações 
CRITÉRIOS (4 OU MAIS SINTOMAS): 
❖ Palpitações, coração acelerado, taquicardia 
❖ Tremores ou Abalos 
❖ Sensação de falta de ar ou sufocamento 
❖ Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou 
desmaio 
❖ Náusea ou desconforto abdominal 
❖ Calafrios ou ondas de calor 
❖ Sudorese 
❖ Sensação de asfixia 
❖ Dor ou desconforto torácico 
❖ Parestesias (anestesia ou sensações de 
formigamento) 
❖ Desrealização (sensações de irreal) ou 
despersonalização (sensação de estar distante de si 
mesmo) 
❖ Medo de perder o controle ou “enlouquecer” 
❖ Medo de morrer 
AGORAFOBIA → A AGORAFOBIA PODE OU NÃO 
ESTÁ LIGADA A SÍNDROME DO PÂNICO. 
❖ Pode inclusive ser um agravamento do episódio de 
síndrome do pânico 
MEDO ACENTUADO PERSISTENTE (≥ 6 MESES) OU 
ANSIEDADE SOBRE 2 OU MAIS DAS SEGUINTES 
❖ Uso de transporte público. 
❖ Estar em espaços abertos (p. ex., estacionamento, 
mercado). 
❖ Estarem um local fechado (p. ex., lojas, teatros). 
❖ Ficar na fila ou no meio de multidão. 
❖ Estar sozinho fora de casa. 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 3 
 
❖ Medo de ter uma crise ou precisar de alguma 
assistência estando fora de casa 
❖ O medo deve envolver pensamentos em que o 
escape da situação pode ser difícil ou em que os 
pacientes não receberiam ajuda caso fiquem 
incapacitados pelo medo ou ataques de pânico. 
ALÉM DISSO, TODOS OS SEGUINTES DEVEM ESTAR 
PRESENTES: 
❖ As mesmas situações quase sempre provocam 
medo ou ansiedade. 
❖ Pacientes evitam ativamente a situação e/ou 
exigem a presença de acompanhante. 
❖ O medo ou a ansiedade é desproporcional à 
ameaça real (levando em conta as normas 
socioculturais). 
❖ O medo, a ansiedade e/ou esquiva causam 
sofrimento significativo ou prejudicam muito o 
funcionamento social ou ocupacional. 
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO 
❖ Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) NÃO é mais 
um transtorno ansioso(desde a CID-10), mas será 
abordado nesta aula devido às semelhanças 
❖ Prevalência = homens e mulheres. 
❖ Prevalência na população < 5% 
❖ Eles se caracterizam por ideias, fantasias e imagens 
obsessivas e por atos, rituais ou comportamentos 
compulsivos. Esses quadros são vividos como uma 
pressão sobre o indivíduo, como algo que o obriga e a 
que se submete. 
OBSESSÃO X COMPULSÃO 
❖ OBSESSÃO → Relacionada a pensamento, 
pensamento que a pessoa tem e vem sem que a 
pessoa queira, é necessária alguma coisa para se 
livrar do pensamento. Caracterizam-se por ideias, 
pensamentos, fantasias ou imagens persistentes que 
surgem de forma recorrente na consciência; são 
vivenciados com angústia e como algo que “invade” a 
consciência. 
❖ COMPULSÃO → Relacionada a atos e atitudes, 
coisas que a pessoa fará, toda vez que a pessoa 
acorda ela fala alguma coisa por X vezes, 
normalmente é uma consequência da obsessão. 
predominam comportamentos e rituais repetitivos, 
como lavar as mãos inúmeras vezes, tomar muitos 
banhos, verificar se as portas e janelas estão 
trancadas dezenas de vezes, colocar todos os objetos 
do quarto em certa ordem, etc., assim como atos 
mentais, como repetir palavras mentalmente em 
silêncio, fazer listas mentais, fazer determinadas 
contas, em geral em resposta a uma ideia obsessiva 
❖ Existem 3 tipos de TOC → Um predominantemente 
obsessivo, outro predominantemente compulsivo e 
outro misto. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TOC 
❖ Caracterizado por pensamentos ou atitudes 
repetitivos, que, caso o paciente não atenda, lhe 
trazem sofrimento intenso 
❖ Pode cursar com crises de angústia intensa, com 
sudorese, taquicardia, dispneia... 
CRITÉRIOS PARA OBSESSÕES 
❖ Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e 
persistentes que, em algum momento durante a 
perturbação, são experimentados como intrusivos e 
indesejados e que, na maioria dos indivíduos, 
causam acentuada ansiedade ou sofrimento. 
❖ O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais 
pensamentos. 
CRITÉRIOS PARA COMPULSÃO 
❖ Comportamentos repetitivos (p. ex., lavar as mãos, 
organizar, verificar) ou atos mentais (p. ex., orar, 
contar ou repetir palavras em silêncio) que o 
indivíduo se sente compelido a executar em 
resposta a uma obsessão ou de acordo com regras 
que devem ser rigidamente aplicadas. 
❖ Os comportamentos ou os atos mentais visam 
prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou 
evitar algum evento ou situação temida; entretanto, 
esses comportamentos ou atos mentais não têm 
uma conexão realista com o que visam neutralizar 
ou evitar ou são claramente excessivos. 
RESUMINDO 
❖ OBSESSÕES: pensamentos, impulsos e imagens 
recorrentes, persistentes e intrusivos. Causam 
sofrimento para o paciente. 
❖ COMPULSÕES: comportamentos repetitivos, que o 
paciente sente necessidade em fazer para aliviar 
sua ansiedade/angústia ou o seu pensamento 
obsessivo. 
❖ filme: toc toc 
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 
(TEPT) 
INTRODUÇÃO 
❖ Transtorno mental caracterizado por crises de 
REVIVÊNCIA do trauma sofrido 
❖ NEM TODO TRANSTORNO QUE SURGE DEPOIS DE UM 
TRAUMA É TEPT 
❖ Revivência do trauma, viver um trauma que 
aconteceu até 6 meses atrás. Ou a Revivência do 
trauma ou sonho vívido. 
❖ A pessoa tem certeza de que a situação está 
ocorrendo novamente. Como por exemplo, uma 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 4 
 
pessoa que foi assaltada e tem o TEPT ela tende a 
achar que está sendo seguida, que será assaltada, 
ter taquicardia e ter a sensação que está sendo 
assaltado novamente.etc. 
EPIDEMIOLOGIA 
❖ Mais comum em mulheres 
❖ Prevalência: 10% da população geral 
❖ 60-80% da população submetida a traumas (a cada 
10 pessoas que sofrem traumas, 6-8desenvolvem 
TEPT) 
SINTOMATOLOGIA 
❖ Revivência do trauma (flashback), como se estivesse 
passando novamente por um novo trauma 
❖ Sonhos vívidos. A pessoa está dormindo e acorda 
ansiosa, chorosa, angustiada, sonhando com o 
assalto, so que é um sonho no qual ela se sente 
sendo assaltada de novo, uma Revivência 
dormindo. 
❖ Desconforto em situações/locais parecidos 
❖ Comportamento evitativo, evita o local que 
aconteceu a situação 
❖ Incapacidade de lembrar alguns aspectos 
importantes do trauma 
❖ Irritabilidade, hipervigilância, resposta exagerada 
ao susto 
CRISES DO TEPT 
❖ Angústia 
❖ Choro fácil 
❖ Taquicardia 
❖ Taquipneia/dispneia 
❖ Sudorese 
❖ Medo intenso 
DIAGNÓSTICO 
❖ O paciente deve ter sido exposto a uma situação 
estressante (trauma) 
❖ Tem que ter revivência/rememoração/pesadelos e 
comportamento evitativo. 
❖ Quadro surge até 6 meses após o trauma (ou até 6 
meses do início do trauma, se longo – exemplo: 
assédio persistente no trabalho) 
❖ 
❖ O TEPT é um transtorno com forte componente de 
ansiedade que se desenvolve após a exposição do 
indivíduo a um ou mais eventos extremamente 
ameaçadores, traumáticos e horríveis (como estupro, 
sequestro, assalto, homicídio, desabamentos, incêndios, 
catástrofes naturais, eventos de guerra, entre outros). 
❖ O paciente busca evitar os pensamentos e as 
recordações do evento traumático ou, ainda, evitar 
atividades, situações ou pessoas que de alguma forma 
representem reminiscências do evento. No TEPT, o 
indivíduo experimenta um estado de contínua sensação 
de ameaça; tende a estar hipervígil ou pronto para 
reagir a estímulos, como ruídos inesperados. Os 
sintomas duram muitas semanas ou meses e causam 
grande sofrimento 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL (TAS) 
❖ Introdução 
❖ Antiga “fobia social” 
❖ Prevalência homens = mulheres 
❖ Prevalência na população geral > 10% 
SINTOMATOLOGIA 
❖ Angústia 
❖ Choro fácil 
❖ Taquicardia 
❖ Taquipneia/dispneia 
❖ Sudorese 
❖ Medo intenso 
❖ Sintomas gastrointestinais (diarreia) 
DIAGNÓSTICO 
❖ Medo acentuado e persistente (≥ 6 meses) em 
situações sociais 
❖ Medo de uma avaliação negativa por outras 
pessoas. Todos os seguintes devem estar presentes: 
❖ As mesmas situações sociais quase sempre 
provocam medo ou ansiedade 
❖ Evitação 
❖ O medo é desproporcional à ameaça real 
❖ Sofrimento significativo 
❖ A ANSIEDADE SOCIAL E A FOBIA SOCIAL 
caracterizam-se por medo intenso e persistente de 
situações sociais que envolvam expor-se ao contato 
interpessoal, demonstrar capacidade de desempenho ou 
participar de situações competitivas e de cobrança. 
Fobia social é um quadro mais grave que a ansiedade 
social. O indivíduo sente intensa angústia ao ter de 
falar em público, apresentar um seminário, fazer uma 
palestra, chegando a apresentar dificuldade até em 
utilizar banheiros públicos, alimentar-se em refeitórios 
públicos ou assinar cheques na frente de pessoas 
desconhecidas. O medo da exposição é mais forte com 
pessoas estranhas ou tidas, por algum motivo, como 
hierarquicamente em posição superior (chefes no 
trabalho, diretor da escola, professores, entre outras). 
O indivíduotenta evitar tais situações e reconhece o 
caráter absurdo de seus temores. Há, geralmente, 
grande sofrimento com tais dificuldades, que pode 
comprometer a carreira estudantil e profissional das 
pessoas acometidas e limitar sua vida social, emocional 
e de lazer. 
FOBIAS ESPECÍFICAS. 
INTRODUÇÃO 
❖ Mais comum em mulheres 
❖ Prevalência: 15% da população geral 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 5 
 
QUADRO CLÍNICO 
❖ Medo exacerbado de animais, objetos ou situações 
claros 
❖ A exposição ao “gatlho” traz crise de ansiedade 
❖ Medo irracional 
❖ O estímulo é evitado pelo paciente (ou tolerado 
com pavor) 
TIPOS 
❖ Animais 
❖ Natureza: tempestade, raio, cachoeira 
❖ Sangue e ferimentos 
❖ Situações 
❖ Outros: medo de palhaços 
DIAGNÓSTICO 
❖ Medo exacerbado + sofrimento intenso em contato 
com o gatlho + evitação + pelo menos6 meses 
❖ Tratamento: terapia de exposição 
❖ As síndromes ou transtornos fóbicos caracterizam-se 
por medos intensos e irracionais, desproporcionais, 
desencadeados por situações, objetos ou animais que 
objetivamente não oferecem ao indivíduo perigo real e 
proporcional à intensidade de tal medo. 
❖ Na AGORAFOBIA, o medo e a angústia relacionam-se 
a um conglomerado de pessoas (em supermercados, 
shopping centers, congestionamento no trânsito, entre 
outros lugares) em espaços amplos ou em locais de onde 
possa ser difícil escapar ou onde o auxílio ou a presença 
de pessoas próximas não seja rapidamente acessível. Os 
indivíduos com agorafobia têm frequentemente crises 
de medo, que chegam ao pânico quando estão fora de 
casa, em um congestionamento, em uma ponte ou túnel, 
em meio a uma multidão, em um estádio de futebol, em 
um grande supermercado, no cinema ou no teatro. Têm, 
com frequência, medo de viajar de ônibus, automóvel ou 
avião. 
❖ Já a FOBIA SIMPLES ou específica caracteriza-se por 
medo intenso, persistente, desproporcional e irracional, 
como medo de animais (barata, sapo, cobra, passarinho, 
cachorro, cavalo, entre outros), medo de ver objetos 
cortantes, como seringas, faca, vidros quebrados, ou 
medo de ver sangue 
❖ A ANSIEDADE SOCIAL E A FOBIA SOCIAL 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO 
❖ Sobretudo em crianças, pode haver medo e ansiedade 
importantes relacionados a separar-se de pessoas 
significativas, percebidas como protetoras (mães, avós, 
pais, entre outras). Tipicamente, a criança tem muito 
medo e ansiedade de, para ir à escola, separar-se da 
mãe ou de outros membros da família. Chora muito, fica 
muito ansiosa e amedrontada, tem medo de que algo 
muito ruim ocorra. 
❖ A criança muitas vezes pede ou exige que a mãe fique 
com ela na sala de aula. Também pode ter dificuldades 
em dormir sozinha e/ou ter pesadelos relacionados à 
separação 
SÍNDROMES ANSIOSAS DE BASE ORGÂNICA 
❖ Os quadros de ansiedade podem ser de origem orgânica, 
isto é, pode ocorrer uma síndrome ansiosa (em crises 
de pânico ou ansiedade generalizada) que é claramente 
resultante de doença física, uso de fármacos, 
substâncias ou outra condição orgânica. Nesses casos, a 
síndrome ansiosa associa-se temporalmente à instalação 
de uma doença orgânica (p. ex., hipertireoidismo, 
doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer, entre 
outras) ou ao uso de medicamentos, como corticoides, 
antiparkinsonianos, anti-hipertensivos, ou substâncias 
tóxicas, como cocaína, álcool, maconha, gasolina, 
chumbo ou mercúrio. 
❖ As síndromes ansiosas também são comuns nos quadros 
psicopatológicos associados ao período pré-menstrual e 
ao puerpério e relacionados a grandes cirurgias (como 
transplante cardíaco). Na ansiedade de base orgânica, é 
particularmente frequente a presença da irritabilidade 
e da labilidade do humor. 
TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS E TRANSTORNOS 
CONVERSIVOS: HISTERIA 
❖ As crises histéricas, com acometimento da consciência, 
desmaios, movimentos abruptos e marcantes, parecidos 
(mas, na verdade, distintos) com a crise tônico-clônica 
de epilepsia, ou os quadros conversivos com afonia, 
cegueira ou paralisias psicogênicas, ocorriam, muitas 
vezes, em pessoas com comportamento e personalidade 
caracteristicamente dramáticos, certo infantilismo e, 
eventualmente, sedução pueril e necessidade de ser o 
centro das atenções 
❖ Subdividiam-se os quadros histéricos em três grandes 
subgrupos: histeria de conversão ou conversiva (que 
corresponde ao atual transtorno conversivo, no DSM-
5), histeria dissociativa (que corresponde ao atual 
“transtorno dissociativo”) e forma mista de histeria 
(com conversão e dissociação) 
❖ Na dissociação, ocorre a perturbação, a separação e o 
isolamento de aspectos da mente e da personalidade. 
Aqui, dissociação significa “separação”, “rechaço”, de 
uma parte da mente inaceitável para o indivíduo. A 
dissociação pode ocorrer por meio de crises em que se 
perde parcialmente a consciência (a pessoa se “desliga” 
do ambiente e de si mesma, com desmaio parcial e 
abalos musculares), ou em episódios em que parte da 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 6 
 
memória é momentaneamente apagada, como a memória 
retrógrada de eventos traumáticos do passado. 
Pensamentos, desejos e experiências vividas, 
conflitantes com os valores do paciente, são isolados e 
suprimidos do campo da consciência e da memória. 
• NA AMNÉSIA DISSOCIATIVA: o indivíduo esquece 
elementos seletivos e significativos do ponto de vista 
psicológico (amnésia psicologicamente seletiva). Do 
ponto de vista temporal, trata-se, geralmente, de 
uma amnésia retrógrada, com o indivíduo esquecendo 
ou apagando todos ou alguns aspectos seletivos do 
passado ou de um evento passado particular (em 
geral traumático ou inaceitável psicologicamente). 
• FUGA DISSOCIATIVA: o indivíduo perambula sem 
rumo, por horas ou dias, em estado parcialmente 
alterado da consciência (e pode apresentar o 
chamado estado crepuscular da consciência). 
• TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE: há 
ruptura da identidade e presença de dois ou mais 
estados de personalidade distintos (identidades 
dissociadas). A ruptura da identidade implica, 
geralmente, marcante descontinuidade no senso de si 
mesmo, no senso de agência e no domínio das próprias 
ações. O comportamento é observado por outras 
pessoas ou é relatado pelo indivíduo. 
• DESPERSONALIZAÇÃO é definida como 
estranhamento e sensação de irrealidade em relação 
ao próprio Eu 
• DESREALIZAÇÃO é caracterizada por perceber o 
mundo ao redor, pessoas e objetos conhecidos e 
familiares como se fossem irreais ou estranhos, como 
se estivessem em um sonho, em cenas distantes ou 
nubladas, sem cor ou visualmente distorcidas 
❖ Os transtornos conversivos, no DSM-5, são quadros em 
que um ou mais sintomas de alteração de função motora 
ou sensorial psicogênica estão presentes. Os sintomas 
devem causar sofrimento e/ou disfunção e não são 
explicados por causas neurológicas ou médicas 
somáticas. Assim, no DSM-5, os transtornos 
conversivos são de: 
• fraqueza ou paralisia (das pernas, de um braço, de 
uma mão); 
• movimentos anormais, como tremores, distonias, 
mioclonias, distúrbios da marcha; 
• dificuldades ou impossibilidade de deglutição; 
• alterações da fala, como afonia ou disfonia, 
rouquidão ou fala arrastada; 
• ataques semelhantes a uma convulsão epiléptica 
(“crise histérica”); 
• anestesia ou perda sensorial (cegueira ou visão em 
túnel, perda auditiva ou olfativa); 
• sintomas mistos. 
❖ No transtorno do transe, o indivíduo deve apresentar 
estados de transe nos quais há alteração de seu estado 
de consciência, e o senso de identidade pessoal é 
alterado. No transe com possessão, a consciência e 
identidade da pessoa é substituída por uma instância ou 
identidade externa “possuidora”; o indivíduo se 
comporta com a sensação de estar sendo controlado 
pela entidade ou agente “possuidor”. Esses quadros de 
transe são recorrentes e, se o diagnósticofor feito em 
um episódio único, devem durar vários dias 
HIPOCONDRIA OU TRANSTO RNO HIPOCONDRÍACO 
❖ No transtorno hipocondríaco (transtorno de ansiedade 
de doença, CID-11 e DSM-5, nosofobia, CID-11), 
predominam os temores e as preocupações intensas com 
a ideia de ter uma patologia grave. Essas ideias surgem 
geralmente a partir de sensações corporais ou sinais 
físicos mínimos ou insignificantes. O indivíduo procura 
constantemente médicos e serviços de saúde para ver 
se “agora tem a doença mesmo” ou para receber 
garantias do contrário. Entretanto, embora haja 
preocupação enorme com a possibilidade de sofrer de 
tais doenças, tal preocupação não tem caráter 
delirante, e o indivíduo pode fazer uma crítica, em 
algum momento, quanto ao caráter absurdo de suas 
preocupações 
FISIOPATOLOGIA DOS TRANSTORNOS ANSIOSOS 
❖ Hipótese das monoaminas 
❖ Disfunção (queda) de neurotransmissores (pelo 
menos um): 
• Serotonina (5HT) 
• Dopamina (DA) 
• Noradrenalina (NA) 
DO SOFRIMENTO AO SUICÍDIO: 
❖ Sofrimento → Pensamento de morte → Ideação, 
Planejamento suicida → Tentativa de o suicida 
suicídio 
❖ Suicídio ativo X suicídio passivo 
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DOENÇAS 
❖ F40 - Transtornos Fóbico-Ansiosos 
❖ F40.1 Fobias Sociais (TAS) 
❖ F41.0 Síndrome do Pânico 
❖ F40.0 Agorafobia 
❖ F41.1 Transtorno de Ansiedade Generalizada 
❖ F40.2 Fobias Específicas Isoladas 
❖ F42 Transtorno Obsessiva-compulsivo 
❖ F43 Reação ao Estresse Grave 
TRATAMENTO 
MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA(MEV) - PREVENÇÃO 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 7 
 
❖ Meditação 
❖ Atenção plena / Mindfullness 
❖ Exercícios de respiração 
❖ Ventosaterapia 
❖ Yoga 
❖ Acupuntura 
❖ Auriculoterapia 
❖ Atividades físicas regulares (30 min, 3-5 vezes por 
semana) 
❖ Exercer espiritualidade 
❖ Exposição ao sol (10-20 min por dia, entre 10:00 e 
15:00) 
❖ Lazer Higiene do sono 
❖ Hábitos alimentares saudáveis 
PSICOTERAPIA 
❖ 
PSICOFÁRMACOS 
❖ 
PSICOEDUCAÇÃO → PACIENTE TER NOÇÃO DA 
SUA DOENÇA, QUE PRECISA SE CUIDAR E SEG UIR 
O TRATAMENTO 
❖ 
FARMACOLÓGICO 
❖ ANTIDEPRESSIVOS: resolvem a disfunção de 
neurotransmissores a longo prazo. 
❖ ANSIOLÍTICOS: tratamento sintomático. NÃO 
TRATAM A DOENÇA, SO ALIVIA OS SINTOMAS NO 
MOMENTO. 
ANTIDEPRESSIVOS 
❖ ISRS: Sertralina, escitalopram, fluoxetina. 
• Tem menos efeito colateral 
• Bom efeito terapêutico 
• Custo “ok” 
• Fluoxetina é distribuída pelo SUS. Causa perda de 
peso nos 6 primeiros meses de tratamento. Tem 
um papel ativador interessante. Causa efeitos 
gastrointestinais, principalmente se usada fora ou 
antes das refeições. 
• Sertralina: pode usar na gestação e na lactação. 
Tem um efeito bom. Pouco efeito colateral. 
• Paroxetina: causa ganho de peso, reduz libido. 
• Fluvoxamina: excelente para TOC. Pouquíssimo 
efeito sobre libido, não causa ganho de peso. 
Não tem tanto efeito terapêutico para depressão. 
• Citalopram: parece bastante o escitalopram, 
porém tem menos efeitos terapêuticos. É mais 
barato. 
• Bupropiona + ISRS = Pega os 3 neurotransmissores 
• Escitalopram: bom efeito terapêutico para 
ansiedade e depressão, poucos efeitos colaterais. 
Afeta pouco o libido, porém, causa sonolência. 
Pode causar ganho de peso. 
❖ DUAIS: Duloxetina, venlafaxina, desvenlafaxina. 
• A desvenlafaxina é o metabólito ativo a 
venlafaxina 
• A diferença entre a desvenlafaxina e a 
venlafaxina é que a desvenlafaxina tem menos 
efeito colateral, porém menos efeito terapêutico. 
• São muito usados em paciente que tem dor 
crônica, enxaqueca etc. 
• Venlafaxina e desvenlafaxina são muito bons para 
serem usados com mirtazapina. Mesmo tendo 
mecanismo de ação a mirta aumenta o efeito da 
venla e da desvenla 
❖ TRICÍCLICOS: amitriptilina, nortriptilina, 
clomipramina, imipramina 
• No SUS temos a amitriptilina e a clomipramina 
• Os tricíclicos e os duais são mais potentes que os 
ISRS. 
• Normalmente começa o uso com ISRS, se não 
melhorar mesmo com aumento da dose vai para 
um dual ou tricíclico. 
• Os tricíclicos são cardiotóxico, causam ganho de 
peso e constipação. 
❖ OUTROS: Mirtazapina, bupropiona. 
• O Mirtazapina tem ação igual aos duais, 
serotoninérgico e noradrenergico, é muito 
potente, mas frequentemente causam ganho de 
peso. 
• Uma associação interessante é o uso da 
bupropiona com ISRS 
• 
TRATAMENOT EM TOC 
ANTIDEPRESSIVOS ( ISRS) + ANSIOLÍTICOS 
❖ Se refratário, podemos associar a antipsicóticos: 
• Típicos: Haldol, Trifluoperazina, Tioridazina 
• Atípicos: Olanzapina, Risperidona, Aripiprazol 
• As vezes no paciente com TOC é usado o 
antidepressivo, o ansiolítico e o antipsicótico. 
Casos em que ele não melhorou totalmente com 
o uso do antidepressivo. 
❖ Benzodiazepínicos: Ansiolíticos, anticonvulsivantes, 
hipnóticos, amnésicos, relaxantes musculares. Ex.: 
• Clonazepam, diazepam: meia vida longa. 
• Alprazolam, bromazepam: meia vida 
intermediária. 
• Lorazepam, midazolam: meia vida curta 
/ultracurta. 
EFEITOS COLATERAIS DOS BENZODIAZEPÍNICOS 
❖ Dependência 
❖ Tolerância 
❖ Aceleram processos demenciais 
❖ Risco de uso abusivo 
❖ Depressão respiratória 
❖ Depressão respiratória (em altas doses, ou associado 
a álcool) 
❖ Alterações psicomotoras / risco de queda e 
acidentes 
 
PRISCILA HIPÓLITO SILVA REIS | PÁGINA 8 
 
❖ Disfunção cognitiva 
❖ Abstinência

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