Buscar

SISTEMAS PARA INTERNET E SOFTWARE LIVRE Unidade IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

48
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
Unidade IV
7 O que é sOftware livre
Vamos conhecer agora um breve histórico. 
Um computador é uma máquina que executa operações. Um conjunto de operações 
forma um programa para o computador. O programa de computador é chamado software. 
Geralmente, o software é desenvolvido por programadores que utilizam linguagens de 
programação para construí-lo. 
Os primeiros computadores eram muito caros, e existiam poucos. Antigamente, nos 
anos de 1960 e 1970, os programadores compartilhavam seus códigos-fontes uns com os 
outros, e assim todos podiam modificar o programa, sendo possível partilhar as melhorias, 
as mudanças. 
Quando o computador passou a ser comum – viável como produto –, as coisas 
começaram a mudar. As empresas, os desenvolvedores e os programadores adotaram a 
estratégia comercial de não divulgação dos códigos-fontes dos softwares. Eles passaram a 
cobrar pelo software e a impedir o compartilhamento e o acesso ao código-fonte.
Isso ficou tão comum que os desenvolvedores que queriam seguir trocando o software e 
deixá-lo livremente utilizável não conseguiram mais fazer isso, porque outros – da vertente 
mais comercial – roubavam o código-fonte, atribuíam um direito autoral a ele e passavam 
a cobrar pelo uso. 
A forma usual de um software ser distribuído livremente é ser acompanhado por uma licença 
de software livre (como a GPL ou a BSD) e com a disponibilização do seu código-fonte. 
Fonte: Campos (2006).
Software livre, ou free software, conforme a definição criada pela Free Software Foundation (2013), 
é aquele que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrições.
 lembrete
Os obstáculos tecnológicos, culturais, organizacionais e estruturais para 
o pleno desenvolvimento do comércio eletrônico devem ser analisados 
para se entenderem mais claramente seus possíveis efeitos no ambiente de 
negócios.
49
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
7.1 Diferença entre software livre e software em domínio público
O software livre, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), 
garante os direitos autorais do programador/organização. Um software cai em domínio público quando 
o autor do software renuncia à propriedade do programa (e a todos os direitos associados), tornando-o 
um bem comum.
Em 1984, um dos programadores de uma universidade americana, a Massachusetts Institute of 
Technology (MIT), Richard Stallman, inconformado com a comercialização do conhecimento, fundou o 
Projeto GNU (GNU is Not Unix), visando criar uma plataforma de software totalmente livre; estabeleceu 
um instrumento de lei para quem quisesse garantir a liberdade do seu software. 
Esse instrumento é chamado Licença GNU/GPL (General Public License – Licença Pública Geral). Um 
software com esse tipo de licença é livre e tem como característica a garantia das seguintes quatro 
liberdades:
• liberdade n˚ 0: utilizar o programa para qualquer propósito; 
• liberdade n˚ 1: estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades; o acesso ao 
código-fonte é um pré-requisito para essa liberdade; 
• liberdade n˚ 2: redistribuir cópias, de modo que você possa ajudar o seu próximo; 
• liberdade n˚ 3: aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda 
a comunidade se beneficie; novamente, o acesso ao código-fonte é um pré-requisito para essa 
liberdade. 
O termo software livre refere-se à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e 
repassar as alterações, sem que, para isso, tenha de pedir permissão ao autor do programa. 
Imagine que um programa para computador, um software, seja um bolo. Também para fazer um 
software, você precisa de uma receita, ou seja, de um conjunto de instruções. Se não possuir a receita, a 
única coisa que poderá fazer é comprar o bolo pronto e, assim, ser dependente de quem o produz. Essa 
dependência é uma limitação da liberdade de você mesmo produzir o bolo, de modo que não é possível, 
por exemplo, alterar a receita colocando algo a mais de que você goste, depois compartilhá-la com 
os amigos e ainda saber o que tem no bolo. Se você tiver a receita, será possível compartilhar com os 
amigos, e talvez alguém faça alguma mudança interessante, criando um novo bolo. Usar software livre 
é como passar – além do bolo, como produto final – as receitas. Certamente, assim como nem todos 
gostam de cozinhar, nem todos vão desenvolver programas para computadores. Mesmo assim, quem 
não quiser cozinhar poderá usufruir do trabalho de, provavelmente, muitos cozinheiros. Quem sabe haja 
um na sua comunidade. 
Agora vamos imaginar o Ponto de Presença como a cozinha de um restaurante. Além dos cozinheiros, 
que são os desenvolvedores, temos ainda o ajudante de cozinheiro, o que, num telecentro, poderia 
50
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
ser um técnico. Sendo ele um ajudante de cozinheiro e tendo o acesso às receitas, terá muito mais 
facilidade em ajudar. 
A mesma coisa acontece com o software livre. Normalmente, os softwares livres, além de disponibilizar 
o código-fonte (as receitas), agregam pessoas em comunidades de apoio que criam documentação e 
oferecem apoio na internet. É um sistema de suporte de ajuda horizontal e solidária, gerando redes de 
conhecimento e compartilhamento de informação. 
Um programa será software livre se os usuários tiverem todas essas liberdades. Portanto, você deve 
ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa 
pela distribuição, para qualquer um, em qualquer lugar. Ser livre para realizar essas ações significa (entre 
outras coisas) que você não tem de pedir permissão nem pagar por ela, uma vez que esteja de posse 
do programa.
Você deve, também, ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente em seu trabalho 
ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as modificações, não deverá ser 
obrigado a avisar a ninguém em particular, de nenhum modo em especial.
A liberdade de utilizar um programa significa que qualquer tipo de pessoa física ou jurídica pode 
utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou 
atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em 
especial.
A liberdade de redistribuir cópias deve incluir formas binárias ou executáveis do programa, assim 
como o código-fonte, tanto para as versões originais quanto para as modificadas. Para que a liberdade 
de fazer modificações e de publicar versões aperfeiçoadas tenha algum significado, deve-se ter acesso 
ao código-fonte do programa. 
Para que essas liberdades sejam reais, elas têm de ser irrevogáveis, desde que você não faça nada 
errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não 
tenha dado motivo, o software não é livre. 
 lembrete
Acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Com relação as atividades do processo de software, pode-se dizer que a maioria dos projetos 
tem requisitos fundamentalmente definidos pelos seus autores e que a base de usuários de grande 
parte dos softwares é composta dos seus desenvolvedores e da comunidade de software livre. Uma 
parcela significativa dos projetos baseia-se em outros softwares preexistentes e em padrões publicados 
previamente. Pouca ênfase é dada à usabilidade e às atividades de garantia de qualidade convencionais. 
Surpreendentemente, também recebem pouca atenção as atividades de revisão de código e teste 
sistemático. 
51
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
 ObservaçãoDentre as ferramentas que os projetos de software livre utilizam, 
destacam-se as listas de discussão e os sistemas de controle de versão.
7.1.1 O que é copyleft?
Copyleft é uma extensão das quatro liberdades básicas e ocorre na forma de uma obrigação. Segundo 
o site da Free Software Foundation, o copyleft diz que qualquer um que distribua o software, com ou 
sem modificações, tem de passar adiante a liberdade de copiar e modificar novamente o programa. O 
copyleft garante que todos os usuários tenham liberdade. Em outras palavras, se você tiver recebido um 
software com uma licença livre que inclua cláusulas de copyleft e se optar por redistribuí-lo (modificado 
ou não), terá de mantê-lo com a mesma licença com a qual o recebeu.
Nem todas as licenças de software livre incluem copyleft. A licença GNU/GPL (adotada pelo kernel 
Linux) é o maior exemplo de uma licença copyleft. Outras licenças livres, como a BSD ou a ASL (Apache 
Software License), não incluem copyleft.
O símbolo do copyleft é . Essa palavra é um trocadilho com copyright, e sua tradução aproximada 
seria “deixamos copiar”, ou “cópia permitida”.
A utilização do software livre para a inclusão digital tem grande importância, pois:
• estimula naturalmente a difusão do conhecimento, permitindo que mais pessoas tenham acesso 
às oportunidades abertas pelas novas tecnologias; 
• cria uma rede de compartilhamento de usuários de softwares livres;
• estimula o desenvolvimento da tecnologia nacional, porque os desenvolvedores brasileiros podem 
criar soluções totalmente adaptadas à realidade do país, a partir dos programas desenvolvidos 
pela comunidade mundial de programadores;
• auxilia na estabilização da economia, pois não é mais necessário o envio de dinheiro ao exterior a 
título de compra de serviços de software proprietário;
• incentiva o desenvolvimento de tecnologia local;
• permite interagir e compartilhar soluções com sua comunidade, seja ela física ou virtual;
• o usuário não permanece dependente de novas versões/inovações de softwares proprietários com 
preços abusivos e que, eventualmente, apresentam incompatibilidades com versões antigas. 
52
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
7.2 Diferença entre software livre e software gratuito 
 saiba mais
Leia o artigo: 
AVELAR, A. S. R.; FABRIS, A. R. Software livre na administração pública. 
Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/ueadsl/
article/viewFile/2800/2756>. Acesso em: 10 jul. 2013.
Agora leia o texto que segue:
O Linux, como é do conhecimento de todos os adeptos da computação, vem se tornando 
um sistema operacional cada vez mais presente em nossas vidas, mesmo indiretamente. 
Uma das razões para isso é que, além de sua qualidade, ele é um sistema que proporciona 
baixo custo em implementações pelo simples motivo de ser gratuito. Assim como o próprio 
sistema, uma variedade enorme de softwares encontra-se disponível sem ser necessário 
pagar nada por eles. É aí que entra em cena uma contradição da qual muitos não se dão 
conta: “vamos instalar tais programas em nossos computadores, porque eles são livres, 
não iremos gastar praticamente nada”. Não seria mais adequado dizer: “vamos instalar tais 
programas porque eles são gratuitos”? Sim, com certeza seria, pois software livre e software 
gratuito não são a mesma coisa.
Software livre é um conceito de extrema importância no mundo da computação. De 
forma básica, quando um software é livre, significa que seu código-fonte está disponível 
para qualquer um e você pode alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades, sem ter 
de pagar. Portanto, software livre é, de fato, gratuito, mas usar esse termo somente para 
designar softwares sem custo é um erro grosseiro.
O software gratuito (freeware), por si só, é um software que você usa sem precisar pagar. 
Você não tem acesso ao seu código-fonte, portanto não pode alterá-lo ou simplesmente 
estudá-lo, somente pode usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado. Isso deixa clara a 
diferença entre um software livre e um software simplesmente gratuito. O software livre 
possui tanta importância que, se não fosse assim, o Linux não existiria, ou ficaria restrito aos 
muros de uma universidade. Linus Torvalds, o “pai do Linux”, quando criou o sistema, não 
quis guardá-lo para si só. Quis montar um sistema que atendesse às suas necessidades, mas 
que também pudesse ser útil para mais alguém. Fez isso sem saber que estava acabando de 
“fundar” [...] a comunidade Linux.
Essa comunidade [conta com] um [grande] número [...] de programadores e colaboradores 
no mundo todo que trabalham com um único objetivo: ter um sistema operacional robusto, 
[confiável], dinâmico e que, principalmente, esteja ao alcance de todos. A ideia é muito 
53
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
simples: para ser um sistema ao alcance de todos, todos podem colaborar, mostrar suas 
ideias e participar [...].
Não é à toa que o Linux, a cada dia, vem conquistando novos usuários domésticos e 
cada vez mais atraindo empresas de todos os portes, que buscam um sistema [confiável e] 
barato [...]. [Uma vantagem adicional é que pode ser alterado] para suprir necessidades e 
[dispensa] gastos com sistemas pagos e limitados. 
Tudo isso se tornou possível graças ao fato de o Linux ser um sistema livre. Sua licença 
de uso é a GPL, sigla para GNU Public License [...], uma das formas mais conhecidas de 
distribuição de programas. A maior parte dos softwares para Linux é baseada na licença GPL. 
Vale dizer que uma licença é um documento que permite o uso e a distribuição de programas 
numa série de circunstâncias. É uma espécie de copyright (direitos autorais) que protege o 
proprietário do programa. Tendo copyright, o dono pode vender, doar, tornar freeware [etc.]. 
A Microsoft, por exemplo, atua assim. [Seus produtos são vendidos e, tipicamente, não se 
pode utilizar a mesma cópia em mais de um computador.] 
[...] a licença GPL faz exatamente o contrário. Ela permite que você copie o programa, 
instale em quantos computadores quiser, veja, estude, altere o código-fonte e não pague 
nada por isso. A GPL não é simplesmente um texto que diz o que você deve fazer para 
desenvolver um software livre. É, resumidamente, um documento que garante a prática e a 
existência [do software]. Sua filosofia consiste em defender vários pontos, dentre os quais 
[se destacam] os mais importantes:
liberdade [de] executar um programa para qualquer finalidade;
liberdade [de] estudar um programa e adaptá-lo às suas necessidades;
liberdade de distribuir cópias e, assim, ajudar um colega ou uma instituição qualquer;
liberdade de melhorar o programa e entregá-lo à comunidade.
Fonte: Alecrim (2004).
 Observação
São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por 
qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, 
conhecido ou que se invente no futuro. 
Estão incluídos aqui textos de obras literárias, artísticas ou científicas; conferências, alocuções, 
sermões etc.; obras dramáticas e dramático-musicais; obras coreográficas cuja execução cênica se 
fixe por escrito ou por outra forma qualquer; obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as 
54
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
cinematográficas; obras fotográficas; desenho, pintura, gravura, escultura, litografia, arte cinética; 
ilustrações e mapas; projetos, esboços e obras plásticas referentes à arquitetura, paisagismo, cenografia 
etc.; adaptações, traduções e outras informações de obras originais, apresentadas como criação 
intelectual nova; programas de computador; coletâneas, antologias, enciclopédias, dicionários, base 
de dados, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituem uma criação 
intelectual.Para um software ter licença GPL, deve seguir essas quatro liberdades. Essa é uma licença pertencente 
à Free Software Foundation, que, como o próprio nome diz, é uma organização que trabalha em prol do 
software livre. 
É válido dizer que o conceito de software livre não se aplica somente ao Linux. Qualquer programa, 
independentemente da plataforma, pode ter código aberto. O navegador de internet Mozilla, por 
exemplo, possui código-fonte disponível tanto para Linux quanto para Windows e outros sistemas 
operacionais.
O software livre, sem dúvida, é essencial não só para a concepção e o uso de programas, mas também 
por ser de grande importância em pesquisas e avanços tecnológicos, principalmente em países com 
problemas sociais. 
Larry Wall, criador da linguagem de código aberto Perl, disse exatamente isso numa entrevista 
concedida à revista Info Exame, no Fórum Internacional do Software Livre, realizado em Porto Alegre no 
mês de maio de 2003: “[...] para nós, dos EUA, escrever software de código aberto é quase um luxo, mas 
para muitos no resto do mundo é o único caminho acessível para o futuro” (EMERSON, 2004).
7.3 uso crescente do software livre
O presidente da Índia, Abdul Kalam, em maio de 2003, durante uma visita ao International Institute 
of Information Technology (IIIT), no Parque Tecnológico de Software, em Hinjewadi, comunicou a 
necessidade de se investir em software aberto para depender menos de soluções baseadas na plataforma 
proprietária Windows.
Segundo a imprensa,
Kalam contou que, ao encontrar Bill Gates na Índia, conversaram sobre os 
futuros desafios na área de Tecnologia da Informação. “Eu deixei claro que 
preferíamos o software livre por ser mais fácil a incorporação de algoritmos 
de segurança. A partir desse ponto, nossa conversa ficou difícil, já que 
nossos pontos de vista diferem completamente”. Durante o discurso, o 
presidente afirmou que “a pior coisa que pode acontecer é a Índia depender 
de soluções proprietárias”. A declaração de Kalam é inédita, visto que não se 
tem conhecimento de outro chefe de Estado que tenha sido tão enfático na 
defesa do software livre (GRANDE..., 2003).
55
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
O mais interessante é que nas negociações prévias para a Declaração de Princípios da Cúpula da 
Sociedade da Informação, a delegação norte-americana tentou evitar, de todas as formas, a referência 
ao software livre como algo fundamental para a inserção das nações na sociedade informacional. O 
mais irônico é que a poderosa Casa Branca utiliza em seus servidores dois softwares livres, o GNU/Linux 
e o Apache.
O avanço do Apache, um software livre para hospedagem de páginas na web, é tão intenso que 
atingiu dois terços dos servidores do planeta. 
Um dos mais importantes exemplos de uso intensivo de software livre da atualidade vem da Espanha, 
da província de Extremadura, a mais pobre região da Espanha e a segunda menos desenvolvida da Europa 
ocidental. Apesar dessa condição pouco privilegiada, o governo da província de aproximadamente um 
milhão de habitantes decidiu dar um salto em direção ao futuro, optando por romper as condições 
estruturais que a aprisionam ao atraso.
Em fevereiro de 1998, o presidente da Junta de Extremadura, Juan Carlos Rodríguez Ibarra, anunciou 
ao Parlamento que seu governo apostaria suas principais fichas na inserção de sua região na sociedade 
da informação. Poucos entenderam. O que as Tecnologias de Informação e Comunicação poderiam fazer 
em uma região praticamente agrícola?
Pouco mais de cinco anos depois, Extremadura é a região que mais cresce na Europa e tem o maior 
número de computadores por estudante. Também é um dos maiores ícones do software livre no mundo. 
Buscando recursos da União Europeia, transformaram o programa da sociedade da informação 
em um conjunto de ações de impacto social, cultural e econômico. Enquanto o governo federal 
conservador de José Maria Aznar desdenhava a importância de uma clara estratégia tecnológica, 
Extremadura transformou o uso intensivo das tecnologias da informação em elemento central de suas 
políticas públicas. Como não poderia ser diferente, a educação tornou-se o foco decisivo da política 
desenvolvimentista.
 lembrete
Uma distribuição de Linux é um sistema operacional Unix-like incluindo 
o kernel Linux e outros softwares de aplicação, formando um conjunto. 
Distribuições mantidas por organizações comerciais, como Red Hat, Ubuntu, 
SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo 
montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibilizá-los ao 
público. 
Como o Linux e a maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, qualquer 
organização ou indivíduo suficientemente motivado podem criar e disponibilizar (comercialmente 
ou não) a sua própria distribuição. Isso faz que hoje haja registro de mais de trezentas distribuições 
ativamente mantidas, embora menos de vinte delas sejam largamente conhecidas.
56
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
Algumas distribuições populares oferecem (como opção ou como seu único modo de operação) 
a possibilidade de execução em modo Live CD, que permite o uso integral do Linux sem instalação 
ou alteração dos dados armazenados no disco rígido do computador: o sistema roda integralmente a 
partir de um CD-ROM desde o momento em que o computador é ligado. Exemplos de Live CDs bastante 
conhecidos são o alemão Knoppix (<http://www.knoppix.org/>) e o brasileiro Kurumin (<http://www.
guiadohardware.net/linux/kurumin/>).
7.4 Desenvolvimento de software: aberto versus proprietário
Leia o texto a seguir:
O Blender é um software 3D e já foi empregado em muitos efeitos especiais de Hollywood. 
A história do desenvolvimento do Blender é muito semelhante à de inúmeros outros 
softwares de código aberto. Projetado e escrito nos padrões tradicionais da engenharia 
de software, o Blender foi adquirido pela comunidade de software livre após uma grande 
campanha de arrecadação de fundos pela internet. Com o seu código aberto, um grande 
número de pessoas passou a desenvolvê-lo em rede. O Blender tem melhorado a cada nova 
versão, e o valor econômico do trabalho de seus colaboradores já ultrapassa o valor pago à 
empresa que o criou.
Esse processo de desenvolvimento colaborativo e horizontal foi denominado por Eric 
Raymond, hacker e liberal norte-americano, modelo “bazar” de construção de software. Já 
a indústria de software proprietário utiliza o modelo fechado e hierarquizado que Raymond 
chamou de “catedral”. A verticalização e a burocratização do modelo proprietário não 
conseguem fazer frente à enorme efervescência do modelo centrado na colaboração e na 
interação de milhares de pessoas, tais como em uma feira, em um bazar. Por exemplo, ao 
abrir o desenvolvimento do GNU/Linux para todos os que tivessem interesse e competência, 
Linus Torvalds gerou um processo extremamente rico e veloz de melhoria do software.
[...]
Se a maior empresa de software proprietário do mundo tivesse todos os seus 
aproximadamente 30 mil funcionários voltados exclusivamente para o desenvolvimento e a 
melhoria de seu sistema operacional, ainda assim não conseguiria fazer frente ao crescente 
coletivo de mais de 100 mil desenvolvedores que trabalham no projeto GNU/Linux.
Helio Gurovitz constatou que “No site SourceForge2 (www.sourceforge.net) destinado 
a programadores, havia, em abril de 2001, quase 18 mil projetos de programas livres, 
desenvolvidos por 145 mil programadores. Em outubro de 2002, já eram 49 mil projetos e 
500 mil programadores” (GUROVITZ, 2002). 
O modelo de desenvolvimento e uso do software livre permite que os usuários, sejam 
eles pessoas físicas ou jurídicas, tornem-se desenvolvedores, ou, no mínimo, interfiram no 
desenvolvimento do software. Mensagens são enviadas aos coordenadoresde projetos, 
57
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
apontando falhas e bugs, propondo novas funcionalidades ou redefinindo as existentes. 
Como o código-fonte é aberto, uma nova versão de um software livre tende a ter seus 
problemas constatados e também corrigidos mais rapidamente.
O GNU/Linux possui um núcleo, um centro essencial responsável pela articulação 
de todos os seus componentes. Ele se chama kernel. A cada ano, o coletivo mundial de 
desenvolvedores coordenado por um mantenedor central lança novas versões desse kernel. 
Também chamadas de releases, essas versões são empacotadas de maneiras diferentes por 
vários coletivos comerciais e comunitários, que chamamos de distribuições ou simplesmente 
“distros”. As principais distros comerciais são Mandrake, RedHat, Suse, Conectiva. As distros 
comunitárias mais conhecidas são Slackware e Debian. As distribuições são como sabores 
diferentes do GNU/Linux.
A distribuição comercial vende serviços de suporte para empresas que querem utilizar 
a sua versão de Linux. É o caso da Conectiva, empresa brasileira que, além de traduzir as 
versões do GNU/Linux para o português, customiza o seu pacote conforme os interesses 
de seus clientes. A distro não comercial Debian é mantida por um coletivo mundial de 
aproximadamente mil hackers. Para participar desse coletivo, é preciso demonstrar ser um 
bom programador e estar de acordo com a filosofia do software livre.
O modelo de negócios do software livre é baseado em serviços. O modelo de 
software proprietário é centrado em licenças de propriedade. O primeiro, por expor seu 
código-fonte, busca vender desenvolvimento, capacitação e suporte especializado. O 
segundo vive do aprisionamento dos seus clientes ao pagamento de licenças de uso. 
O primeiro modelo exige que a empresa inove permanentemente para manter sua 
clientela. Já o segundo utiliza a vantagem das enormes dificuldades de mudança de 
sua solução fechada.
Cresce no mundo o modelo de negócios baseado mais nos serviços e menos na 
propriedade das ideias. A própria IBM aposta no software de código aberto. A Sony integra 
um consórcio para adequar o GNU/Linux aos aparelhos eletroeletrônicos, uma vez que a 
portabilidade desse sistema operacional permite que seja perfeitamente embarcado nos 
vários equipamentos, sem a necessidade de autorização e pagamento de licenças para 
quem quer que seja.
Não é à toa que o software livre tem se tornado sinônimo de software embedded, ou 
seja, software embutido em tudo o que necessite de um sistema de processamento de 
informações, como celulares, micro-ondas, painéis de veículos automotores, máquinas 
industriais, entre outros. Suas vantagens são grandes para a empresa, que pode adequar 
o kernel do GNU/Linux, completamente documentado e aberto, às suas necessidades e às 
exigências de seu aparelho.
Tudo indica que a TV digital brasileira utilizará o sistema operacional livre em seu projeto. 
Também é intenso o uso de software livre por empresas como a Itautec. Suas máquinas 
58
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
para automação comercial já são vendidas com software livre. Recentemente essa empresa 
incorporou a tecnologia de computação em grade desenvolvida pelo professor Zuffo, do 
Laboratório de Sistemas Integrados da USP, e vendeu-a para a Petrobras. O cluster, ou 
conjunto integrado de processadores, trabalha mais intensamente que um supercomputador 
e roda sobre a plataforma GNU/Linux. 
O novo modelo de negócios vai também se afirmando em áreas que não são 
necessariamente vinculadas ao sofware livre. O antropólogo Hermano Vianna recentemente 
constatou que: 
Os games on-line encontraram um antídoto muito eficiente contra a 
pirataria. Os CDs que instalam o game nos computadores dos jogadores 
podem ser pirateados à vontade, pois eles não funcionam sozinhos. Para 
participar do jogo é preciso se conectar ao servidor e só ali é possível 
encontrar os outros jogadores. Isso não se faz sem pagamento mensal. 
O que o “Everquest” vende não é um produto que pode ser armazenado 
em casa ou num computador, mas um serviço, uma experiência em 
tempo real, compartilhada naquele momento com milhares de outras 
pessoas. É como a diferença entre um disco de música e um show 
(VIANNA, 2004).
Se está na internet, está em um ambiente baseado em protocolos livres, abertos, 
desenvolvidos compartilhadamente e não proprietários.
Fonte: Silveira (2004, p. 63-7).
8 PersPectivas futuras Para O sOftware livre
A respeito desse assunto, leia o texto que segue, também da autoria de Silveira (2004): 
Certamente quem utiliza a internet já recorreu ao Google, um buscador eficiente e 
extremamente veloz, indispensável diante do ritmo de crescimento exponencial das 
informações. Talvez as pessoas nunca tenham parado para pensar em quão importantes estão 
se tornando essas tecnologias de armazenamento, indexação, recuperação e distribuição de 
informações.
O mais instigante é descobrir que a tecnologia do Google é livre, aberta e não proprietária. 
Os mais de 20 mil servidores que atendem às buscas de milhões de usuários do planeta 
rodam GNU/Linux e utilizam o banco de dados livre MySQL. Funcionam, e funcionam muito 
bem. O alto processamento distribuído se une perfeitamente ao sistema operacional nascido 
para o trabalho em rede.
A superioridade do desenvolvimento e uso do software livre vai se tornando evidente. O 
professor Roberto Hexsel advoga que as principais vantagens do software livre são:
59
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
• custo social baixo;
• não se fica refém de tecnologia proprietária;
• independência de fornecedor único;
• desembolso inicial próximo de zero;
• não obsolescência do hardware;
• robustez e segurança;
• possibilidade de adequar aplicativos e redistribuir versão alterada;
• suporte abundante e gratuito;
• sistemas e aplicativos geralmente muito configuráveis.
Hexsel acrescenta ainda que, enquanto o software proprietário se orienta para o 
benefício do fabricante, o software livre se orienta principalmente para o benefício de seus 
usuários. As desvantagens do início dos anos 1990 vão sendo colaborativamente superadas. 
Hoje, as experiências demonstram que a instalação e as interfaces dos softwares abertos 
vão se tornando mais e mais amigáveis. Enormes quantidades de aplicativos surgem como 
alternativas às soluções proprietárias, o que faz crescer a rede de suporte e atendimento 
aos usuários.
Todavia, a grande consequência sociocultural e econômica do software livre é sua 
aposta no compartilhamento da inteligência e do conhecimento. Ele assegura ao nosso 
país a possibilidade de dominar as tecnologias que utilizamos. O uso local de programas 
desenvolvidos globalmente aponta ainda para as grandes possibilidades socialmente 
equalizadoras do conhecimento. Assim, em uma sociedade de geração e uso intensivo do 
conhecimento, estamos criando uma rede que permite redistribuir a todos os seus benefícios.
Fonte: Silveira (2004, p. 73-4).
 saiba mais
Leia o seguinte trabalho: 
RAMOS, A. L. Utilização de software open source em três agrupamentos 
de escolas do distrito de Bragança. 2013. 63 f. Dissertação (Mestrado em TIC 
na Educação e Formação) – Escola Superior de Educação, Bragança, 2013. 
Disponível em: <https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/8437/1/
a26550_Ant%C3%B3nio_Luis_Ramos_disserta%C3%A7%C3%A3o_final.
pdf>. Acesso em: 10 jul. 2013.
60
Unidade IV
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
 resumo
Podemos verificar as potencialidades econômicas reais de uso do 
software livre em todos os segmentos de mercado. O modelo de negócios 
de software proprietário predominante atualmente no mercadomantém 
um elevado custo de aquisição e leva todas a sociedade a um enorme 
aprisionamento tecnológico. Mostramos nesta Unidade que a adoção 
do modelo alternativo, o software livre, possui vantagens econômicas 
concretas em sua utilização. Foram apresentados os modelos de negócios, 
as características e a viabilidade do software livre.
 exercícios
Questão 1. (Cespe 2011, adaptada) Com relação aos fundamentos do software livre, julgue os itens 
seguintes.
I – Shareware é o mesmo que software de domínio público, ou seja, software que não é protegido 
por direitos autorais e pode ser usado ou alterado sem nenhuma restrição.
II – Software livre é aquele que pode ser livremente executado, copiado, distribuído, estudado, 
modificado e aperfeiçoado pelos usuários.
III – Um software é denominado freeware se o autor optar por oferecê-lo gratuitamente a todos, 
mas mantiver a sua propriedade legal, do que se conclui que ele pode impor restrições de uso a esse 
software.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I e II.
B) I, II e III.
C) II e III.
D) I.
E) I e III.
Resposta correta: alternativa C.
61
GT
I -
 R
ev
isã
o:
 J
ul
ia
na
/L
uc
as
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 2
4/
07
/1
3
SiStemaS para internet e Software Livre
Análise das alternativas
A afirmativa I está incorreta. O termo shareware é utilizado para designar o software disponibilizado 
gratuitamente, embora com suas funcionalidades reduzidas. As afirmativas II e III estão corretas.
Questão 2. Com relação às licenças de software livre, julgue as seguintes afirmativas:
I – As licenças GPL e BSD garantem os direitos autorais do programador e/ou da organização.
II – O software torna-se de domínio público quando seu autor renuncia à propriedade do programa 
e a todos os direitos associados a ela.
III – As licenças GNU permitem executar, estudar e modificar softwares, mas sua distribuição é 
proibida.
Está correto o que se afirma em:
A) I e II.
B) I, II e III.
C) II e III.
D) I.
E) I e III.
Resolução desta questão na plataforma.
62
FiGuRAs e iLustRAções
Figura 1
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informações gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
ReFeRênciAs
ALECRIM, E. Software livre, código aberto e software gratuito: a diferença. Publicado em 27/03/2003. 
Info Wester, 10 dez. 2004. Disponível em: <http://www.infowester.com/linlivrexfree.php>. Acesso em: 
mar. 2010.
AVELAR, A. S. R.; FABRIS, A. R. Software livre na administração pública. Disponível em: <http://www.
periodicos.letras.ufmg.br/index.php/ueadsl/article/viewFile/2800/2756>. Acesso em: 10 jul. 2013. 
CAMPOS, A. O que é software livre. BR-Linux, Florianópolis, mar. 2006. Disponível em: <http://br-linux.
org/linux/faq-softwarelivre>. Acesso em: 10 mar. 2010.
DEITZ, C. Como criar o seu próprio podcast: um tutorial passo a passo. About.com, EUA, [s. d.]. 
Disponível em: <http://radio.about.com/od/podcastin1/a/aa030805a.htm>. Acesso em: 10 jul. 2013. 
FREE SOFTWARE FOUNDATION. O que é o software livre? Boston, 2013. Disponível em: <http://www.
gnu.org/philosophy/free-sw.html>. Acesso em: 10 jul. 2013. 
GORDON, J. R. Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: LTC, 2006.
GRANDE avanço para o software livre. LINUX-BR, maio 2003. Disponível em: <http://bazar2.conectiva.
com.br/pipermail/linux-br/2003-May/000624.html>. Acesso em: 22 jul. 2013. 
GRAVAÇÃO de voz em um computador. The Sonic Spot, [s. d.]. Disponível em: <http://www.sonicspot.
com/guide/voicerecording.html>. Acesso em: 10 jul. 2013. 
GORDON, J. R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
KOTLER, P; KELLER, K. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice 
Hall Brasil, 2006. p. 71.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informações gerenciais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
LINDON, D. et al. Mercator XXI: teoria e prática do marketing. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
NUNES, J.; CAVIQUE, L. Plano de marketing, estratégia em Ação. Lisboa: Dom Quixote, 2001. 
63
RAMOS, A. L. Utilização de software open source em três agrupamentos de escolas do distrito de 
Bragança. 2013. 63 f. Dissertação (Mestrado em TIC na Educação e Formação) – Escola Superior de 
Educação, Bragança, 2013. Disponível em: <https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/8437/1/
a26550_Ant%C3%B3nio_Luis_Ramos_disserta%C3%A7%C3%A3o_final.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2013.
SILVEIRA, S. A. Software livre: a luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Fundação Perseu 
Abramo, 2004. 
TANENBAUM, A. S. Introdução a sistemas distribuídos. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
______. Redes de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
______. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
sites
<http://audacity.sourceforge. net/>.
Exercícios
Unidade I – Questão 1: CENTRO DE SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO ENSINO SUPERIOR DO GRANDE RIO 
(CESGRANRIO). Técnico(a) de administração e controle júnior (Petrobras) 2011. Questão 51. Disponível 
em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/23699/cesgranrio-2011-
petrobras-tecnico-de-administracao-e-controle-junior-prova.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014.
Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV). Analista de sistemas - Desenvolvimento de 
sistemas (TFC) 2010. Questão 26. Disponível em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/
prova/arquivo_prova/3512/fgv-2010-badesc-analista-de-sistemas-desenvolvimento-de-sistemas-
prova.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014.
Unidade II – Questão 1: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC). Concurso público para provimento de 
cargos de Analista de Tecnologia da Informação Especialidade Banco de Dados 2010. Questão 35. 
Disponível em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/2108/fcc-
2010-mpe-rn-analista-de-tecnologia-da-informacao-banco-de-dados-prova.pdf>. Acesso em: 16 
maio 2014.
Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA (FUNIVERSA). Analista de Sistemas (CEB) 2010. Questão 
40. Disponível em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/5646/
funiversa-2010-ceb-analista-de-sistemas-prova.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014.
Unidade III – Questão 1: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC). Concurso Público para provimento de 
cargos de Analista Judiciário - Especialidade Biblioteconomia Área Apoio Especializado (2011). Questão 
55. Disponível em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/24083/
fcc-2011-trt-23-regiao-mt-analista-judiciario-biblioteconomia-prova.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014.
64
Unidade IV – Questão 1: CENTRO DE SELEÇÃO E DE PROMOÇÃO DE EVENTOS (CESPE). Analista dos 
Correios. Analista de Sistemas - Suporte de Sistemas (Correios) 2011. Afirmativas 83, 84, 85. Disponível 
em: <http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/prova/arquivo_prova/24042/cespe-2011-
correios-analista-de-correios-analista-de-sistemas-suporte-de-sistemas-prova.pdf>. Acesso em: 16 
maio 2014.
65
66
67
68
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Outros materiais