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CRIMES EM ESPÉCIES I

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CRIME ESPÉCIE I CÓDIGO DA TURMA: 4DIR34A quarta-feira - noite CABO FRIO
PROF. RICARDO VALENTE
QUESTIONÁRIO AVALIATIVO A2
Nas questões objetivas: justificar a resposta.
Nas questões de capitulação apenas citar os artigos correspondentes.
Cada questão valerá 1,0 ponto.
DATA DE ENTREGA: POSTAGEM 1/6/2020 A 16/6/2020
1.Gergiley, Ptolomeu e Tadeu, em comunhão de desígnios, sequestraram o menor impúbere Leleco na porta da Escola. Os meliantes mantiveram o menor no cativeiro por trinta dias, período em que negociavam o pagamento do resgate com o pai da vítima, um rico comerciante de Cabo-Frio-RJ. Após receberem R$500.000,00 pela libertação de Lilico, os meliantes de acordo com o combinado, indicaram o local do cativeiro e evadiram-se. Quando a polícia chegou ao local indicado, para o desespero do comerciante, Lilico estava morto com um tiro na cabeça. A perícia constatou que, os meliantes mataram Lilico após o recebimento do dinheiro do resgate. Considerando que somente Tadeu, após ser preso, confessou sua conduta na Delegacia e que Gergiley já era reincidente em crimes com patrimônio, promova a capitulação penal.
RESPOSTA:
	· Excepcionalmente, responderá pelo crime nas seguintes hipóteses:
1. Se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;
O estranho que participa do crime (exemplo: o filho e um amigo furtam o pai do primeiro. O amigo responderá
2. Sandoval, durante a noite conseguiu subtrair com uma chave falsa um veículo no estacionamento do Shopping Lagos em Cabo-Frio, contudo, logo após passar pela cancela um vigilante ao perceber a ilicitude, tentou impedir a fuga de Sandoval, apontando-lhe uma arma, momento em que o meliante avançou com o carro intencionalmente, atropelando e matando o vigia. Considerando que Sandoval tinha vinte anos na data do fato, promova a capitulação penal.
	A conduta desse furto está prevista no Art 155, § 1º, e é um furto qualificado (§ 4º III do CP) 
Matar o segurança está prevista no Art 121 § 2° V do CP. 
3. Comente, fundamentando juridicamente, quanto ao momento de consumação do crime do artigo 157 do CP.(1,0)
	São quatro as teorias que tentam explicar o momento consumativo do delito de roubo: a) da contrectatio, b) da apprehensio ou amotio, c) da ablatio, e d) da illatio
A contreactio entende que ocorre no momento em que o agente toca e toma o bem para si 
A aprehensio entende que se consuma com a remoção do bem subtraído 
A ablatio entende que o ocorre complementendo com a de cima mas agregando no transporte do bem roubado 
A illatio é  pouco utilizada e entende que a consumação só ocorrerá quando a coisa subtraída for levada a um local ermo, escolhido pelo meliante, logrando êxito na empreitada criminosa.
4. Identifique o momento de consumação do crime do Artigo 168 CP.
	· Sua consumação é dividida por alguns por:
· consumação por consumo;
· consumação por retenção da coisa;
· consumação por alheação;
· consumação por ocultação;
· consumação por desvio.
No primeiro caso, na consumação por consumo, o crime de apropriação indébita se consuma quando a coisa é subtraída e consumida de alguma forma e não pode mais ser restituída.
Na consumação por retenção da coisa, ocorre o caso mais comum, ou seja, quando o apropriador se recusa a devolver o objeto.
Na alheação, a coisa é passada a outrem, seja por meio de venda ou de troca (por exemplo).
Quando se fala em consumação por ocultação, a coisa é ocultada e fica impossibilitada de ser restituída.
E por fim, a consumação do crime por desvio configura-se quando o possuidor dá um fim distinto a coisa, ocasionando certo prejuízo patrimonial ao verdadeiro dono do bem.
OBJETIVAS: JUSTIFIQUE AS SUAS RESPOSTAS
1.	(OAB/AL-2004) O ladrão que, fingindo estar interessado na compra um carro, consegue que o dono lhe entregue o veículo para, sozinho, de experimentá-lo, e vai em bora com ele, comete o crime de:
a)	Estelionato.
b)	Apropriação indébita.
c)	Roubo.
d)	Furto.
	JUSTIFICATIVA: 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
2.	Caio, possuidor de várias dívidas, decide se apropriar e vender o carro de seu pai. Em relação à conduta de Caio, é correto afirmar que
a)	Incidirá nas penas do crime de apropriação indébita.
b)	É isento de pena por expressa previsão legal.
c)	Incidirá nas penas do crime de receptação.
d)	Somente responderá pelo crime se houver manifestação expressa de seu pai neste sentido.
	Não responde por crime algum, pois trata-se de escusa absolutória.
· Excepcionalmente, responderá pelo crime nas seguintes hipóteses:
2. Se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;
3. O estranho que participa do crime (exemplo: o filho e um amigo furtam o pai do primeiro. O amigo responderá normalmente pelo crime)
4. Se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos
Art. 181 do Código Penal prevê que é isento de pena o descendente que pratica crime contra o patrimônio de seu ascendente, desde que praticado sem violência ou grave ameaça
3.	Diferencie o roubo próprio do impróprio: 
a)	Meio utilizado para a prática da violência ou grave ameaça.
b)	Momento em que a violência ou grave ameaça é empregada.
c)	Elemento subjetivo com que atua o agente incriminado.
d)	Objeto ou pessoa visada pela violência ou grave ameaça.
	
“Art. 157 – Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.”
Por sua vez, o roubo impróprio está previsto no §1º do mesmo artigo: “§ 1º – Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.”
4. Quanto ao crime de sequestro e cárcere privado (art. 148 do CP) é correto afirmar:
a)	É um crime de perigo.
b)	Prevê a forma culposa.
c)	Consuma-se com a privação de liberdade da vítima.
d)	Não admite a forma tentada.
	JUSTIFICATIVA:
Consumação- consuma-se no instante em que a vítima se vê privada de sua liberdade de ir e vir. Assim, não há que se falar em consumação apenas quando a vítima ficar um tempo razoável em poder do agente. O dolo é específico: privar a liberdade de pessoa humana. Ou seja: privada a liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, nem que seja por cinco minutos, restará consumado o delito.
5.	O crime de constrangimento ilegal:
a)	Requer violência
b)	Não admite tentativa.
c)	Não requer violência.
d)	Admite a forma culposa
	JUSTIFICATIVA:
 Para ocorrer o constrangimento é preciso que a coação seja irresistível e inevitável. 
 Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
6.	(OAB/SP-120º) João, proprietário de conceituada loja de eletrodomésticos, ignorando tratar-se de produto de roubo, adquiriu e expôs à venda diversas geladeiras compradas com atraente desconto, sem nota fiscal e de pessoa desconhecida, que se dizia atacadista na capital do estado. Pode –se afirmar que...
a)	João praticou o delito de apropriação indébita.
b)	João praticou o delito de receptação culposa.
c)	João praticou o delito de receptação qualificada, por tratar-se de comerciante no exercício de sua atividade.
d)	João não praticou qualquer delito, pois não sabia que a mercadoria era roubada.
	
Art. 180 - adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§1º - adquirir, receber, transportar,conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

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