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Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 1 Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Custos Professor: Luciano Carlos Lauria EXERCÍCIO DE APOIO 15 Tem por finalidade o entendimento do cálculo e da análise das variações dos custos diretos – a matéria-prima e a mão de obra direta – que é tratado no Capítulo 27 do livro texto1 – Análise das variações de materiais e mão de obra, bem como dos custos indiretos, constante do Capítulo 28: Análise das variações de custos indiretos. Possibilita assim complementar os entendimentos sobre o assunto exposto no livro texto e auxiliar a fixação do conteúdo. Embora apresentado com a solução, é recomendável que o exercício seja primeiramente resolvido sem consulta às respostas. Proposição: Uma empresa produz detergentes e desinfetantes industriais, hospitalares, para escolas, shoppings, restaurantes etc. Um de seus produtos mais conhecido e rentável é comercializado em galões de 20 litros. Com relação a esse produto, são as seguintes as informações e custos, para um mês de operações: Dados PADRÃO REAL Volume de produção 25.000 unidades 26.000 unidades Matérias-primas – totais do mês: Matérias-primas – custo total R$ 800.000,00 R$ 846.300,00 Matérias-primas – quantidade total 400.000 kg 403.000 kg Mão-de-obra direta – totais do mês: Mão-de-obra direta – custo total R$ 150.000,00 R$ 157.300,00 Mão-de-obra direta – horas totais 25.000 h 28.600 h Custos indiretos de fabricação variáveis, para cada galão produzido R$ 1,50 Custos indiretos fixos totais do mês R$ 40.000,00 Custos indiretos – total do mês R$ 75.400,00 Com base nas informações disponíveis: a) Determine o custo padrão e real por unidade de produto, separadamente por componente de custo (matérias-primas, MOD, custos indiretos fixos e custos indiretos variáveis); b) Efetue a análise das variações de matérias-primas (em quantidade e preço) e da mão de obra (em horas e em valor da taxa hora), para identificação das variações favoráveis e desfavoráveis, sempre por unidade de produto; c) Proceda a decomposição das variações para as três variações (quantidade, preço e mista), para cada um dos custos diretos (matérias-primas e mão de obra direta), utilizando as formulações para as três variações, quantidade, preço e mista; 1 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2010. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 2 d) Apure e detalhe as variações dos custos indiretos de fabricação, ajustando o custo orçado ao volume real e elaborando uma análise conclusiva com relação as variações dos custos indiretos. Solução: a) Apuração do custo unitário do galão e variações entre padrão e o real Custos Custo-padrão Custo real Variações Matérias-primas R$ 32,00 R$ 32,55 (R$ 0,55) D Mão-de-obra direta R$ 6,00 R$ 6,05 (R$ 0,05) D CIF - Variáveis R$ 1,50 CIF - Fixos R$ 1,60 CIF - Totais R$ 3,10 R$ 2,90 R$ 0,20 F Custo unitário total galão R$ 41,10 R$ 41,50 (R$ 0,40) D Os custos unitários são obtidos dividindo-se os custos totais pelas respectivas quantidades de produção. b) Análise das variações da matéria-prima e da mão de obra, por unidade de produto Custos Custo-padrão Custo real Variações Matérias-primas Quantidade por galão - kg 16 kg 15,5 kg 0,5 kg F Preço por kg R$ 2,00 R$ 2,10 (R$ 0,10) D Mão-de-obra direta Eficiência - horas 1 h 1,1 h 0,1 h D Eficiência - valor R$ 6,00 R$ 5,50 R$ 0,50 F As quantidades por galão são obtidas dividindo-se o total do consumo em kg, pelo total do volume da produção. O mesmo procedimento para o número de horas da MOD por galão. c) Decomposição e valorização das variações (utilizando as formulações para três variações): Detalhamento Valores Variação Matérias-primas: Quantidade = (16 kg – 15,5 kg) x R$ 2,00 R$ 1,00 F Preço = (R$ 2,00 – R$ 2,10) x 16 kg (R$ 1,60) D Mista = (16 kg – 15,5 kg) x (R$ 2,00 – R$ 2,10) R$ 0,05 F Total da variação de matérias-primas (R$ 0,55) D Mão-de-obra Eficiência = (1 h – 1,1 h) x R$ 6,00 (R$ 0,60) D Taxa = (R$ 6,00 – R$ 5,50) x 1 hora R$ 0,50 F Mista = (1 h – 1,1 h) x (R$ 6,00 – R$ 5,50) R$ 0,05 F Total da variação de mão-de-obra R$ 0,05 D Confirmam-se assim as variações calculadas no item ‘a’. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 3 c) Variações dos custos indiretos: Retomando as informações da proposição: Dados PADRÃO REAL Volume de produção 25.000 unidades 26.000 unidades CIF variáveis, por cada galão R$ 1,50 CIF variáveis, total (25.000 u x R$ 1,50/u) R$ 37.500,00 Custos indiretos fixos totais do mês R$ 40.000,00 Custos indiretos – total do mês R$ 77.500,00 R$ 75.400,00 CIF variáveis, por cada galão: R$ 1,50 CIF fixos, por cada galão: R$ 1,60 CIF total, por cada galão: R$ 3,10 R$ 2,90 Variação favorável – total do mês R$ 0,20 Para as devidas atribuições de responsabilidades, essa variação precisa ser desmembrada entre o que seria decorrente da variação de VOLUME e a variação de CUSTOS propriamente dita. Qualquer variação no volume de produção afeta apenas o cálculo dos custos indiretos FIXOS por unidade. Isso ocorre porque o total-padrão dos custos indiretos fixos, de R$ 40.000,00, foi originariamente estabelecido e dividido pelo volume previsto de 25.000 unidades. Entretanto, a fábrica superou tal meta, produzindo 26.000 unidades. Como consequência, o rateio do total-padrão dos custos indiretos fixos pelo volume real apresentará uma variação favorável. Detalhamento Valores Variação Variação decorrente de volume Total dos custos fixos padrão por unidade (ajustado ao volume real) = R$ 40.000 / 26.000 unidades = R$ 1,5385. Comparado com o custo fixo padrão original para cada unidade – item ‘a’, de R$ 1,600. Tem-se a variação decorrente do volume2 R$ 0,0615 F Variação decorrente dos custos Se não houvesse essa variação, o total dos custos indiretos seria de R$ 79.000,00 (R$ 40.000,00 de fixos mais 26.000 unidades x R$ 1,50 de variáveis). Na realidade, o total dos CIF reais foi de R$ 75.400,00, o que resulta em uma variação total de R$ 3.600,00, favorável. Dividindo por 26.000 unidades R$ 0,1385 F Total da variação por unidade de produto R$ 0,2000 F Esse total confirma a variação obtida nos cálculos do item ‘a’ e também no acima apresentado. 2 Utilizamos quatro decimais, excepcionalmente nessa exemplificação, em razão do custo unitário ser em centavos de reais. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 4 Abordagem recomendada: Pode-se fazer outra forma de cálculo com relação aos custos indiretos, desdobrando-se as análises entre o que seria decorrente da variação de volume e a variação de custos propriamente dita, a partir dos valores totais para obter-se os valores por unidade. Essa forma de análise pode ser mais fácil de entendimento e geralmente, é a recomendada para solução dos cálculos das variações dos custos indiretos para as atividades e as avaliações desta disciplina. Pela forma mais lógica (e que apresenta mais clareza e permite maior entendimento), primeiramente se separam os custos PADRÕES, para o volume ORÇADO. Ou seja, é a base ORIGINAL em valor de CUSTO ORÇADO e em quantidade de VOLUME ORÇADO. Em seguida, se converte o custo PADRÃO ORIGINAL para outro PADRÃO, que é denominado de CUSTO PADRÃO AJUSTADO, de forma a somente ajustar a quantidade ao VOLUME real, mas permanecendo valores de CUSTOS ORÇADOS! E, por último, se apresenta o custo REAL, para a quantidade REAL. Comparando-se os dois primeiros, o CUSTO ORÇADO com o CUSTO ORÇADO AJUSTADO, obtém-se a variação de VOLUME. E comparando-se os dois últimos, o CUSTO ORÇADO AJUSTADO com o CUSTO REAL, tem-se a variação de CUSTO.Nas explicações e desenvolvimento dos cálculos a seguir, apresentamos mais esclarecimentos – acompanhe com atenção. Assim, dessa forma: 1. Custo-PADRÃO dos CIF para o volume ORÇADO de 25.000 unidades Parte variável = R$ 37.500,00 = 25.000 unid. x R$ 1,50/unid. Parte fixa = R$ 40.000,00 Total CIF orçado = R$ 77.500,00 Por unidade = (R$ 77.500,00 / 25.000 u) = R$ 3,1000 = custo-padrão original 2. Custo-PADRÃO dos CIF AJUSTADO para o volume REAL de 26.000 unidades Parte variável = R$ 39.000,00 = 26.000 unid. x R$ 1,50/unid. Parte fixa = R$ 40.000,00 Total CIF orçado = R$ 79.000,00 Por unidade = (R$ 79.000,00 / 26.000 u) = R$ 3,0385 = custo-padrão ajustado ao volume real 3. Custo Real dos CIF para o volume REAL de 26.000 unidades Custo Real = R$ 75.400,00 (não foi informada a composição real dos custos CIF, entre parte variável e parte fixa) Por unidade = (R$ 75.400,00 / 26.000 u) = R$ 2,9000 = custo real Então, para poder realizar a análise comparativa de CUSTOS INDIRETOS (em que se tem uma parte fixa e uma parte variável), É RECOMENDÁVEL ser feita pelo valor por unidade de produto, pois assim permite-se identificar as variações decorrentes do maior ou menor VOLUME, ou do maior ou menor CUSTO. Da seguinte forma: Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 5 1. Custo unitário PADRÃO original (para 25.000 unidades) = R$ 3,1000 2. Custo unitário PADRÃO AJUSTADO para 26.000 unidades = R$ 3,0385 3. VARIAÇÃO decorrente do MAIOR VOLUME = R$ 0,0615 FAV 4. Custo unitário REAL (para cada uma das 26.000 unidades) = R$ 2,9000 5. VARIAÇÃO decorrente do MENOR CUSTO (3,0385-2,9000) = R$ 0,1385 FAV 6. TOTAL VARIAÇÃO (VOLUME + CUSTO) por unidade = R$ 0,2000 FAV Essa variação dos CIF de R$ 0,20 favorável, por unidade de produto, confere com o mesmo cálculo obtido anteriormente (item ‘d’). Conclusões: 1. A variação do valor dos CIF decorrente do volume foi de R$ 1.500,00 (diferença entre R$ 77.500,00 e R$ 79.000,00), e a análise dessa variação representa que, como o volume foi maior, pesa menos os custos fixos por unidade, o que significa uma variação FAVORÁVEL quanto ao VOLUME (estava previsto produzir 25.000 unidades e efetivamente produziram- se 26.000 unidades). Essa variação de R$ 1.500,00, que é um valor total, não pode ser examinada a não ser decompondo o custo por unidade (como foi feito), comparando-se com o custo original PADRÃO com o custo AJUSTADO PADRÃO, resultando em R$ 0,0615 favorável, pois o custo ajustado em função do maior volume, acarreta um custo unitário menor do que o originariamente previsto. 2. Agora, comparando-se o CIF padrão ajustado para o volume real, com o custo real, ambos para a mesma base de volume (25.000 unidades), chega-se a conclusão que houve uma economia no custo dos CIF reais, perante o padrão, uma vez que o padrão ajustado foi de R$ 79.000,00 e o CIF real foi de R$ 75.400,00 – uma redução de R$ 3.600,00. Essa variação não pode ser examinada, a não ser decompondo-se o custo unitário. Assim, comparando-se o custo padrão ajustado de R$ 3,0385 com o custo real, de R$ 2,9000, obtêm-se a variação de R$ 0,1385 por unidade. 3. Somando-se os valores de R$ 0,0615 com R$ 0,1385, obtêm-se a variação por unidade de R$ 0,20 – esse é o mesmo resultado obtido nos cálculos anteriores com relação ao CIF. Desta forma os cálculos e as análises das variações dos custos indiretos (que tem por característica ter uma parcela de custos fixos e outra de custos variáveis) são apresentados com maior clareza. O procedimento é sempre assim: VALOR PADRÃO com o VOLUME PADRÃO (orçado) VALOR AJUSTADO DO PADRÃO com a quantidade do VOLUME REAL VALOR REAL com o VOLUME REAL Da comparação entre esses dois, obtêm-se a variação decorrente do VOLUME! Da comparação entre esses dois, obtêm-se a variação decorrente do CUSTO! Pois o que se pode comparar são VOLUMES (quantidades), entre o orçado e o real Pois o que se pode comparar são CUSTOS, entre os valores orçados e reais, para a mesma base de volume. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 6 Nos Custos Indiretos, além das variações entre o custo padrão e o custo real decorrentes do maior ou menor volume, maior ou menor custo, há ainda uma terceira medida de variação, que é a da eficiência dos Custos Indiretos de Fabricação, também conhecida como variação de produtividade dos CIF. Para efetivar o cálculo da variação da eficiência (ou ineficiência), é necessário ter uma base de relação de uso de recursos produtivos, como horas máquinas, horas homem (são os mais usuais, embora possam ser utilizados outros, como máquinas-vapor e outros termos que vinculam a produtividade física dos equipamentos). Esse cálculo é necessário para o exame mais aprofundado dos motivos das eventuais variações. Utilizando os dados deste Exercício de Apoio, consideramos adicionalmente que a empresa tenha o seguinte padrão de eficiência do uso dos equipamentos: 1 hora/máquina produz 6,25 unidades por hora. Ou seja, como o padrão orçado é para a fabricação de 25.000 unidades, haverá então uma previsão de uso de 4.000 horas/máquina (25.000 u / 6,25 unidades por hora máquina) Ou, da seguinte forma: 25.000 unidades = 4.000 hm > cada hm produz 6,25 unidades por hora. Ao término do mês, com a produção real de 26.000 unidades, identificou-se que foram utilizadas 5.200 horas/máquina para esse volume. Em decorrência dessas informações, pode-se então medir se houve produtividade no uso das máquinas: 26.000 unidades = 5 unidades por hora/máquina 5.200 horas/máquina Conclui-se que, como foram produzidas apenas 5 unidades por hora/máquina, perante o padrão de 6,25 unidades por hm, então, resulta que houve ineficiência no uso dos fatores produtivos. Para mensurar essa ineficiência, é necessário valorizar e medir em R$ as variações, lembrando que os custos indiretos fixos não são alterados se houver produção maior ou menor, nem tampouco em decorrência do uso maior ou menor de horas máquinas. O que será afetado são os custos variáveis do uso de máquinas, como energia, combustíveis e até a própria manutenção de máquinas. Desta forma, é necessário adicionar um cálculo de referência para essa produtividade dos CIF relacionados a horas máquinas - envolvendo os custos variáveis indiretos. Reportando-nos aos dados deste Exercício de Apoio; os custos indiretos variáveis são de R$ 37.500,00 para 25.000 unidades, ou seja, para esse volume, estão previstas a utilização de 4.000 horas máquinas – assim, há um padrão pré-estabelecido de custos variáveis por hora máquina, da seguinte forma: Padrão de CIF variáveis por h/m = R$ 37.500,00 = R$ 9,375/hm 4.000 hm Com estas informações (padrão físico e financeiro de produtividade e as horas máquinas reais) é possível então compor os cálculos das variações anteriormente calculadas (para duas variações, de volume e de custos), em três variações: volume, eficiência e custos. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 7 Da seguinte forma: 1. Custo-PADRÃO dos CIF para o volume ORÇADO de 25.000 u (e 4.000 hm) Parte variável = R$ 37.500,00 = 25.000 unid. x R$ 1,50/unid. Parte fixa = R$ 40.000,00 Total CIF orçado= R$ 77.500,00 Por unidade de produto = (R$ 77.500,00 / 25.000 u) = R$ 3,1000 2. Custo-PADRÃO dos CIF AJUSTADO para o volume REAL de 26.000 unidades: Parte variável = R$ 39.000,00 = 26.000 unid. x R$ 1,50/unid. Parte fixa = R$ 40.000,00 Total CIF orçado= R$ 79.000,00 Por unidade de produto = (R$ 79.000,00 / 26.000 u) = R$ 3,0385 3. Custo-PADRÃO dos CIF ajustado para o nível real de produtividade de 26.000 unidades e 5.200 hm: Parte variável = R$ 48.750,00 = R$ 9,375 x 5.200 hm Parte fixa = R$ 40.000,00 Total CIF orçado= R$ 88.750,00 Por unidade de produto = (R$ 88.750,00 / 26.000 u) = R$ 3,413 4. Custo Real dos CIF para ovolume REAL de 26.000 unidades Custo Real = R$ 75.400,00 (não foi informada a composição real dos custos CIF, entre parte variável e parte fixa) Por unidade de produto = (R$ 75.400,00 / 26.000 u) = R$ 2,9000 A análise comparativa dos custos indiretos, feita pelo valor por unidade de produto, permite-se identificar as variações decorrentes do volume, da eficiência e do custo, da seguinte forma: Custo unitário PADRÃO original (para 25.000 unidades) = R$ 3,1000 Custo unitário PADRÃO AJUSTADO para 26.000 unidades= R$ 3,0385 VARIAÇÃO decorrente do MAIOR VOLUME = R$ 0,0615 FAV Custo unitário PADRÃO ajustado para a produtividade = R$ 3,4130 VARIAÇÃO decorrente da ineficiência das h/máquinas = R$ 0,3745 DESF Custo unitário REAL (para cada uma das 26.000 unidades) = R$ 2,9000 VARIAÇÃO decorrente do MENOR CUSTO (3,4130-2,9000) = R$ 0,513 FAV VARIAÇÃO TOTAL (VOLUME, INEFICIÊNCIA e CUSTO) por unidade de produto (R$ 0,0615 - 0,3745 + 0,513) = R$ 0,2000 FAV Essa variação dos CIF de R$ 0,20 favorável, por unidade de produto, confere com o mesmo cálculo obtido anteriormente. A análise por três variações traz mais informações que a análise por duas variações – nesse exemplo, veio a indicar que houve ganho pelo maior volume produzido (R$ 0,0615 por unidade, pois este ganho é decorrente direto do aproveitamento dos custos fixos), perda pela ineficiência ocorrida pela baixa produtividade (de 6,25 unidades por hora máquina para 5 unidades por hora máquina, gerando uma variação desfavorável de R$ 0,3745 por unidade de produto), mas parcialmente compensada pelo custo, de R$ 0,513 por unidade. Análise de Custos – Exercício de Apoio 15 Página 8 Em suma, a variação que acabamos de demonstrar, decorrente da ineficiência, se deve a diferença entre os CIF ajustados ao nível real de produção (26.000 unidades) e os CIF ajustados ao nível real de produtividade (5.200 hm para uma produção de 26.000 unidades ao invés de 4.000 hm para uma produção de 25.000 unidades). Professor Luciano Carlos Lauría Análise de Custos
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