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APS O recurso de Apelação

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UNIVERSIDADE XXXXX
NOME....
DISCIPLINA DE DEPENDENCIA
966V – APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
O RECURSO DE APELAÇÃO
SÃO PAULO
ANO
NOME....
DISCIPLINA DE DEPENDENCIA
966V – APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
O RECURSO DE APELAÇÃO
Trabalho sobre o Recurso de Apelação apresentado para obtenção de aprovação na disciplina APS – Atividade Prática Supervisionada no curso de Direito na Universidade Paulista – UNIP.
SÃO PAULO
ANO
Sumário
INTRODUÇÃO
1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS
1.1. Conceito
1.2. Características
1.3. Princípios fundamentais
2. O RECURSO DE APELAÇÃO
2.1. Conceito
2.2. O pedido de reapreciação das decisões interlocutórias não preclusas
2.3. Requisitos de Admissibilidade
2.4. Efeitos da apelação
2.5. Possibilidade de inovar na apelação.
2.6. Processamento da Apelação
CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa apresentar de forma concisa aspectos gerais do tema: o recurso de apelação. Tratando primeiramente da teoria geral dos recurso e posteriormente o conceito, requisitos de admissibilidade, efeitos da apelação e processamento do recurso, de acordo com o atual ordenamento jurídico vigente, o novo Código de Processo Civil, Lei 13.105/2015 - NCPC.
1. TEORIA GERAL DOS RECURSOS
1.1. Conceito
Recursos são remédios processuais de que se podem valer as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros prejudicados para submeter uma decisão judicial a nova apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, esclarecer ou complementar a decisão 
1.2. Características dos Recursos
Os recursos possuem características próprias que servem para distingui-los de outros atos processuais:
· Interposição na mesma relação processual: Os recursos são interpostos na mesma relação processual e tem o condão de prolongá-la.
· A aptidão para retardar ou impedir a preclusão ou a coisa julgada: neste ponto entende-se que enquanto houver recurso pendente, a decisão impugnada não se terá tornado definitiva.
· Correção de erros de forma ou de conteúdo: O interessado poderá postular a anulação ou a substituição da decisão por outra, nos casos dos errores in procedendo e dos errores in judicando.
· Impossibilidade de inovação: Via de regra não se pode inovar matéria em recurso sem que se tenha arguido e discutido anteriormente.
· Interposição: Os recursos são interpostos perante o órgão a quo. Atualmente não cabe mais ao juízo a quo o juízo de admissibilidade dos recursos, tendo que será feito exclusivamente pelo juízo ad quem. 
· Substituição da decisão: a decisão do órgão ad quem substitui a do a quo. 
· Não conhecimento do recurso – trânsito em julgado: o NCPC no artigo 975, caput estabelece que “o direito à rescisão extingue em dois anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
1.3. Princípios fundamentais
Primeiramente cumpre esclarecer que os recursos são regidos por princípios próprios, principalmente o princípio do duplo grau de jurisdição, principio este ligado diretamente ao direito de recorrer.
· Princípio da taxatividade: O rol legal de recursos é taxativo, numerus clausus. Só existem os previstos em lei, não sendo dado às partes formular meios de impugnação das decisões judiciais além daqueles indicados pelo legislador. O art. 994 do CPC enumera os recursos cabíveis.
· Princípio da singularidade ou da unirrecorribilidade: É o que estabelece que, para cada ato judicial, cabe um único tipo de recurso adequado. Contra as decisões interlocutórias previstas no art. 1.015, cabe o agravo de instrumento. Contra as sentenças, a apelação; contra decisões monocráticas do relator, agravo interno; contra acórdãos que se enquadrem nas hipóteses do art. 102, 111, da Constituição Federal, recurso extraordinário; e contra acórdãos, nas hipóteses do art. 105, III, recurso especial. O recurso ordinário será adequado nas hipóteses previstas na CF, arts. 102, li, e 105, 11.
· Princípio da fungibilidade dos recursos: Neste está a possibilidade de se receber e acolher recurso interposto erroneamente como se o certo fosse.
· Princípio da proibição da reformatio in pejus: Este princípio guarda relação direta com o efeito devolutivo do recurso, pois aquele que recorre só o faz para melhorar o decidido em 1º grau. Proibi assim, que algo já obtido não seja reformado para prejudicar, ou seja, analisará aquilo em que o recorrente fora sucumbente.
Assim sendo, de forma geral os princípios regulam de forma a permitir mais efetivação dos direitos, permitindo uma análise justa e uma melhor compreensão do sistema recursal. 
2. O RECURSO DE APELAÇÃO
2.1. Conceito
Como já observado anteriormente, o Código de Processo Civil brasileiro em seu artigo 1.009, traz como espécie de recurso o chamado recurso de apelação.
A apelação é o recurso que caberá contra sentença, definida como o pronunciamento que, proferido com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Cabe contra qualquer tipo de sentença: que julga processo de conhecimento (condenatório, constitutivo ou declaratório; de jurisdição contenciosa ou voluntária) e que extingue as execuções.
Serve tanto para as sentenças definitivas, em que há resolução de mérito, quanto para as extintivas.
Há algumas poucas exceções. Na Lei de Execução Fiscal, contra a sentença que julga os embargos de pequeno valor, o recurso cabível é o de embargos infringentes. Da sentença que decreta a falência cabe agravo de instrumento, e não apelação.
2.2. O pedido de reapreciação das decisões interlocutórias não preclusas
No sistema do atual CPC. em que não há mais o agravo retido, as decisões interlocutórias
contra as quais não cabe agravo de instrumento, isto é, as que não
constam do rol do art. 1.015 e que. por isso, não estão sujeitas à preclusão, poderão
ser reexaminadas pelo Tribunal, se suscitadas como preliminar de apelação ou
nas contrarrazões.
Há dois tipos de decisões interlocutórias no processo: aquelas que constam do
rol do art. 1.015 e seu parágrafo único, contra as quais pode ser interposto agravo
de instrumento no prazo de 15 dias, sob pena de preclusão (são as interlocutórias
recorríveis em separado); e aquelas, não constantes do rol, que não autorizam a
interposição de agravo de instrumento (são as interlocutórias não recorríveis em
separado) e que não se sujeitam à preclusão. A reapreciação dessas decisões pode
ser postulada como preliminar de apelação ou nas contrarrazões. Só então, se não
forem suscitadas nesse momento, é que se tornarão preclusas, não podendo
mais ser rediscutidas.
A apelação é o recurso que cabe contra a sentença. Não é possível apelar apenas
para impugnar as decisões interlocutórias proferidas no curso do processo. Mas, como preliminar nas razões ou nas contrarrazões, é possível ao prejudicado pedir a
reapreciação das decisões interlocutórias não preclusas. A apelação pode ser apresentada
pela parte que foi prejudicada pela decisão interlocutéria anterior, ou por seu
adversário.
Caso o apelante pretenda que o tribunal reexamine a cuestão agravada, deve
suscitá-la como preliminar, nas razões de apelação; caso seja o apelado quem
pretenda o reexame, deverá suscitá-la nas contrarrazões.
Imagine-se que, no curso do processo, o autor postulou ao juiz prova pericial, e
ele a negou. Na sentença, o juiz pede julgar improcedente o pedido do autor, ou procedente,
apesar de não realizada a perícia. No primeiro casü, ele apelará e, nas razões,
pedirá que o tribunal, preliminarmente, reexamine a decisão que indeferiu a
perícia.
Caberá ao tribunal, antes de julgar o mérito da apelação, reexaminar a decisão
interlocutória impugnada: se a mantiver, examinará a impugnação à sentença; se a
reformar, o processo retroagirá à fase de perícia, para que seja realizada, e todos
os atos subsequentes, incluindo a sentença, ficarão pr~:judicados. O processo
retornará à fase em que foi proferida a decisão agravada. Como a sentença fica prejudicada,
o tribunaltambém considerará prejudicada a apelação.
Se o autor sair-se vencedor, o réu apelará, postulando a alteração da sentença; o
autor apelado, por temer que, seo a perícia, o tribunal dê provimento ao recurso,
poderá pedir, em contrarrazões, que examine preliminarme::J.te a questão da prova
pericial. Caso verifique que a sentença não se sustenta, por falta da prova requerida,
o tribunal, em vez de reformá-la, reformará a decisão interlocutória e determinará
a realização da perícia, ficando prejudicados os atos processuais subsequentes,
incluindo a sentença e a apelação. Se isso for feito nas contrarrazões, o
apelante será intimado para mani::estar-se sobre a questão, no prazo de 15 dias (art. 1.009, § 2°)
2.3. Requisitos de admissibilidade
O conhecimento da apelação está condicionado ao preenchimento dos requisitos
gerais de admissibilidade.
O prazo para a interposição é de quinze dias, observado o disposto nos arts. 180,
183 e 229 do CPC. Pode ser feita por fax, nos termos da Lei n. 9.800, de 26 de maio
de 1999. Em cinco dias, deverá ser apresentado o original.
O apelante deve recolher o p::-eparo, observadas as disposições da Lei Estadual
de Custas.
Sob o aspecto formal, deverão ser observadas as exigências do art. 1.010: ser
interposta no juízo a quo por petição, acompanhada das respectivas razões. A petição
é endereçada ao juiz da causa, e não ao Tribunal. As razões, no entanto, são dirigidas
ao Tribunal, pois competirá a ele examiná-las.
O recurso deverá conter os nomes e a qualificação das partes. Na verdade, a
qualificação só será necessária em caso de recurso de terceiro prejudicado, pois, nos demais, já deverá constar dos autos, sendo desnecessário repeti-la. Deverá
ainda apresentar a exposição do fato e do direito e as razões do pedido de reforma
ou de decretação de nulidade, com o pedido de nova decisão. As razões
devem acompanhar o recurso no ato de interposição. não podendo ser apresentadas
posteriormente.
Não há necessidade de indicação do Tribunal para o qual o recurso é dirigido,
pois cabe ao juízo encaminhá-la.
2.4. Efeitos da apelação
definição do possuidor como “todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
· Devolutivo: Como todos os recursos de nosso ordenamento Jurídico, a apelação é dotada de efeito devolutivo, que, conforme visto no capítulo precedente, deve ser examinado nos planos de extensão e profundidade, cuja amplitude vem tratada no art. 1.013, §§ 1° a 3°, já examinado no capítulo relativo ao efeito devolutivo dos recursos em geral.
· Suspensivo: Em regra, a apelação é dotada de efeito suspensivo. Mas há casos, enumerados
· no art. 1.012, § 1°, do CPC, em que a lei lhe retira es~e efeito:
· a) a sentença que homologa a divisão ou demarcação, tratada nos arts. 588 e ss.
· e 574 e ss. do CPC;
· b) a que condena a pagar alimentos, que servem à subsistência do alimentando,
· e pressupõe urgência, que não se coaduna com a suspensividade do recurso. A mesma
· regra vale para a sentença que eleva o seu valor. Há grande controvérsia a respeito
· da sentença que os reduz ou que exonera o devedor de os pagar. Parece-nos que,
· como a regra é o efeito suspensivo, e o art. 1.012, § 1°, li, só o afasta em caso de
· condenação em alimentos, se a sentença se limita a ::eduzi-los ou a exonerar o devedor
· o recurso terá efeito suspensivo. Os alimentos c. que se refere o dispositivo são
· apenas aqueles do direito de família, decorrentes do casamento, união estável ou
· parentesco. Não aqueles decorrentes de ato ilícito., caso em que a apelação será
· provida do efeito suspensivo; c) a que extingue sem resolução de mérito ou julga improcedentes os embargos
· à execução: a regra não vale para embargos de terceiro, que não se confundem
· com embargos à execução. Se os embargo~ foram julgados parcialmente
· procedentes para reduzir o valor da execução, esta poderá prosseguir pelo valor
· reduzido; .
· d) a que julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem: a arbitragem
· foi regulamentada pela Lei n. 9.307/96;
· e) a que confirmar, conceder ou revogar tutelE provisória: se o juiz concedeu
· tutela provisória e proferiu sentença confirmando-::., não pode suspendê-la em razão
· da apelação. O mesmo ocorrerá se a tutela for concedida na sentença. O efeito suspensivo só ficará excluído em relação àquela parte da sentença que foi objeto da
· tutela provisória. Se nela o juiz decidiu inúmeras pretensões, das quais apenas uma
· tenha sido antecipada, só em relação a ela o recurso não será recebido no efeito suspensivo.
· Já se a sentença revogar a antecipação, ainda que a apelação possa ter o
· efeito suspensivo de maneira geral, não terá o condão de manter a tutela revogada;
· f) a que decretar a interdição, procedimento regulado nos arts. 747 e ss. do CPC.
· Regressivo: A apelação só será dotada de efeito regressivo quando interposta contra a sentença de extinção sem resolução de mérito (art. 485, § 7°, do CPC) ou de improcedência liminar (art. 332, § 3°).
· Translativo: A apelação é dotada de efeito translativo, o que permite ao tribunal conhecer de ofício das matérias de ordem pública, ainda que não suscitadas.
· Efeito expansivo: A apelação terá efeito expansivo, nas condições examinadas no item relativo a esse efeito, já estudado no capítulo anterior, dos efeitos gerais dos recursos.
É clara e simples a distinção entre posse e propriedade. Sendo que esta é o mais extenso direito sobre a res, envolvendo as capacidades de usar, fruir e dispor da mesma, podendo alienar, gravar, consumir, alterar e até destruir, e
2.5. Possibilidade de inovar na apelação
Em regra, não é possível inovar na apelação, uma vez que o art. 1.013, § 1°, limita o objeto da apreciação e julgamento pelo tribunal às questões suscitadas e discutidas.
No entanto, há duas situações em que o tribunal pode examinar questões não apreciadas em primeiro grau: na do art. 493 do CPC, quando, depois da propositura da ação, fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito do autor influir no julgamento do mérito, caso em que caberá tomá-lo em consideração (esse dispositivo pode ser aplicado tanto no momento da sentença quanto no do julgamento do recurso); e quando houver matéria de ordem pública que, embora não discutida anteriormente, pode ser conhecida de ofício no exame do recurso.
2.6. Processamento da Apelação
Pode ser dividido em duas etapas: perante o órgão a quo, e nos tribunais. Ela é interposta originariamente no juízo de origem que, oportunamente determinará a remessa dos autos ao tribunal, para exame do recurso.
a. Processamento da apelação em primeira instância: Ela será interposta em quinze dias e apenas processada perante o juízo a quo, que não fará nenhum juízo de admissibilidade. O processamento do recurso não poderá ser indeferido pelo juízo a quo, ainda que se verifique o não preenchimento de algum dos requisitos de admissibilidade. Como não cabe ao juiz receber ou indeferir a apelação, também não cabe a ele atribuir-lhe efeitos, já que eles decorrem de lei. Como regra, já foi visto, a apelação terá efeito suspensivo, salvo as hipóteses do art. 1.012, § 1°. Se a parte tentar promover o cumprimento provisório de sentença, pendente apelação provida de efeito suspensivo, o juiz o indeferirá. Apresentada a apelação, o juiz determinará a intimação do adversário para as contrarrazões, no prazo de 15 dias. 
Caso nas contrarrazões o apelado postule ao tribunal o reexame de alguma decisão interlocutória proferida no curso do processo, e que não se tornou preclusa, porque não suscetível de agravo de instrumento (art. 1.009, § 1°), o juízo intimará o apelante para sobre ela se manifestar, no prazo de 15 dias, ficando assim assegurada, em relação a ele, a observância do contraditório.
Após o cumprimento dessas formalidades, os autos serão remetidos ao Tribunal, a quem caberá receber ou não o recurso. verificando o preenchimento dos requisitos de admissibilidade.
b. Processamento da apelação no Tribunal: Os autos serão registrados, distribuídosde acordo com o regimento interno e encaminhados ao relator, que, em 30 dias, depois de elaborar o voto, os devolverá à Secretaria, com o relatório (CPC, art. 931 ), apontando os principais pontos controvertidos que são objeto do recurso.
c. Será marcada data para o julgamento, no qual haverá a participação de três juízes. Qualquer um poderá, durante o julgamento, pedir vista dos autos, se ainda não se sentir habilitado a proferir imediatamente o seu voto, observando-se as regras e os prazos do art. 940 do CPC. Só será marcada data para o julgamento se o relator não tomar uma das providências do art. 932, III, IV e V, do CPC, não admitindo recurso, negando-lhe provimento ou dando-lhe provimento, preenchidos os requisitos indicados na lei, em decisão monocrática. Se ele o fizer, da sua decisão caberá agravo interno, no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1.021 e ss.
a. O art. 938, § 1°, do CPC autoriza o tribunal, em caso de vício sanável, a determinar a realização ou renovação de ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, intimando-se as partes; depois que a diligência for cumprida, o julgamento prosseguirá. O relator também poderá determinar a conversão do julgamento em diligência, para produção de prova considerada necessária. A prova será realizada no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da instrução (art. 938, § 2°).
Observa-se que caso a apelação seja em caso de indeferimento da inicial o processamento se dará ..
CONCLUSÃO 
Por fim, se buscou neste trabalho trazer de forma concisa aspectos gerais do tema ações possessórias no atual ordenamento jurídico vigente, tendo em vista todo conteúdo exposto não há aqui qualquer intenção de se esgotar o mesmo.
Como a entrada em vigor da Lei n° 13.105, o novo Código de Processo Civil, o tema se tornou ainda mais interessante pelas modificações processuais nas ações possessórias.
Discutimos o conceito, a evolução histórica, a natureza jurídica, as teorias objetivas e subjetivas. Observou-se também a distinção entre o esbulho, a turbação e a ameaça. Trouxemos o caráter dúplice das ações possessórias e por fim, os interditos possessórios: a reintegração de posse, a manutenção de posse e o interdito proibitório, sem deixar de se analisar a legitimidade ativa e passiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Código de Processo Civil – Lei nº 13.105 de 16 de março de 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm > Acesso: 22 mai 2017.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. Coord. Pedro Lenza – 6. ed. São Paulo. Saraiva. 2016. 
Guia de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Universidade Paulista: ABNT / Biblioteca Universidade Paulista, UNIP. / revisada e atualizada pelas bibliotecárias Alice Horiuchi e Bruna Orgler Schiavi. – 2014. 49p.: il. Color
Senado Federal – BDSF - Biblioteca Digital. Disponível em: < http://www2.senado.leg.br/bdsf/ >. Acesso: 22 mai 2017 às 14:34. 
STJ – Superior Tribunal de Justiça. BDJur – Biblioteca Digital Jurídica. Disponível em: < http://bdjur.stj.jus.br/jspui/ >. Acesso: 22 mai 2017 às 14:30.
UNIVERSIDADE...XXXX
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