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Monitória - Resumo

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AÇÃO MONITÓRIA – RESUMO
CONCEITO
	Procedimento especial que tem por finalidade a formação de título executivo judicial, exigindo-se prova escrita que demonstre a obrigação de pagar soma em dinheiro; obrigação de entregar coisa fungível ou infungível, bem móvel ou imóvel; e obrigação de fazer ou de não fazer.
BASE LEGAL
	A ação monitória está prevista nos arts. 700 a 702 do CPC/2015
CABIMENTO
	A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
a) O pagamento de quantia em dinheiro;
b) Entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
c) O adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
PROVA
	A prova deve ser escrita. A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381 do CPC/2015.
LEGITIMIDADE
a) Ativa: o titular do crédito consubstanciado na prova escrita.
b) Passiva: aquele ao qual a prova escrita atribui a condição de devedor.
INTERESSE DE AGIR
· Em regra, apenas o titular de crédito consusbstanciado em documento sem eficácia de título executivo é que teria interesse de agir.
· Havendo controvérsias e incertezas quanto ao crédito representado por título executivo, admite-se o ajuizamento de ação monitória.
PROVA DOCUMENTAL
· Pressuposto de adequação da tutela monitória
· A dúvida acerca da prova permite a emenda da petição inicial (art. 700, § 5º)
· Será considerada como prova escrita a prova oral documentada na forma do art. 381
· Cheque prescrito é prova hábil para a propositura da ação (Súmula 299, STJ)
· Contrato de abertura de crédito + demonstrativo de débito serve aoajuizamento da ação monitória (Súmula 247, STJ)
OBJETO
· Imediato – constituição de título executivo contra o devedor
· Mediato – soma em dinheiro; coisa fungível ou infungível; bem móvel ou imóvel; cumprimento de obrigação.
COMPETÊNCIA
· Foro do local onde a obrigação deve ser satisfeita (art. 53, III, “d”)
· Foro de eleição (art. 63)
VALOR DA CAUSA
	O valor da causa deve ser equivalente ao valor total da dívida cobrada ou do bem cuja entrega se busca (art. 700, § 3º, CPC)
CUSTAS PROCESSUAIS
	Não contando da petição inicial requerida de justiça gratuita (art. 99, CPC), o autor, antes de ajuizar a ação, deve proceder ao recolhimento das custas processuais.
DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A INICIAL
Quando se tratar de pessoa física: Documentos pessoais (RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento); comprovante de residência e declaração de carência econômica.
Tratando-se de pessoa jurídica: contrato social e indicação do CNPJ
CITAÇÃO
Admite-se a citação por qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum (art. 246)
CUSTAS E HONORÁRIOS
· Exige-se pagamento das custas e honorários
· Dispensa-se as custas se cumprir o mandado no prazo
· Devidos honorários (5%), mesmo quando o mandado é cumprido no prazo
PROCEDIMENTO 
· Petição inicial: com os requisitos dos arts. 319 e 700, § 2º
· Juntar memória de cálculo
· Indicar o valor atual da coisa reclamada
· Expedição de mandado monitório: não sendo o caso de indeferimento da petição inicial, o juiz deferirá a expedição de mandado para cumprimento da obrigação
· Citação: o devedor será citado para cumprir a obrigação em 15 dias e pagar honorários (5% do valor da causa)
RESPOSTAS POSSÍVEIS DO DEVEDOR
· Cumprir o mandado
· Cumprir o mandado e apresentar embargos
· Apenas opor embargos no prazo de 15 dias
· Pleitear o parcelamento do débito (art. 916)
· Permanecer inerte, hipótese em que o mandado monitório se converte em executivo
· Quando alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumpre-lhe declarar o valor que entende correto apresentando demonstrativo
EMBARGOS – PROCEDIMENTO
· Natureza jurídica de defesa
· Processados nos mesmos autos da ação monitória. Se parciais serão autuados em apartado
· Objeto dos embargos: qualquer matéria passível de alegação como defesa no procedimento comum
· Não se exige prévia segurança do juízo
· Gera suspensão da eficácia da decisão que determinou a expedição do mandado
· Pode o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida e apresentar os cálculos. Não apontando o valor correto ou não apresentando o demonstrativo os embargos serão liminarmente rejeitados
· Sentença: procedência ou improcedência – apelação
OUTROS ASPECTOS
· É possível ajuizamento de ação monitória contra a Fazenda Pública (art. 700, § 6º)
· Admite-se reconvenção. Veda-se a reconvenção da reconvenção (art. 702, § 6º)
· Litigância de má-fé: embargos opostos de má-fé geram multa de até 10% do valor da causa.
FAZENDA PÚBLICA COMO RÉ
Se a ré for a Fazenda Pública e em não sendo apresentados os embargos à ação monitória, será aplicado o disposto no art. 496 do CPC/2015, observando-se a seguir, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial.
TITULO EXECUTIVO JUDICIAL
Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos à ação monitória, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial do CPC/2015.
CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO 
Citado, o réu que decidir por cumprir a obrigação ficará isento do pagamento de custas processuais; os honorários advocatícios ficarão restritos a 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa;
O réu que reconhecer o crédito do autor e comprovar o depósito de 30% (trinta por cento) do valor cobrado, poderá requerer o parcelamento do restante em até 6 (seis) vezes (arts. 701, § 5º w 916, CPC)

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