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RESENHA TENERIFE ok

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FACULDADE PARANAENSE – FAPAR
FARMÁCIA MANHÃ
6° PERÍODO
ELEURI ARAUJO RIBEIRO
FRANCISCO JOSÉ VIEIRA
GUILHERME WILSON DOS SANTOS
HELOISA ZAMBON
INGRID DOS SANTOS TORRES DA SILVA
JESSICA GABRIELLE BONETTI PADILHA
KATHLEEN FELISBERTO DA SILVA
KETTELY DANIELLE MELO DE FARIA
PAULO BASÍLIO
	
RESENHA – DESASTRE AÉREO DE TENERIFE
CURITIBA 2020
RESENHA – PERIGO FATAL DESASTRE EM TENERIFE
O desastre aéreo de Tenerife foi um acidente aéreo ocorrido no dia 27 de Março de 1977, no aeroporto de Los Rodeos), localizado na ilha espanhola de Tenerife, Ilhas Canárias. 
O aeroporto de Los Rodeos, hoje rebatizado como Tenerife Norte esta situado na parte setentrional da ilha de Tenerife a cerca de 11km por estrada da cidade de Santa Cruz de Tenerife em San Cristobal de Laguna é um dos aeroportos internecionais da localidade.
A história da tragédia começa na Ilha vizinha de Gran Canária, precisamente no aeroporto de Las Palmas capital do arquipélago.
Era o começo da temporada de verão onde a cidade recebe muitos turistas de todas as partes da Europa e EUA devido suas lindas praias ensolaradas, o aeroporto mais utilizado é o de Las Palmas e o aeroporto de Tenerife menos utilizado devido a distancia dos destinos mais utilizados pelos turistas.
O ACIDENTE
A explosão de uma bomba no aeroporto de Las Palmas e a ameaça de mais explosões devido uma ação terrorista faz com que o aeroporto interrompa todas as decolagens e desvie todos os vôos para outro aeroporto e o escolhido foi Tenerife, entre eles os vôos da KLM 4805 procedente de Amsterdã e o vôo da PAN AM 1736 procedente de Los Angeles.
A primeira aeronave a pousar no aeroporto de Tenerife foi da empresa da KLM com seu comandante renomado, experiente e de extrema popularidade chamado Jacob van Zanten, devido grande tempo de espera o comandante estava preocupado com o limite de tempo da jornada de trabalho da tripulação que ele liderava, pois nesta época havia punições e gerava muito desgaste da equipe e de todo o processo de trabalho, com esta preocupação ele toma uma decisão pouco aceitável e resolve abastecer a aeronave com 50 mil litros de combustível e permite a saída dos tripulantes e passageiros da aeronave, fazendo com que ele permaneça na pista por mais ou menos 35 minutos dificultando a passagem da PAN AM que estava logo atrás com seu comandante Victor Grubbs.
O comandante da PAN AM analisa junto com seu co piloto a possibilidade de ultrapassar a aeronave da KLM mas observam que não tinha possibilidade pois a asa da PAN AM ultrapassava mais ou menos 4 metros da asa da KLM impossibilitando assim a sua ultrapassagem tendo ele que aguardar a decolagem da KLM primeiro.
Com a reabertura de Las Palmas os aviões começaram a deixar Tenerife, mas neste momento ocorre uma forte variação climática ocorrendo um denso nevoeiro marítimo no aeroporto de Tenerife.
A primeira aeronave a sair foi da KLM, após a torre dar as ordens para a aeronave entrar na pista de pouso e ao chegar ao fim desta pista realizar uma difícil manobra de 180º na e assim que terminasse a manobra que avisasse a torre a sua posição para enfim iniciar a decolagem decolar. 
Após a saída da KLM da frente a aeronave da PAN AM é autorizada também a entrar na taxiway e entrar na 3ª saída a esquerda para liberar a pista para a decolagem da KLM.
Ao passo que a torre passava as instruções para a KLM e para a PAN AM um forte nevoeiro baixa na pista dificultando a visibilidade de ambos comandantes limitando a pouco mais de 300m a frente ocorrendo assim um erro gravíssimo, pois o permitido para decolagem e pouso nestas condições e de 700m e esta condição foi ignorada por todos.
Enquanto a PAN AM se aproxima da 3ª saída ocorre certo descontentamento por parte do comande e sua tripulação que questionam a torre, pois esta 3ª saída era muito fechada, ou seja, 150º a esquerda para uma aeronave tão grande e que isso faria que retornassem ao terminal de pouso e não para o local de decolagem fazendo com que o comandante questionasse inúmeras vezes se estava correta esta informação.
Varias situações ocorrendo ao mesmo tempo, nevoeiro forte sobre a pista, torre passando instrução para duas aeronaves ao mesmo tempo, comandante da PAN AM na pista sem saber para onde ir e comandante da KLM iniciando decolagem sem autorização da torre. 
O comandante Jacob van Zanten ignora autorização da torre e isso faz com que o co-piloto questione sua conduta fazendo assim um certo desconforto entre a tripulação na cabine, o co-piloto pede para a torre a devida autorização pois a aeronave estava em movimento para a decolagem, neste momento com o cruzamento das linhas de comunicação que são unilaterais ocorre inúmeros erros entre torre e as 2 aeronaves. 
 A torre entende que a KLM esta em posição de decolagem e não que ela esta em movimento para a decolagem, PAN pede instruções para torre neste mesmo momento onde ocorre um bloqueio no radio e a KLM entende apenas o OK da torre, mas na verdade a torre pede para a KLM permanecer na pista até ser liberado para a decolagem ok....
KLM avançando na pista o co-piloto informa a rota e a posição para torre de sua decolagem, neste momento a torre enfrenta um colapso pede para PAN AM sua posição e o seu comandante informa que ainda esta na pista pouco a frente da 3ª saída neste momento o engenheiro de bordo da KLM escuta tal informação e questiona o comandante que mais uma vez ignora a informação e erroneamente diz a todos que sim a PAN AM já saiu da pista, todos permanecem em silencio com tal informação, conforme avança a KLM adquire mais velocidade e com pouquíssima visibilidade e a PAN AM quase parada na pista visualiza as luzes de baixo da KLM sem saber o que fazer começa o verdadeiro desespero dentro da PAN AM onde comandante e co-piloto tentam virar a aeronave na tentativa de jogar para a lateral da pista mas neste momento a KLM já esta em velocidade suficiente para atingi-los de forma brutal e devastadora, o comandante da KLM na tentativa desesperadora de subir tenta acelerar mais para passar a cima da PAN AM mas infelizmente seu trem de pouso não consegue subir o suficiente fazendo com que seu trem de pouso e seu motor colidissem com a lateral da PAN AM.
	Nenhum dos tripulantes e passageiros do KLM sobreviveram, dos 396 entre passageiros e tripulantes da PAN AM apenas 61 saíram com vida, ao todo foram 583 vítimas fatais nesta tragédia.
PONTOS IDENTIFICADOS NESTA RESENHA
1. Ponto fraco da tragédia - Atentado terrorista no aeroporto de Las Palmas;
2. Mudança repentina de rota – fez com que o comandante da KLM tomasse medidas e decisões precipitadas;
3. Falha no julgamento humano - Comandante da KLM abastecer sem necessidade;
4. Evento climático – forte nevoeiro na hora da decolagem da KLM e PAN AM;
5. Falha de julgamento humano e erro humano – continuar com a decolagem mesmo com pouca visibilidade e nenhum outro meio para certificação da liberação da pista;
6. Falha humana - Erro de comunicação do controlador de vôo ao instruir de forma duvidosa a PAN AM sobre qual saída deveria seguir;
7. Falha humana – Erro de comunicação entre comandante da KLM e torre;
8. Falha de julgamento humano – comandante da KLM apenas achar e não ter certeza que a PAN AM ainda estava na pista.

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