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Atividade_p?gina_1.pdf Atividade_p?gina_3.pdf Atividade_p?gina_4.pdf Atividade_p?gina_5.pdf Atividade_p?gina_6.pdf Atividade_p?gina_7.pdf Resumo_Resmat_Cap?tulo_I_II.pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DOCENTE: EDINALDO TEXEIRA DISCENTE: ANA KAROLINA LACERDA LOBO DATA: 20/10/2020 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS: RESUMO DOS CAPÍTULO I E II. Salinópolis, PA 2020 I. CAPITULO I 1.1 Introdução Quando se avalia as propriedades mecânicas de um material, está sendo referindo ao comportamento deste uma vez sujeito a um esforço mecânico, ou seja, como reage determinado material em termos de deformação quando passa por um impacto ou quando uma força o comprime ou traciona. São muitos os tipos de esforços mecânicos a que um elemento mecânico pode estar sujeito e estes podem agir isoladamente ou combinados. Por exemplo, se comparar o material “vidro” com “borracha”, pode-se perceber que o primeiro é menos resistente ao impacto do que o segundo. Porém, se o critério for resistência ao desgaste devido a uma força de atrito, a situação se inverte e o vidro se demonstra mais resistente do que a borracha. 1.2 Equilíbrio de um corpo deformável Como a estática desempenha um papel relevante tanto no desenvolvimento como na aplicação da resistência dos materiais, é muito importante ter uma boa compreensão de seus fundamentos. Por essa razão, revisaremos alguns principais fundamentos da estática que serão necessários nos próximos tópicos. Figura 01 – Distribuição de Forças 1.2.1 Cargas Externas Um corpo pode está submetido a diversos tipos de cargas externas; qualquer uma delas pode ser classificada como força de superfície ou como força de um corpo. A força de corpo é desenvolvida quando um corpo exerce uma força sobre outro, sem contato físico direto entre eles. Pode-se citar como exemplo os efeitos causados pela gravitação da Terra ou seu campo eletromagnético. 1.2.2 Reações de Apoio As forças de superfície que se desenvolvem nos apoios ou pontos de contato entre corpos são denominadas reações. 1.2.3 Equações de Equilíbrio O equilíbrio de um corpo requer tanto o equilíbrio de forças, para evitar que o corpo sofra translação ou tenha movimento acelerado ao longo de uma trajetória retilínea ou curvilínea, como o equilíbrio de momentos, para evitar a rotação do corpo. Sendo assim, podemos concluir que: ∑ F = 0 ∑ Mo = 0 Sendo: • ∑ F = 0 a soma de todas as forças que atuam sobre o corpo; • ∑ M = 0 a soma dos momentos de todas as forças em relação a um ponto qualquer o. Estabelecendo-se um sistemas de coordenadas x,y,z com origem no ponto O, os vetores força e momento podem ser decompostos em componentes ao longo dos eixos de coordenadas, e as duas equações anteriores podem ser escritas em forma escalar ∑ Fx = 0 ∑ Fz= 0 ∑ Fy = 0 ∑ Mx = 0 ∑ My = 0 ∑ Mz = 0 E o sistema coplanar de forças ∑ Fx = 0 ∑ Fy= 0 ∑ Mo = 0 Se o ponto O for a origem das coordenadas, então os momentos serão sempre direcionados ao longo do eixo de z, que é perpendicular ao plano que contém as forças. 1.2.4 Cargas resultantes internas Determinação da força resultante e do momento em que atuam no interior do corpo, necessários para manter o corpo unido quando submetido a cargas externas. Para obtenção das cargas internas que agem sobre uma região específica no interior de um corpo, é necessário usar o método das seções. 1.2.4.1 Método das Seções Figura 02 – Diagrama de um corpo. Faz-se uma seção ou “corte” através da região em que as cargas internas devem ser determinadas como pode-se observar na figura 02, acima. As duas partes do corpo são separadas, e o diagrama de corpo livre de uma das partes é desenhado. Utiliza-se as equações de equilíbrio para relacionar as forças externas sobre o corpo à força resultante e ao momento em qualquer ponto específico O da área secionada como na figura 3, a seguir: Figura 03 – Diagrama de um corpo com o especifico O 1.2.4.2 Três dimensões Para co-relacionar as forças nas três dimensões precisar compreender os quatro tipos de cargas resultantes: Força Normal (N); Força de cisalhamento (V); Momento de torção ou torque (T); Momento fletor (M); Em um sistema de coordenadas x, y,z, cada uma das cargas apresentadas é determinada diretamente pelas seis equações de equilíbrio aplicadas a qualquer segmento do corpo. 1.3 Tensão A tensão refere-se a intensidade da força interna sobre um plano específico (área) que passa por determinado ponto. Tendo em conta que exista uma força finita de intensidade “F” atuando sobre uma seção da área “A”, a relação F/A é chamada de tensão. Devem-se supor duas hipóteses em relação às propriedades do material: ✓ Contínuo – distribuição uniforme da matéria, sem vazios ✓ Coeso – todas as suas partes estão bem unidas, sem trincas ou falhas. Dependendo da direção do carregamento interno com relação à seção transversal considerada pode-se classificar a tensão em dois tipos: Tensão Normal (σ) e Tensão de Cisalhamento (τ). Cada uma dessas tensões será discutida nos tópicos seguintes através de suas definições, fórmulas, classificações e deformações associadas. 1.3.1 Tensão normal A tensão normal tem a direção perpendicular à seção de referência e o seu efeito é o de ocasionar o alongamento ou encurtamento das fibras longitudinais do corpo, mantendo-as paralelas. Sendo assim, então, pode-se dizer que a tensão normal é a intensidade da força que atua no sentido perpendicular a ΔA por unidade de área (σ). 𝜎𝑧 = 𝑙𝑖𝑚 𝛥𝐴→0 𝛥𝐹𝑧 𝛥𝐴 → 𝜎𝑧 = 𝑑𝐹𝑧 𝑑𝐴 (1) Se a força normal ou tensão tracionar o elemento de área ΔA ela será denominada tensão de tração, ao que passo que, se comprimir o elemento ΔA, ela será denominada tensão de compressão. 1.3.2 Tensão de Cisalhamento. É a intensidade da força, ou força por unidade de área, que atua tangente a ΔA (τ). τzx = lim ΔA→0 ΔFx ΔA (2) τzx = lim ΔA→0 ΔFy ΔA 1.4 Tensão normal média em uma barra com carga axial Define-se como a intensidade da força “P”, ou força por unidade de área, que atua no sentido perpendicular à “A”, classifica-se em dois tipos dependendo da característica do carregamento externo aplicado: 𝜎 = 𝑃𝐴 (3) Onde: • σ - Tensão normal média em qualquer ponto da área da seção Transversal (Pa); • P – Resultante da força normal interna, aplicada no centroide da área da seção transversal. P é determinada pelo método das seções e pelas equações de equilíbrio (N); • A - Área da seção transversal da barra (m2). 1.5 Tensão de cisalhamento média A tensão de cisalhamento atua tangencialmente à área seccionada. Supondo que as cargas estão distribuídas uniformemente, define-se cisalhamento médio como: 𝝉 = 𝑽𝑨 (4) Sendo: • τ – tensão de cisalhamento média na seção; • V – resultante interna da força de cisalhamento; • A – área da seção. 1.6 Tensão admissível Dentro das aplicações da engenharia, a determinação de tensões não é o objetivo final, mas um passo necessário no desenvolvimento de dois dos mais importantes estudos. 1. A análise de estruturas e máquinas: para prever o comportamento sob condições de carga específicas. 2. O projeto de estruturas e máquinas: que devem ser projetadas de forma econômica e segura. É necessário escolher uma tensão admissível que restrinja a carga aplicada a um valor menor do que a carga que o elemento possa suportar integralmente. Por várias razões: - A carga de projeto pode ser diferente do carregamento aplicado; - erros de fabricação ou montagem em componentes; - vibrações desconhecidas; - corrosão atmosférica, deterioração ou desgaste durante o uso; - variações nas propriedades mecânicas. Quando se aplica a carga admissível, apenas uma parte da capacidade de resistência do material está sendo utilizada; outra parte é reservada para assegurar ao material condições de utilização segura. Para especificar a carga para o projeto ou a análise de um elemento usa-se um número denominado Coeficiente ou Fator de Segurança (F.S.) que é a relação entre o carregamento último (carga de ruptura) e o carregamento admissível II. CAPÍTULO II 2.1 Deformação Deformação é a modificação da forma que sofre um corpo submetido a forças, devido aos movimentos das partículas que o constituem. Perdura a disposição dos corpos de voltarem à forma original devido á força de atração entre as partículas. Podem-se diferenciar os tipos de deformações durante o ensaio simples de uma mola presa a uma superfície fixa, e submetida sucessivamente a cargas cada vez maiores, até a sua ruptura. De modo geral, a deformação de um corpo não será uniforme em lodo o seu volume e, portanto, a mudança na geometria de cada segmento de reta no interior do corpo pode variar ao longo de seu comprimento. Por exemplo, uma parte da reta pode se alongar, ao passo que outra porção pode se contrair. Se considerarmos segmentos de reta cada vez mais curtos, eles ficarão aproximadamente mais retos após a deformação e, portanto, para um estudo mais uniforme das mudanças provocadas por deformação, consideraremos que as retas são muito curtas e localizadas na vizinhança de um ponto. 2.1.1 Deformação normal Ocorre quando uma barra reta muda de comprimento com a aplicação de uma carga axial tornando-se mais comprida (em tração) e mais curta (em compressão). Provocando mudança de volume do elemento retangular. Definida como o alongamento ou contração de um pequeno segmento de reta por unidade de comprimento, associada a tensão normal O alongamento (δ) ou variação do comprimento (ΔL) é o resultado do estiramento ou contração através do volume da barra. ϵ= δL ou ϵ= ΔLL Onde: • ΔL = L – Lo; • ε – deformação • δ – alongamento ou contração (variação no comprimento) • Lo – Comprimento inicial da barra • L - Comprimento final da barra 2.1.2 Deformação por cisalhamento A mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmente perpendiculares entre si. O ângulo é designado por γ (gama) e medido em radianos (rad). A deformação cisalhante provoca mudança no formato do elemento retangular. III. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • HIBBELER, R.C. – Resistência dos Materiais – 7ª Edição, Editora Pearson, São Paulo, 2009.
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