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Análises Clínicas: Fases e Elementos da Urinálise

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Profa. Corina Fernandes
UNIDADE II
Avaliação Diagnóstica
 Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo 
dinâmico, que se inicia na coleta da amostra biológica e termina na emissão de 
um laudo. 
Didaticamente, as fases das análises clínicas podem ser divididas em três:
 Pré-analítica.
 Analítica.
 Pós-analítica.
Exames laboratoriais
 Variáveis biológicas: é a variabilidade de ocorrência fisiológica, e própria do 
indivíduo, frente a diferentes estímulos. 
 Controláveis.
 Não controláveis.
 Variáveis de coleta: diferentes variáveis estão envolvidas na coleta.
 Necessidade do estabelecimento de protocolos de coleta.
 Rejeição de amostra com objetivo de evitar resultados incorretos ou 
duvidosos.
Exames laboratoriais
 A urinálise, ou urina I, compreende as análises física, química e microscópica 
da urina.
 Os procedimentos para o exame de urina normalmente são realizados de forma 
rápida, confiável, precisa, segura e custo-efetiva (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PATOLOGIA CLÍNICA, 2014). 
Exames laboratoriais: urinálise
 Tipo de dieta.
 Jejum prolongado.
 Atividades físicas realizadas antes da coleta da amostra.
 Uso de determinados medicamentos.
Cuidados na fase pré-analítica
 Coleta de urina por micção espontânea.
 Coleta por cateterismo uretral.
 Amostra de urina de 24 horas.
Tipos de coletas
 Após a coleta, a urina deve ser entregue imediatamente ao laboratório e testada 
dentro de duas horas. 
 Uma amostra que não possa ser analisada nesse prazo necessita ser refrigerada 
a uma temperatura de 2 a 8 ºC, porém nunca deve ser congelada. 
 Caso a refrigeração não seja possível, o frasco deverá ter um conservante 
químico adequado adicionado.
Manuseio e transporte da amostra
 Cor: geralmente é amarelada devido à presença de um pigmento 
chamado urocromo.
 pH: o valor normal fica entre 5.5 – 6.5.
 pH alcalino (≥ 7.5) sugere infecção por bactérias. 
 pH ácido (≤ 5.5) pode estar associado a distúrbios clínicos, como cetoacidose 
diabética e sepse, entre outras disfunções orgânicas.
 Densidade: ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado 
de hidratação do corpo. Os valores normais variam entre 1.010 e 1.035 mmol/L.
 Proteínas: sua presença na urina deve ser imperceptível. 
A proteinúria pode indicar presença de doenças renais.
Fase pós-analítica: elementos analisados urina I
 Glicose e corpos cetônicos: ambos devem estar ausentes na urina. 
 Hemácias/hemoglobinas: devem estar ausentes na urina. Alterações: hematúria e 
hemoglobinúria.
 Nitritos: devem estar ausentes na urina. Sua presença pode indicar infecção do 
trato urinário.
 Leucócitos: podem estar presentes na urina normal. São consideradas anormais 
contagens superiores a 10.000 leucócitos/mL ou 10 leucócitos/campo.
 Cilindros: a presença de cilindros leucocitários sugere pielonefrite.
 Células epiteliais: a presença de raras células epiteliais 
na urina é considerada normal, principalmente em 
mulheres.
 Clearance: depuração de creatinina para mensuração da 
taxa de filtração glomerular (tabela 1).
Fase pós-analítica: elementos analisados urina I
Estágio Descrição Taxa de filtração glomerular 
1
Afecções renais 
com TFG normal
90 mL/min ou acima
2
Afecções renais 
com leve redução 
na TFG
60 a 89 mL/min
3
Redução moderada 
da TFG
30 a 59 mL/min
4
Redução grave da 
TFG
15 a 29 mL/min
5 Falência renal Menos de 15 mL/min
Tabela 1 – Taxa de filtração glomerural (TFG) e interpretação
Fonte: Kirsztajn et al. (2014, p. 64)
As principais indicações do uso do exame de urina são no diagnóstico e 
monitoramento de doenças:
 renais e do trato urinário;
 sistêmicas ou metabólicas;
 hepáticas e biliares;
 desordens hemolíticas.
Indicações clínicas
Diferentes elementos podem estar presentes ou ausentes em um exame de urina I. 
A presença ou ausência desses elementos pode estar relacionada a disfunções 
orgânicas, além dos valores de referência. Analise as alternativas e julgue a correta:
a) Glicose e corpos cetônicos são presentes na urina. 
b) Hematúria e hemoglobinúria estão relacionadas à presença de hemácias e 
hemoglobinas na urina.
c) Nitritos: são elementos presentes na urina e estão relacionados à ausência 
de infecção.
d) Leucócitos: não podem estar presentes na urina normal. 
e) Células epiteliais: a presença de numerosas células 
epiteliais na urina é considerada normal, principalmente
em mulheres.
Interatividade
Diferentes elementos podem estar presentes ou ausentes em um exame de urina I. 
A presença ou ausência desses elementos pode estar relacionada a disfunções 
orgânicas, além dos valores de referência. Analise as alternativas e julgue a correta:
a) Glicose e corpos cetônicos são presentes na urina. 
b) Hematúria e hemoglobinúria estão relacionadas à presença de hemácias e 
hemoglobinas na urina.
c) Nitritos: são elementos presentes na urina e estão relacionados à ausência 
de infecção.
d) Leucócitos: não podem estar presentes na urina normal. 
e) Células epiteliais: a presença de numerosas células 
epiteliais na urina é considerada normal, principalmente
em mulheres.
Resposta
Hemograma completo: células sanguíneas
Célula tronco
Célula tronco mieloide Célula tronco linfoide
Eritrócitos 
(hemácias)
Monócitos
Plaquetas
Granulócitos
neutrófilos, basófilos e eosinófilos
Natural Killer
Linfócitos
Linfócito T Linfócito B
 Eritrograma: avalia a contagem global de células vermelhas (hemácias/eritrócitos), 
hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht) e suas características morfológicas.
 Leucograma: refere-se à contagem do número de leucócitos por milímetro cúbico e 
o percentual de cada célula da série branca.
 Plaquetograma: avalia quantitativamente o número de plaquetas e suas alterações 
quanto ao tamanho. 
Exame de hemograma completo
Eritrograma
 Valores de referência de eritrócito: 
 ♂: 4.500.000 a 6.000.000 mm3.
 ♀: 4.000.000 a 5.500.000 mm3.
 Recém-nascido: 5.500.000 a 
7.000.000 mm3.
 Valores de referência Hb: 
 ♂: 13,5 a 18 g/dL
 ♀: 12 a 16 g/dL
 Valores de referência Ht: 
 ♂: 44 a 54%
 ♀: 38 a 47% 
 Disfunções clínicas: poliglobulia ou 
hipoglobulia (anemia)
 Volume corpuscular médio (VCM): mede o tamanho das hemácias e ajuda no 
diagnóstico da anemia. Valores de referência: ♂ e ♀: 80 a 97 femtolitros (fl)/ 
Médio: 87 fl. 
 Hemoglobina corpuscular média (HCM): é o peso da hemoglobina na hemácia. 
Valores de referência: ♂ e ♀: 26 a 34 pictogramas (pg)/ Médio: 29 pg.
 Concentração da hemoglobina corpuscular média 
(CHCM): é a concentração de hemoglobina contida na 
hemácia em 100 mL de sangue. Valores de referência 
(Segundo Wintrobe): ♂ e ♀: 32 a 36%/ Médio: 35%.
Aspectos morfológicos das células vermelhas 
Classificação em relação ao número:
 Hipercitêmica: nº dos eritrócitos maior que o normal. 
 Normocitêmica: nº dos eritrócitos nos limites normais. 
 Hipocitêmica: nº dos eritrócitos menor que o normal.
Classificação em relação ao volume:
 Macrocítica: índice volumétrico e VCM maiores que o normal.
 Normocítica: índice volumétrico e VCM nos 
limites normais. 
 Microcítica: índice volumétrico e VCM menores 
que o normal. 
Classificação morfológica das anemias 
Classificação morfológica das anemias 
Classificação em relação ao conteúdo 
hemoglobínico: 
 Hipercrômica: índice colorimétrico (IC) 
e HCM > que o normal. 
 Normocrômica: IC e HCM nos 
limites normais. 
 Hipocrômica: IC e HCM menores 
que o normal.
 Atenção!!!
Considera-se portador de anemia o 
indivíduo cuja concentração de 
hemoglobina é inferior a: 
 13 g/dL no homem adulto. 
 12 g/dL na mulher adulta. 
 11 g/dL na mulher grávida. 
 11 g/dL em crianças de 6 meses 
a 6 anos.
 12 g/dL em crianças de 6 a 14 anos.
 A contagem de cada célula branca pode aumentar (leucocitose) ou diminuir 
(leucopenia) na presença de doenças. 
 Valores normaisdo leucograma e suas células diferenciais:
 Leucócitos 5.000 – 10.000/mm3. 
 Neutrófilos 1.600 – 7.700/mm3. 
 Bastões 180 – 300/mm3. 
 Segmentados 3.250 – 5.000/mm3. 
 Eosinófilos 0 – 300/mm3.
 Basófilos 0 – 200/mm3. 
 Linfócitos 1.000 – 3.900/mm3. 
 Monócitos 100 – 1.000/mm3.
Leucograma
 Avalia quantitativamente o número de plaquetas e suas alterações 
quanto ao tamanho. 
 As plaquetas têm participação importante no processo de coagulação. Suas 
funções principais são adevisidade e agregação.
 Os distúrbios plaquetários podem causar formação defeituosa de tampões 
hemostáticos e sangramento devido à diminuição do número de plaquetas
(trombocitopenia) e trombocitose (aumento do número de plaquetas).
Plaquetograma
Os eritrócitos são também chamados de hemácias e fazem parte das células 
sanguíneas. Alterações dessas células estão associadas a quadros de anemia. 
Sobre os eritrócitos, analise as alternativas abaixo e identifique a correta:
a) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 milhões/mm³, Mulheres: 4,2 a 
5,4 milhões/mm³).
b) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 mil/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,5 mil/mm³).
c) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,4 /mm³).
d) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 bilhões/mm³, 
Mulheres: 4,0 a 5,5 bilhões/mm³).
e) Limites normais (Homens: 4,2 a 5,4 milhões/mm³, 
Mulheres: 4,4 a 6,0 milhões/mm³).
Interatividade
Os eritrócitos são também chamados de hemácias e fazem parte das células 
sanguíneas. Alterações dessas células estão associadas a quadros de anemia. 
Sobre os eritrócitos, analise as alternativas abaixo e identifique a correta:
a) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 milhões/mm³, Mulheres: 4,2 a 
5,4 milhões/mm³).
b) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 mil/mm³, Mulheres: 4,2 a 5,5 mil/mm³).
c) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0/mm³, Mulheres: 4,0 a 5,4 /mm³).
d) Limites normais (Homens: 4,5 a 6,0 bilhões/mm³, 
Mulheres: 4,0 a 5,5 bilhões/mm³).
e) Limites normais (Homens: 4,2 a 5,4 milhões/mm³, 
Mulheres: 4,4 a 6,0 milhões/mm³).
Resposta
A água total do organismo distribui-se em dois grandes compartimentos:
 Líquido intracelular: corresponde, aproximadamente, a 40% do peso corporal 
de um adulto.
 Líquido extracelular: equivale a 20% do peso corporal e compreende dois 
subcompartimentos – o intravascular (5% do peso corporal) e o intersticial (15% 
do peso corporal).
Exames laboratoriais: exames bioquímicos 
Eletrólito Intravascular Intersticial Intracelular
Sódio
(Na+)
143 147 14
Potássio
(K+)
5 4 140
Cálcio 
(Ca+)
5 2 5
Magnésio 
(Mg++)
2 2 25
Tabela 2 – Distribuição dos eletrólitos nos compartimentos aquosos do 
organismo (mEq/l)
Fonte: adaptado de Ceneviva e Vicente (2008, p. 288)
Sódio 
Sódio: é o íon extracelular mais 
abundante na corrente sanguínea 
(Na = 135 a 145 mEq/L). Distúrbios:
 Hiponatremia: é definida como a 
diminuição da concentração sérica do 
íon sódio. 
 Hipernatremia: é a concentração sérica 
de sódio > 150 mmol/L. Desenvolve-se 
a partir de um ganho de sódio, por 
desidratação ou 
pela combinação 
desses fatores. 
Formas de hiponatremia:
 Pseudo-hiponatremia: a osmolaridade 
sérica é normal ou elevada. 
 Hiponatremia hipertônica: ocorre 
hiperosmolalidade no plasma. 
Exemplo: cetoacidose diabética.
 Hiponatremia hipotônica: ocorre 
hiposmolalidade (< 280 mOsm/kg 
H2O), sendo necessária a avaliação 
da volemia.
 O potássio é o principal cátion do compartimento intracelular. Valores normais: 3,5 
a 4,5 mEq/L.
Fatores envolvidos na regulação do potássio:
 Acidose: provoca a saída de potássio do meio intra para o extracelular, 
aumentando sua concentração sérica.
 Insulina: exerce um papel importante na manutenção da distribuição sérica normal 
do potássio. 
 Aldosterona: a ação ocorre no duto coletor, abrindo canais de Na+, o que
aumenta a reabsorção desse cátion, com consequente secreção de K+.
Potássio (K+)
 O cálcio encontra-se em maior concentração nos ossos e em menor concentração 
no plasma e no meio extracelular. 
 Três formas físico-químicas no plasma: 
 Aproximadamente, 50% na forma ionizada ou livre.
 40% ligado às proteínas (albumina e globulinas).
 10% formando complexos com íons difusíveis como lactato, fosfato, 
citrato e bicarbonato.
Cálcio
Valores de referência: 
 Cálcio iônico: 1,17 a 1,32 mg/dL.
 Cálcio total: 8,5 a 10,5 mg/dL.
Os distúrbios do cálciosão encontrados na :
 Hipercalcemia: a necessidade de tratamento em urgência ocorre quando o nível 
de cálcio total está acima de 14 mg/dL. 
 Hipocalcemia: a redução dos níveis séricos de cálcio iônico aumenta a 
permeabilidade de membrana ao sódio e amplia a excitabilidade neuromuscular.
Cálcio 
 O magnésio é o segundo cátion mais prevalente no meio intracelular. 
 Sofre influência hormonal e não hormonal.
Funções:
 metabolismo energético celular e função enzimática;
 estabilização de membranas;
 condução nervosa;
 transporte iônico e atividade dos canais de cálcio.
Valores de referência: 
 Magnésio sérico: 1,5 a 2,5 mEq/L.
Magnésio
Quase todo o cálcio do organismo encontra-se no sistema esquelético, constituindo 
os ossos do nosso corpo. Apenas uma baixa porcentagem encontra-se no sangue e 
outros tecidos. Do cálcio sérico, 45% está sob a forma de cálcio ionizado, que é o 
que exerce a ação biológica. Sobre o cálcio sérico, analise as alternativas abaixo e 
identifique a incorreta:
a) Elevado em hiperparatireoidismo.
b) Elevada em tumor ou hiperplasia de paratireoide.
c) Elevado em hipoparatireoidismo.
d) Elevado em hipervitaminose.
e) Elevado em doença de Paget (reabsorção óssea).
Interatividade
Quase todo o cálcio do organismo encontra-se no sistema esquelético, constituindo 
os ossos do nosso corpo. Apenas uma baixa porcentagem encontra-se no sangue e 
outros tecidos. Do cálcio sérico, 45% está sob a forma de cálcio ionizado, que é o 
que exerce a ação biológica. Sobre o cálcio sérico, analise as alternativas abaixo e 
identifique a incorreta:
a) Elevado em hiperparatireoidismo.
b) Elevada em tumor ou hiperplasia de paratireoide.
c) Elevado em hipoparatireoidismo.
d) Elevado em hipervitaminose.
e) Elevado em doença de Paget (reabsorção óssea).
Resposta
 Os exames microbiológicos têm como função identificar o foco e o agente 
agressor causador de doenças infecciosas.
Tipos de exames microbiológicos:
 Hemocultura.
 Urocultura.
 Líquor.
 Escarro.
Exames laboratoriais: exames microbiológicos
 A hemocultura é o exame de escolha na suspeita clínica de bacteremia, que 
algumas vezes ocorre por um único microrganismo, mas outras vezes a etiologia 
é polimicrobiana.
As bacteremias classificam-se em quatro tipos:
 transitória; 
 intermitente;
 contínua;
 de escape.
Hemocultura
 Transitória: é rápida e a mais comum, com duração que pode variar de alguns 
minutos a poucas horas. 
 Intermitente: é a que se manifesta em intervalos de tempo variáveis, 
apresentando febre de origem indeterminada. 
 Contínua: é característica das endocardites infecciosas agudas e subagudas, 
além de outras infecções endovasculares.
 De escape: ocorre mesmo enquanto o paciente ainda está em antibioticoterapia 
sistêmica apropriada.
Bacteremias
Incidência de infecção do trato urinário (ITU):
 Aproximadamente 40% do total de infecções nosocomiais. 
 Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os homens.
 30% das mulheres apresentam ITU sintomática ao longo da vida. 
Classificação:
 Bacteriúria assintomática: infecção com ausência de sintomas.
 ITU baixa (cistite): disúria, urgência miccional, dor suprapúbica.
 ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo 
frequentemente acompanhada de febre elevada, 
geralmente superior a 38 °C, associada a calafrios e dor 
lombar uni ou bilateral.
Urocultura
 Punção lombar: método mais utilizado para coletar amostras de líquido 
cefalorraquiano (LCR).
 Ferramentade auxílio diagnóstico de doenças neurológicas, utilizada tanto para 
diagnóstico quanto para terapias. 
Valores de referência da pressão normal de abertura do LCR:
 Crianças jovens: 10 a 100 mmH2O. 
 Após 8 anos de idade: 60 a 200 mmH2O após os 8 anos de idade. 
 Obesidade: acima de 250 mmH2O em pacientes obesos. 
Líquor
Importante!!!
 Valores abaixo de 60 mmH2O: hipotensão intracraniana 
 Valores acima de 250 mmH2O: hipertensão intracraniana 
(COMAR, 2009, p. 94)
 Doenças infecciosas.
 Doenças inflamatórias.
 Doenças vasculares.
 Doenças metabólicas. 
 Doenças neoplásicas.
Indicações clínicas
 Linfócitos: meningite viral, tuberculosa, fúngica e bacteriana e esclerose múltipla.
 Neutrófilos: meningite bacteriana, fase inicial da meningite viral, tuberculosa e 
fúngica, hemorragia subaracnoidea, tumores meningeais. 
 Eosinófilos: infecções parasitárias, reações alérgicas e derivação ventricular.
 Macrófagos: meningite crônica, meningite bacteriana tratada, 
hemorragia subaracnoidea.
Interpretação clínica
 Para que ser utilizado?
Incidência de tuberculose no Brasil:
 90% dos casos de tuberculose do mundo dentre 22 países até o ano de 2007.
 Queda de 26% na incidência e de 32% na mortalidade.
Escarro
 Pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) ou Mycobacterium tuberculosis.
Indicação clínica:
Escarro
Quando deve-se realizar o exame de escarro?
Indivíduos que apresentem tosse, com ou sem expectoração, por mais de duas
semanas, associado à febre vespertina, sudorese noturna, hemoptise e 
radiografia sugestiva de tuberculose.
 Exame microbiológico positivo.
 Sintomas positivos na tuberculose: tosse com expectoração, febre vespertina, 
sudorese noturna abundante, emagrecimento, fraqueza, anorexia, hemoptise, dor 
torácica moderada. 
Procedimentos a serem seguidos:
 Instruir precauções de gotículas na suspeita de tuberculose.
 Monitorizar padrão respiratório e gases arteriais por meio da gasometria arterial, 
quando adequado.
 Manter cabeceira da cama elevada.
 Utilizar precaução reversa durante o transporte 
do paciente.
Interpretação do resultado
 Método de coleta de material biológico de feridas.
Indicações:
 Suspeita de infecções prévias (cultura de vigilância). 
 Diagnóstico para o vírus H1N1. 
 Método de coleta tem como vantagem o baixo custo e a não 
invasividade do paciente. 
Cultura tópica (swab)
 Infecções de pele podem mostrar presença de pus, mudança de odor ou 
característica do exsudato.
 Sinais de inflamação (vermelhidão, tumefação, edema, dor).
 Déficit da cicatrização em feridas limpas após duas semanas de 
tratamento adequado.
 Tecido de granulação frágil, tecido epitelial que reveste algumas partes da ferida, 
mas não outras.
 Sinais sistêmicos de infecção (febre, leucocitose, aumento repentino da glicemia). 
Interpretação do resultado
 Monitorar sinais e sintomas de infecção.
 Instruir técnicas de isolamento, quando necessário.
 Promover ingesta hídrica e nutricional adequadas.
 Examinar a ferida diariamente e registrar o aspecto.
O que fazer?
A urocultura é um exame que tem como objetivo avaliar e identificar doenças que 
podem causar infecção do trato urinário (ITU). Analise as alternativas abaixo e 
identifique a alternativa incorreta:
a) Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os homens.
b) 30% das mulheres apresentam ITU assintomática ao longo da vida. 
c) A bacteriúria assintomática é a ITU com ausência de sintomas.
d) ITU baixa (cistite) é identificada por disúria, urgência miccional e dor suprapúbica.
e) ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo frequentemente 
acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 
38 °C, associada a calafrios e dor lombar uni ou bilateral.
Interatividade
A urocultura é um exame que tem como objetivo avaliar e identificar doenças que 
podem causar infecção do trato urinário (ITU). Analise as alternativas abaixo e 
identifique a alternativa incorreta:
a) Mulheres adultas têm 50 vezes mais chances de adquirir ITU do que os homens.
b) 30% das mulheres apresentam ITU assintomática ao longo da vida. 
c) A bacteriúria assintomática é a ITU com ausência de sintomas.
d) ITU baixa (cistite) é identificada por disúria, urgência miccional e dor suprapúbica.
e) ITU alta (pielonefrite): início com quadro de cistite, sendo frequentemente 
acompanhada de febre elevada, geralmente superior a 
38 °C, associada a calafrios e dor lombar uni ou bilateral.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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