Evolução

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Evolução
Unidade 4: Macroevolução
• Macroevolução é o conjunto de fenômenos evolutivos que explicam a origem
de grupos de organismos acima do nível de espécie. A macroevolução resulta
do acúmulo, em longo prazo, de mudanças microevolutivas.
• As relações evolutivas existentes entre diferentes táxons são deduzidas a
partir de homologias e organizadas em cladogramas (sistemática filogenética).
• Taxa evolutiva é o ritmo pelo qual as mudanças evolutivas se processam. Com
relação às taxas de mudanças, são descritos dois padrões evolutivos:
 Gradualismo filético: As mudanças ocorrem de forma lenta e gradual de
modo a deixar formas fósseis intermediárias em uma linhagem evolutiva.
 Equilíbrio pontuado: Após um período sem ocorrência de mudanças
(estase), grandes modificações surgem de modo abrupto.
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IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA, EXTINÇÕES E TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS
• A ocupação de diversos nichos ecológicos por populações de um ancestral
leva à origem de múltiplos grupos taxonômicos. Esse intensa diversificação é
denominada irradiação adaptativa.
• A irradiação adaptativa é favorecida pela colonização de novas áreas,
extinção ou substituição de táxons competidores e superação de barreiras
adaptativas.
• A extinção, ao contrário da irradiação adaptativa, é responsável por reduzir a
diversidade de táxons, que não conseguem superar a pressão seletiva.
• Tendência evolutiva é a inclinação predominante de mudança ocorrida de
modo independente em diferentes linhagens relacionadas. As tendências
resultam de seleção direcional.
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EVOLUÇÃO E BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
• A definição da morfologia do organismo depende de uma série de
eventos genéticos ocorridos durante o desenvolvimento.
• Genes homeóticos definem a região onde estruturas corporais serão
formadas por genes construtores.
• Variações na expressão dos genes homeóticos em espécies diferentes
explicam aspectos da diversidade morfológica.
Carrol, S.B; Grenier, J.K.; Weatherbee, S.D. From DNA 
to diversity: molecular genetics and the evolution of 
animal design. 2 ed. Blackwell Publishing, 2005.
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HETEROCRONIA
• O desenvolvimento do organismo se subdivide em desenvolvimento
somático e maturidade sexual. Alterações nas taxas de desenvolvimento
caracterizam o fenômeno da heterocronia.
• Existem diferentes tipos de heterocronia: pedomorfose, peramorfose e
alometria.
 Pedomorfose: Corresponde ao amadurecimento sexual, nos
descendentes, em um estágio somático considerado juvenil no
ancestral. Há dois tipos: progênese e neotenia.
 Peramorfose: Ocorre quando o desenvolvimento somático dos
descendentes acrescenta novas estágios além daquele apresentado
pelos ancestrais. Há dois tipos: aceleração e hipermorfose.
 Alometria: É a ocorrência de diferentes taxas de desenvolvimento
somático entre partes do organismo.
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COEVOLUÇÃO
• Coevolução é a evolução de uma espécie em resposta à interação com outra
espécie. As espécies envolvidas se tornam coadaptadas (seleção natural).
• Espécies diferentes se ajudam mutuamente (exemplo: insetos polinizadores e
angiospermas) ou estabelecem uma relação de exploração em que os
“interesses” são antagônicos (exemplo: insetos parasitas e plantas
hospedeiras).
• A especiação de hospedeiro e parasita pode ocorrer ao mesmo tempo, um
fenômeno chamado co-especiação. O resultado dessa sincronia evolutiva são
co-filogenias.
• O termo “corrida armamentista” identifica casos de coevolução antagonista
em que nas relações predadores-presas ou parasitas-hospedeiros a seleção
natural resulta em estratégias de ataque e defesa cada vez mais eficientes.
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BIBLIOGRAFIA
• Carrol, S.B; Grenier, J.K.; Weatherbee, S.D. From DNA to diversity:
molecular genetics and the evolution of animal design. 2 ed. Blackwell
Publishing, 2005.
• Campbell, N., et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
• Futuyma, D.J. Evolução. 2 ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética, 1992.
• Garcia, S.M.L.; Fernández, C.G. Embriologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed,
2009.
• Mader, S. Biology. 10 ed. New York: McGraw Hill, 2010.
• Raven, P.H.; Johnson, G.B. Biology. 6 ed. McGraw-Hill, 2001.
• Ridley, M. Evolução. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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