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Morfologia e Tipos de Raízes

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Profa. Dra. Giuliana Zardeto Sabec 
Raiz 
É um órgão vegetativo, geralmente subterrâneo. 
É um órgão aclorofilado 
FUNÇÕES: 
1) Fixação do vegetal a um substrato; 
2) Absorver seiva bruta (absorção de água; sais minerais); 
3) Condução das seivas; 
4) Reprodução vegetativa; 
5) Armazenamento de substâncias de reserva. 
A primeira raiz é a primária, a partir da 
radícula 
Morfologia da raiz 
Morfologia da raiz 
 Coifa: Células produzidas na zona 
meristemática. Função proteger a 
extremidade da raiz. 
 Zona Meristemática: Células em 
constante mitose. Determina o 
crescimento das raízes em comprimento. 
 Zona Lisa ou de alongamento: 
Crescimento das raízes. 
 Zona Pilífera: Células epidérmicas 
formam os pelos absorventes de água e 
sais minerais. 
 Zona Suberosa ou ramificada: Local 
de onde partem as raízes secundárias. 
 Colo: Zona de transição entra a raiz e o 
caule. 
 
Morfologia da raiz 
Tipos de raízes 
Raiz subterrânea 
 Axiais ou pivotantes: Têm uma raiz primária do qual partem raízes laterais. Ex: 
Eudicotiledôneas 
Raiz subterrânea 
 Fasciculada ou cabeleira: Sem eixo principal, ramificações de mesmo tamanho 
e espessura. Ex: Monocotiledôneas 
Raiz subterrânea 
Não têm raiz principal, surgem 
apenas adventícias e 
ramificadas; 
Não atinge grandes 
profundidades; 
O conjunto de todas as raízes de uma planta é chamado de sistema radicular. 
Existem dois tipos principais de sistemas radiculares: 
Pivotante ou axial: existe uma raiz 
principal, que penetra profundamente 
no solo, e dela partem várias raízes 
secundárias. É o tipo de raiz das 
mangueiras, das laranjeiras, das 
goiabeiras, etc. Fasciculado: não existe raiz 
principal. Formam-se várias 
raízes finas, que não penetram 
muito no solo. É o tipo de raiz 
das gramas, milho, cana-de-
açúcar e das palmeiras. 
Raiz subterrânea 
Raiz subterrânea 
 Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do 
amido; São muito espessas. Ex: cenoura, beterraba, batata-doce 
 Raízes aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá-las. Algumas 
apresentam um revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de 
absorver a umidade do ar. Ex: Orquídeas e sumarés. 
Raiz aérea 
Raiz aérea 
 Raízes com funções especiais: Existem raízes com funções especializadas, que 
se apresentam bastante modificadas. Isso reflete a grande capacidade de 
adaptação das plantas aos mais diversos ambientes. 
Raiz aérea 
 Grampiformes: em forma de grampo que fixam a planta trepadeira. São curtas 
semelhantes a grampos. 
Raiz aérea 
 Raiz tabular: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo antes 
de mergulharem nele. Tem a função de aumentar a estabilidade de vegetais de 
grande porte e aumentam a superfície respiratória. 
 Respiratórias ou Pneumatóforos: Ocorrem em vegetais de terrenos 
alagadiços e pobres em nitrogênio. Realizam trocas gasosas através dos 
pneumatódios (poros) célula respiratória. Cresce para cima e fornece O2 para as 
partes submersas. Ex: Manguezais (Mangue preto ou branco (Avicennia sp. / 
Laguncularia)). 
Raiz aérea 
Raízes de plantas que 
vivem em locais alagadiços. 
Servem para absorver o ar. 
Tipo: raiz respiratória ou pneumatóforas 
Tipo: raiz tabular 
Raiz aérea 
 Estrangulante: Estrangulam a planta que é usada como apoio (abraçam outro 
vegetal estrangulando-o). Ex: Figueira mata-pau 
Raiz aérea 
Apenas envolvem a planta. 
Estrangulam o tronco da 
hospedeira. Causa a morte do 
vegetal. 
 Sugadoras ou haustórios: São raízes de vegetais parasitas que penetram até 
os vasos condutores (floema) para sugar-lhes a seiva. A estrutura responsável 
pela fixação e absorção é o apressório. Penetram em tecidos vasculares de 
outra planta e sugam sua seiva. Ex: Erva-de-passarinho, cipó-chumbo. 
Raiz aérea 
Planta parasita: penetram no 
caule da planta hospedeira, 
sugando-lhe a seiva. 
 Raiz escora ou suporte: Possuem a função de aumentar a estabilidade do 
vegetal. Contribuem para fixação no solo (presente em plantas de solo pouco 
firme). Raízes que auxiliam a sustentação da planta. Ex: Plantas de mangue 
(Rhizophora mangle; Avicenia). 
Raiz aérea 
São tubulares, típicas em vegetais de grande 
porte, aumenta a fixação e auxilia na respiração 
da planta. 
 Raízes de suporte ou escora / adventícias: Partem diretamente do caule e 
tem por função aumentar a base de sustentação do vegetal. Ocorrem 
principalmente em terrenos alagadiços. Adventícias (milho, samambaias, cana-
de-açúcar. 
Raiz aérea 
Raiz aérea 
 Cintura: Típica de epífitas, usam apenas para fixação; Conseguem reter água da 
chuva. 
 NÃO são originadas da radícula, e sim de caules ou folhas. Ex: Milho e Cana-de-
açúcar. 
Raízes adventícias 
 Aquática: Fazem a absorção de H2O e nutrientes e flutuação. Não tem a 
função de sustentação! Possui parênquima aerífero bastante desenvolvido que 
promove a flutuabilidade do vegetal. Ex: Aguapé, Salvinia 
Raiz aquática 
Possuem grande oxigenação que auxiliam na 
flutuação e respiração da planta. 
Raiz - Crescimento primário 
 Monocotiledôneas 
 Eudicotiledôneas jovens 
Epiderme 
 Camada única de células periféricas 
 Possui os pêlos absorventes 
 Aumentam a superfície de contato 
 Absorção de água e sais minerais 
 
Córtex 
 Possui os tecidos: parênquima, colênquima, 
esclerênquima e endoderma. 
 As células parenquimáticas preenchem espaços e 
podem armazenar nutrientes. 
 Colênquima: flexibilidade 
 Esclerênquima: sustentação 
 Endoderme: Delimita o cilindro central e seleciona o 
que entra no xilema. 
 
Cilindro vascular 
 Apresenta o xilema e o floema 
 Possui o periciclo, o qual se desdiferencia em 
meristemas secundários e forma raízes 
secundárias. 
 
Raiz - Crescimento secundário 
 Eudicotiledôneas e Gimnospermas 
Câmbio vascular (meristema secundário) 
 Forma floema secundário para fora 
 Forma xilema secundário para dentro 
 
Felogênio (meristema secundário) 
 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto) 
 Forma feloderme para dentro 
 Súber + felogênio + feloderme = periderme 
Casca = súber + felogênio + feloderma + floema secundário 
Sistemas radiculares 
❏ O sistema radicular é formado diferencialmente conforme seus locais mais 
frequentes de ocorrência; 
 
❏ No que diz respeito à extensão das raízes, os vegetais podem exibir 
enraizamento superficial ou profundo; 
 
❏ Plantas com enraizamento profundo são encontradas em solos 
superficialmente secos; 
 
❏ É comum que a extensão do sistema radicular em árvores seja sincronizado 
com o desenvolvimento da copa. 
Sistema radicular heterogêneo (alorrizia) 
❏ A radícula se desenvolve em uma raiz primária e forma uma raiz 
axial que avança verticalmente no solo; 
 
❏ Dessa raiz primária partem raízes secundárias que crescem 
inclinada ou horizontalmente no solo e continuam a se ramificar 
em segundo, terceiro, até o mais alto grau. 
 
❏ Allós: distinto, diverso 
 
❏ Rhiza: raiz 
 
 
Sistema radicular homogêneo (homorrizia) 
❏ São sobretudo estruturados por raízes semelhantes, as quais são 
moderadamente ramificadas ou não se ramificam; 
 
❏ Todas as pteridófitas apresentam esse tipo de sistema radicular, 
precisamente associadas com a inserção das folhas; 
 
❏ Em monocotiledôneas numerosas raízes de mesma ordem 
crescem a partir dos nós caulinares inferiores e complementam 
funcionalmente o sistema radicular primário desenvolvido de forma 
rala. 
❏ A organização longitudinal das raízes não apresenta os nós característicos do 
caule, abaixo da região quiescente inicia-se uma zona de divisão celular; 
 
❏ A maior atividade celular ocorre no córtex radicular em formação, no cilindro 
vascular e na jovem rizoderme; 
 
❏ Na zona de alongamento ocorre também atividade mitótica e é a responsável 
pela conexão com a zona pilífera; 
 
❏ O estado primário finalé atingido com a zona pilífera, e com isso o crescimento 
em comprimento é encerrado. 
Estrutura primária 
Estrutura primária 
❏ A fina rizoderme é, do exterior para o interior, 
seguida de uma camada de células mais 
grossas, longevas e muitas vezes levemente 
suberizadas, a hipoderme; 
 
❏ A endoderme circunda como uma bainha 
morfofisiológica o cilindro vascular, onde 
concentram-se os elementos de suporte e de 
condução da raiz; 
 
❏ A posição central do cilindro vascular e 
revestimento não tão firme permitem à raiz que 
tenha maior flexibilidade e resistência à tração. 
 
 
❏ A camada celular mais externa do cilindro vascular, o periciclo, é constituída por 
células que mantem sua capacidade de divisão, por isso é chamado também de 
pericâmbio; 
 
❏ O xilema estabelece conexões com o pericâmbio por meio de duas ou mais 
projeções cujas extremidades são chamadas de polos; 
Estrutura primária 
❏ Alojado entre as projeções do xilema está o floema; 
❏ Xilema e floema são separados um do outro por camadas de parênquima. 
Estrutura primária 
❏ Plantas lenhosas perenes exibem uma raiz principal com crescimento 
secundário radicular em largura tão maciço como o do caule; 
 
❏ O pericâmbio era constituído de apenas uma camada de células, passa a ser 
estratificado, mas apenas as células mais internas participam da formação do 
câmbio vascular; 
 
❏ A rizoderme no crescimento secundário morre antes da iniciação de crescimento 
em largura e é substituída pela hipoderme. 
 
Estrutura secundária 
Estrutura secundária 
Estrutura secundária 
Epiderme 
❏ Para a absorção de água e sais minerais pode ocorrer o aumento da superfície de 
absorção das raízes, muitas células da camada mais externa e não cutinizada (rizoderme, 
epiderme da raiz) crescem e originam tricomas radiculares de alguns milímetros de 
comprimento. Os tricomas exibem crescimento apical; 
 
❏ Em todas as raízes, com exceção das aéreas e as não ancoradas de plantas aquáticas, a 
presença comum de pelos radiculares estão a uma pequena distância do ápice de 
crescimento; 
 
❏ A uma pequena distância do ápice, os pelos radiculares com frequência morrem e secam, 
mas em algumas plantas os pelos radiculares persistem por um longo tempo. 
Córtex 
❏ O córtex é suficientemente variável para ser utilizado como auxiliar na identificação de drogas vegetais; 
 
❏ Dois tipos básicos de córtex podem ser reconhecidos dentre outras variações menos frequentes: córtex 
sólido e córtex lacunoso; 
 
❏ Córtex sólido: se compõe de células parenquimáticas relativamente compactas, com espaços 
intercelulares confinados aos ângulos entre as células; Comumente há aumento gradual no tamanho 
dessas células das camadas externas para as internas, com as células internas menores e mais 
compactadas; 
 
❏ A organização do córtex dessa forma ocorre tanto em monocotiledôneas como em eudicotiledôneas em 
solos bem drenados; 
 
❏ Córtex lacunoso: possui poucas camadas externas de células agrupadas compactamente, e são 
visualizadas placas radiais de células com grandes espaços de ar, chamado comumente de aerênquima. 
 
❏ O córtex lacunoso pode ser estimulado pelo estresse hídrico, com solos periodicamente saturados em 
água ou até mesmo imersos em água 
 
❏ O número de camadas de células em um córtex pode variar em uma determinada espécie, mas dentro 
de certo limite, sendo pouco efetivo na identificação de espécies 
 
❏ Fibras, células de taninos, células de mucilagem e células contendo cristais podem ser encontradas 
espalhadas no tecido cortical parenquimático e podem ser auxiliares em identificação 
Córtex 
Endoderme 
❏ A porção interna do córtex está em contato com a endoderme; 
 
❏ Tecido característico, fisiologicamente ativo, tem frequentemente a espessura de uma camada, mas 
pode ocorrer duas ou mais em algumas espécies; 
 
❏ Composta de células com paredes de espessura uniforme, no entanto na maioria das plantas, as 
paredes internas e anticlinais são mais lignificadas, distinguindo das células adjacentes; 
 
❏ Em intervalos, algumas células possuem parede delgada, são chamadas de células de passagem, e 
são geralmente opostas ao xilema; 
 
❏ As células de passagem fornecem um caminho mais imediato para a água e solutos dissolvidos desde 
os pelos radiculares; 
 
❏ As outras células restringem o fluxo de água. 
 
Periciclo 
❏ As células das camadas internas seguintes costumam ser mais estreitas do que 
as da endoderme e com frequência possuem paredes relativamente delgadas, 
constituindo o periciclo; 
 
❏ Raízes laterais aparecem endogenamente do periciclo; 
 
❏ Já que o periciclo envolve o sistema vascular entre a raiz lateral e a raiz 
principal, pode ser rapidamente estabelecida a conexão entre ambas; 
 
❏ Natureza simples e não pode ser utilizada para finalidades de identificação. 
Sistema vascular 
❏ O sistema vascular pode assumir uma de várias formas; 
 
❏ Em eudicotiledôneas existe de duas até por volta de seis faixas de protoxilema alternando 
com faixas de floema; 
 
❏ Diarcas: duas faixas 
❏ Triarcas: três faixas 
❏ Tetrarcas: quatro faixas 
❏ Pentarcas: cinco faixas 
❏ Hexarcas: seis faixas 
❏ Poliarcas: sete faixas em diante 
 
❏ É comum existir apenas um anel em monocotiledôneas, mas podem existir elementos 
adicionais ou espalhados no centro da raiz. 
 
❏ Micorrizas 
Raízes Micorrizas (Fungos micorrízicos) 
❏ Quais os dois tipos de sistemas radiculares? Explique-os. 
❏ Como são classificados os padrões da estrutura primária? 
❏ Quais as características dos rizomas ou pelos na epiderme? 
❏ Como é o córtex sólido e o córtex lacunoso? Quando ocorrem? 
❏ Como são as células da endoderme radicular? 
❏ Como ocorre o desenvolvimento de raízes laterais? 
❏ Cite 3 tipos de raízes e explique suas funções. 
Testando os conhecimentos

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