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PROJETO EDNA F MARINHO doc

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
Módulo VII
EDNA FERREIRA MARINHO
PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO
A PRÁTICA DA LEITURA E O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA EM SALA EM AULA DOS ALUNOS DO 3º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Manga 
2018
EDNA FERREIRA MARINHO
PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO
A PRÁTICA DA LEITURA E O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA EM SALA EM AULA DOS ALUNOS DO 3º ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
Prof. Me. Natalia Gomes
Tutor eletrônico:
Rosana Cardoso Moraes Oliveira
Tutor de sala:
Acacia Barroso das Chagas e Souza
MANGA
2018
RESUMO
2. Introdução..................................................................................................05
3. Revisão Bibliográfica.................................................................................06
4. Processo De Desenvolvimento Do Projeto De Ensino..............................18
4.1 Tema E Linha De Pesquisa.....................................................................18
4.2 Justificativa...............................................................................................18
4.3 Problematização.......................................................................................19
4.4 Objetivos...................................................................................................19
4.5 Conteúdos................................................................................................19
4.6 Processo De Desenvolvimento................................................................19
4.7 Recursos Humanos e Materiais...............................................................22
4.8 Avaliação.................................................................................................22
5 Considerações Finais.................................................................................23
6. Referências...............................................................................................24
MARINHO, Edna Ferreira: A PRÁTICA DA LEITURA E O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA EM SALA EM AULA DOS ALUNOS DO ANO 3º DO ENSINO FUNDAMENTAL; 2018. 25 Páginas. Projeto de Ensino - Graduação em Pedagogia. Universidade Norte do Paraná, Manga – Minas Gerais, 2018.

RESUMO:
O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma investigação sobre o processo de leitura/interpretação e produção de textos. Nas elucidações exposta, tivemos como objetivo geral: analisar o processo de aquisição da leitura e escrita no 3º ano do ensino fundamental, trago também, como específicos: entender como acontece o processo de aquisição da leitura e escrita no 3º ano do Ensino Fundamental, Identificar as estratégias utilizadas para o desenvolvimento da leitura e escrita e perceber as metodologias que o professor utiliza para desenvolver o ato de ler e escrever no desempenho dos alunos em sala de aula. nos últimos anos tem-se notado uma profunda dificuldade de nossos discentes quanto ao processo de produção, leitura/compressão de textos com uma linguagem culta. Compreende-se que o tema sobre a leitura e a escrita ainda é um dos assuntos mais discutidos entre o meio educacional, pela sua importância e contribuição no desenvolvimento do indivíduo. O tema pesquisado começou com um breve histórico da leitura e escrita e sua contribuição no que se refere ao aprendizado, como sucede a aquisição, as dificuldades de aprendizagem e, além disso, sobre os métodos e estratégias empregadas, uma vez que as competências de leitura e escrita são instrumentos com função social e cultural. Com isso, apresentam-se neste trabalho as possíveis hipóteses para o surgimento desta problemática, inclusive identificar uma das causas para a conversão deste advém pela falta de produção de textos nas series iniciais do ensino fundamental e perpassa através dos anos sem soluções plausíveis. Para tanto recorresse à pesquisa de cunho bibliográfico.
Palavras-chaves: Leitura, escrita, sala de aula 
INTRODUÇÃO
Este projeto é uma pesquisa bibliográfica voltado para a prática da leitura e o desenvolvimento da escrita em sala em aula dos alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental, criando oportunidade para que os alunos se sintas estimulados para a leitura e a escrita no ambiente escolar.
O objetivo desta projeto é desenvolver estratégias de leitura e escrita que estimular o prazer pela leitura e a escrita em sala de aula através de diferentes texto, favorecendo o desenvolvimento de habilidades e verificando-se a metodologia aplicada no ensino, tendo como objetivo especifico vivenciar situações de leitura compartilhada e o uso do cantinho da leitura da sala de aula, bem como desenvolver textos orais coletivo, dramatizar histórias e contos trabalhados e aumentar o repertório de histórias conhecidas. 
Levando-se em conta que as crianças que frequentam essa etapa de ensino têm em média seis anos de idade, para essa fase é importante destacar a importância da leitura para o desenvolvimento da escrita, levando o aluno a um novo mundo de palavras e adquirindo um vocabulário mais amplo. A variedade de leitura eficiente tem infinitas possibilidades de aprendizagem na vida de uma criança. Essa variedade de leitura enriquece o cotidiano escolar e aprimora o desempenho individual e a aprendizagem de diferentes habilidades.
No contato direto e diário em sala de aula com criança do primeiro ano do ensino fundamental percebi a grande dificuldade que os professores tem e enfrentam em despertar nos alunos o prazer pela leitura e a escrita, em princípio seria atividade que exigiriam o domínio do sistema ortográfico de escrita, no entanto, é possível ler e escrever pequenos textos, com autonomia ou ajuda do professor, mesmo antes de ter conhecimento do sistema de escrita. 
Nos anos iniciais do Ensino fundamental muitas crianças passam para o ano seguinte sem ter competência de leitura e escrita, isto é um fator crítico que atrapalha o desenvolvimento intelectual e cria barreira entre o aluno e o conhecimento. A pesquisa contou-se bibliográfica e de campo, na qual podem ser encontradas concepções de teóricos como: Marconi e Lakatos (2011), Chizzotti (2001), Ferreiro e Teberosky (1999), Cagliari (1997), entre outros.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A leitura e a escrita na sala de aula do primeiro ano, sempre foi um desafio para a escola, os professores e principalmente para os alunos. É importante levar em conta que o aluno que chega à escola pela primeira vez, já estabeleceu relação muito significativa com o mundo, por intermédio de suas relações familiares e dos meios de comunicações que está inserido no seu grupo social. 
Sabendo que algumas crianças convivem com a leitura e a escrita desde cedo no convívio da família, veem as pessoas escrevendo lista de compras, receitas de bolos, lendo bula de remédio, livros, jornais e revistas. Essas mesmas crianças brincam com lápis, papel, acessam a internet. Com certeza vive num ambiente onde são estimuladas em seu processo de aprendizagem, essa criança desenvolve a noção da utilidade da leitura e da escrita. 
A organização do ambiente da sala de aula pode facilitar a convivência da criança com texto. Uma biblioteca ou caixa com livros de histórias, um baú com coleções de jogos de leituras, coleções de textos, jornais e revistas, embalagens e rótulos diversos podem constituir rica matéria-prima para uma oficina pedagógica em que o professor e aluno trabalhem, brinquem e construam juntos seus conceitos, recriando e reproduzindo ideias escritas. (BIZZOTTO, 2010, p. 67). 
É necessário, portanto ampliarmos nossa visão para além da competência da leitura e escrita e do próprio processo de letramento. A partir daí, podemos pensar a leitura em sala de aula como uma das formas de acesso a outras referências que nos permite especialmente através de brincadeiras explorar o sentido do que é lido e também a forma do texto quando for o caso, garantindo os objetivos através
da ampliação e o enriquecimento das experiências com a leitura. 
Para que haja a aprendizagem, o domínio das habilidades perceptomotoras consideradas indispensáveis a alfabetização, não é um subsidio primordial e, apesar de sua importância, pode facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem. Verificou-se que o mais importante é a linha de pensamento desenvolvida pela criança ao propor ler e escrever, o que vê explicar por que existe, de um lado crianças que tem grafia perfeita quando copiam, mas não escrevem por si só nem produzem escrita sozinhas, e de outro, crianças que apesar de não terem a coordenação motora bem desenvolvida, consegue se comunicar-se através da escrita.
A leitura não é nada mais do que a representação sonora, e a escrita representação gráfica, por isso as duas estão ligadas e ambas são necessárias para a vida cotidiana do ser humano. De acordo com Ferreiro (1995, p. 42) “A leitura e a escrita têm sido tradicionalmente considerada como objeto de uma instrução sistemática, como algo que deva ser ensinado e cuja aprendizagem previa o exercício de uma série de habilidades específicas”.
O rompimento da concepção de língua e escrita como código para uma concepção da mesma como sistema de notação alfabética, realizado por meio de diversos estudos, entre eles, os de Emília Ferreiro e Ana Teberosk (1986), trouxe avanços significativos para o fazer pedagógico, afirmando que, para melhor compreender o processo de construção da escrita, se faz necessário fazer uma abordagem sobre os níveis de construção da escrita que, de acordo com as pesquisadoras são: pré-silábico, silábico alfabético e alfabético. 
O conceito de alfabetização foi ampliado nas séries iniciais a partir dos anos 80, com a contribuição de estudos sobre a psicogênese da aquisição da língua escrita, particularmente com o trabalho de Emília Ferreiro e Ana Teberosky. De acordo com esses estudos, o aprendizado do sistema de escrita não se reduziria ao domínio de correspondências entre grafema e fonemas, mas se caracteriza como um processo ativo por meio do qual a criança, desde seus primeiros contatos com a escrita, construiria e reconstruiria hipóteses sobre a natureza e o funcionamento da língua escrita, compreendida como um sistema de representação. 
Gradativamente, o termo passou a estabelecer o processo não apenas de ensinar e aprender as habilidades de codificação e decodificação, mas também o domínio dos conhecimentos que permite o uso dessas habilidades nas práticas sociais de leitura e escrita. É dessas novas exigências que surgiu o termo “alfabetização funcional” criada com a finalidade de incorporar as habilidades de uso da leitura e da escrita em situações sociais e posteriormente, a palavra letramento.
Autores como Soares (2004) e Morais (2005) tem apontado que a ênfase predominante em torno do conceito de alfabetização nas décadas finais do século passado volta-se para uma compreensão da mesma como processo que envolve atividades de codificação e decodificação escrita. Na visão de Ferreiro e Palácio (1987 p. 102), ” Antes que a escrita apareça como uma tarefa escolar iniludível, antes que a criança seja iniciada nos rituais da alfabetização, a escola existe”. Muito antes da criança chegar a escola a escrita já existia, pois já fazia parte de seu cotidiano uma diversidade de textos independente da escola. 
Segundo Ferreiro (apud Teberosk,1981, p.12) ” A escrita não é um produto escolar, mas sim, um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade (...)”. A autora concorda que a escrita é produto das ações existente entre as pessoas e do ambiente social a qual se está inserido, sendo, uma atividade mental adquirida de acordo com o interesse pessoal, grupal e social. Para ser capaz de ler e escrever a criança precisa, antes de qualquer coisa, entender como funciona o sistema de escrita que é usado onde ela vive.
De modo que as situações didáticas propostas em sala de aula deve estar voltada para que o aluno reflita sobre o sistema alfabético e as correspondências fonológicas, além da função social desempenhada pela escrita. Essa situação deve proporcionar ao aluno ler e escrever, embora ainda não da maneira convencional.
A sala de aula não está isolada do resto do mundo, pois os conhecimentos que nela circulam provêm de práticas letradas de outros contextos culturais e as podem transformar. Sabemos então que, quando enfocamos o aprendizado da escrita nos anos de alfabetização na escola, o trabalho do professor é muito importante, visto que interfere no aprendizado do aluno, por meio de uma série de decisões pedagógicas. 
Como mediador, o professor pode lançar mão de diferentes tipos de estratégias para atuar junto a seu aluno. Pode, por exemplo, contar com a família como fonte de informação sobre como as crianças estão utilizando a escrita e a leitura fora do ambiente escolar. A prática da escrita na sala de aula não pode mais se reduzir a um treinamento ou mero exercício automático. Isso acabaria se tornando para o aluno uma atividade mecânica e cansativa.
É importante que, quando falamos em escrita para o aluno, venha a sua mente a ideia de comunicar alguma coisa, como por exemplo, escrever um bilhete para combinar uma brincadeira, escrever um convite para uma festa de aniversário, fazer um cartaz para anunciar uma campanha de coleta de lixo, fazer poemas, escrever histórias. A noção de escrita não deve estar ligada a atividades, como: escrever para completar frases, copiar para melhorar as letras ou escrever para treinar a ortografia, ou seja, sem nenhuma mensagem a transmitir e sem saber para quem está escrevendo ou por que está escrevendo.
Tendo em vista essas considerações, o ponto de partida para o ato de escrever é ter consciência de que escrevemos para alguém, sobre algo, com algum objetivo. Isso equivale a dizer que, quando produzimos textos (orais ou escritos), sobretudo em situações formais, não nos apresentamos como indivíduos isolados, sem nenhum vínculo social.
De acordo com Ferreiro e Teberosky (1991), os caminhos para reinventar a escrita são os mesmos para todas as crianças, independente da classe social. A partir da teoria de Jean Piaget, que considera sujeito consciente todo aquele que busca adquirir conhecimento e que procura ativamente compreender o mundo à sua volta, tentando resolver as interrogações que esse mundo provoca, as pesquisadoras também consideram a criança um ser consciente na medida em que busca a aprendizagem dos conceitos da escrita. 
Apesar das diferenças individuais, ao tentar compreender o sistema de escrita e suas funções, a criança em contato como esse objeto (a escrita) formula teoria, metodologia e gramática própria, em um processo lógico e coerente que imagina ser sua língua e que executa como algo real e compreensível a todos. 
A pesquisa desenvolvida por Emília Ferreiro e Ana Teberosky está descrita na obra Psicogênese da língua escrita. É de suma importância que o professor, principalmente o dos anos iniciais, tenha maior conhecimento desse trabalho para entender o processo e a forma pelos quais a criança aprende a ler e escrever, para detectar e entender os erros construtivos característicos das fases em que ela se encontra e para saber desafiar os alunos, levando-os ao conflito cognitivo, ou seja, incentivando-os a modificar seus esquemas assimiladores diante de um objeto de conhecimento aparentemente não assimilável. 
A prática da escrita na sala de aula não pode mais se reduzir a um treinamento ou mero exercício automático. Isso acabaria se tornando para o aluno uma atividade mecânica e cansativa. É importante que, quando falamos em escrita para o aluno, venha a sua mente a ideia de comunicar alguma coisa, como por exemplo, escrever um bilhete para combinar uma brincadeira, escrever um convite para uma festa de aniversário, fazer um cartaz para anunciar uma campanha de coleta de lixo, fazer poemas, escrever histórias. A noção de escrita não deve estar ligada a atividades, como: escrever para completar frases, copiar para melhorar as letras
ou escrever para treinar a ortografia, ou seja, sem nenhuma mensagem a transmitir e sem saber para quem está escrevendo ou por que está escrevendo.
Tendo em vista essas considerações, o ponto de partida para o ato de escrever é ter consciência de que escrevemos para alguém, sobre algo, com algum objetivo. Isso equivale a dizer que, quando produzimos textos (orais ou escritos), sobretudo em situações formais, não nos apresentamos como indivíduos isolados, sem nenhum vínculo social.
De acordo com o Referencial Curricular para a Educação Infantil (SEF, 1998, p. 122), para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. Há um ponto comum a todas as situações que define uma tendência a aprender da criança de 7 anos, logo nos primeiros anos de ensino fundamental. 
Essas crianças estão na passagem de um desenvolvimento orientado por processo baseado em um pensamento prático, que necessita do concreto, ver, tocar, experimentar, para um desenvolvimento baseado em pensamentos simbólicos, mediado pelo processo de significação, pelas ideias e não mais somente pela aparência. Elas começam assim a penetrar no íntimo do conhecimento, mas nessa passagem, pode-se observar ainda a organização do conhecimento baseado em processo instituído para a compreensão dos fenômenos em sua externalidade (Piaget, 1997).
A sala de aula deve servir para despertar os sentimentos do aluno, transformando-se em um local propício à aprendizagem. Por meio da leitura, o aluno desenvolve o senso crítico melhora a aprendizagem e a escrita. Então devemos trabalhar com o aluno a leitura para que ele sinta o prazer de viajar sem sair do lugar através da leitura. Deste modo, faz-se necessário que em sala de aula se tenha um lugar apropriado para a leitura diária pelo aluno, mesmos ele não sabendo ler convencionalmente, mas deve manusear o livro para se familiarizar com as letras e as gravuras. 
Segundo Solé (1998), As crianças e o professor devem estar motivados para aprender e ensinar a ler”. Com as dificuldades encontrada na sala de aula, o professor tem um papel muito importante no contexto educacional, é ele o maior incentivador a leitura e a escrita, isso o torna responsável por todo processo. O professor deve colaborar com leitura de diversos texto na sala de aula, isso pode desencadear uma sensação de prazer no aluno, motivando-o para esse momento. Há ainda, outro aspecto a ressaltar quando o tema é alfabetizar. 
O descompasso muitas vezes existente entre a atividade proposta pelos professores e as experiências de ler e escrever vivenciada pelas crianças em casa ou em outro contexto que não a sala de aula. O ensino da leitura é centrado na decodificação do código linguístico e no domínio dos aspectos mecânicos de leitura (velocidade, fluência, dicção, entonação, pontuação) tem formado grande quantidade de leitores, que decodificam os textos, mas apresentam bastante dificuldade para compreender o que leem, ou simplesmente não conseguem entender o que leram. Ler e compreender um texto. 
É um ato cognitivo, ou seja, resulta de uma atividade mental complexa. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 54) “A leitura na escola tem sido fundamentalmente, um projeto de ensino”. Ler não deve resumir a decifrar caracteres, distinguir símbolos e sinais, unir letras e emitir sons correspondentes, isso é muito mais um trabalho de discriminação visual e auditiva que antecede a leitura propriamente dita. Ler, além de decifrar, é interpretar a mensagem, atribuir a ela uma vivência pessoal e interiorizá-la, realizando um efetivo papel de leitor. 
A leitura faz parte da rotina diária da criança, e ela não espera receber instruções de uma pessoa para iniciá-la. A criança lê placas, letreiros, programas de tv, embalagens, e todos os objetos constantes no dia a dia transmitem uma significação própria e se torna tão familiares que sua leitura é espontânea, podendo ocorre muito antes da decifração dos códigos. Por exemplo, a maioria das crianças é capaz de reconhecer o nome de um produto muito divulgado na mídia, decifrando ou não sua escrita.
No entanto, na escola, alguns alunos demonstram bloqueio para a leitura, principalmente quando o texto apresentado é pouco significativo para eles. A sala de aula deve dar continuidade à leitura prazerosa, aquela que estimula a criança, que aguça sua curiosidade, sensibilizando-a de alguma maneira. As crianças demonstram ser leitores atentos, curiosos e observadores, desde que o material a ser lido seja interessante e desafie positivamente sua imaginação. 
De acordo com Silva (1987, p.95): “O ato de ler inicia-se quando um sujeito, através de sua percepção, toma consciência de documentos escritos existente no mundo”. A leitura deve proporcionar o encontro do aluno com o texto e com o mundo. Deve haver um diálogo com o texto para que o aluno não fique limitado somente ler por ler. Nesse sentido, ler e compreender o texto pressupõe ativar as informações antigas e as novas sobre o assunto tratado, estabelecendo relações com outros textos, com a cultura, a sociedade, a história e com a própria linguagem. 
Isso mostra que em todas as formas de leitura, muitos conhecimentos prévios são exigidos para que haja uma compreensão mais produtiva dos significados expressos no discurso: uma história puxa e remete a outras, uma informação traz e remete a outras informações, e nesse processo, as vivencias dos alunos vêm à tona. É importante lembrar que cada aluno interage de maneira diferente, dependendo de seu conhecimento sobre o assunto, de seus objetivos de leitura e de suas intenções. Os objetivos são variados: ler para aprender, buscar orientação, seguir instruções para realizar uma tarefa, comprovar certos dados, buscar uma informação, ler por prazer, apreciar um poema, dentre outros. 
Sendo assim é importante que o professor conheça as estratégias de leitura e escrita, a fim de que conhecendo esses mecanismos, possa orientar mais adequadamente o aluno nesse processo de aprendizagem. 
De acordo com o Referencial Curricular para a Educação Infantil (SEF, 1998, p. 122), para aprender a ler e escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. 
Há um ponto comum a todas as situações que define uma tendência a aprender da criança de 6 anos, logo nos primeiros anos de ensino fundamental. Essas crianças estão na passagem de um desenvolvimento orientado por processo baseado em um pensamento prático, que necessita do concreto, ver, tocar, experimentar, para um desenvolvimento baseado em pensamentos simbólicos, mediado pelo processo de significação, pelas ideias e não mais somente pela aparência. Elas começam assim a penetrar no íntimo do conhecimento, mas nessa passagem, pode-se observar ainda a organização do conhecimento baseado em processo instituído para a compreensão dos fenômenos em sua externalidade. (Piaget, 1997). 
Segundo Piaget (1998) a criança é capaz de captar e entender de forma mais ampla e concreta o mundo que a rodeia. Esse é um processo desafiador para o professor e muito rico para a criança, que tem a possibilidade de iniciar o uso de alguns códigos do mundo adulto. Enquanto Piaget tem um interesse pela construção do conhecimento, a escola tem um propósito prático, interessando-lhe, por isso, os resultados de sua ação pedagógica. 
Esta, cada vez mais e melhor, retirar a criança de um estado atual, ou seja, proporciona condições para que possa desenvolver novos conhecimentos. Se o propósito de Piaget é da descrição dos níveis de desenvolvimento de uma noção da criança, e com isso recuperar os processos que estão presente na construção do conhecimento, o propósito da educação é educar a criança, isto é, retirá-la de estado atual e conduzi-la tão sistematicamente quanto possível para um estado diferente
[...] e a escola, qualquer que seja seu método, está interessada na aprendizagem da criança como resultado de sua ação sobre elas. 
Diversas sequências didáticas estimulam o aluno à prática da leitura, oferecendo diversidade textuais e trabalhando estratégias de leitura individual, seja silenciosa ou oral, além de proporcionar a escuta de textos lidos pelo professor e pelos colegas de sala de aula.  Os alunos iniciantes costumam manifesta-se decifrando letra por letra, mas também descobrindo e utilizando outros procedimentos, como a identificação de unidades fonológicas além do fonema como sílaba e parte de palavras. 
É esse procedimento de análise, isto é, de decifração de pequenas unidades, que faz com que, tanto os alunos iniciantes quanto os alunos que domina a leitura, consiga ler palavras que nunca foram vistas antes, mesmo sem compreender o seu significado. 
Daí a importância do professor enquanto mediador entre o texto escrito e seu leitor, pois será esse professor que deverá garantir o maior número possível de textos com poemas, narrativas, textos informativos, científicos, publicitários entre outros. Para uma boa leitura, é preciso criar na sala de aula um ambiente onde ler seja importante, prazeroso, necessário, e para que isso ocorra é necessário que o professor seja capaz de compartilhar as suas próprias leituras com aqueles que quer formar leitores, seus alunos.
Deve saber contar histórias, demonstrando entusiasmo por aquilo que lê, mostrar que leu os livros do acervo da sala de aula e que está sempre ansioso por ler novos livros e novas publicações. Isso quer dizer que uma das condições para ser um alfabetizador é ser um leitor.
Normalmente o trabalho escolar faz da leitura um exercício burocrático, cuja finalidade é chegar a forma homogenia de compreensão de um texto. Essa posição fruto de dois conceitos básicos: um deles é o de conhecer que o texto possibilita apenas uma leitura. O outro é que a abordagem deve centrar-se na significação (compreensão possibilitada somente pelo domínio da língua) e não com a simbolização (interpretação que depende da história do sujeito que lê). Dessa forma, a escola incentiva o sentido de interpretação conforme o encaminhamento da leitura no processo de decodificação, como se o próprio ato de ler e interpretar não sofresse determinações sociais e históricas. 
O professor precisa ser também um leitor já que é um formador de leitores e, para a pesquisadora Emília Ferreiro esse processo não tem fim, segundo ela, “o professor não é alguém que tenha encerrado o seu processo de alfabetização. Está apenas num ponto mais sofisticado e elaborado do que o aluno, mas deve continuar a aprender”. Ser leitor é não ter limite é ir além. A leitura amplia o vocabulário, amplia a visão de mundo, dar mais possibilidade de flexibilidade. Ser leitor é ser muito feliz, é ter acesso a um mundo que não tem tamanho e é um prazer enorme, e também emoções de todo tipos como, ler, chora, ter medo, ter raiva. 
A criança que lê mais passa a escrever melhor, ou seja, quanto maior a diversidade para a leitura em sala de aula, melhor estará sendo preparado o aluno para a escrita. Para Emília Ferreiro, “ter acesso a leitura e a escrita é um direito à cidadania”. A ideia que a leitura forma repertório, isso me parece fundamental, na medida em que lendo se produz sentido e essa produção de sentido na perspectiva que a professora Emília Ferreiro destaca, ela amplia as condições de acesso a cidadania, nessa medida o professor em sala de aula precisa ter muita responsabilidade e muita clareza do seu papel como formador de leitores. 
Nessa perspectiva, ler não deve ser apenas decodificar, o aluno precisa ser mergulhado no mundo da escrita, através da leitura, indo além do texto, fazendo reflexões que vão além do reconhecimento e da repetição. 
Diversas atividades com leitura devem povoar a sala de aula, mas o texto deve ser explorado muitas vezes pelo prazer de ler, ou ainda para debater ideias para ser sintetizado e nunca como pretexto para exercícios gramaticais. Diversos tipos de textos devem servir para atividades como a linguagem, desde o início da escolaridade, texto informativo, poéticos, fábulas, lendas, notícias de jornais e textos publicitários. 
A leitura é útil se estiver relacionada a aprendizagem do aluno, dessa maneira o aluno na fase de alfabetização, para se propor uma leitura deve ser provocado para que se interesse pela leitura, portanto deve ter diferentes recursos para que chame a atenção do aluno e possa desenvolver as habilidades necessárias para realizar uma leitura simples. Trabalhar diferentes linguagem como a música, o teatro, trabalhar com argila, em fim trabalhar o lúdico é extremamente importante para que o aluno traga para sala de aula sua visão de mundo, visão que ele tem da realidade. 
De acordo com Isabel Solé (1997),” ler é um processo de interação entre o leitor e o texto”. Esta afirmação implica que em relação ao cinema, ao rádio ou a televisão, o livro tem vantagens únicas porque o leitor pode escolher os melhores textos, seja do passado, seja do presente ele lê quando quiser e no ritmo que for conveniente, especialistas ressaltam ainda que é na infância que se adquirem com mais facilidade o habito de ler. 
Uma recente pesquisa comprova essa afirmação, os alunos leem livros de aventura, comédias entre outros, isso mostra que o livro traz para a imaginação de quem está lendo mas sabedoria, mas poder de argumento. Na pesquisa que revela o comportamento do brasileiro em relação à leitura, mostra que as crianças e os adolescentes são os que mais leem isso, numa faixa dos onze aos treze anos, consome em média oito livros por ano, dos cinco aos dez quase sete, e dos quatorze aos dezessete anos cerca de seis livros e meio, de acordo com Elizabete Serra da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil esses números já sinalizam resultados positivos de um trabalho construído nas escolas. 
Ela aponta que o investimento que vêm sendo feito para que as crianças leiam, por meio de grandes compras dos governos para as escolas os programas que se tem, a preocupação de formação dos professores nessa área demostra que se as crianças estão tendo mais oportunidade de ler e conhecendo e consequentemente gostando de ler. 
Para estimular ainda mais o apetite de seus leitores vem sendo incentivado biblioteca na escola e um cantinho de leitura na sala de aula apresentando uma variedade de obras, até livros da literatura chinesa, naturalmente a leitura e o alimento para o espirito, para a imaginação que vem das palavras, você pensa com palavra, na medida em que você enriquece o seu vocabulário de palavras novas e de novos pensamentos que vem da literatura que você ler para a criança, transmite uma relação de afeto por intermédio de algo muito poderoso que é a literatura. 
De acordo com Francisco Gregório que é escritor, contador de história e pesquisador do Centro Educativo do Passe Imperial que tem uma longa trajetória ao incentivo da leitura tem testemunhado que nas escolas e no meio familiar os alunos vem lendo mais, o motivo é esse incentivo que a educação e a sociedade brasileira está oferendo, entendendo, compreendendo que é necessário, que é importante esse incentivo que está sendo promovido pelos governos e produz resultado, produz o desenvolvimento e a formação do aluno, volto a afirmar que essa oferta produz e produzirá ainda mais bons leitores.
Para Freire (1997) “tanto a leitura quanto a escrita é muito importante para a criança”, pois o prazer pela leitura contagia, acabamos tendo prazer, não no primeiro dia em que se começa a ler, nem no segundo dia, nem no quarto. Sabemos que os livros hoje chegam muito tarde na vida dos alunos, porque por algum motivo os professores não faz com que os alunos desenvolva o prazer pela leitura, isso nos faz voltar ao passado onde na formação do professor não era incentivado a leitura, nós podemos ver ainda hoje em sala de aula alguns professores que insiste em não ler, porque não gosta ou porque não ver objetivo na leitura.
É verdade que uma grande maioria de professores não está envolvido na questão da leitura, mas esperamos que em breve isso possa melhorar. São muitos o benefícios da leitura o aluno desenvolve o vocabulário, aprende a escrever melhor, desenvolve o raciocínio e o senso crítico. Diante de conceitos como o bem e o mau, feio e bonito defeitos e virtudes o aluno começa a trabalhar suas próprias crenças e a demonstrar seus sentimentos ao lê histórias que falam de amor, rejeição, medo de abandono, competições, diferenças tudo isso as crianças encontram nos livros. Os que tem o hábito da leitura, possuem os livros como abrigo e refúgio e ainda, quando o livro possui cuidados educativos de moral nos damos conta de sublime benefício da leitura.
Solé (1998) esclarece que para que atividade de leitura seja motivadora para alguém, é necessário que o conteúdo esteja ligado aos seus interesse. É cultural, historicamente o brasileiro nunca valorizou a leitura no seu meio social e nem a utilidade da leitura literária, porque em casa nunca foi um costume nem um estimulo desde cedo a leitura e também as escolas tradicionalmente a um tempo atrás trabalhavam a leitura de maneira muito mecânica, desinteressante, geralmente era uma coisa muito pedagógica, a leitura para um determinado fim e hoje a gente já sabe que a leitura tem que ser exclusivamente para satisfação das necessidades do leitor necessidade de vencer, de busca, mas isso já vem se revertendo de um tempo pra cá, só que em alguns casos a leitura vem sendo encarda como entretenimento, isto é, a leitura literária, mas em nosso país é importante frisar que a leitura é socialmente necessária, mas qual os principais benefício da leitura.3 
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 - TEMA E A LINHA DE PESQUISA
A prática da leitura e o desenvolvimento da escrita no 3ª ano do Ensino Fundamental. O projeto focaliza questões ligadas a leitura e a escrita na dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, destacando o ensino aprendizagem a partir da leitura textos infantis e literários e da produção escrita.
As competências de leitura e escrita são recursos essenciais para o indivíduo, pois possibilita a ele ter autonomia e compreensão de sua função como participante de uma sociedade. Porém, existem diversos fatores que contribuem para o individual se acomodar dessas competências.
3.2 JUSTIFICATIVA 
Pensando nos alunos com fixa etária de 6 anos, surgiu a necessidade de desenvolver este projeto com o objetivo de ampliar o hábito de leitura na escola e formar bons leitores. A prática da leitura e o desenvolvimento da escrita em sala em aula dos alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental, adquire condições para que os eles se sintam motivado para ler e escrever no ambiente escolar, uma vez que a dificuldade que os alunos têm em dominar a leitura e a escrita é um fator crítico que atrapalha o desenvolvimento intelectual e cria barreiras entre o aluno e o conhecimento. 
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
No contato direto e diário em sala de aula com criança do primeiro ano do ensino fundamental percebi a grande dificuldade que os professores tem e enfrentam em despertar nos alunos o prazer pela leitura e a escrita, em princípio seria atividade que exigiriam o domínio do sistema ortográfico de escrita, no entanto, é possível ler e escrever pequenos textos, com autonomia ou ajuda do professor, mesmo antes de ter conhecimento do sistema de escrita. Nos anos iniciais do Ensino fundamental muitas crianças passam para o ano seguinte sem ter competência de leitura e escrita, isto é um fator crítico que atrapalha o desenvolvimento intelectual e cria barreira entre o aluno e o conhecimento. 
3.4 OBJETIVOS
GERAL:
Desenvolver estratégias de leitura e escrita que proporcione a aprendizagem dos alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental. Verificando-se a metodologia aplicada no ensino aprendizagem relacionada a leitura e a escrita.
Específicos:
*Estimular o aluno à leitura e a escrita;
*Familiarizar o aluno com diversas modalidades de textos;
*Incentivar a leitura e o contato com os livros desde cedo;
*Vivencia situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da sala de aula;
*Desenvolver habilidade de escrever textos;
*Produzir texto escritos individualmente;
*Escrever e reescrever histórias;
3.5 CONTEÚDO - Leitura e escrita
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
1ª etapa
Esse projeto que se estende por todo o ano. Selecionar livros infantis diversos, inclusive os que os alunos já conhecem. Escreva cada um deles em cartaz para apresentá-los ao grupo e posteriormente apresente os livros para que eles manuseiem, faça leitura individuais e coletivas os deixando livres para exercerem sua autonomia quanto ao livro que irão ler, como vão ler, quanto tempo ficarão com cada livro. 
Sugestão para leitura: O LOBO E O CORDEIRO
1- Você poderá realizar essa atividade em pequenos grupos, utilizando fichas. Reproduza cada parte do texto em tiras de cartolina e distribua-as nos grupos e peça que eles montem o texto.
2- Esse tipo de atividade pode ser feito com outras fabulas por serem narrativas curtas e completas.
3- Dependendo do grupo, você pode estar misturando tiras com trechos de duas ou mais fábulas.
4- Peça que cada grupo pesquise uma fábula e faça a dramatização para os colegas.
5- As fábulas podem ser dramatizadas com fantoches feitos pelos alunos na aula de arte.
6- Explore com seus alunos os ensinamentos passados pela fábula.
7- Faça um levantamento das características psicológicas de cada personagem.
8- Promova o posicionamento crítico do grupo em relação ao comportamento dos personagens. Peça sugestão do que cada um faria se tivesse no lugar do lobo ou do cordeiro.
Sugestão para a escrita:
1- Faça o levantamento das colunas no quadro, junto com seus alunos.
2- Escolha algumas palavras como disse, ousadia, sujar que proporcione má reflexão e a construção de regras e promova a observação.
Outras sugestões
3- toda atividade lúdica proporciona momentos prazerosos ao aluno. Utilize as listas de palavras e monte um jogo de dominó.
4- corte fichas como se fossem peças do jogo (28 para cada grupo) e peça para eles copiarem as palavras das listas, misturando-as. Assim:
5- Na hora de brincar, o aluno só poderá encontrar uma carta que tenha o som de seu vizinho. Assim:
2ª etapa
Sugestão de prática de leitura em sala de aula
- Trabalhar com diversas possibilidades de leitura: individual, em grupo, e, voz alta, silenciosa, em coro, oral dialogada.
- Trocar impressões, após a leitura, e relacionar o texto lido a outros.
- Solicitar aos alunos que tragam textos relacionados aos temas trabalhados.
- criar situações em que os alunos possam antecipar o conteúdo de um texto: ler o título, citar algumas características dos personagens e do cenário, fornecendo pistas, como se estivesse jogando com os alunos. Essa é a forma de instigar os alunos para que eles façam descobertas.
- Incentivar a leitura livre, oferecendo diferentes materiais, atendendo aos diversos níveis de leitura dos alunos. Por exemplo: materiais com mais imagens, com menos imagens, com letras grandes etc.
- Ler uma história e, próximo ao final, pedir que os alunos antecipem o possível desfecho que o autor tenha dado. Ou solicitar que cada aluno crie o final de que gostaria (escrevendo, desenhando, falando).
- Ler uma história para os alunos e solicitar que eles desenhem os personagens e o cenário.
- Solicitar aos alunos que leiam outros textos inseridos em seu real contexto de produção, como placas de ruas, nomes de lojas, faixas, todo material escrito a que tiverem acesso. Depois, conversar com eles sobre a situação de produção desses textos: o que estava escrito, quem teria sido o produtor, quem seria o interlocutores, qual o objetivo desses textos, qual o espaço de circulação etc.
Um exemplo para o trabalho de leitura de poemas.
EM FAMÍLIA
Na Escola das Nuvens não vai ninguém
- porque não existe Escola das Nuvens.
As nuvens aprendem tudo em casa.
Mamãe-nuvem ensina como se faz chuva.
Papai-nuvem ensina como se faz uma
chuva
DAQUELAS BEM FORTES.
Mamãe-nuvem faz assim:
Catatrá-catatatrá!
Papai-nuvem faz assim:
CATATRÃO! - CATATATRÃO!
E o filhinho-nuvem faz assim: catatrim—catatatrim e cai um pinguinho pequenininho assim que faz pim pilim  pimpim!... Poema de Luís Camargo (1994):
Leitura do poema:
- dividir a turma em 5 grupos.
- Responsabilizar cada grupo por uma parte do poema.
Sugerimos a seguinte divisão:
1º grupo: leitura dos três primeiros versos;
2º grupo: leitura dos versos referentes à mamãe-nuvem (o 4º, o 7º e o 8º);
3º grupo: leitura dos versos referentes ao papai-nuvem (0 5º, o 6º, o 9º e o 10º);
4º grupo: leitura do trecho que vai de “E o filhinho... até ...pinguinho”;
5º grupo: leitura do trecho que vai de “pequenininho...” até o fim.
3.7 Tempo para realização do projeto – Agosto a Outubro de 2018
3.8 Recursos humanos e materiais
3.8.1 Humanos
- Professor
- Coordenador pedagógico
- Alunos de Ensino Fundamental – 3ª ano
- Família dos alunos 
3.8.2 Materiais
- Livros didáticos e teóricos
- Livros de literatura infantil
- Revista e jornais
- lápis
- Caneta
- Cartolina
- Caixa de som
- DVD
- Retroprojetor
- CD de música e histórias infantis
3.9 Avaliação
A avaliação ocorrerá durante todo o processo de desenvolvimento do projeto, envolvendo a observação de leitura, oralidade, produção de texto, participação e envolvimento do aluno nas atividades propostas em sala de aula.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura e a escrita é sempre um desfio, para os professores e principalmente para a escola que o tem como função oferece ambiente escolar que estimule o contato com a leitura e a escrita. 
Por ser a leitura considerada na escola com uma ferramenta fundamental da aprendizagem, o professor deve valorizar toda a produção de leitura e escrita, tornando as aulas estimuladoras e ricas, colocando ao alcance dos alunos textos interessantes com leituras significativas como as fábulas, as lendas, os mitos, revistas, rótulos, livros, jornais oferecendo um ambiente em sala de aula agradável no qual possam progredir competência para a leitura e a escrita sem nenhum obstáculo, ou seja, as crianças entram em contato com um mundo onde elas são valorizadas, bem como incluir os familiares a compartilhar do processo de desenvolvimento do aluno. 
Para o desenvolvimento da leitura e escrita não há uma receita pronta, o professor tem que pensar sua prática, e aprofundar seus conhecimentos para atender as deficiências dos alunos. 
A leitura e escrita são elementos importantíssimos, dos quais os indivíduos se utilizam para exercerem a função de cidadãos, esses processos favorecem um pensamento reflexivo e crítico diante da realidade em questão, além de propiciar a autonomia do ser, dando a ele a liberdade de atuar nos mais diversos ambientes e situações de modo independente. Entretanto, compreende-se que elas se apresentam no meio educacional e social como uma das maiores lacunas do ensino. 
Desse modo, percebe-se uma grande deficiência na aquisição da leitura e da escrita que estão relacionadas a variadas situações: falta de planejamento, atividades mal elaboradas, falta de recurso pedagógico, dinamismo do professor entre outras. Apresentando, assim, uma dificuldade na aquisição e interpretação como também na produção de textos. Desta forma, constata-se que o assunto ainda está entre os mais discutidos no meio educacional pelo seu grau de importância na formação do indivíduo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, Reflexão sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.1986.
Psicogênese da língua escrita. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita. Formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2010.MICOTTI, Maria Cecília de Oliveira. Leitura e escrita: Como aprender com êxito por meio da pedagogia por projeto. São Paulo: Contexto, 2009.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 10. ed. São Paulo: Scipione, 1997. 
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.46.ed. São Paulo: Ática, 2005: LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científico, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 6. ed. São Paulo:Atlas,2011. 
MARCONI, Maria de Andrade; A construção da leitura. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 2001. 
MORAIS, Artur; ALBUQUERQUE, Eliana. Novos livros de alfabetização - novas dificuldades em inovar o ensino do sistema de Escrita Alfabética. No prelo, 2005.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Introdução: Brasília. 1997.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa: Brasília. 1997.
PIAGET, Jean. A psicologia da criança. ed. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 1998.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998.
RUSSO, Maria de Fátima. Alfabetização: um processo em construção. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
SILVA, E. T. O ato de ler. Fundamentos Psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. Cortez Editora, São Paulo: 1987. 
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento, 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2004. 
SOARES, Maria Inês Bizeto; AROEIRA, Maria Luísa; PORTO, Amélia.
Alfabetização Linguística: da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2010. 
SOLÉ, Izabel. Estratégia de Leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6ª ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 1998.
VYGOTSKY; Teberosky, Ana. Psicogênese da Língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
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