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RESUMO DIREITO PENAL – P1 Concurso de pessoas: (lei seca do art. 29 ao 31 CP) É a colaboração empreendida por duas ou mais pessoas para a realização de um crime ou de uma contravenção penal. REQUISITOS: - Pluralidade de agentes culpáveis; - Relevância causal das condutas para a produção do resultado; - Vínculo subjetivo; - Unidade de infração penal p/ todos os agentes; - Existência de fato punível. Crime unissubjetivos (concurso eventual): É aquele praticado em regra por um único sujeito, mas que admitem o concurso de agentes. Crime plurissubjetivos (concurso necessário): É aquele praticado por mais de uma pessoa praticando o crime, para que a consumação aconteça. Autor (crime + grave) x Partícipe (participação no crime) Teoria monista (unitária): 1 crime para todos os envolvidos; Teoria pluralista: haveria tantas infrações penais quanto o número de autores e partícipes; Teoria dualista: 1 crime p/ o autor e 1 crime p/ o partícipe. AUTORIA: Teoria subjetiva (unitária): não existe diferença entre o autor e partícipe; Teoria extensiva: não difere autor e partícipe, mas estabelece diversos graus de autoria; Teoria objetiva (dualista): Distingue autor e partícipe. objetivo – formal: Autor que realiza o núcleo do tipo penal objetivo – material: Autor é quem tem maior contribuição no resultado domínio do fato: Autor é quem possui controle sobre o domínio final do fato. Espécies de autoria: Autoria mediata: É aquele que realiza a ação típica através de outra pessoa que age sem culpabilidade; Autoria colateral: agentes não atuam unidos, mas possuem a mesma intenção; Autoria incerta: ocorre quando na autoria colateral não pode ficar definido que é o autor do crime; Autoria desconhecida: Quando não se conhece a autoria; Autoria de escritório: O autor é o agente que transmite a ordem a ser executada por outro autor direto, dotado de culpabilidade, exemplo, o PCC. Teoria das Penas: (doutrina capítulo 32 do livro) Teorias absolutas: tem a finalidade retributiva, apenas, como castigo. Teoria relativa: tem a finalidade de prevenir a prática de novo crime. Teoria eclesiásticas: tem a finalidade mista, de retribuição e de prevenção. Sistemas penitenciários - regimes: Sistema Filadélfia: direito canônico, reclusão total; Sistema Albaniano: trabalho do preso, sob silêncio; Sistema Progressivo: trabalho + bom comportamento + condicional. Classificação das Penas: (pg. 458, 459 e 460 do livro) Penas corporais: mutilações, açoites e morte. Penas privativas de liberdade: retira do condenado seu direito de locomoção. Penas restritivas de direito: limita direitos do condenado. Penas privativas e restritivas de direito: restringe o direito de locomoção do condenado, sem privá-lo da liberdade, ou seja, sem submetê-lo à prisão, um ex. aqui é banimento e/ou proibição de ir a determinado local. Penas pecuniárias: multa e confisco, incide sobre o patrimônio do condenado. Classificação legal da pena: (lei seca art. 32 ao CP) As penas previstas em nosso Código Penal são: privativas de liberdade, restritivas de direito e multa. · Pena privativa de liberdade: art.33 Há três tipos, RECLUSÃO (+ grave), DETENÇÃO (- grave), relativas a crimes, e PRISÃO SIMPLES, relativa à contravenção penal. Executada de forma progressiva, nos regimes: FECHADO (acima de 8 anos em penitenciária de segurança máxima ou média); SEMIABERTO (de 4 a 8 anos, em colônia agrícola, industrial ou similar); ABERTO (abaixo de 4 anos, casa de albergado ou estabelecimento adequado). · Penas restritivas de direito: FALTEIII São penas autônomas e substituem as privativas de liberdade, se preenchidos os requisitos do artigo 44. Os tipos estão nos artigos 45 ao 48. (ler arts. e capítulo 35) · Multa: falteiiiiiiiiiiiiii Ler art. 49 ao 52 CP e capítulo 36 do livro. Aqui existe um vácuo entre o art. 53 ao 58, devo ter faltado... *LER ARTIGOS* Daqui para frente use o vade, pq não assisti nenhuma aula online, então é só um roteiro para GUIAR OS ESTUDOS. Aplicação da pena: (lei seca art. 59 ao 68) 1ª fase: Para a fixação da pena, o juiz deve considerar inicialmente as circunstâncias judiciais (são 8 e estão caput do art. 59) 2ª fase: Fixa assim, a pena base. Encontrada a pena base aplica as agravantes/atenuantes. Considerando as circunstâncias (arts. 61, 62, 65 e 66). *lembro do prof comentar: REINCIDÊNCIA art. 61, inciso I, só é reincidente quem pratica novo crime depois do trânsito em julgado. 3ª fase: Sobre a pena fixada na 2ª fase, incidem causas de aumento/diminuição, aplica-se. Após fixar a PPL (pena privativa de liberdade), o juiz determina o regime inicial ou a possibilidade de substituição. E enfim verifica a possibilidade de substituir a PLL por PRD e o cabimento de sursis. Cálculo da pena Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
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