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Análise Contábil-Financeira do Município Prato Limpo

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3
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS cONTÁBEIS
LAUREN NASCIMENTO DE OLIVEIRA – RA 2403112106 
MAGNA DALINA SANTOS da SILVA – RA 2403100306
MARCIA CRISTIANE DE LIMA – RA 2402643306
RAFAELA DOS SANTOS COSTA – RA 2402660506
VITÓRIA SILVA VIEIRA – RA 2402532006
Caso: Análise contábil-financeira do Município Prato Limpo voltada às necessidades
Econômicas e Socioambientais
Guarulhos
2020
LAUREN NASCIMENTO DE OLIVEIRA – RA 2403112106 
MAGNA DALINA SANTOS da SILVA – RA 2403100306
MARCIA CRISTIANE DE LIMA – RA 2402643306
RAFAELA DOS SANTOS COSTA – RA 2402660506
VITÓRIA SILVA VIEIRA – RA 2402532006
Caso: Análise contábil-financeira do Município Prato Limpo voltada às necessidades 
 Econômicas e Socioambientais
Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera - UNIDERP, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Análise Das Demonstrações Contábeis; Contabilidade do Setor Público; Noções de Atuária; Contabilidade Social e Ambiental e Práticas Contábeis II.
Professores:
Paulo Alexandre da Silva Pires 
Eric Ferreira dos Santos 
Dirceu Carneiro de Araújo 
Valdeci da Silva Araújo 
Regis Garcia 
Tutora: Eionyr Morais Barbosa
Guarulhos
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	Análise e Cálculo	4
2.2	Indicadores	6
2.3	Regime de Previdência.	10
2.4	Direito ao meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado.	11
2.5	Regimes de Tributação.	13
3	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
A produção textual deste semestre terá como temática os estudos do caso do Município Prato Limpo, o tema é de grande importância para desenvolver as matérias disponíveis no semestre, abrangendo os conteúdos para fixação adequada, objetivando ganhos de conhecimento e busca pela média semestral. 
Nesse trabalho será feita uma análise contábil-financeira do Município Prato Limpo de acordo com os seus gastos, buscando identificar se o município se encontra de acordo com os requisitos legais de responsabilidade fiscal.
Assim, será feita a análise dos períodos de 2017 a 2019 das demonstrações contábeis, observando se o governo gasta de acordo com as leis de responsabilidade; Para tal analise será tomado como partida o Balanço Financeiro, do Balanço Patrimonial do município, além das Demonstração dos Fluxos de Caixa, onde ao fim pode-se saber como está o desempenho do Município Prato Limpo. Para isso serão realizados os cálculos dos indicadores de representatividade do caixa operacional (RCO), Indicador de amortização de dívida (IAD) e Indicador da atividade operacional (IAO), verificando como a gestão trabalha com a alocação de recursos do ente administrativo.
Será discutido também sobre questões ambientais, pois um dos deveres de um órgão público como o Município Prato Limpo é preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais, além de prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas. Assim, será identificando a que se refere a EIA e a RIMA, e a sua função na proteção ao meio ambiente, identificando fatores como passivos ambientais causados pela produção das empresas.
Para que se tenha organização e melhoria nos controles é necessário realizar transformações nas estruturas contábeis, assim, será discutido sobre questões tributárias aplicáveis as empresas, identificando como funciona a arrecadação conforme o regime tributário adotado, e como funciona a arrecadação em cada estância federativa. 
Entenderemos ainda como funcionam as bases de cálculo das alíquotas do IPTU, e em quais ocasiões pode-se haver isenção do imposto em casos específicos.
 DESENVOLVIMENTO
 A análise vertical, em consonância com a análise horizontal, proporciona uma visão acurada e holística das demonstrações contábeis, possibilitando uma ampliação da capacidade informacional dos demonstrativos, bem como, uma maior capacidade de interpretação e compreensão por parte de seus usuários.
ANÁLISE E CÁLCULO
Segue a análise vertical (AV) e horizontal (AH) do Balanço Patrimonial (BP) e do Balanço Financeiro (BF), calculando devidamente os percentuais:
	
	Balanço Patrimonial do Munícipio Prato Limpo
	(Tabela 1)
	
	
	 ATIVO
	2017
	AV (%)
	AH (%)
	2018
	AV (%)
	AH (%)
	2019
	AV (%)
	AH (%)
	 ATIVO CIRCULANTE
	22.019.180
	26,78%
	-
	22.606.785
	26,73%
	2,67%
	30.065.688
	31,82%
	32,99%
	 Caixa e equivalentes de caixa
	16.430.959
	19,98%
	-
	16.173.438
	19,12%
	-1,57%
	22.493.208
	23,80%
	39,07%
	 Créditos tributários a receber
	2.125.799
	2,59%
	-
	2.655.361
	3,14%
	24,91%
	3.524.997
	3,73%
	32,75%
	 Crédito de transferências 
	161.952
	0,20%
	-
	216.266
	0,26%
	33,54%
	186.332
	0,20%
	-13,84%
	a receber
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Duplicatas a receber
	7.585
	0,01%
	-
	15.119
	0,02%
	99,33%
	16.175
	0,02%
	6,98%
	 Empréstimos concedidos
	164.456
	0,20%
	-
	124.266
	0,15%
	-24,44%
	73.897
	0,08%
	-40,53%
	 Estoques
	682.118
	0,83%
	-
	706.930
	0,84%
	3,64%
	811.288
	0,86%
	14,76%
	 Outros ativos de curto prazo
	2.446.311
	2,97%
	-
	2.715.405
	3,21%
	11,00%
	2.959.791
	3,13%
	9,00%
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	60.213.450
	73,22%
	-
	61.967.563
	73,27%
	2,91%
	64.434.952
	68,18%
	3,98%
	 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	20.221.122
	24,59%
	-
	20.001.892
	23,65%
	-1,08%
	19.869.435
	21,03%
	-0,66%
	 Dívida ativa tributária
	20.221.122
	24,59%
	-
	20.001.892
	23,65%
	-1,08%
	19.869.435
	21,03%
	-0,66%
	INVESTIMENTOS
	1.560.194
	1,90%
	-
	1.770.619
	2,09%
	13,49%
	2.026.819
	2,14%
	14,47%
	 Participações
	1.387.240
	1,69%
	-
	1.608.379
	1,90%
	15,94%
	1.880.242
	1,99%
	16,90%
	 Demais investimentos
	189.169
	0,23%
	-
	178.709
	0,21%
	-5,53%
	163.499
	0,17%
	-8,51%
	 ( – ) Redução ao valor 
	-16.215
	-0,02%
	-
	-16.469
	-0,02%
	1,57%
	-16.922
	-0,02%
	2,75%
	recuperável
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	IMOBILIZADO
	38.357.697
	46,65%
	-
	40.158.184
	47,48%
	4,69%
	42.530.804
	45,01%
	5,91%
	 Bens móveis
	14.528.294
	17,67%
	-
	17.655.852
	20,88%
	21,53%
	22.099.512
	23,39%
	25,17%
	 Bens imóveis
	37.358.469
	45,43%
	-
	41.196.989
	48,71%
	10,27%
	44.868.705
	47,48%
	8,91%
	 ( – ) Depreciação acumulada
	-13.529.066
	-16,45%
	-
	-18.694.657
	-22,10%
	38,18%
	-24.437.413
	-25,86%
	30,72%
	INTANGÍVEL
	74.437
	0,09%
	-
	36.868
	0,04%
	-50,47%
	7.894
	0,01%
	-78,59%
	 Bens intangíveis
	108.963
	0,13%
	-
	76.843
	0,09%
	-29,48%
	51.711
	0,05%
	-32,71%
	 ( – ) Amortização acumulada
	-34.527
	-0,04%
	-
	-39.975
	-0,05%
	15,78%
	-43.817
	-0,05%
	9,61%
	TOTAL DOS ATIVOS
	82.232.630
	100,00%
	-
	84.574.349
	100,00%
	2,85%
	94.500.640
	100,00%
	11,74%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PASSIVO
	2017
	AV (%)
	AH (%)
	2018
	AV (%)
	AH (%)
	2019
	AV (%)
	AH (%)
	PASSIVO CIRCULANTE
	11.151.198
	13,56%
	-
	9.757.326
	11,54%
	-12,50%
	11.843.057
	12,53%
	21,38%
	 Obrigações trabalhistas, 
	2.944.823
	3,58%
	-
	2.067.275
	2,44%
	-29,80%
	2.986.015
	3,16%
	44,44%
	previdenciárias e assistenciais
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Pessoal a pagar
	880.235
	1,07%
	-
	336.075
	0,40%
	-61,82%
	482.978
	0,51%
	43,71%
	 Encargos sociais a pagar
	1.059.555
	1,29%
	-
	1.265.637
	1,50%
	19,45%
	1.866.772
	1,98%
	47,50%
	 Benefícios previdenciários 
	784.974
	0,95%
	-
	381.643
	0,45%
	-51,38%
	509.012
	0,54%
	33,37%
	a pagar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Benefícios assistenciais a pagar
	220.059
	0,27%
	-
	83.920
	0,10%
	-61,86%
	127.253
	0,13%
	51,64%
	 Fornecedores e contas a pagar
	5.639.276
	6,86%
	-
	3.944.015
	4,66%
	-30,06%
	4.194.911
	4,44%
	6,36%
	 Fornecedores nacionais
	4.793.385
	5,83%
	-
	3.155.212
	3,73%
	-34,18%
	3.146.183
	3,33%
	-0,29%
	 Contas a pagar credores 
	845.891
	1,03%
	-
	788.803
	0,93%
	-6,75%
	1.048.728
	1,11%
	32,95%
	nacionais
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Obrigações fiscais a pagar
	515.189
	0,63%
	-
	883.831
	1,05%
	71,55%
	1.372.096
	1,45%
	55,24%
	 Valores restituíveis
	2.051.910
	2,50%
	-
	2.862.205
	3,38%
	39,49%
	3.290.035
	3,48%14,95%
	 Consignações
	1.223.427
	1,49%
	-
	2.306.123
	2,73%
	88,50%
	2.807.908
	2,97%
	21,76%
	 Depósitos
	828.483
	1,01%
	-
	556.082
	0,66%
	-32,88%
	482.127
	0,51%
	-13,30%
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	18.559.141
	22,57%
	-
	18.063.947
	21,36%
	-2,67%
	17.987.463
	19,03%
	-0,42%
	 Empréstimos de longo prazo
	14.647.983
	17,81%
	-
	13.842.017
	16,37%
	-5,50%
	13.155.403
	13,92%
	-4,96%
	 Provisões para contingências 
	3.911.158
	4,76%
	-
	4.221.930
	4,99%
	7,95%
	4.832.060
	5,11%
	14,45%
	ambientais
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	52.522.291
	63,87%
	-
	56.753.076
	67,10%
	8,06%
	64.670.121
	68,43%
	13,95%
	Patrimônio social/Capital social
	31.731.989
	38,59%
	-
	31.892.694
	37,71%
	0,51%
	32.080.236
	33,95%
	0,59%
	Ajustes de avaliação
	2.498.908
	3,04%
	-
	2.768.002
	3,27%
	10,77%
	3.012.388
	3,19%
	8,83%
	patrimonial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Reservas de capital
	251.320
	0,31%
	-
	251.320
	0,30%
	0,00%
	251.320
	0,27%
	0,00%
	Reservas de lucros
	4.325.606
	5,26%
	-
	5.748.671
	6,80%
	32,90%
	5.748.671
	6,08%
	0,00%
	Resultados acumulados
	13.714.468
	16,68%
	-
	16.092.389
	19,03%
	17,34%
	23.577.506
	24,95%
	46,51%
	TOTAL DOS PASSIVOS
	82.232.630
	100,00%
	-
	84.574.349
	100,00%
	2,85%
	94.500.640
	100,00%
	11,74%
	
	Balanço Financeiro do Município Prato Limpo
	(Tabela 2)
	
	
	 
	2017
	AV (%)
	AH (%)
	2018
	AV (%)
	AH (%)
	2019
	AV (%)
	AH (%)
	INGRESOS
	Receita Orçamentária
	69.219.828
	73,90%
	-
	79.041.729
	75,93%
	14,19%
	90.936.165
	76,22%
	15,05%
	Ordinária
	37.202.332
	39,72%
	-
	42.629.505
	40,95%
	14,59%
	50.259.206
	42,12%
	17,90%
	Vinculada
	32.017.496
	34,18%
	-
	36.412.224
	34,98%
	13,73%
	40.676.959
	34,09%
	11,71%
	 Previdência Social
	2.024.126
	2,16%
	-
	2.331.605
	2,24%
	15,19%
	2.664.884
	2,23%
	14,29%
	 Convênios
	3.659.221
	3,91%
	-
	3.654.878
	3,51%
	-0,12%
	3.279.940
	2,74%
	-10,26%
	 Transferência obrigatória 
	25.387.448
	27,10%
	-
	29.398.954
	28,24%
	15,80%
	33.080.096
	27,73%
	12,52%
	de outro ente
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Operações de Crédito
	674.226
	0,72%
	-
	885.106
	0,85%
	31,28%
	952.161
	0,80%
	7,58%
	 Alienação de Bens
	272.475
	0,29%
	-
	141.681
	0,14%
	-48,00%
	699.878
	0,59%
	393,98%
	Recebimentos Extraorçamentários 
	12.432.603
	13,27%
	-
	8.632.011
	8,29%
	-30,57%
	12.204.365
	10,23%
	41,38%
	 Inscrição de Restos a Pagar
	8.584.099
	9,16%
	-
	6.011.290
	5,77%
	-29,97%
	9.180.472
	7,69%
	52,72%
	 Valores Restituíveis
	3.848.504
	4,11%
	-
	2.620.721
	2,52%
	-31,90%
	3.023.893
	2,53%
	15,38%
	Saldo do Período Anterior
	12.011.775
	12,82%
	-
	16.430.959
	15,78%
	36,79%
	16.173.438
	13,55%
	-1,57%
	TOTAL DOS RECURSOS DISPONÍVEIS
	93.664.206
	100,00%
	-
	104.104.699
	100,00%
	11,15%
	119.313.968
	100,00%
	14,61%
	 
	DISPÊNDIOS
	Despesa Orçamentária
	68.021.573
	72,62%
	-
	77.536.736
	74,48%
	13,99%
	89.404.697
	74,93%
	15,31%
	Ordinária
	36.516.451
	38,99%
	-
	41.817.874
	40,17%
	14,52%
	49.725.794
	41,68%
	18,91%
	Vinculada
	31.505.122
	33,64%
	-
	35.718.862
	34,31%
	13,37%
	39.678.903
	33,26%
	11,09%
	 Previdência Social
	5.254.328
	5,61%
	-
	6.055.542
	5,82%
	15,25%
	6.991.391
	5,86%
	15,45%
	 Convênios
	1.830.963
	1,95%
	-
	1.593.701
	1,53%
	-12,96%
	2.449.392
	2,05%
	53,69%
	 Recursos Próprios 
	23.531.927
	25,12%
	-
	27.109.218
	26,04%
	15,20%
	28.684.869
	24,04%
	5,81%
	Diretamente Arrecadados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Operações de Crédito
	629.053
	0,67%
	-
	825.804
	0,79%
	31,28%
	888.367
	0,74%
	7,58%
	 Alienação de Bens
	258.851
	0,28%
	-
	134.597
	0,13%
	-48,00%
	664.884
	0,56%
	393,98%
	Pagamentos Extraorçamentários
	9.211.674
	9,83%
	-
	10.394.525
	9,98%
	12,84%
	7.416.063
	6,22%
	-28,65%
	 Pagamentos de Restos a Pagar
	7.415.080
	7,92%
	-
	8.584.099
	8,25%
	15,77%
	4.820.000
	4,04%
	-43,85%
	 Valores Restituíveis
	1.796.594
	1,92%
	-
	1.810.426
	1,74%
	0,77%
	2.596.063
	2,18%
	43,40%
	Saldo para o exercício seguinte
	16.430.959
	17,54%
	-
	16.173.438
	15,54%
	-1,57%
	22.493.208
	18,85%
	39,07%
	TOTAL DOS RECURSOS DISPONÍVEIS
	93.664.206
	100,00%
	-
	104.104.699
	100,00%
	11,15%
	119.313.968
	100,00%
	14,61%
Analisando os valores apresentados, pela AH observamos um crescimento significativo dos Caixa e Equivalentes de caixa, de cerca 30% entre 2018 e 2019, e uma redução de 92,35% na conta de clientes, que pode significar mais vendas à vista. Podemos destacar também os estoques, que tiveram um aumento de quase 15% durante o período. Apesar de o estoque manter um aumento de cerca de 1%(AV) ao longo desses três anos, mas em 2019 representa 14,76% do total dos ativos, enquanto que em 2018 era apenas 3,64% na análise horizontal. O que impactou nos investimentos à longo prazo, imobilizado, que se mantiveram congelados, atacando assim os intangíveis que tiveram um decréscimo significativo, aproximadamente 50% de 2017 em relação a 2018, e 70% em relação a 2019. No entanto, na análise vertical, o montante de ativo não circulante passou de 73,22% das contas em 2017, para 68,18% das contas e 2019.
Houve também um aumento considerável no ativo circulante. Cerca de 32,99% nestes três anos, mesmo assim os valores de caixa, permaneceu praticamente o mesmo valor neste período. Já nas contas do passivo, a AV evidenciou que a conta mais significativa é o capital social da empresa; 38,59% em 2017, 37,71% em 2018 e 33,95% em 2019. Já no AH houve uma diminuição considerável nas contas de Fornecedores, contas a pagar e credores, 57,49% em 2018, e 39,02 em 2019, cerca de quase 19%. O que pode ser bom para empresa pois está cumprindo com seus compromissos, sem afetar o Caixa da empresa. 
 INDICADORES
 
	Demonstração dos Fluxos de Caixa do Município Prato Limpo (Tabela 3)
	FLUXOS DE CAIXA 
	2017
	2018
	2019
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
	INGRESSOS OU ENTRADA DE CAIXA (1) = (2 + 3 + 4) 
	69.455.319
	78.521.562
	89.129.660
	RECEITAS DERIVADAS (2) 
	18.631.175
	22.099.910
	26.269.225
	Receita Tributária 
	13.832.015
	16.435.428
	19.794.520
	Receita de Contribuições 
	2.024.126
	2.331.605
	2.664.821
	Outras Receitas Derivadas 
	2.775.034
	3.332.877
	3.809.821
	RECEITAS ORIGINÁRIAS (3) 
	3.283.919
	4.081.673
	5.144.124
	Receita Patrimonial 
	1.766
	1.852
	1.592
	Receita Agropecuária 
	1.606.303
	2.230.433
	3.164.027
	Receita Industrial 
	44.419
	27.794
	27.641
	Receita de Serviços 
	1.631.431
	1.821.594
	1.950.864
	TRANSFERÊNCIAS (4) 
	43.691.721
	49.719.258
	54.592.418
	Intergovernamentais 
	43.691.721
	49.719.258
	54.692.418
	da União 
	34.953.377
	39.775.406
	43.753.934
	do Estado 
	8.738.344
	9.943.852
	10.938.484
	INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 
	3.848.504
	2.620.721
	3.023.893
	DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (5) = (6 + 7 + 8) 
	60.809.537
	74.122.216
	77.588.941
	PESSOAL E OUTRAS DESPESAS CORRENTES POR FUNÇÃO (6) 
	50.604.923
	62.625.929
	68.980.022
	Legislativa 
	2.530.246
	3.131.296
	3.449.001
	Administração 
	11.798.934
	16.579.555
	17.636.140
	Assistência Social 
	4.554.443
	5.636.334
	6.208.202
	Previdência Social 
	7.590.738
	9.393.889
	10.347.003
	Saúde 
	8.479.655
	9.752.279
	10.976.353
	Educação 
	14.132.759
	16.253.798
	18.293.922
	Cultura 
	1.518.148
	1.878.778
	2.069.401
	JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA (7) 
	992.940
	1.101.762
	1.192.856
	Juros e Correção Monetária da Dívida Interna 
	992.940
	1.101.762
	1.192.856
	DESEMBOLSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS (8) 
	9.211.674
	10.394.525
	7.416.063
	CAIXA LÍQUIDO GERADO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (9) = (1 - 5) 
	8.645.782
	4.399.346
	11.540.719
	
	
	
	
	FLUXOS DE CAIXA 
	2017
	2018
	2019
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
	 
	 
	 
	INGRESSOS OU ENTRADAS DE CAIXA (10) 
	2.938.787
	2.255.782
	3.878.236
	Alienação de Bens 
	272.475
	141.681
	699.878
	Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 
	36.924
	40.190
	50.369
	Transferência de Capital 
	2.198.035
	1.913.206
	2.940.447
	Integralização do Capital Social de Empresas Estatais Dependentes 
	431.353
	160.705
	187.542
	DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DECAIXA (11) 
	6.421.396
	6.106.684
	8.412.571
	Aquisição de Ativo Não Circulante 
	6.421.396
	6.106.684
	8.412.571
	CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (12) + (10-11)
	-3.482.609
	3.850.902
	-4.534.335
	
	
	
	
	FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
	 
	 
	 
	INGRESSOS OU ENTRADAS DE CAIXA (13) 
	674.226
	885.106
	952.162
	Operações de Crédito 
	674.226
	885.106
	952.162
	DESEMBOLSOS OU SAÍDAS DE CAIXA (14) 
	1.418.215
	1.691.072
	1.638.776
	Amortização/Refinanciamento da Dívida 
	1.418.215
	1.691.072
	1.638.776
	CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (15) + (13-14)
	-743.989
	-805.966
	-686.614
	
	
	
	
	APURAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO PERÍODO
	 
	 
	 
	CAIXA LÍQUIDO GERADO TOTAL (CLGT) (16) = (9 + 12 + 15) 
	4.419.184
	-257.522
	6.319.770
	CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA INICIAL (17) 
	12.011.775
	16.430.959
	16.173.438
	CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL (18) = (16 + 17) 
	16.430.959
	16.173.438
	22.493.208
 
Com base na FDC apresentada, segue os indicadores RCO, IAD E IAO do Município de Prato Limpo.
Representatividade do caixa operacional (RCO): esse índice evidencia a relação entre o Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais (CGP) e as Despesas Operacionais (DO). As DO são os Desembolsos ou Saídas de Caixa das Atividades Operacionais e elas revelam o potencial do governo municipal em financiar suas atividades. 
RCO = CGP/DO
RCO 2017 = 8.645.782/ 60.809.537 = 0,1422 = 14%
RCO 2018 = 4.399.346/ 74.122.216 = 0,059 = 6%
RCO 2019 = 11.540.719/ 77.588.941= 0,1487 = 14,9%
 
Diante dos resultados encontrados, observamos que houve uma grande oscilada entre os 3 últimos anos, em 2017 o índice estava bom ,alto, já em 2018 o município possuía um menor percentual de RCO o que representaria uma dificuldade em superar uma crise financeira que poderia surgir, no que foi superado no ano seguinte, que o percentual mais que dobrou de valor em 2019, Neste caso ,observa-se uma necessidade de administração rígida nos custos durante o período analisado.
Indicador de amortização de dívida (IAD): esse índice demonstra a parcela dos recursos gerados pela entidade para pagamento da dívida, sendo resultante da relação entre o Passivo Total (PT) e Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais (CGP). 
IAD = PT/CGP
IAD 2017 = (11.151.198 + 18.559.141) / 8.645.782 = 3,43
IAD 2018 = (9.757.326 + 18.063.947) / 4.399.346 = 6,32
IAD 2019 = (11.843.057 + 17.987.463) / 11.540.719 = 2,58
Podemos perceber novamente que 2017 foi um ano critico, financeiramente, para o Município de Prato Limpo, uma vez que o índice foi relativamente alto, cerca de 6,3%, podendo indicar uma geração operacional de caixa para atender as obrigações da entidade. 
Indicador da atividade operacional (IAO): mostra a parcela da geração líquida de caixa proporcionada pelas atividades operacionais do governo municipal, sendo obtido pela relação entre o Caixa Líquido Gerado das Atividades Operacionais (CGP) e a Caixa Líquido Gerado Total (CLGT).
IAO = CGP/CLGT
IAO 2017 = 8.645.782 / 4.419.184 = 1,95
IAO 2018 = 4.399.346 / -257.522 = 17,08
IAO 2019 = 11.540.719 / 6.319.770 = 1,82
Em 2017 e 2019 o Município de Prato Limpo não obteve um bom desempenho financeiro pois apresentou indicadores baixos, o que mostra uma dependência financeira do Município, se esse indicador apresenta uma baixa participação, mostra a dependência da entidade a recursos de terceiros.
O fluxo de caixa é o valor líquido de caixa e equivalentes de caixa sendo negociados dentro e fora de uma empresa em um determinado período. A receita líquida é o lucro que uma empresa obteve, ou a receita remanescente, depois que todas as despesas foram deduzidas. Sim, há momentos em que uma empresa pode ter fluxo de caixa positivo enquanto relata lucro líquido negativo. Mas como o fluxo de caixa e o lucro líquido se relacionam.
O lucro líquido é calculado subtraindo os custos de fazer negócios, incluindo despesas, impostos, depreciação e juros sobre dívidas da receita total. Se o lucro líquido for positivo, a empresa é líquida e tem maior probabilidade de pagar suas dívidas, pagar dividendos aos acionistas e pagar suas despesas operacionais (GITMAN, 2002).
O fluxo de caixa é relatado na demonstração do fluxo de caixa, que mostra onde o dinheiro está sendo recebido e como o dinheiro está sendo gasto. Se uma empresa tem fluxo de caixa positivo, significa que os ativos líquidos da empresa estão aumentando. (ROBBINS; DECENZO, 2004). 
Um saldo líquido negativo no fluxo de caixa operacional de caixa ao longo de vários períodos é um indicador de risco financeiro ou Vulnerabilidade Financeira para o município Prato Limpo. O município não vai conseguir se sustentar com fluxo de caixa operacional negativo de longo prazo. Com o tempo, ele ficará sem fundos se não conseguir obter lucro suficiente para cobrir as despesas. 
Um fluxo de caixa operacional negativo significa que o município precisa de imediato, de alguma entrada externa, como novos investidores, venda de equipamentos, imóveis ou tomadas de empréstimo no mercado.
 Regime de Previdência.
Existem dois tipos de regime que podem ser adotados pela legislação brasileira. O chamado Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o regime geral da seguridade social, abrange a força de trabalho do setor privado. É financiado por meio de impostos sobre a folha de pagamento (é dividido entre empregador e empregado), receitas de impostos sobre vendas e transferências federais que cobrem deficiências do sistema.
O RGPS é um esquema de pilar único, obrigatório, com repartição, operado pelo Instituto Nacional de Seguro Social. Um elemento chave do RGPS é a forte redistribuição para os idosos de baixa renda. A redistribuição é levada principalmente por meio de isenções de contribuições e taxas de contribuição reduzidas para trabalhadores de baixa renda e certos setores, fornecendo um nível mínimo de pensão generoso. No entanto, essas isenções perde a base de contribuição, o que é um resultado oposto para alcançar a sustentabilidade financeira de longo prazo do sistema.
Uma alta taxa de contribuição no sistema RGPS geral e para a previdência social como um todo leva a uma mudança do setor formal para o informal. O sistema brasileiro precisa de incentivos para participar da previdência social, pois oferece assistência social generosa com baixos requisitos de elegibilidade.
Os funcionários do setor privado têm direito a se aposentar com pensão completa aos 65 anos para homens e 60 para mulheres se tiverem um histórico de contribuição de pelo menos 15 anos. Alternativamente, é possível aposentar-se após ter contribuído para a previdência social por 35 anos para homens e 30 anos para mulheres, independentemente da idade do aposentado.
Os empregados do setor público eles possuem diversos regimes especiais de previdência em diferentes níveis governamentais, agrupados nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Os órgãos municipais, federais e estaduais administram seus próprios planos para seus funcionários, mas são coordenados em conjunto pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. Em geral, esses planos de previdência são financiados com base na repartição, com o funcionário pagando uma porcentagem de seu salário. O percentual varia dependendo da entidade pública. Nos casos dos municípios em que não há regime próprio de previdência, os funcionários podem ser enquadrados no RGPS.
Em comparação com os benefícios do esquema do setor privado, os funcionários do setor público recebem pensões mais altas por taxas de contribuição mais baixas. As medidas de reforma em 1998 levaram a alterações na fórmula de benefícios, ao estabelecimento de idades mínimas de aposentadoria e à implementação de um período de aquisição de direitos para os empregados que mudavam do sistema RGPS para o regime do setor público.
Agora, 10 anos de trabalho no governo são necessários para se qualificar para uma pensão, antigamente não havia período de carência antes. A regra de benefício de pensão também foi alterada deum esquema de salário final para um que leva em consideração os melhores salários dos cargos que o associado ocupou por pelo menos cinco anos. Para ter direito a uma pensão completa do setor público, a idade legal de aposentadoria é de 60 anos para homens e 55 para mulheres. Isso se aplica apenas a novos membros que ingressam no sistema. Aqueles que já faziam parte dos empregados no setor público estão sujeitos a requisitos de elegível mais brandos com os homens com direito à pensão aos 53 anos e as mulheres aos 48 anos.
Além dos dois regimes para funcionários públicos e empregados do setor privado, os programas de assistência social protegem os idosos da pobreza. Esses programas são não-contributivos, garantindo pensões com base em recursos no valor de um salário mínimo. Como resultado, a taxa de pobreza entre os idosos é inferior à taxa média de pobreza da população. E, analisando pelo lado da gestão financeira do município e pela segurança do trabalhador, o regime que se enquadra, seria o RGPS.
Direito ao meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado.
O EIA e RIMA, sigla para Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, respectivamente.
Ambos são documentos direcionados à sustentabilidade, que visa avaliar a intensidade e dimensão do impacto de empreendimentos de grande potencial poluidor e degradação no meio ambiente.
O Estudo de Impacto Ambiental apresenta um diagnóstico ambiental da área que será influenciada pelo projeto. Mostra sua descrição e análise dos recursos ambientais e como irão interagir. 
Analisa os impactos ambientais do projeto e verificar sua importância e prováveis prejuízos à natureza. Nesse ponto, é preciso destacar os impactos positivos e negativos. Sejam eles de médio a longo prazo, diretos e indiretos, temporários e permanentes. E, então, ver quais serão os ônus e benefícios que serão direcionados para sociedade com sua implantação.
Definir como serão tratados os efeitos negativos, equipamentos de controle e sistemas de despejos e analisar, sobretudo, a eficiência de cada uma delas.
Programa de monitoramento e acompanhamento do passo a passo do projeto, para que os impactos negativos e positivos sejam considerados e tenham um parâmetro definido e bem traçado.
O RIMA, Relatório de Impacto Ambiental, tem por objetivo refletir as conclusões do EIA. Ele tem a necessidade de ser objetivo e ser compreensível em sua linguagem para toda a população. As informações devem ser de maneira simples para serem entendidas pelo público, com mapas, cartas, gráficos e demais indicativos que simplifiquem o entendimento. Descrições dos impactos ambientais da implantação das atividades. Qualidade ambiental futura da área de influência. Impactos negativos que não podem ser evitados. Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais.
Referente ao Estudo de Impacto Ambiental, os empreendedores contratam empresa especializada para realizar tais estudos ou, caso possuam os profissionais habilitados para fazê-los, realizam os estudos por conta própria. Em ambos os casos, deve ser realizado por um grupo de profissionais qualificados.
O Estudo de Impacto Ambiental tem como principal objetivo avaliar todas as atividades que, possam acarretar em deterioração significativa do meio ambiente. 
O documento deve justificar o motivo pelo o qual uma atividade tão impactante deve ser exercida naquele local, devendo-se ainda avaliar os possíveis impactos ambientais e sociais negativos que serão gerados em decorrência da implantação e operação da atividade objeto do licenciamento ambiental. 
Além disso, o EIA deve englobar um parecer ambiental acerca da área de influência do empreendimento, bem como análise da situação ambiental da área, considerando os aspectos físico, biológico e socioeconômico, além de uma definição de medidas amenizadoras dos possíveis impactos negativos.
Passivo ambiental refere-se aos resíduos produzidos por meio do projeto empresarial, isto é, o lixo que uma empresa produz.
Dentro da contabilidade, o conceito é um pouco mais amplo e detalhado. Em resumo, ele seria toda obrigação, dever e capital aplicado a curto e longo prazo, inclusive o percentual no lucro que decorre da influência da atividade empresarial no meio ambiente.
Todo o capital utilizado exclusivamente para minimização ou extinção desses impactos é considerado um passivo ambiental, ou seja, é uma obrigação contraída pela empresa perante terceiros que pode se materializar de diferentes maneiras, como recuperação de áreas degradadas Indenizações por danos ao meio ambiente, reflorestamento, Criação e execução de projetos para amenizar danos e Pagamento de multas em razão de danos ambientais.
O passivo ambiental, está dividido em capital de terceiros e capital próprio, constituindo assim as origens dos recursos da empresa. 
Empréstimos de instituições financeiras para investimento na gestão ambiental, compra de equipamentos e insumos para o controle ambiental, multas decorrentes de infrações ambientais, remuneração de mão-de-obra especializada em gestão ambiental e indenizações ambientais.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO.
Existem três tipos societários: empresa de responsabilidade limitada, sociedade anônima de capital fechado e capital aberto
As Sociedades Limitadas (“Limitadas” ou “Ltda.”) São reguladas pelo novo Código Civil Brasileiro (Lei 10.406 / 02) e são o tipo mais comum de pessoas jurídicas incorporadas pela Lei das Sociedades por Ações. As principais características da “Ltda. Dizem respeito à limitação da responsabilidade de cada cotista. De acordo com o artigo 1.052 do Código Civil Brasileiro, a responsabilidade de cada cotista é limitada ao valor de sua cota, no entanto, todos os cotistas são solidariamente responsáveis pelo pagamento do capital social. Além disso, como regra geral, a Legislação Brasileira não impõe uma quantia mínima ou máxima ao capital.
Uma “Limitada” é incorporada através de um Contrato Social, que deve ser devidamente registrado na Junta Comercial. Assim, deve conter pelo menos dois cotistas, residentes ou não residentes, sem percentual mínimo ou máximo de participação acionária (ou seja, um cotista pode deter 1 (uma) quota equivalente a 0,1% e o restante das cotas (99,99%) pode ser realizada pelo segundo cotista). Os cotistas não residentes devem ser representados por um indivíduo residente no Brasil.
Em geral, uma “Limitada” possui menos formalidades legais que uma corporação e nenhuma demonstração financeira deve ser publicada em jornais oficiais ou nos principais jornais privados. Além disso, as “Limitadas” raramente revelam informações financeiras básicas, como despesas operacionais ou lucros no final do ano.
Não obstante o acima mencionado, não há auditoria legal obrigatória independente em uma “Ltda”, a menos que a pessoa jurídica se qualifique no limiar de "Super Limitada". Sob esse conceito, as demonstrações financeiras locais da entidade brasileira podem estar sujeitas a uma auditoria contábil estatutária se o valor contábil dos ativos for maior que R $ 240 milhões ou receita bruta superior a R $ 300 milhões / ano. Esses limites são baseados nas demonstrações financeiras da entidade brasileira no ano anterior, aplicáveis a um grupo de empresas sob a mesma controladora e cujos ativos ou receitas combinadas atingem o limite prescrito.
Considerando que, de acordo com a legislação brasileira, apenas as empresas públicas podem ser registradas na bolsa de valores ou ter suas cotas negociadas publicamente. Nesse sentido, “Ltda” não pode ser registrada ou vender suas cotas na bolsa de valores. Por fim, é importante mencionar que o controle efetivo da “Ltda.” 
A construção de uma Ltda. permite que os membros estruturem a alocação de lucros da maneira que desejarem (o acordo de inadimplência é baseado em sua participação percentual no capital). Os regulamentos podem ser elaborados para atender às preferências dos membros, por exemplo, controles gerenciais especiais e procedimentos de compra. Naturalmente, para alguns atos, como a alteração dos regulamentos de incorporaçãoou a conversão da Ltda. em uma corporação (SA), certas porcentagens de consentimentos de membros são exigidas por lei.
Quando os membros não são administradores da Ltda., autoridade do gerente designado geralmente é restrita nos regulamentos ou na resolução de nomeação. Vários atos em nome da Ltda. estão sujeitos a autorização prévia por escrito dos membros, como comprar ou vender mercadorias que excedam uma certa quantia, comprar ou vender imóveis, reter e descarregar serviços de auditoria, declarar procedimentos de falência ou reorganização. Porém, alguns poderes de gerenciamento não podem ser tomados do gerente designado, como a contratação de pessoal e a representação da empresa perante as autoridades. Em princípio a Ltda. é a maneira mais simples e barata de estabelecer uma presença corporativa no Brasil.
A sociedade por ações (“Sociedade por Ações” ou “Companhia”), conforme descrito no artigo 1.088 do Código Civil Brasileiro e Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, parcialmente alterada pela Lei 9.457, de 5 de junho de 1997, corporação legalmente constituída, com ações representativas do capital social. O principal objetivo das empresas é gerar lucros para distribuição entre os acionistas. A "Empresa pública" é identificada por um nome, seguido pelas palavras "Empresa Anônima”, na íntegra ou abreviado para “S/A”; ou precedido pela palavra Empresa ou abreviado para "Cia". (VITOLLA, 2017).
O nome da empresa pode consistir em um nome (por exemplo, do fundador ou de um distinto antepassado). Contudo, tal descrição não é obrigatória, existem dois tipos de S / As: empresas de capital aberto que obtêm recursos através de ofertas públicas e assinaturas e são supervisionadas pelo Brasil Comissão e empresas de capital fechado que recebem os acionistas com capital próprio ou de assinantes, nesse caso, a contabilidade e administração são mais simples. 
O capital social é representado por títulos conhecidos como ações e direitos ou vantagens que estes conferiram aos seus titulares, as ações podem ser ações ordinárias, preferenciais ou de fruição. Além dos direitos essenciais, as ações ordinárias conferem aos seus titulares direitos de voto; considerando que as ações preferenciais, ou suprimir os direitos de voto. As ações conferem ao portador o direito de continuar participação nos lucros corporativos das ações ordinárias ou preferenciais, mesmo que amortização, sem redução de capital. (VITOLLA, 2017).
Uma “S / A” pode ser gerenciada por seu Conselho de Administração e Conselho Administrativo, ou exclusivamente por um Conselho de Administração, conforme determina a Lei ou seu Estatuto Social. O Conselho Administrativo é uma união de empresas de capital fechado e abertura obrigatória corporações. O Conselho de Administração deve ser composto por pelo menos três membros, quem deve ser individual O Conselho de Administração é o órgão executivo de um “S / A”. É responsável por representar empresa e garantir seu funcionamento regular. (VITOLLA, 2017).
A forma de apuração e recolhimento do ISSQN são afetados pela escolha do regime tributário, este tributo é o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), comumente conhecido pela sigla ISS, que será estudado em sua estrutura básica e algumas de suas peculiaridades, como a apuração da base de cálculo e o imposto a ser recolhido aos Municípios, sua contabilização e seu relacionamento nas demonstrações contábeis da empresa.
O cálculo do valor do IPTU 2020 é feito com base no valor venal do imóvel. Em cima desse valor é multiplicado uma alíquota. Assim, é possível realizar o cálculo do valor a ser pago pelo proprietário do imóvel. A conta é bem simples: O valor venal do imóvel x alíquota = IPTU. Como o valor do imóvel sofre alterações anualmente, o valor do IPTU também passa pelas mesmas mudanças. Por esse motivo, quanto maior for o valor de venda de uma propriedade, maior será o valor do IPTU.
 Declarações relativas a impostos, informações ao fisco federal, estadual e municipal, atendimento a fiscalizações, alterações da legislação, autuações e processos administrativos e judiciais são exemplos das inúmeras obrigações acessórias a que o contribuinte está sujeito.
CONCLUSÃO
O tema abordado nesse trabalho foi de grande importância para os ganhos de conhecimentos, pois aponta os mecanismos e estratégias que podem ser utilizados na prática profissional. Assim, para resolvermos os problemas na contabilidade do Município Prato Limpo atuamos como consultores contábeis, entendendo se as contas do Município apresentam um equilíbrio fiscal. Para isso, foi realizado uma análise contábil-financeira voltada às necessidades econômicas e socioambientais, o que nos fez exercitar os conteúdos e matérias do semestre. 
Observou que o Município arrecada receitas e as implementa nas obrigações necessárias, de forma a atingir o equilíbrio financeiro e manter a saúde financeira. Assim, o estudo mostrou as análises verticais, horizontais e balanço financeiro do exercício, onde os números se mostraram na maioria favoráveis, visto que é necessário que o município evite dívidas, pois é conveniente gastar somente de acordo com o teto, para que não caia na lei de responsabilidade fiscal.
Assim, foi analisado os indicadores RCO, IAD e IAO para os anos de 2017, 2018 e 2019. Em 2018 a Representatividade do caixa operacional (RCO) teve uma baixa no valor do índice e no ano de 2019 esse índice aumentou. No Indicador da atividade operacional (IAO), mostrou que a atividade operacional não foi boa em 2018, porem em 2019 esse índice volta a subir estabilizando. No geral, embora houvesse necessidade de corrigir pontos, as contas se mantiveram com equilíbrio financeiro.
Foi discutido também qual seria o regime de aposentadoria ideal para o ente, onde conclui que o RPPS é o mais usado para servidores efetivos, porem como o município contrata por um período pode-se usar também RGPS, que se mostra como alternativa em alguns casos, dando um equilíbrio aos gastos. Discutiu-se também sobre EIA e a RIMA, identificando o seu papel em avaliar os impactos ambientais que as empresas causam, indicando medidas a favor da preservação do planeta.
Encerrando, foi debatido sobre os regimes tributários aplicáveis e como podem ser afetados os recolhimentos de acordo com escolha do regime. Além disso, foi falado como funciona o recolhimento do IPTU e as obrigações acessórias relativas ao ISSQN. Conclui-se que todas essas tarefas realizadas nos proporcionaram ganhos pertinentes capazes de serem utilizados na prática na vida profissional. 
REFERÊNCIAS
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file:///C:/Users/Contabil1/Downloads/Reigiany_Silva_MCF_2018%20(1).pdf Acesso em 2 de Out.2020.
https://www.limasilva.com/single-post/2017/03/14/Um-fluxo-de-caixa-negativo-significa-que-o-desempenho-financeiro-de-uma-empresa-foi-ruim Acesso em 3 de Out.2020.
https://iusnatura.com.br/estudo-de-impactos-ambientais-eia/#:~:text=O%20EIA%20%C3%A9%20um%20documento,ou%20minimizar%20os%20danos%20causados. (acesso em 19/10/2020 22:00)
https://www.vgresiduos.com.br/blog/entenda-a-relacao-entre-passivo-ambiental-e-a-gestao-de-residuos/#:~:text=O%20passivo%20ambiental%2C%20assim%20como,origens%20dos%20recursos%20da%20empresa. (acesso em 19/10/2020 22:00)
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