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aula 2 Contabilidade de Entidades de Interesse Social

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CONTABILIDADE PARA 
ENTIDADES DE INTERESSE 
SOCIAL 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Edicreia Andrade dos Santos 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Devido ao crescimento da importância das entidades do terceiro setor, 
houve o aumento da necessidade de utilização de instrumentos que tornem suas 
ações confiáveis diante da sociedade e do governo. A ferramenta utilizada para 
esse objetivo é a contabilidade, que fornece transparência e credibilidade às 
instituições de interesse social, permitindo, assim, que alcancem os objetivos 
estabelecidos (Diniz, 2014). 
Diante do exposto, o objetivo da presente aula refere-se a explanar o 
papel da contabilidade das organizações do terceiro setor, o seu plano de contas 
e o Balanço Patrimonial das organizações de interesse social, permitindo assim 
o conhecimento por meio de leis, normas, regulamentações e exemplos das 
demonstrações financeiras. 
Saiba mais 
Conheça um pouco mais sobre o assunto assistindo ao vídeo 
“Contabilidade para o Terceiro Setor”, disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=moZu362LhnU>. 
CONTEXTUALIZANDO 
As instituições de interesse social, assim como as com finalidade 
lucrativa, produzem e comercializam bens, só que o seu intuito não é o lucro, 
mas sim o desenvolvimento e o bem-estar social. Essas entidades realizam 
atividades voltadas para a melhoria da qualidade de vida, no âmbito cultural e 
educacional, além de buscarem contribuir para a inclusão social e os avanços 
na saúde. 
Devido à importância dessas instituições, é necessária uma boa gestão, 
mostrando como elas realizam suas atividades e utilizam os seus recursos. A 
contabilidade é uma ferramenta para o alcance desses objetivos: ela possui os 
meios necessários para demonstrar as ações das instituições do terceiro setor, 
oferecendo credibilidade, transparência e confiabilidade a essas organizações 
perante a sociedade e o governo (Santos, 2016). 
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio das Normas 
Brasileiras de Contabilidade, estabelece princípios para o funcionamento das 
instituições do terceiro setor. De acordo com a Lei n. 6.404, de 15 de dezembro 
 
 
3 
de 1976, as organizações de interesse social, devido às suas particularidades, 
farão algumas alterações na nomenclatura de algumas contas patrimoniais e de 
resultado: o Patrimônio Líquido será chamado de Patrimônio Social, e o Lucro 
ou Prejuízo do Exercício será chamado de Superávit ou Déficit do Exercício. 
Ainda segundo as normas estabelecidas, essas instituições são obrigadas 
a elaborar suas demonstrações financeiras contendo o Balanço Patrimonial, a 
Demonstração de Superávit ou Déficit do Exercício, a Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Social e as Notas Explicativas. Assim sendo, a 
contabilidade, por meio de tais demonstrativos, permite a identificação da origem 
dos recursos e de como eles estão sendo aplicados (Santos, 2016). 
Nas próximas rotas, serão apresentadas a gestão contábil e as 
demonstrações financeiras das organizações do terceiro setor, os critérios e 
procedimentos para a apresentação e o reconhecimento das variações do 
patrimônio nessas instituições. 
TEMA 1 – GESTÃO CONTÁBIL APLICADA AO TERCEIRO SETOR: PRINCÍPIOS 
DE CONTABILIDADE 
As organizações de interesse social possuem particularidades que as 
distinguem das outras entidades. Diferente das instituições com finalidade 
lucrativa, elas possuem uma razão de ser, um motivo para a sua existência. Elas 
também buscam resultados satisfatórios na gestão de seus recursos financeiros 
e materiais e, para o alcance desse objetivo, utilizam a contabilidade (Oliveira; 
Durãs, 2014). 
Durante muitos anos, não existia uma legislação específica para as 
instituições do terceiro setor, o que obrigava os dirigentes destas empesas a 
utilizarem as normas das organizações privadas. Com a Lei n. 9.790, de 23 de 
março de 99, batizada de Lei do Terceiro Setor, tais instituições passaram a 
dispor de uma legislação especifica com parâmetros e referências para a 
contabilização de suas demonstrações (Paes, 2003; Bettiol Junior; Varela, 
2011). 
A Lei n. 9.790/1999 prevê que as entidades sem finalidade lucrativa 
devem observar os Princípios Fundamentais de Contabilidade, as Normas 
Brasileiras de Contabilidade (NBC) e as suas Interpretações Técnicas e 
Comunicados Técnicos, devendo elaborar Balanço Patrimonial e Demonstração 
de Resultados do Exercício (Olak; Nascimento, 2010; Bettiol Junior; Varela, 
 
 
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2011). A resolução do CFC n. 750, de 29 de dezembro de 1993, atualizada pela 
resolução CFC n. 1.282, de 28 de maio de 2010. trata dos Princípios 
Fundamentais de Contabilidade (PFC) aplicados ao terceiro setor. São eles: 
 Entidade: O patrimônio da entidade não deve ser confundido com o 
patrimônio dos associados/membros; 
 Continuidade: Essas entidades são criadas visando permanecerem ativas 
por tempo indeterminado; 
 Oportunidade: Este princípio afirma que os recursos e o próprio patrimônio 
social devem ser integrados a ela, no momento da aquisição ou doação; 
 Registro pelo valor original: Os componentes do patrimônio social devem 
ser registrados pelos valores originais; 
 Atualização monetária: Esse princípio foi revogado pela Resolução CFC 
1.282/2010; 
 Competência: Os efeitos das operações das entidades do terceiro setor 
devem ser reconhecidos quando acontecerem independente do 
pagamento; e 
 Prudência: Sempre deve ser adotado o maior valor para o passivo e o 
menor valor para o ativo. 
Em relação às normas estabelecidas pelo Conselho Federal de 
Contabilidade associadas às entidades do terceiro setor, podemos destacar as 
seguintes resoluções: 
Tabela 1 – Normas relacionadas ao terceiro setor 
Norma Descrição 
NBC T 2.2 – 
Documentação 
Contábil 
Essa norma trata da documentação contábil que compreende 
todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, que 
apoiam ou compõem a escrituração contábil. 
NBC T 2.5 – Das 
Contas de 
Compensação 
Essa norma estabelece critérios para o sistema das contas de 
compensação. 
NBC 3 – Conceito, 
Conteúdo, Estrutura e 
Nomenclatura 
Essa norma estabelece a conceituação, conteúdo, estrutura e 
nomenclatura do Balanço Patrimonial, da Demonstração do 
Resultado, da Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados, 
da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e da 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. 
NBC T 4 – Da Avaliação 
Patrimonial 
Esta norma estabelece as regras de avaliação dos componentes 
do patrimônio de uma entidade com continuidade prevista nas 
suas atividades. 
NBC 6 – Da Divulgação 
das Demonstrações 
Contábeis 
Esta norma estabelece critérios para divulgação das 
demonstrações contábeis de todas as entidades. 
 
 
5 
NBC T 10.4 - 
Fundações 
Esta norma estabelece critérios e procedimentos específicos de 
avaliação, de registro contábil e de estruturação das 
demonstrações contábeis das fundações. 
NBC T 10.18 – 
Entidades Sindicais e 
Associações de Classe 
Essa Norma estabelece critérios e procedimentos específicos de 
avaliação de registros contábeis e de estruturação das 
demonstrações contábeis das entidades sindicais e associações 
de classe, aplicando-se às entidades sindicais de todos os níveis, 
sejam confederações, centrais, federações e sindicatos; a 
quaisquer associações de classe; a outras denominações que 
possam ter, abrangendo tanto as patronais como as de 
trabalhadores. 
NBC T 10.19 - 
Entidades sem Fins 
Lucrativos 
Regulamenta as entidades do terceiro setor, além de os 
componentes e estruturação das demonstrações contábeis. Essa 
norma reconhece que tais entidades são diferentes dos demais, e 
para que aja bom funcionamento é preciso que se use 
terminologias especificas para as contas de lucros e prejuízos 
(Superávit e Déficit), capital social (Patrimônio Social). 
NBC T 19.4 – 
Incentivos Fiscais, 
Subvenções, 
Contribuições, Auxílios 
e Doações 
GovernamentaisEsta Norma trata da aplicação, contabilização e divulgação de 
subvenção governamental e de outras formas de assistência 
governamental. 
Fonte: Olak e Nascimento (2010) 
Apesar das diferenças entre as instituições privadas e de interesse social, 
a legislação exige que todas as entidades sigam as mesmas normas gerais para 
elaboração de demonstrações contábeis no que tange a estrutura, terminologia 
e conteúdo (Olak; Nascimento, 2000). No entanto, devido às diferenças 
existentes, os gestores se veem obrigados a adaptar suas ferramentas de gestão 
e demonstrações contábeis (Bettiol Junior; Varela, 2011). 
Na próxima rota, será trabalhado o plano de contas específico dessas 
entidades. 
TEMA 2 – PLANO DE CONTAS, CONTAS ESPECÍFICAS DO TERCEIRO SETOR 
(ATIVO, PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO), CONTAS ESPECÍFICAS DO 
TERCEIRO SETOR – FONTES DE RECURSOS 
De acordo com Moura et al (2015), o Plano de Contas (ou Elenco de 
Contas) “é o agrupamento de todas as contas, que norteia os trabalhos contábeis 
de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro 
para a elaboração das demonstrações contábeis”. Sua elaboração deve levar 
em consideração as especificações de cada entidade, e a sua principal finalidade 
é estabelecer um procedimento-padrão para o registro das operações da 
instituição. Ademais, deve estar de acordo com os princípios de contabilidade e 
com a norma legal de elaboração do Balanço Patrimonial e das demais 
 
 
6 
demonstrações contábeis, atendendo assim às necessidades de informação da 
administração da empresa e dos agentes externos e às exigências dos órgãos 
reguladores (Moura et al., 2015). 
No que tange às instituições do terceiro setor, as normas de contabilidade 
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) estabelecem que 
terminologias, formas de registro e evidenciação de fatos e transações devem 
tratadas de forma específica (Conselho Federal de Contabilidade, 2015). 
De acordo com Conselho Federal de Contabilidade (2015), o elenco de 
contas para as entidades do terceiro setor está dividido em cinco grandes 
grupos: 
 Ativo: Com contas dispostas em ordem decrescente de liquidez, como: 
Ativo Circulante e Ativo Não Circulante; 
 Passivo e Patrimônio Líquido: Com contas dispostas em ordem 
decrescente de exigibilidade, como Passivo Circulante e Passivo Não 
Circulante; 
 Resultado; 
 Variações Patrimoniais; e 
 Encerramento do Resultado. 
A Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, estabelece que cada conta 
poderá ser composta por um código numérico de até 7 números e um título, e o 
último nível da conta é o que permitirá lançamento. O primeiro dígito à esquerda 
da conta define o sistema (grupo) a que ela pertence, como segue: “1 Ativo; 2 
Passivo e Patrimônio Líquido; 3 Despesas; 4 Receitas; 5 Variações Patrimoniais; 
e 6 Encerramento do Exercício” (Conselho Federal de Contabilidade, 2015). 
 
Exemplo: 
1. ATIVO (sistema) 
1.1. CIRCULANTE (segundo nível) 
1.1.1. Disponibilidades (terceiro nível) 
1.1.1.1. Caixa (com é o último nível, será realizado o lançamento, os outros 
níveis serão apenas a soma de níveis inferiores) 
A funcionalidade das contas corresponde à descrição de sua função e de 
seu funcionamento, e tal conta e o elenco compõem o plano de contas. No 
funcionamento, estão descritos os fatos e o respectivo mecanismo de 
 
 
7 
reconhecimento por meio da indicação da transação de débito e de crédito 
(Conselho Federal de Contabilidade, 2015). 
As contas de ativo e receitas são de natureza credora, e as contas de 
passivo e despesas são de natureza devedora. No entanto, existem algumas 
exceções: perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa, títulos 
descontados sem coobrigação; ajuste a valor recuperável, depreciação e 
amortização acumulada são apresentados no ativo, porém possuem natureza 
devedora. Outra particularidade são as contas de Superávit/Déficit, que podem 
ser devedoras, se apresentarem resultado positivo, ou credoras, se 
apresentarem resultados negativos (Conselho Federal de Contabilidade, 2015). 
Abaixo, um modelo de plano de contas apresentado pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (2015) para as entidades de terceiro setor 
(associações e fundações): 
Tabela 2 – Plano de contas terceiro setor 
Código Título da Conta 
1. Ativo 
1.1 Circulante 
1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa 
1.1.1.01 Caixa 
1.1.1.02 Depósitos Bancários à Vista 
1.1.1.02.01 Bancos Conta Movimento – Recursos Livres 
1.1.1.02.02 Bancos Conta Movimento – Recursos de Terceiros 
1.1.1.02.03 Bancos Conta Movimento – Recursos com Restrições 
1.1.1.03 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 
1.1.1.03.01 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos Livres 
1.1.1.03.02 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos de Terceiros 
1.1.1.03.03 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Recursos com Restrições 
1.1.2. Créditos 
1.1.2.01 Aplicações Financeiras a Prazo 
1.1.2.01.01 Aplicações Financeiras a Prazo – Recursos Livres 
1.1.2.02 Cheques a Depositar 
1.1.2.03 Cartão de Crédito a Receber 
1.1.2.04 Contas a Receber 
1.1.2.04.01 (-) Ajuste a Valor Justo 
1.1.2.05 (-) Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa 
1.1.2.06 (-) Títulos Descontados sem Coobrigação 
1.1.2.07 Adiantamentos a Empregados 
1.1.2.08 Adiantamento a fornecedores 
1.1.2.09 Desembolsos para Ressarcimento Futuro 
1.1.2.10 Valores Pendentes de Prestação de Contas 
1.1.2.10.01 Repasses de Recursos 
1.1.2.10.02 Adiantamento de Recursos 
1.1.2.11 Créditos Tributários a serem Compensados ou Ressarcidos 
1.1.2.11.01 Imposto de Renda 
1.1.2.11.02 PIS/Pasep 
1.1.2.11.03 Cofins 
1.1.2.12 Antecipação de Recursos em Projetos e Parcerias 
1.1.2.13 Despesas Antecipadas 
 
 
8 
1.1.2.13.01 Assinaturas 
1.1.2.13.02 Prêmio de Seguro 
1.1.2.13.03 Outras Despesas Antecipadas 
1.1.2.14 Outros Valores 
1.1.2.14.01 Pagamentos a Identificar 
1.1.2.14.02 Outros Direitos 
1.1.2.20 Gratuidade Concedida 
1.1.2.20.01 Fornecimentos e Serviços 
1.1.3 Estoques 
1.1.3.01 Revenda 
1.1.3.02 Manutenção 
1.1.3.03 Produção própria 
1.1.3.04 Adiantamento a Fornecedores 
1.2 Ativo não Circulante 
1.2.1 Realizável a Longo Prazo 
1.2.1.01 Créditos 
1.2.1.01.01 Parcerias 
1.2.1.02 Investimentos Temporários 
1.2.1.03 Outros Créditos 
1.2.2. Investimentos 
1.2.2.01 Participações Societárias 
1.2.2.02 Propriedades para Investimento 
1.2.2.03 Outros Investimentos 
1.2.3 Imobilizado 
1.2.3.01 Imóveis de Uso 
1.2.3.02 Utensílios 
1.2.3.03 Instalações 
1.2.3.04 Mobiliários 
1.2.3.05 Veículos 
1.2.3.06 Obras em Andamento 
1.2.3.07 Adiantamento a Fornecedores 
1.2.3.08 Bens de Uso com Restrição 
1.2.4 (-) Depreciação Acumulada 
1.2.4.01 Imóveis de Uso 
1.2.4.02 Utensílios 
1.2.4.03 Instalações 
1.2.4.04 Mobiliários 
1.2.4.05 Veículos 
1.2.4.06 Bens de Uso com Restrição 
1.2.5 Intangível 
1.2.5.01 Software 
1.2.5.02 Bens de uso com restrição 
1.2.6 (-) Amortização Acumulada 
1.3 Compensação Ativa 
1.3.1 Título de acordo com a Entidade 
2. Passivo + Patrimônio Líquido 
2.1 Circulante 
2.1.1 Contas a Pagar 
2.1.1.01 Obrigações com Instituições Financeiras 
2.1.1.01.01 Empréstimos para Financiamento de Capital Circulante 
2.1.1.01.02 Parcela de Empréstimos transferida do Longo Prazo 
2.1.1.01.03 Créditos Rotativos 
2.1.1.01.04 Outras Operações de Crédito 
2.1.1.01.05 Parcela de Outras Operações de Crédito transferidas do Longo Prazo 
2.1.1.01.06 Títulos Descontados com Coobrigação 
2.1.1.02 Obrigações Vinculadas ao Fornecimento de Material e Serviços 
2.1.1.02.01 Fornecedores 
2.1.1.02.01.01 Ajuste a Valor Justo 
 
 
9 
2.1.1.03 Consignações Vinculadas a Folha de Pagamento 
2.1.1.03.01 Previdência Social – Empregados 
2.1.1.03.02 Imposto de Renda na Fonte – Empregados 
2.1.1.03.03 Pensão Alimentícia 
2.1.1.03.04 Repasses a Terceiros 
2.1.1.03.05Obrigações não Reclamadas 
2.1.1.04 Obrigações Tributárias Próprias 
2.1.1.04.01 PIS/Pasep – Receita Própria 
2.1.1.04.02 Cofins – Receita Própria 
2.1.1.04.03 ISSQN – Receita Própria 
2.1.1.04.04 Previdência Social – Folha 
2.1.1.04.05 ICMS – Receita Própria 
2.1.1.05 Obrigações Tributárias – Terceiros 
2.1.1.05.01 CSLL – Fonte 
2.1.1.05.02 PIS/Pasep – Fonte 
2.1.1.05.03 Cofins – Fonte 
2.1.1.05.04 ISSQN – Fonte 
2.1.1.05.05 Previdência Social – Fonte 
2.1.1.05.06 Imposto de Renda - Fonte 
2.1.1.06 Obrigações Tributárias – Renúncia Fiscal 
2.1.1.06.01 2.1.1.06.02 PIS/Pasep – Renúncia Fiscal 
2.1.1.06.02 2.1.1.06.03 Cofins – Renúncia Fiscal 
2.1.1.06.03 2.1.1.06.04 ISSQN – Renúncia Fiscal 
2.1.1.06.04 2.1.1.06.05 Previdência Social– Renúncia Fiscal 
2.1.1.06.05 2.1.1.06.07 ICMS – Renúncia Fiscal 
2.1.1.07 2.1.1.07 Obrigações com Empregados 
2.1.1.07.01 2.1.1.07.01 Salários a Pagar 
2.1.1.07.02 2.1.1.07.02 13º Salário a Pagar 
2.1.1.07.03 2.1.1.07.03 Férias a Pagar 
2.1.1.07.04 2.1.1.07.04 FGTS 
2.1.1.08 2.1.1.08 Obrigações Tributárias – Projetos 
2.1.1.08.01 2.1.1.08.01 CSLL – Fonte 
2.1.1.08.02 2.1.1.08.02 PIS/Pasep – Fonte 
2.1.1.08.03 2.1.1.08.03 Cofins – Fonte 
2.1.1.08.04 2.1.1.08.04 ISSQN – Fonte 
2.1.1.08.05 2.1.1.08.05 Previdência Social – Fonte 
2.1.1.08.06 2.1.1.08.06 Imposto de Renda - Fonte 
2.1.2 2.1.2 Provisões 
2.1.2.01 2.1.2.01 Provisões Cíveis 
2.1.2.01.01 Glosas de Prestação de Contas 
2.1.2.01.02 Outros Danos 
2.1.2.02 Provisões Trabalhistas 
2.1.2.02.01 Reclamações trabalhistas 
2.1.2.03 Provisões Tributárias 
2.1.2.03.01 Tributos Federais 
2.1.2.03.02 Tributos Estaduais 
2.1.2.03.03 Tributos Municipais 
2.1.3 Recursos de Projetos1 
2.1.3.01 Recursos de Entidade Pública Nacional 
2.1.3.01.01 Entrada de Recursos 
2.1.3.01.02 Recursos Aplicados 
2.1.3.03 Recursos de Entidade Privada Nacional 
2.1.3.03.01 Entrada de Recursos 
2.1.3.03.02 Recursos Aplicados 
2.1.3.04 Recursos de Entidade Internacional 
2.1.3.04.01 Entrada de Recursos 
2.1.3.04.02 Recursos Aplicados 
2.1.3.05 Recursos Pendentes de Projetos Encerrados 
 
 
10 
2.1.3.05.01 Recursos de Entidade Pública Nacional 
2.1.3.05.02 Recursos de Entidade Privada Nacional 
2.1.3.05.03 Recursos de Entidade Internacional 
2.1.4 Subvenções e Doações 
2.1.4.01 Subvenções 
2.1.4.02 Doações 
2.1.5 Outras Obrigações 
2.1.5.01 Outras Obrigações 
2.1.5.01.01 Obrigações Trabalhistas 
2.1.5.01.02 Outras Obrigações 
2.1.5.01.03 Recebimentos Antecipados 
2.1.5.01.04 Recebimentos a Identificar 
2.1.5.01.05 Trabalho Profissional Voluntário 
2.2 Passivo não Circulante - Exigível a Longo Prazo 
2.2.1 Obrigações com Instituições Financeiras 
2.2.1.01 Empréstimos para Financiamento 
2.2.1.02 Parcela de Empréstimos Exigível a Curto Prazo 
2.2.1.03 Outras Operações de Crédito 
2.2.1.04 Parcela de Outras Operações de Crédito Exigível a Curto Prazo 
2.2.2 Outras Obrigações de Longo Prazo 
2.3 Patrimônio Líquido 
2.3.1 Patrimônio Social 
2.3.2 Outras Reservas 
2.3.3 Ajuste de Avaliação Patrimonial 
2.3.4 Superávit ou Déficit 
2.4 Compensação Passiva 
2.4.1 Título de acordo com a entidade 
3. Despesas 
3.1 Recursos Humanos 
3.1.1 Remuneração de Pessoal com Vínculo Empregatício 
3.1.1.01 Salários 
3.1.1.02 Décimo Terceiro Salário 
3.1.1.03 Férias 
3.1.1.04 Diárias 
3.1.1.05 Ajuda de Custo 
3.1.1.06 Serviços Extraordinários 
3.1.2 Benefícios a Pessoal com Vínculo Empregatício 
3.1.2.01 Condução Urbana 
3.1.2.02 Alimentação 
3.1.2.03 Aperfeiçoamento Profissional 
3.1.3 Encargos Sociais 
3.1.3.01 Previdência Social 
3.1.3.02 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
3.1.3.03 PIS/Pasep 
3.1.4 Remuneração de Pessoal sem Vínculo Empregatício 
3.1.4.01 Bolsa de Estagiário 
3.1.4.02 Honorários Profissionais 
3.1.4.03 Previdência Social 
3.1.4.04 Indenização de Gastos de Trabalho Voluntário 
3.1.4.05 Trabalho Voluntário 
3.2 Despesas Ordinárias 
3.2.1. Manutenção de Infraestrutura 
3.2.1.01 Conservação de Imóveis 
3.2.1.02 Conservação de Equipamentos 
3.2.1.03 Conservação de Instalações 
3.2.1.04 Conservação de Parque Público 
3.2.2 Serviços de Comunicação 
3.2.2.01 Locação de Equipamento de Comunicação 
 
 
11 
3.2.2.02 Uso da Internet 
3.2.2.03 Tarifa de Telefonia 
3.2.3 Apoio Administrativo 
3.2.3.01 Aluguel de Imóveis 
3.2.3.02 Taxas de Condomínio 
3.2.3.03 Tarifa de Energia Elétrica 
3.2.3.04 Material de Limpeza 
3.2.3.05 Material de Escritório 
3.2.3.06 Aluguel de Equipamentos 
3.2.3.07 Tarifa de Água e Esgoto 
3.2.3.08 Combustíveis e Lubrificantes 
3.2.3.09 Viagens e Estadas 
3.2.4 Despesas Financeiras 
3.2.4.01 Juros Moratórios 
3.2.4.02 Comissões e Encargos Financeiros 
3.2.4.03 Multas 
3.2.4.04 Juros sobre Empréstimos e Financiamentos 
3.2.4.05 Ajuste a Valor Justo 
3.2.5 Depreciação e Amortização 
3.2.5.01 Depreciação de Bens Imóveis 
3.2.5.02 Depreciação de Bens Móveis 
3.2.5.03 Amortização 
3.2.5.04 Ajuste por Recuperabilidade 
3.3. Despesas de Projetos 
3.3.1 Atividade Educacional 
3.3.1.01 Atendimento a Criança 
3.3.1.02 Atendimento a Adolescente 
3.3.1.03 Atendimento a Bolsistas 
3.3.1.04 Atendimento a Idoso 
3.3.1.05 Atendimento a Deficiente 
3.3.1.06 Atendimento a Comunidade Indígena 
3.3.2 Atividade de Assistência Social 
3.3.2.01 Atendimento a Criança 
3.3.2.02 Atendimento a Adolescente 
3.3.2.03 Atendimento a Bolsistas 
3.3.2.04 Atendimento a Idoso 
3.3.2.05 Atendimento a Deficiente 
3.3.2.06 Atendimento a Comunidade Indígena 
3.3.3 Atividade Esportiva 
3.3.3.01 Atendimento a Criança 
3.3.3.02 Atendimento a Adolescente 
3.3.3.03 Atendimento a Bolsistas 
3.3.3.04 Atendimento a Idoso 
3.3.3.05 Atendimento a Deficiente 
3.3.3.06 Atendimento a Comunidade Indígena 
3.3.4 Atividade de Assistência de Saúde 
3.3.4.01 Atendimento a Criança 
3.3.4.02 A Atendimento a Adolescente 
3.3.4.03 Atendimento a Bolsistas 
3.3.4.04 Atendimento a Idoso 
3.3.4.05 Atendimento a Deficiente 
3.3.4.06 Atendimento a Comunidade Indígena 
3.3.5 Atividade de Proteção Ambiental 
3.3.5.01 Preservação de Florestas 
3.3.5.02 Preservação de Recursos Hídricos 
3.3.6 Atividade Cultural 
3.6 Despesa Tributária 
3.6.2 Impostos Taxas e Contribuições 
 
 
12 
3.6.2.01 Impostos Taxas e Contribuições Federais 
3.6.2.02 Impostos Taxas e Contribuições Estaduais 
3.6.2.03 Impostos Taxas e Contribuições Municipais 
3.7 Contrapartida de Convênios e Parcerias 
3.7.1 Atividade Educacional 
3.7.1.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.1.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.1.03 Equipamentos 
3.7.1.04 Serviços 
3.7.2 Atividade de Assistência Social 
3.7.2.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.2.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.2.03 Equipamentos 
3.7.2.04 Serviços 
3.7.3 Atividade Esportiva 
3.7.3.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.3.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.3.03 Equipamentos 
3.7.3.04 Serviços 
3.7.4 Atividade de Assistência de Saúde 
3.7.4.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.4.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.4.03 Equipamentos 
3.7.4.04 Serviços 
3.7.5 Proteção Ambiental 
3.7.5.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.5.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.5.03 Equipamentos 
3.7.5.04 Serviços 
3.7.6 Atividade Cultural 
3.7.6.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 
3.7.6.02 Material de Uso e Consumo 
3.7.6.03 Equipamentos 
3.7.6.04 Serviços 
3.8 Outras Despesas 
3.8.1 Perda na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado 
3.8.2 Estimativa de Demanda Judicial 
4. Receitas 
4.1 Ordinárias 
4.1.1 Custeio 
4.1.1.01 Doações 
4.1.1.02 Subvenções 
4.1.1.03 Taxas de Administração 
4.1.1.04 Repasses Financeiros 
4.1.1.05 Venda de Bens e Serviços 
4.1.1.06 Mensalidades 
4.1.2 Dedução da Receita 
4.1.2.01 ISSQN 
4.1.2.02 ICMS 
4.1.2.03 PIS 
4.1.2.04 Cofins 
4.2 Receitas Financeiras4.2.1 Fundos Próprios 
4.2.1.01 Renda de Títulos 
4.2.1.02 Renda Moratória 
4.2.1.05 Imposto de Renda na Fonte sobre Renda de Títulos 
4.2.1.06 Ajuste a Valor Justo 
4.2.2 Fundos de Projetos 
 
 
13 
4.2.2.01 Renda de Títulos 
4.2.2.02 (-) Imposto de Renda na Fonte sobre Renda de Títulos 
4.3 Receita de Projetos 
4.3.1 Atividade Educacional 
4.3.1.01 Atendimento a Criança 
4.3.1.02 Atendimento a Adolescente 
4.3.1.03 Atendimento a Idoso 
4.3.1.04 Atendimento a Deficiente 
4.3.1.05 Atendimento a Comunidade Indígena 
4.3.2 Atividade de Assistência Social 
4.3.2.01 Atendimento a Criança 
4.3.2.02 Atendimento a Adolescente 
4.3.2.03 Atendimento a Idoso 
4.3.2.04 Atendimento a Deficiente 
4.3.2.05 Atendimento a Comunidade Indígena 
4.3.3 Atividade Esportiva 
4.3.3.01 Atendimento a Criança 
4.3.3.02 Atendimento a Adolescente 
4.3.3.03 Atendimento a Idoso 
4.3.3.04 Atendimento a Deficiente 
4.3.3.05 Atendimento a Comunidade Indígena 
4.3.4 Atividade de Assistência de Saúde 
4.3.4.01 Atendimento a Criança 
4.3.4.02 Atendimento a Adolescente 
4.3.4.03 Atendimento a Idoso 
4.3.4.04 Atendimento a Deficiente 
4.3.4.05 Atendimento a Comunidade Indígena 
4.3.5 Atividade de Proteção Ambiental 
4.3.5.01 Preservação de Florestas 
4.3.5.02 Preservação de Recursos Hídricos 
4.3.6 Atividade Cultural 
4.4 Outras Receitas 
4.4.1 Ganho na Baixa de Bens do Ativo Imobilizado 
4.4.2 Reversão de Estimativa de Demanda Judicial 
5 Variações Patrimoniais 
5.1 Benefícios Obtidos 
5.1.1 Obtenção de Renúncia Fiscal 
5.1.1.01 Impostos Taxas e Contribuições Federais 
5.1.1.02 Impostos Taxas e Contribuições Estaduais 
5.1.1.03 Impostos Taxas e Contribuições Municipais 
5.1.2 Obtenção de Serviços Voluntários 
5.1.2.01 Atividade Educacional 
5.1.2.02 Atividade de Assistência Social 
5.1.2.03 Atividade Esportiva 
5.1.2.04 Atividade de Assistência à Saúde 
5.1.2.05 Atividade de Proteção Ambiental 
5.1.2.06 Atividade Cultural 
5.1.2.07 Atividade Administrativa 
5.2 Benefícios Concedidos – Gratuidade 
5.2.1 Benefício Integral 
5.2.1.01 Atividade Educacional 
5.2.1.02 Atividade de Assistência Social 
5.2.1.03 Atividade Esportiva 
5.2.1.04 Atividade de Assistência à Saúde 
5.2.1.05 Atividade de Proteção Ambiental 
5.2.1.06 Atividade Cultural 
5.2.2 Benefício Proporcional 
5.2.2.01 Atividade Educacional 
 
 
14 
5.2.2.02 Atividade de Assistência Social 
5.2.2.03 Atividade Esportiva 
5.2.2.04 Atividade de Assistência à Saúde 
5.2.2.05 Atividade de Proteção Ambiental 
5.2.2.06 5.2.2.06 Atividade Cultural 
6 Encerramento do Exercício 
6.1 Apuração do Resultado 
6.1.1 Superávit do Exercício 
6.1.2 Déficit do Exercício 
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade (2015) 
Com base nas informações apresentadas na Tabela 2, é possível auferir 
que as organizações do terceiro setor possuem algumas particularidades em 
relação às organizações com finalidade lucrativa, como a separação dos 
recursos em: com restrição, terceiros e sem restrição. Há ainda contas 
específicas para o destaque de informações relacionadas a gratuidades, 
serviços voluntários, doações etc. 
Após a apresentação do plano de contas, na próxima rota serão 
abordados os usuários das demonstrações contábeis das entidades com 
finalidade social. 
TEMA 3 – USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TERCEIRO 
SETOR 
As entidades de interesse social recebem recursos de instituições 
públicas e privadas, e o recebimento dessas doações cria a necessidade de 
fornecimento de informações e relatórios contábeis que evidenciem as 
operações realizadas pela entidade aos seus usuários (Cruz; Carvalho; Moraes, 
2013). 
Dessa forma, os usuários das demonstrações contábeis das organizações 
do terceiro setor são os órgãos responsáveis pela sua fiscalização, os membros 
da organização e terceiros de modo geral, já que a maioria dos recursos é obtida 
de forma externa (Cruz; Carvalho; Moraes, 2013). 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis 26 (2011) estabelece que o 
principal objetivo das demonstrações contábeis é o de possibilitar o 
conhecimento de informações no que tange a posição patrimonial e financeira, 
do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a uma grande 
parcela de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As 
demonstrações contábeis também apresentam os resultados do desempenho da 
administração frente aos seus deveres e responsabilidades na gestão e 
 
 
15 
aplicação dos recursos que lhe foram confiados. Para o alcance deste objetivo, 
as demonstrações contábeis propiciam informações da organização em relação 
à CPC 26, de 2 de dezembro de 2011: 
a. Ativos; 
b. Passivos; 
c. Patrimônio Líquido; 
d. Receitas e Despesas, incluindo Ganhos e Perdas; 
e. Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e 
distribuições a eles; e 
f. Fluxos de Caixa. 
A apresentação das informações das demonstrações financeiras do 
período deve ser feita no mínimo anualmente em conjunto com os dados do 
período anterior, a fim de permitir comparação. A Comissão de Padrões de 
Contabilidade Financeira – FASB (1993) estabelece: 
Os objetivos (dos relatórios financeiros emitidos por organizações sem 
fins lucrativos) derivam do interesse comum daqueles que provêm 
recursos às organizações (sem fins lucrativos) com intuito de mantê-
las em funcionamento e garantir a continuidade da prestação desses 
serviços. Contrastando com isso, os objetivos das demonstrações 
financeiras (das empresas de negócios) derivam dos interesses dos 
provedores de recursos na perspectiva de receberem dinheiro como 
retorno de seus investimentos. Apesar de interesses diferentes, 
provedores de recursos de todas as organizações procuram por 
informações sobre recursos econômicos, obrigações, reservas 
líquidas, e mudanças ocorridas, além disso, informações que sejam 
úteis para avaliação de seus interesses. Tais provedores de recursos 
concentram-se em indicadores de performance e informações sobre 
gestão administrativa. (Bettiol Junior; Varela, 2011 citado por Fasb, 
1993). 
As demonstrações contábeis elaboradas de forma clara e objetiva 
servirão como apoio aos gestores e a todos os usuários da contabilidade 
(internos e externos) para devidas tomadas de decisões, sejam elas gerenciais 
ou financeiras (Bezerra; Pereira; Alburqueque, 2014). 
Na próxima rota, será abordado o Balanço Patrimonial das entidades do 
terceiro setor. 
TEMA 4 – BALANÇO PATRIMONIAL 
As demonstrações financeiras podem ser consideradas uma das formas 
fundamentais de análise de desempenho. Elas buscam evidenciar a situação em 
que as organizações se encontram pela análise do seu histórico. Uma das 
 
 
16 
principais medidas contábeis utilizadas para demonstrar o estado patrimonial da 
instituição é o Balanço Patrimonial (Cruz et al, 2010). 
A Norma Brasileira de Contabilidade Técnica do Balanço Patrimonial 
(NBC T 3.2) o conceitua como uma “demonstração contábil destinada a 
evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição 
patrimonial e financeira da Entidade”. 
O Balanço Patrimonial deverá conter o Ativo, o Passivo e o Patrimônio 
Líquido (Lei 11.941, de 27 de maio de 2009). Esses itens abrangem as seguintes 
contas: 
a. Ativo: Onde as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados, podendo ser divididas em (Lei 
11.941/2009; Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) – 26, 2011): 
Ativo Circulante: Quando o ativo está sendo mantido essencialmente 
com o proposito de negociação e espera-se que permaneça na 
organização no periodo máximo de 12 meses; e, 
Ativo Não Circulante: Todos os demais ativos devem ser incluidos no 
Ativo Não Circulante. 
b. Passivo: As contas serão classificadas nos seguintes grupos: 
Passivo Circulante: Quando o passivo está sendo mantido 
essencialmente como proposito de negociação e espera-se que seja 
liquidado no periodo máximo de 12 meses; e, 
Passivo Não Circulante: Todos os demais passivos devem ser incluidos 
no Passivo Não Circulante. 
c. Patrimônio Líquido: Dividido em Capital Social, Reservas de Capital, 
Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em 
Tesouraria e Prejuízos Acumulados. 
O Conselho Federal de Contabilidade no Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC) - 26 (2011) estabelece as contas que devem ser incluídas no 
Balanço Patrimonial. Na Tabela 3 é apresentado um exemplo de um Balanço 
Patrimonial adaptado para as entidades sem finalidade lucrativa, lembrando que 
contas podem ser excluídas ou incluídas para atender as necessidades da 
instituição. 
 
 
 
17 
Tabela 3 – Contas de ativo 
Ativo Descrição 
Circulante 
Caixa e Equivalentes de 
Caixa 
 
Caixa Valor em dinheiro ou equivalentes, como cheque à vista para 
depósito, moeda estrangeira, etc., confirmados por processo de 
validação como inventário. 
Banco C/Movimento – 
Recursos sem Restrição 
Os recursos com restrição correspondem aos depósitos bancários 
de livre movimentação de recursos próprios, já os recursos com 
restrição correspondem aos depósitos bancários de parcerias por 
meio de convênios, termos de parcerias e outros contratos 
semelhantes que restrinjam a aplicação de recursos. 
Banco C/Movimento – 
Recursos com Restrição 
Aplicações Financeiras – 
Recursos sem Restrição 
Aplicações de recursos sem restrição consistem em deposito de 
recursos próprios em fundos ou títulos de fixa por meio de resgate 
em prazo igual ou inferior a um ano. Já os recursos com restrição 
consistem em depósitos de recursos de parcerias por meio de 
convênios, termos de parcerias e outros contratos semelhantes 
que restrinjam a aplicação de recursos em aplicações ou fundos 
de títulos de renda fixa por meio de resgate em prazo igual ou 
inferior a um ano. 
Aplicações Financeiras – 
Recursos com Restrição 
Créditos a Receber 
Mensalidades de Terceiros Corresponde a créditos provenientes da venda de serviços 
continuados. 
Adiantamentos a 
Empregados 
Antecipação referente a uma parcela do salário, 13°, férias, 
empréstimos ou outros aos colaboradores. 
Adiantamentos a 
Fornecedores 
Antecipação de uma parcela de pagamento a fornecedores. 
Recursos de Parcerias em 
Projetos 
Valores referentes a concessões financeiras feitas por conta e 
ordem das parcerias que serão compensados no futuro. 
Tributos a Recuperar Créditos tributários que podem ser recuperados, referentes a 
tributos retidos na fonte, os impostos pagos além de o valor. 
Despesas Antecipadas Pagamentos referentes a prêmio de seguros, assinaturas, etc. 
Estoques 
Produtos Próprios para 
Venda 
Bens produzidos pela entidade mensurados pelo preço de custo 
ou valor realizável liquido (dos dois o menor). 
Produtos Doados para 
Venda 
Bens doados à entidade mensurados pelo preço de custo ou valor 
realizável liquido (dos dois o menor). 
Almoxarifado/Material de 
Expediente 
Bens adquiridos para a manutenção dos serviços realizados pela 
entidade. 
Não Circulante 
Realizável a Longo Prazo 
Aplicações Financeiras – 
Recursos sem Restrição 
Aplicações de recursos sem restrição consistem em deposito de 
recursos próprios em fundos ou títulos de fixa por meio de resgate 
em prazo superior a um ano. Já os recursos com restrição 
consistem em depósitos de recursos de parcerias por meio de 
convênios, termos de parcerias e outros contratos semelhantes 
que restrinjam a aplicação de recursos em aplicações ou fundos 
de títulos de renda fixa por meio de resgate em prazo superior a 
um ano. 
Aplicações Financeiras – 
Recursos com Restrição 
Valores a Receber Valores a serem recebidos pela entidade em longo prazo. 
Investimentos 
Investimentos 
Permanentes 
Aplicações de recursos em participações em outras sociedades. 
Imobilizado 
Bens Próprios sem 
Restrição 
Bens próprios como moveis, automóveis, instalações etc. 
Bens Próprios em 
Construção 
Bens próprios como imóveis que ainda não tenham sido 
finalizados. 
Bens em Arrendamento Bens obtidos através de contrato por um tempo determinado. 
 
 
18 
Mercantil 
Bens com Restrição Bens de terceiros como moveis, automóveis, instalações etc. 
(-) Depreciação 
Acumulada 
Valor acumulado da parcela referente ao valor depreciável de um 
bem no decorrer de sua vida útil. 
Intangível 
Direitos de Uso de 
Softwares 
Direitos de sistemas adquiridos. 
Direitos de Autor e de 
Marcas 
Registro de marcas e/ou patentes de invenção própria ou 
aquisição de direito de uso de marcas. 
(-) Amortização 
Acumulada 
Valor acumulado da parcela retirada dos bens intangíveis. 
Fonte: Portal de Contabilidade; Tax Contabilidade; Conselho Federal de Contabilidade (2015). 
Tabela 4 – Contas de Passivo 
Passivo Descrição 
Circulante 
Fornecedores de bens e 
serviços 
Obrigações referentes a dívidas com materiais e serviços. 
Obrigações com 
Empregados 
Obrigações referentes a colaboradores. 
Obrigações Tributárias Obrigações referentes contribuições, taxas e impostos de 
responsabilidade própria e de terceiros. 
Parcerias com Entidades 
Privadas 
Valor referente a parcerias com entidades privadas contratadas 
em curto prazo, através de convênios e termos de parceria e 
outros, que exijam prestação de contas. 
Parcerias com Entidades 
Governamentais 
Valor referente a parcerias com entidades governamentais 
contratadas em curto prazo, através de convênios e termos de 
parceria e outros, que exijam prestação de contas. 
Outras Obrigações Todas as obrigações que não se incluírem nos itens anteriores 
Não Circulante 
Empréstimos e 
Financiamentos a Pagar 
Todas as operações de crédito de longo prazo. 
Parcerias com Entidades 
Privadas 
Valor referente a parcerias com entidades privadas contratadas 
em longo prazo, através de convênios e termos de parceria e 
outros, que exijam prestação de contas. 
Parcerias com Entidades 
Governamentais 
Valor referente a parcerias com entidades governamentais 
contratadas em longo prazo, através de convênios e termos de 
parceria e outros, que exijam prestação de contas. 
Outras Obrigações Todas as obrigações que não se incluírem nos itens anteriores 
Patrimônio Líquido 
Patrimônio Social Corresponde ao patrimônio e demais recursos da entidade. 
Outras Reservas Reservas referentes a avaliação de bens (quando assim a lei 
permitir) e de outras fontes quando ainda não tiverem sido 
incorporadas ao patrimônio. 
Ajustes de Avaliação 
Patrimonial 
Avaliações de ativos financeiros em relação ao seu valor justo. 
Superávit ou Déficit 
Acumulado 
Corresponde ao resultado do período que ainda não foi 
incorporado ao patrimônio social. 
Fonte: Normas Brasileiras de Contabilidade – ITG 2002; Conselho Federal de Contabilidade 
(2015) 
O modelo de elaboração do Balanço Patrimonial das organizações do 
terceiro setor e das instituições privadas é muito semelhante no que se refere às 
contas de Ativo e Passivo. A principal diferença está no patrimônio: as entidades 
de interesse social possuem Patrimônio Social em vez de Capital Social, e 
 
 
19 
Superávit ou Déficit do Período no lugar de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 
Após a apresentação do Balanço Patrimonial das instituições do terceiro setor, 
na próxima rota, trabalharemos a demonstração de Superávit ou Déficit do 
Exercício. 
TEMA 5 – DEMONSTRAÇÃO DE SUPERÁVIT OU DÉFICIT DO EXERCÍCIO 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica 10.16, as 
entidades sem finalidade lucrativa não utilizarão a Demonstrações do Resultado 
(DR), a Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou a 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Nessas entidades, 
o resultado positivo não será destinado aos detentores do capital social, já que 
possuem Patrimônio Social. Na apresentação dos Resultados do Período, Lucro 
ou Prejuízo serão denominados, respectivamente, deSuperávit ou Déficit. 
A apresentação das informações do Resultado do Período, assim como o 
Balanço Patrimonial, deve ser feita em conjunto com os dados do período 
anterior, a fim de permitir comparação. Abaixo é apresentado um exemplo de 
contas que compõem os resultados do período (receitas e despesas) das 
entidades sem finalidade lucrativa, lembrando que contas podem ser excluídas 
ou incluídas para atender as necessidades da instituição. 
Tabela 5 – Receitas 
Receitas Operacionais Descrição 
Com Restrição 
Programa (Atividades) de 
Educação 
Receitas oriundas de parcerias referentes a atividades de 
educação 
Programa (Atividades) de Saúde Receitas oriundas de parcerias referentes a atividades de 
saúde 
Programa (Atividades) de 
Assistência Social 
Receitas oriundas de parcerias referentes a atividades de 
assistência social 
Programa (Atividades) de Direitos 
Humanos 
Receitas oriundas de parcerias referentes a direitos 
humanos 
Programa (Atividades) de Meio 
Ambiente 
Receitas oriundas de parcerias referentes a atividades de 
meio ambiente 
Outros Programas (Atividades) Outras receitas oriundas de parcerias que não se incluem 
nos itens anteriores 
Gratuidades Receitas oriundas de parcerias referentes a gratuidades 
Trabalho Voluntário Receitas oriundas de parcerias referentes ao trabalho 
voluntário 
Rendimentos Financeiros Rendimentos financeiros referentes a investimentos de 
projetos e parcerias 
Sem Restrição 
Receitas de Serviços Prestados Receitas de operações próprias referente a serviços 
prestados sem os tributos indiretos incidentes sobre a 
receita 
Contribuições e Doações Receitas referentes a contribuições e doações voluntárias 
 
 
20 
Voluntárias 
Ganhos na Vendas Bens Ganhos referentes à venda de bens 
Rendimentos Financeiros Ganhos com rendimentos financeiros referente a 
investimentos próprios 
Outros Recursos Recebidos Outros recursos próprios recebidos não enquadrados em 
itens anteriores 
CUSTOS E DESPESAS 
OPERACIONAIS 
 
Com Programas (Atividades) 
Educação Custos e despesas relacionadas a programas de 
educação 
Saúde Custos e despesas relacionadas a programas de saúde 
Assistência Social Custos e despesas relacionadas a programas de 
assistência social 
Direitos Humanos Custos e despesas relacionadas a programas de direitos 
humanos 
Meio Ambiente Custos e despesas relacionadas a programas de meio 
ambiente 
Gratuidades Concedidas Custos e despesas com gratuidades concedidas 
Trabalho Voluntário Custos e despesas com trabalhos voluntários 
RESULTADO BRUTO 
DESPESAS OPERACIONAIS 
Administrativas Despesas realizadas e incorridas ordinárias da entidade 
Salários Despesas realizadas e incorridas com pessoal com 
vínculo, inclusive provisões 
Encargos Sociais Despesas com tributos incidentes sobre a folha de 
pagamento 
Impostos e Taxas Agrupam-se as despesas tributárias não proporcionais à 
receita e não incidentes sobre o resultado 
Aluguéis Despesas referentes ao pagamento de aluguéis 
Serviços Gerais Despesas referentes a serviços gerais (exemplo serviços 
de limpeza) 
Manutenção Despesas referentes à manutenção 
Depreciação e Amortização Encargos mensais de depreciação e amortização 
Perdas Diversas Despesas com gastos imprevistos 
Outras despesas/receitas 
operacionais 
Neste título, agrupam-se as demais despesas e receitas 
não incluídas nos itens precedentes 
 
OPERAÇÕES 
DESCONTINUADAS (LÍQUIDO) 
Soma algébrica das receitas e despesas não vinculadas 
ao objeto da entidade 
 
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO 
PERÍODO 
Resultado de todas as operações próprias e em parceria 
de projetos 
Fonte: Normas Brasileiras de Contabilidade - ITG 2002; Conselho Federal de Contabilidade 
(2015) 
A finalidade da Demonstração do Superávit ou Déficit do Exercício não é 
o resultado, como no caso de empresas com finalidade lucrativa, mas evidenciar 
o ganho ou a perda de uma entidade sem finalidade lucrativa em virtude de suas 
atividades (Olak; Nascimento, 2010). Também é importante destacar que as 
despesas administrativas são referentes aos gastos indiretos das atividades, e 
as receitas de gratuidade e trabalhos voluntários devem estar descritas nas 
notas explicativas (Conselho Federal de Contabilidade, 2015). 
 
 
21 
De forma geral, as demonstrações elaboradas pelas organizações do 
terceiro setor são adaptações das demonstrações das entidades privadas, 
porém a principal diferença é a finalidade de sua elaboração. Os relatórios das 
entidades de interesse social têm o papel de informar os doadores e/ou 
investidores de que os investimentos/doações feitos foram bem empregados 
(Yoshitake et al., 2014). 
TROCANDO IDEIAS 
Empresas do terceiro setor são diferentes das outras? 
Sim! Por isso foi criada uma legislação específica para esse setor, 
considerado o seu marco regulatório. 
 
Saiba mais! 
Acesse o Observatório do Terceiro Setor e entenda melhor o marco 
regulatório do terceiro setor. Disponível em: 
<http://observatorio3setor.com.br/noticias/entenda-o-marco-regulatorio-do-
terceiro-setor>. 
NA PRÁTICA 
A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n. 750/1993 
estabeleceu os princípios que regem a contabilidade, princípios esses 
que posteriormente sofreram modificações (atualizada pela Resolução 
CFC n. 1.282/2010). Eles influenciam os lançamentos das variações 
ocorridas no patrimônio de uma entidade de terceiro setor? 
Sim, até hoje existe o princípio da prudência, que faz a exigência da 
tempestividade e da totalidade dos lançamentos das variações ocorridas dentro 
de um determinado período no patrimônio de uma entidade. O fato de essa 
organização não possuir finalidade lucrativa é irrelevante, já que organizações 
de interesse social, apesar de não visarem ao lucro, possuem a obrigação de 
passar a informação mais fidedigna possível, ainda que pairem dúvidas acerca 
do valor correto envolvido. 
 
 
 
22 
Para responder à questão, considere os dados a seguir extraídos da 
Demonstração das Variações Patrimoniais (valores em reais): 
 
Receitas sem Restrição Educação 100 
Gratuidades 80 
Despesas Assistência Social 60 
Impostos e Taxas 90 
Aluguéis 120 
Salários 50 
Depreciação e Amortização 20 
Receitas com Restrição Educação 300 
Serviços Gerais 10 
Qual é o superávit ou déficit do período? 
Receitas: 
Receita sem restrição Educação 100 
Gratuidades 80 
Receitas com restrição Educação 300 
Total 480 
Despesas: 
Despesas Assistência Social 60 
Impostos e Taxas 90 
Aluguéis 120 
Salários 50 
Depreciação e Amortização 20 
Serviços Gerais 10 
Total: 250 
Superávit 230 
FINALIZANDO 
As organizações do terceiro setor têm a contabilidade como uma aliada 
para a garantia da transparência e da credibilidade, com leis e resoluções que 
estabelecem como e quais informações financeiras devem ser divulgadas. 
De acordo como conteúdo apresentado nesta aula, foi possível 
compreender a relação entres os princípios contábeis das instituições de 
interesse social, o plano de contas dessas instituições, a forma de apresentação 
dessas informações no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Superávit e 
Déficit do Exercício, além dos usuários dessas informações. 
 
 
 
23 
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