Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Fabiana Tramontin Bonho Plano de contas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar o plano de contas e suas características. Avaliar a importância da utilização do plano de contas para organi- zações do terceiro setor. Indicar uma sugestão de plano de contas para organizações do ter- ceiro setor. Introdução A contabilidade é um conjunto integrado de conceitos e normas que objetivam fornecer informações que devem ser moldadas às finalidades para as quais se destinam seus usuários. O resultado final do processo contábil é seus relatórios e/ou demonstrações, os quais reúnem registros e dados sistematizados, constituídos na rotina contábil da entidade, sendo interpretados por profissional habilitado para proporcionar aos demais interessados informações relevantes para as tomadas de decisões. O plano de contas é um instrumento contábil que agrupa todas as contas utilizadas pela contabilidade dentro de uma organização, obje- tivando padronizar os procedimentos quanto aos registros dos fatos contábeis, bem como orientar e informar seus usuários e interessados. Suas informações devem ser claras, precisas e objetivas para contribuir com a efetividade do processo contábil da entidade. Logo, neste capítulo, você vai estudar aspectos inerentes ao plano de contas e suas características, a importância da utilização do plano de contas para as organizações do terceiro setor, além de conhecer uma sugestão de plano de contas para entidades sem fins lucrativos. O plano de contas e suas características A contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, fi nanceira, física e de produtividade, com relação à entidade ob- jeto de contabilização. As demonstrações contábeis podem ser consideradas o produto fi nal da contabilidade, provendo seus usuários de informações contábeis úteis para a tomada de decisão. As demonstrações contábeis consistem na representação estruturada da po- sição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Seu objetivo é proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões. As demons- trações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL, 2018, p. 80). O plano de contas é realizado para a contabilização das operações rotineiras da entidade. Todo profissional da contabilidade ao proceder à escrituração contábil deve ter em mãos um plano de contas, necessário ao seu processo contábil. “O Plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do Setor de Contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis” (RIBEIRO, 2017, p. 57). Instrumento de grande importância no desenvolvimento do processo con- tábil de uma empresa, a elaboração do plano de contas deve corresponder aos interesses de seus usuários e, principalmente, à legislação pertinente. Atualmente, o plano de contas deve obedecer às disposições contidas na Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades por Ações. Os trabalhos contábeis exigem muito cuidado e atenção, enfatizam a neces- sidade de guardar toda a documentação que ainda não foi objeto de relatórios, além de que não é qualquer documento que serve para comprovar a entrada e saída de recursos. Toda a documentação deve ser contabilizada em um plano de contas, uma estrutura de alocação, ou seja, onde serão encontradas as contas a serem utilizadas pelas organizações, para onde são direcionados os fluxos dos registros contábeis. Plano de contas2 O plano de contas é um agrupamento de todas as contas que serão utilizadas pela contabilidade dentro de uma empresa, deve seguir normas e diretrizes da contabilidade com vistas a padronizar os procedimentos quanto aos registros (lançamentos) dos fatos contábeis. “O plano de contas deve ser construído de forma a atender ao modelo básico padrão normativo e, principalmente, possibilitar aos diversos usuários compreender as informações geradas pela Contabilidade, na forma de relatórios contábeis” (OLAK; NASCIMENTO, 2010, p. 77). Instrumento contábil em questão, o plano de contas deve transmitir uma mensagem clara e objetiva, de tal maneira que a sua simples leitura possa informar o que ela significa. Serve para orientar, uniformizar e informar. Os contadores têm no plano de contas as diretrizes para a pre- paração dos seus relatórios e também a contabilidade que tem a executar. Todas as vezes que tiver qualquer dúvida sobre a conta que deve lançar em determinado documento, recorre-se ao plano de contas para que haja o enquadramento correto, uniformizando assim as despesas e receitas da en- tidade, informando corretamente nos relatórios a sua natureza (OLIVEIRA; ROMÃO, 2014). Importante salientar que o plano de contas deve ser estruturado de ma- neira que possa ser adaptado a cada nova situação no processo dinâmico administrativo-financeiro da empresa. Cada entidade deverá elaborar seu plano de contas mediante adequação às peculiaridades de suas operações e necessidades dos usuários internos e externos em termos de informação. Em suma, Zanluca ([201-?]) enfatiza que sua elaboração deve atender a três objetivos fundamentais: a) atender às necessidades de informação da administração da entidade; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada “Lei das S/A”); c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, prin- cipalmente às da legislação do Imposto de Renda. Para melhor compreensão da temática, apresenta-se a seguir, no Quadro 1, uma estrutura simplificada de plano de contas, adaptável para qualquer tipo de organização. Em seguida, se discutirá a definição e função de cada conta. 3Plano de contas Fonte: Adaptado de Ribeiro (2017). CONTAS PATRIMONIAIS ATIVO PASSIVO 1.1 Ativo circulante 2.1 Passivo circulante 1.2 Ativo não circulante 2.2. Passivo não circulante 2.3 Patrimônio líquido CONTAS DE RESULTADO DESPESAS RECEITAS 3.1 Despesas operacionais 4.1 Receitas operacionais CONTAS DE APURAÇÃO DO RESULTADO APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Quadro 1. Elenco de contas simplificado Como podemos ver, o elenco de contas simplificado representa a estrutura de alocação de contas a serem utilizadas pelas organizações, para onde são direcionados os fluxos dos registros contábeis. É nesta estrutura de contas que se materializa o reconhecimento das transações econômicas da entidade e que fornece o suporte para a estrutura das demonstrações contábeis. O elenco de contas é dividido em cinco grandes grupos comuns a qualquer entidade: ativo; passivo e patrimônio líquido; despesas; receitas; e encerramento do resultado. Com base em Olak e Nascimento (2010) e Ribeiro (2017), você vê a seguir os grupos de contas da estrutura do plano de contas. Ativo — Se encontram todas as contas que representam os bens e os direitos, devidamente classificadas em dois grupos: 1.1 Ativo circulante; e 1.2 Ativo não circulante. A ordem de disposição das contas no ativo, conforme a Lei nº 6.404/1976, é a ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos nelas registrados. No ativo circulante se encontram os recursos aplicados em contas que estão em frequente movimento, por exemplo: a conta caixa; estoque, bancos, etc. Já no ativo não circulante encontram-se todas as contas que representam a aplicação de recursos em direitos realizáveis a longo prazo, bem como em bens de uso e em bensimateriais, por exemplo: móveis, veículos, marcas e patentes, investimentos, etc. Plano de contas4 Passivo — Encontram-se as contas que representam as obrigações e o patrimônio líquido. A ordem de disposição das contas no passivo, segundo a Lei nº. 6.404/1976, é a ordem decrescente do grau de exigibilidade. No passivo circulante são classificadas todas as contas que representam as obrigações que a empresa terá́ de pagar no atual exercício. Já no passivo não circulante são classificadas todas as contas que representam as obrigações que a empresa terá́ de pagar após o término do atual exercício. O patrimônio líquido compõe as contas do capital próprio da entidade. Despesas — Recursos consumidos nas atividades da organização. Nor- malmente, estão relacionados com gastos administrativos, recursos humanos, financeiros, tributários e outros vinculados às atividades da organização. Receitas — Constituem-se receitas das organizações vendas de bens e ser- viços, doações, contribuições, atividades financeiras, aquisição de patrimônio, realização de investimentos, dentre outras, necessárias para a manutenção e crescimento das atividades da organização. Apuração do resultado do exercício — Por meio desta conta que podemos conhecer o resultado da movimentação do patrimônio da empresa, ou seja, se em determinado período a empresa apurou lucro ou prejuízo em suas tran- sações. Confronta-se as despesas com as receitas. Para isso, são necessárias três operações: 1. somam-se os valores das receitas; 2. somam-se os valores das despesas; 3. confrontam-se os totais das receitas e das despesas. Se o total das receitas for superior ao das despesas, o resultado revela apu- ração de lucro; se o total das despesas for superior ao das receitas, o resultado revela a apuração de prejuízo. A importância do plano de contas para as organizações do terceiro setor O terceiro setor é a denominação utilizada para as entidades não estatais sem fi ns lucrativos que desenvolvem atividades de interesse público. O terceiro setor consiste em organizações cujos objetivos principais são sociais. A essência do setor engloba instituições de caridade, organizações religiosas, entidades voltadas para as artes, organizações comunitárias, sindicatos, associações profi ssionais e outras organizações voluntárias. 5Plano de contas Mesmo que estas instituições operem em regime “sem fins lucrativos”, também se aplicam a essas entidades os Princípios de Contabilidade (agora comportados dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estru- tura Conceitual, Resolução nº. 1.374/2011), bem com as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade. A escrituração contábil deve respeitar o Regime de Competência, o Princípio da Entidade e o Regime do Registro por Valor Original e o determinado nas Normas Brasileiras de Contabilidade. Conforme mencionado, a legislação societária das sociedades anônimas (Lei n.º 6.404/1976), as normas gerais de escrituração contábil e de elaboração das demonstrações contábeis, tendo como base de orientação geral a norma que trata dos Princípios de Contabilidade, eram aplicadas às demais entidades, independen- temente da sua atividade. É claro, cabia ao contador fazer as adaptações necessárias para se terem relatórios contábeis e financeiros condizentes com a realidade das operações da Entidade sem Finalidade de Lucros.[...]. Quanto às entidades do terceiro setor, a complexidade da contabilidade era maior, pois para aquelas que mantinham alguma relação com o Poder Público, principalmente as beneficiadas com recursos financeiros governamentais, as exigências de controles internos, em particular os de natureza contábil, eram grandes para atender às prestações de contas aos entes da administração pública (GRAZZIOLI et al., 2015, p. 29). Partindo da explanação de Grazzioli et al. (2015), a qual enfatiza a comple- xidade da contabilidade das organizações do terceiro setor, é que se fundamenta a importância do plano de contas para esse tipo de instituição. É por meio de instrumentos contábeis, como o plano de contas, que se pode apresentar a todos os interessados as práticas contábeis e todas as contas onde estão alocadas o resultado do trabalho desenvolvido por parte dessas instituições sem fins lucrativos com a sociedade. Desse modo, quanto mais clara for a mensuração de todo o processo contábil da entidade, mais positivamente esta será vista e, com isso, mais recursos poderão ser arrecadados. Além disso, mesmo não possuindo a finalidade do lucro, as instituições do terceiro setor precisam reconhecer a importância de serem gerenciadas. É necessário utilizar os princípios administrativos e contábeis como ferramenta, significando gerar e gerir conhecimento. Sendo a contabilidade responsável por fornecer informações aos gestores para que tomem suas decisões, ressalta-se o papel fundamental do plano de contas para a gestão das entidades, uma vez que nele se encontram todas as contas necessárias e documentação comprobatória para a realização de um efetivo e eficaz processo contábil. Plano de contas6 Logo, o plano de contas sugerido para as organizações do terceiro setor contempla um grupo de contas específico para este tipo de entidade, o resul- tado com gratuidades e trabalhos voluntários. Em conformidade com Olak e Nascimento (2010), esse grupo tem por objetivo principal registrar os valores econômico-financeiros relacionados com as gratuidades e trabalho voluntário. No que se refere à gratuidade, suas receitas são originadas dos benefícios fiscais de tributos federais, estaduais e municipais obtidos pelas titulações e/ou qualificações requeridas pelas instituições do terceiro setor. Os custos e despesas originados pela gratuidade referem-se aos benefícios concedidos à população com serviços gratuitos na saúde, educação, assistência social e outras áreas. Já com relação ao trabalho voluntário, suas receitas e despesas referem-se aos serviços realizados nas atividades administrativas da entidade, bem como também nas áreas da saúde, educação, assistência social e outras áreas do trabalho voluntário realizado na sociedade. Sugestão de plano de contas Nesta parte, apresenta-se uma sugestão de plano de contas para organiza- ções do terceiro setor com base em Olak e Nascimento (2010), retirada da obra Contabilidade para entidades sem fi ns lucrativos (Terceiro Setor), publicação que serve como uma referência para a temática discutida no presente capítulo. Como podemos observar no Quadro 2 a seguir, o elenco de contas envolve a intitulação (nome) e o código de cada conta. Segundo Grazzioli et al. (2015), o nível da conta que permite lançamento é o que contém a última posição significativa à direita, composta por um dígito ou um par de dígitos. O pri- meiro dígito à esquerda da conta define o sistema (grupo) que ela pertence, como segue: 1 Ativo; 2 Passivo; 3 Patrimônio líquido social; 4 Despesas; 5 Receitas; 6 Resultados com gratuidades e trabalhos voluntários; 7 Encerramento do exercício. 7Plano de contas CÓDIGO TÍTULO DA CONTA I CONTAS PATRIMONIAIS 1 ATIVO 1.1 Ativo circulante 1.1.1 Disponibilidades 1.1.1.01 Bancos conta movimento 1.1.1.01.001 Banco do Brasil S.A. 1.1.1.01.002 Caixa Econômica Federal S.A. 1.1.1.02 Aplicações de liquidez imediata 1.1.2 Valores a receber 1.1.2.01 Mensalidades a receber 1.1.2.02 Subvenções a receber 1.1.2.03 Doações a receber 1.1.1.04 Contribuições a receber 1.1.3 Adiantamentos 1.1.4 Estoques 1.1.4.01 Produtos 1.1.4.02 Mercadorias para revenda 1.1.4.03 Mercadorias entregues para consignação 1.1.4.04 Almoxarifado 1.1.4.05 Materiais e mercadorias a distribuir 1.1.5 Impostos e contribuições a recuperar 1.1.6 Despesas a apropriar 1.2 Ativo não circulante 1.2.1 Realizável a longo prazo 1.2.2 Investimentos 1.2.2.01 Ações e quotas de empresas para rendaQuadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continua) Plano de contas8 CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 1.2.2.02 Imóveis para renda 1.2.2.03 Obras de arte 1.2.3 Imobilizado 1.2.3.01 Terrenos 1.2.3.02 Edifícios 1.2.3.03 Móveis e utensílios 1.2.3.04 Máquinas, equipamentos e aparelhos 1.2.3.05 Veículos 1.2.4 Intangível 2 PASSIVO 2.1 Passivo circulante 2.1.1 Obrigações com instituições financeiras e de crédito 2.1.1.01 Empréstimos e financiamentos 2.1.2 Fornecedores 2.1.3 Obrigações e provisões empregatícias 2.1.4 Obrigações fiscais, previdenciárias, tributárias e sociais 2.1.5 Convênios, contratos e termos de parcerias 2.1.5.01 Recursos de entidade pública 2.1.5.02 Recursos aplicados de entidade pública (conta credora) 2.1.5.03 Recursos de entidade privada 2.1.5.04 Recursos aplicados de entidade privada (conta credora) 2.1.6 Adiantamento de receita 2.1.7 Outras contas a pagar Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continuação) (Continua) 9Plano de contas CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 2.2 Passivo não circulante 2.2.1 Exigível a longo prazo 3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL 3.1 Patrimônio social 3.1.1 Fundo patrimonial social 3.1.2 Fundos especiais 3.2 Reservas, doações e subvenções patrimoniais 3.2.1 Reservas especiais 3.2.2 Doações e subvenções patrimoniais 3.3 Superávit ou déficit acumulado 3.3.1 Superávits (déficits) acumulados 3.3.2 Superávit (déficit) do exercício II CONTAS DE RESULTADO 4 RECEITAS 4.1 Subvenções, doações e contribuições 4.1.1 Subvenções 4.1.1.01 Subvenções governamentais 4.1.1.02 Subvenções não governamentais 4.1.2 Doações 4.1.2.01 Doações governamentais 4.1.2.02 Doações não governamentais de pessoas jurídicas 4.1.2.03 Doações não governamentais de pessoas físicas 4.1.3 Contribuições 4.1.3.01 Contribuições governamentais 4.1.3.02 Contribuições não governamentais de pessoas jurídicas Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continuação) (Continua) Plano de contas10 CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 4.1.3.04 Contribuições de associados 4.2 Vendas de bens e serviços 4.2.1 Vendas de bens e serviços 4.2.2 Despesas tributárias das vendas 4.2.3 Custo das vendas de bens e serviços 4.3 Receitas financeiras 4.3.1 Receitas de aplicações financeiras 4.3.2 Outras receitas financeiras 4.4 Receitas patrimoniais e de investimentos 4.4.1 Aluguéis e arrendamentos 4.4.2 Investimentos e valores mobiliários 4.5 Receitas de capital 4.5.1 Venda de bens patrimoniais 4.5.2 (-) Custo dos bens patrimoniais vendidos 4.6 Resultados de projetos e eventos 4.6.1 Resultado do projeto X 4.6.2 Resultado do evento X 4.7 Outras receitas 4.7.1 Recuperação de despesas 5 DESPESAS 5.1 Despesas com recursos humanos 5.1.1 Honorários da diretoria 5.1.2 Despesas empregatícias 5.1.3 Pessoal sem vínculo empregatício 5.2 Despesas administrativas 5.2.1 Despesas contratuais, ocupação, utilidades e serviços Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continuação) (Continua) 11Plano de contas CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 5.2.2 Manutenção, ocupação e conservação do patrimônio 5.2.3 Despesas com consumos diversos 5.2.4 Captação de recursos 5.2.5 Outras despesas administrativas 5.3 Despesas financeiras, tributárias e variações monetárias 5.3.1 Despesas financeiras 5.3.2 Despesas tributárias 5.3.3 Variações monetárias 5.4 Serviços assistenciais e esportivos 5.4.1 Assistência social 5.4.1.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 5.4.1.02 Assistência a portadores de necessidades especiais 5.4.1.03 Assistência a outros grupos 5.4.2 Assistência educacional 5.4.2.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 5.4.2.02 Assistência a portadores de necessidades especiais 5.4.2.03 Assistência a outros grupos 5.4.3 Assistência à saúde 5.4.3.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 5.4.3.02 Assistência a portadores de necessidades especiais 5.4.3.03 Assistência a outros grupos 5.4.4 Atividades esportivas Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continuação) (Continua) Plano de contas12 CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 5.4.4.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 5.4.4.02 Assistência a portadores de necessidades especiais 5.4.4.02 Assistência a outros grupos 5.5 Outras despesas 5.5.1 Doações, subvenções e contribuições a outras organizações 5.5.2 Despesas diversas 6 RESULTADOS COM GRATUIDADES E TRABALHOS VOLUNTÁRIOS 6.1 Resultados com gratuidades 6.1.1 Receitas da gratuidade — benefícios obtidos 6.1.1.01 Renúncia fiscal de tributos federais 6.1.1.02 Renúncia fiscal de tributos estaduais 6.1.1.03 Renúncia fiscal de tributos municipais 6.1.2 Custos e despesas da gratuidade — benefícios concedidos 6.1.2.01 Serviços gratuitos na saúde 6.1.2.02 Serviços gratuitos na educação 6.1.2.03 Serviços gratuitos na assistência social 6.1.2.04 Serviços gratuitos em outras áreas 6.2 Resultado com trabalho voluntário 6.2.1 Receitas do trabalho voluntário 6.2.1.01 Serviços voluntários nas atividades administrativas 6.2.1.02 Serviços voluntários nas áreas da saúde, educação e assistência social 6.2.1.03 Serviços voluntários em outras áreas Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica (Continuação) (Continua) 13Plano de contas Fonte: Adaptado de Olak e Nascimento (2010). CÓDIGO TÍTULO DA CONTA 6.2.2 Despesas do trabalho voluntário 6.2.2.01 Despesas do voluntariado nas atividades administrativas 6.2.2.02 Despesas do voluntariado nas áreas da saúde, educação e assistência social 6.2.2.03 Despesas do voluntariado em outras áreas 7 ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 7.1 Apuração do resultado do exercício Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica BRASIL. Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades de ações. Brasília, DF: Presidência da República, 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. Acesso em: 13 abr. 2019. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. Terceiro setor: guia de orientação para o profissional da contabilidade. 3. ed. Porto Alegre: Conselho Re- gional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em: http://www.crcrs. org.br/arquivos/livros/livro_3setor.pdf. Acesso em: 13 abr. 2018. GRAZZIOLI, A. et al. Manual de procedimentos para o terceiro setor: aspectos de gestão e de contabilidade para entidades de interesse social. Brasília, DF: Conselho Federal de Contabilidade, 2015. Disponível em: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/ uploads/2013/01/Miolo_MTS_web.pdf. Acesso em: 13 abr. 2019. OLAK, P. A.; NASCIMENTO, D. T. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos: terceiro setor. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, A.; ROMÃO, V. Manual do terceiro setor e instituições religiosas: trabalhista, previdenciária, contábil e fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. (Em Foco). ZANLUCA, J. C. Como elaborar um plano de contas contábil. [201–?]. Disponível em: http:// www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm. Acesso em: 13 abr. 2019. (Continuação) Plano de contas14 Leituras recomendadas IUDÍCIBUS, S. (coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Introdução à teoria da contabilidade: para o nível de gradu- ação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SLOMSKI, V. et al. Contabilidade do terceiro setor: uma abordagem operacional — apli- cável à s associaç õ es, fundaç õ es, partidos polí ticos e organizaç õ es religiosas. São Paulo: Atlas, 2012. VOLTOLINI, R. Terceiro setor: planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 2003. 15Plano de contas
Compartilhar