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1 4 Plano de contas

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CONTABILIDADE 
DO TERCEIRO 
SETOR
Fabiana Tramontin Bonho 
Plano de contas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Explicar o plano de contas e suas características.
  Avaliar a importância da utilização do plano de contas para organi-
zações do terceiro setor.
  Indicar uma sugestão de plano de contas para organizações do ter-
ceiro setor.
Introdução
A contabilidade é um conjunto integrado de conceitos e normas que 
objetivam fornecer informações que devem ser moldadas às finalidades 
para as quais se destinam seus usuários. O resultado final do processo 
contábil é seus relatórios e/ou demonstrações, os quais reúnem registros 
e dados sistematizados, constituídos na rotina contábil da entidade, sendo 
interpretados por profissional habilitado para proporcionar aos demais 
interessados informações relevantes para as tomadas de decisões. 
O plano de contas é um instrumento contábil que agrupa todas as 
contas utilizadas pela contabilidade dentro de uma organização, obje-
tivando padronizar os procedimentos quanto aos registros dos fatos 
contábeis, bem como orientar e informar seus usuários e interessados. 
Suas informações devem ser claras, precisas e objetivas para contribuir 
com a efetividade do processo contábil da entidade. 
Logo, neste capítulo, você vai estudar aspectos inerentes ao plano 
de contas e suas características, a importância da utilização do plano de 
contas para as organizações do terceiro setor, além de conhecer uma 
sugestão de plano de contas para entidades sem fins lucrativos. 
O plano de contas e suas características 
A contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação 
destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza 
econômica, fi nanceira, física e de produtividade, com relação à entidade ob-
jeto de contabilização. As demonstrações contábeis podem ser consideradas 
o produto fi nal da contabilidade, provendo seus usuários de informações 
contábeis úteis para a tomada de decisão.
As demonstrações contábeis consistem na representação estruturada da po-
sição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Seu objetivo 
é proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do 
desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande 
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões. As demons-
trações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da 
administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas 
quanto aos recursos que lhe foram confiados (CONSELHO REGIONAL DE 
CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL, 2018, p. 80). 
O plano de contas é realizado para a contabilização das operações rotineiras 
da entidade. Todo profissional da contabilidade ao proceder à escrituração 
contábil deve ter em mãos um plano de contas, necessário ao seu processo 
contábil. “O Plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que 
disciplina as tarefas do Setor de Contabilidade, objetivando a uniformização 
dos registros contábeis” (RIBEIRO, 2017, p. 57). 
Instrumento de grande importância no desenvolvimento do processo con-
tábil de uma empresa, a elaboração do plano de contas deve corresponder 
aos interesses de seus usuários e, principalmente, à legislação pertinente. 
Atualmente, o plano de contas deve obedecer às disposições contidas na Lei 
nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a Lei das Sociedades por Ações. 
Os trabalhos contábeis exigem muito cuidado e atenção, enfatizam a neces-
sidade de guardar toda a documentação que ainda não foi objeto de relatórios, 
além de que não é qualquer documento que serve para comprovar a entrada e 
saída de recursos. Toda a documentação deve ser contabilizada em um plano 
de contas, uma estrutura de alocação, ou seja, onde serão encontradas as 
contas a serem utilizadas pelas organizações, para onde são direcionados os 
fluxos dos registros contábeis.
Plano de contas2
O plano de contas é um agrupamento de todas as contas que serão utilizadas 
pela contabilidade dentro de uma empresa, deve seguir normas e diretrizes da 
contabilidade com vistas a padronizar os procedimentos quanto aos registros 
(lançamentos) dos fatos contábeis. “O plano de contas deve ser construído 
de forma a atender ao modelo básico padrão normativo e, principalmente, 
possibilitar aos diversos usuários compreender as informações geradas pela 
Contabilidade, na forma de relatórios contábeis” (OLAK; NASCIMENTO, 
2010, p. 77). 
Instrumento contábil em questão, o plano de contas deve transmitir 
uma mensagem clara e objetiva, de tal maneira que a sua simples leitura 
possa informar o que ela significa. Serve para orientar, uniformizar e 
informar. Os contadores têm no plano de contas as diretrizes para a pre-
paração dos seus relatórios e também a contabilidade que tem a executar. 
Todas as vezes que tiver qualquer dúvida sobre a conta que deve lançar 
em determinado documento, recorre-se ao plano de contas para que haja o 
enquadramento correto, uniformizando assim as despesas e receitas da en-
tidade, informando corretamente nos relatórios a sua natureza (OLIVEIRA; 
ROMÃO, 2014).
Importante salientar que o plano de contas deve ser estruturado de ma-
neira que possa ser adaptado a cada nova situação no processo dinâmico 
administrativo-financeiro da empresa. Cada entidade deverá elaborar seu 
plano de contas mediante adequação às peculiaridades de suas operações 
e necessidades dos usuários internos e externos em termos de informação. 
Em suma, Zanluca ([201-?]) enfatiza que sua elaboração deve atender a três 
objetivos fundamentais: 
a) atender às necessidades de informação da administração da entidade;
b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a 
norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações 
contábeis (Lei 6.404/76, a chamada “Lei das S/A”); 
c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, prin-
cipalmente às da legislação do Imposto de Renda.
Para melhor compreensão da temática, apresenta-se a seguir, no Quadro 1, 
uma estrutura simplificada de plano de contas, adaptável para qualquer tipo 
de organização. Em seguida, se discutirá a definição e função de cada conta. 
3Plano de contas
Fonte: Adaptado de Ribeiro (2017).
CONTAS PATRIMONIAIS
ATIVO PASSIVO
1.1 Ativo circulante 2.1 Passivo circulante
1.2 Ativo não circulante 2.2. Passivo não circulante
2.3 Patrimônio líquido
CONTAS DE RESULTADO
DESPESAS RECEITAS
3.1 Despesas operacionais 4.1 Receitas operacionais
CONTAS DE APURAÇÃO DO RESULTADO
APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Quadro 1. Elenco de contas simplificado
Como podemos ver, o elenco de contas simplificado representa a estrutura 
de alocação de contas a serem utilizadas pelas organizações, para onde são 
direcionados os fluxos dos registros contábeis. É nesta estrutura de contas que 
se materializa o reconhecimento das transações econômicas da entidade e que 
fornece o suporte para a estrutura das demonstrações contábeis. O elenco de 
contas é dividido em cinco grandes grupos comuns a qualquer entidade: ativo; 
passivo e patrimônio líquido; despesas; receitas; e encerramento do resultado.
Com base em Olak e Nascimento (2010) e Ribeiro (2017), você vê a seguir 
os grupos de contas da estrutura do plano de contas.
Ativo — Se encontram todas as contas que representam os bens e os 
direitos, devidamente classificadas em dois grupos: 1.1 Ativo circulante; e 1.2 
Ativo não circulante. A ordem de disposição das contas no ativo, conforme a 
Lei nº 6.404/1976, é a ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos 
nelas registrados. No ativo circulante se encontram os recursos aplicados 
em contas que estão em frequente movimento, por exemplo: a conta caixa; 
estoque, bancos, etc. Já no ativo não circulante encontram-se todas as contas 
que representam a aplicação de recursos em direitos realizáveis a longo prazo, 
bem como em bens de uso e em bensimateriais, por exemplo: móveis, veículos, 
marcas e patentes, investimentos, etc. 
Plano de contas4
Passivo — Encontram-se as contas que representam as obrigações e o 
patrimônio líquido. A ordem de disposição das contas no passivo, segundo a 
Lei nº. 6.404/1976, é a ordem decrescente do grau de exigibilidade. No passivo 
circulante são classificadas todas as contas que representam as obrigações que 
a empresa terá́ de pagar no atual exercício. Já no passivo não circulante são 
classificadas todas as contas que representam as obrigações que a empresa 
terá́ de pagar após o término do atual exercício. O patrimônio líquido compõe 
as contas do capital próprio da entidade.
Despesas — Recursos consumidos nas atividades da organização. Nor-
malmente, estão relacionados com gastos administrativos, recursos humanos, 
financeiros, tributários e outros vinculados às atividades da organização. 
Receitas — Constituem-se receitas das organizações vendas de bens e ser-
viços, doações, contribuições, atividades financeiras, aquisição de patrimônio, 
realização de investimentos, dentre outras, necessárias para a manutenção e 
crescimento das atividades da organização.
Apuração do resultado do exercício — Por meio desta conta que podemos 
conhecer o resultado da movimentação do patrimônio da empresa, ou seja, se 
em determinado período a empresa apurou lucro ou prejuízo em suas tran-
sações. Confronta-se as despesas com as receitas. Para isso, são necessárias 
três operações: 
1. somam-se os valores das receitas; 
2. somam-se os valores das despesas; 
3. confrontam-se os totais das receitas e das despesas. 
Se o total das receitas for superior ao das despesas, o resultado revela apu-
ração de lucro; se o total das despesas for superior ao das receitas, o resultado 
revela a apuração de prejuízo. 
A importância do plano de contas para 
as organizações do terceiro setor
O terceiro setor é a denominação utilizada para as entidades não estatais sem 
fi ns lucrativos que desenvolvem atividades de interesse público. O terceiro setor 
consiste em organizações cujos objetivos principais são sociais. A essência 
do setor engloba instituições de caridade, organizações religiosas, entidades 
voltadas para as artes, organizações comunitárias, sindicatos, associações 
profi ssionais e outras organizações voluntárias. 
5Plano de contas
Mesmo que estas instituições operem em regime “sem fins lucrativos”, 
também se aplicam a essas entidades os Princípios de Contabilidade (agora 
comportados dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estru-
tura Conceitual, Resolução nº. 1.374/2011), bem com as Normas Brasileiras de 
Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados 
pelo Conselho Federal de Contabilidade. A escrituração contábil deve respeitar 
o Regime de Competência, o Princípio da Entidade e o Regime do Registro 
por Valor Original e o determinado nas Normas Brasileiras de Contabilidade.
Conforme mencionado, a legislação societária das sociedades anônimas (Lei 
n.º 6.404/1976), as normas gerais de escrituração contábil e de elaboração das 
demonstrações contábeis, tendo como base de orientação geral a norma que trata 
dos Princípios de Contabilidade, eram aplicadas às demais entidades, independen-
temente da sua atividade. É claro, cabia ao contador fazer as adaptações necessárias 
para se terem relatórios contábeis e financeiros condizentes com a realidade das 
operações da Entidade sem Finalidade de Lucros.[...]. Quanto às entidades do 
terceiro setor, a complexidade da contabilidade era maior, pois para aquelas que 
mantinham alguma relação com o Poder Público, principalmente as beneficiadas 
com recursos financeiros governamentais, as exigências de controles internos, 
em particular os de natureza contábil, eram grandes para atender às prestações 
de contas aos entes da administração pública (GRAZZIOLI et al., 2015, p. 29). 
Partindo da explanação de Grazzioli et al. (2015), a qual enfatiza a comple-
xidade da contabilidade das organizações do terceiro setor, é que se fundamenta 
a importância do plano de contas para esse tipo de instituição. É por meio de 
instrumentos contábeis, como o plano de contas, que se pode apresentar a todos 
os interessados as práticas contábeis e todas as contas onde estão alocadas 
o resultado do trabalho desenvolvido por parte dessas instituições sem fins 
lucrativos com a sociedade. Desse modo, quanto mais clara for a mensuração 
de todo o processo contábil da entidade, mais positivamente esta será vista e, 
com isso, mais recursos poderão ser arrecadados.
Além disso, mesmo não possuindo a finalidade do lucro, as instituições 
do terceiro setor precisam reconhecer a importância de serem gerenciadas. É 
necessário utilizar os princípios administrativos e contábeis como ferramenta, 
significando gerar e gerir conhecimento. Sendo a contabilidade responsável por 
fornecer informações aos gestores para que tomem suas decisões, ressalta-se o 
papel fundamental do plano de contas para a gestão das entidades, uma vez que 
nele se encontram todas as contas necessárias e documentação comprobatória 
para a realização de um efetivo e eficaz processo contábil.
Plano de contas6
Logo, o plano de contas sugerido para as organizações do terceiro setor 
contempla um grupo de contas específico para este tipo de entidade, o resul-
tado com gratuidades e trabalhos voluntários. Em conformidade com Olak e 
Nascimento (2010), esse grupo tem por objetivo principal registrar os valores 
econômico-financeiros relacionados com as gratuidades e trabalho voluntário. 
No que se refere à gratuidade, suas receitas são originadas dos benefícios 
fiscais de tributos federais, estaduais e municipais obtidos pelas titulações 
e/ou qualificações requeridas pelas instituições do terceiro setor. Os custos 
e despesas originados pela gratuidade referem-se aos benefícios concedidos 
à população com serviços gratuitos na saúde, educação, assistência social e 
outras áreas. Já com relação ao trabalho voluntário, suas receitas e despesas 
referem-se aos serviços realizados nas atividades administrativas da entidade, 
bem como também nas áreas da saúde, educação, assistência social e outras 
áreas do trabalho voluntário realizado na sociedade. 
Sugestão de plano de contas
Nesta parte, apresenta-se uma sugestão de plano de contas para organiza-
ções do terceiro setor com base em Olak e Nascimento (2010), retirada da 
obra Contabilidade para entidades sem fi ns lucrativos (Terceiro Setor), 
publicação que serve como uma referência para a temática discutida no 
presente capítulo. 
Como podemos observar no Quadro 2 a seguir, o elenco de contas envolve 
a intitulação (nome) e o código de cada conta. Segundo Grazzioli et al. (2015), 
o nível da conta que permite lançamento é o que contém a última posição 
significativa à direita, composta por um dígito ou um par de dígitos. O pri-
meiro dígito à esquerda da conta define o sistema (grupo) que ela pertence, 
como segue: 
  1 Ativo; 
  2 Passivo; 
  3 Patrimônio líquido social; 
  4 Despesas; 
  5 Receitas; 
  6 Resultados com gratuidades e trabalhos voluntários; 
  7 Encerramento do exercício.
7Plano de contas
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
I CONTAS PATRIMONIAIS
1 ATIVO
1.1 Ativo circulante
1.1.1 Disponibilidades
1.1.1.01 Bancos conta movimento
1.1.1.01.001 Banco do Brasil S.A.
1.1.1.01.002 Caixa Econômica Federal S.A.
1.1.1.02 Aplicações de liquidez imediata 
1.1.2 Valores a receber 
1.1.2.01 Mensalidades a receber
1.1.2.02 Subvenções a receber
1.1.2.03 Doações a receber
1.1.1.04 Contribuições a receber
1.1.3 Adiantamentos
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Produtos
1.1.4.02 Mercadorias para revenda
1.1.4.03 Mercadorias entregues para consignação
1.1.4.04 Almoxarifado
1.1.4.05 Materiais e mercadorias a distribuir
1.1.5 Impostos e contribuições a recuperar
1.1.6 Despesas a apropriar
1.2 Ativo não circulante
1.2.1 Realizável a longo prazo
1.2.2 Investimentos
1.2.2.01 Ações e quotas de empresas para rendaQuadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continua)
Plano de contas8
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
1.2.2.02 Imóveis para renda
1.2.2.03 Obras de arte
1.2.3 Imobilizado
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Edifícios 
1.2.3.03 Móveis e utensílios
1.2.3.04 Máquinas, equipamentos e aparelhos
1.2.3.05 Veículos
1.2.4 Intangível
2 PASSIVO
2.1 Passivo circulante
2.1.1 Obrigações com instituições financeiras e de crédito
2.1.1.01 Empréstimos e financiamentos
2.1.2 Fornecedores
2.1.3 Obrigações e provisões empregatícias
2.1.4 Obrigações fiscais, previdenciárias, 
tributárias e sociais
2.1.5 Convênios, contratos e termos de parcerias
2.1.5.01 Recursos de entidade pública
2.1.5.02 Recursos aplicados de entidade 
pública (conta credora)
2.1.5.03 Recursos de entidade privada
2.1.5.04 Recursos aplicados de entidade privada (conta 
credora)
2.1.6 Adiantamento de receita
2.1.7 Outras contas a pagar
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continuação)
(Continua)
9Plano de contas
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
2.2 Passivo não circulante
2.2.1 Exigível a longo prazo
3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOCIAL
3.1 Patrimônio social
3.1.1 Fundo patrimonial social
3.1.2 Fundos especiais
3.2 Reservas, doações e subvenções patrimoniais
3.2.1 Reservas especiais
3.2.2 Doações e subvenções patrimoniais
3.3 Superávit ou déficit acumulado 
3.3.1 Superávits (déficits) acumulados
3.3.2 Superávit (déficit) do exercício 
II CONTAS DE RESULTADO
4 RECEITAS
4.1 Subvenções, doações e contribuições
4.1.1 Subvenções
4.1.1.01 Subvenções governamentais
4.1.1.02 Subvenções não governamentais
4.1.2 Doações
4.1.2.01 Doações governamentais
4.1.2.02 Doações não governamentais de pessoas jurídicas
4.1.2.03 Doações não governamentais de pessoas físicas
4.1.3 Contribuições
4.1.3.01 Contribuições governamentais
4.1.3.02 Contribuições não governamentais de pessoas 
jurídicas 
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continuação)
(Continua)
Plano de contas10
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
4.1.3.04 Contribuições de associados
4.2 Vendas de bens e serviços
4.2.1 Vendas de bens e serviços
4.2.2 Despesas tributárias das vendas
4.2.3 Custo das vendas de bens e serviços
4.3 Receitas financeiras
4.3.1 Receitas de aplicações financeiras
4.3.2 Outras receitas financeiras
4.4 Receitas patrimoniais e de investimentos
4.4.1 Aluguéis e arrendamentos
4.4.2 Investimentos e valores mobiliários
4.5 Receitas de capital
4.5.1 Venda de bens patrimoniais
4.5.2 (-) Custo dos bens patrimoniais vendidos
4.6 Resultados de projetos e eventos
4.6.1 Resultado do projeto X
4.6.2 Resultado do evento X
4.7 Outras receitas
4.7.1 Recuperação de despesas
5 DESPESAS
5.1 Despesas com recursos humanos
5.1.1 Honorários da diretoria
5.1.2 Despesas empregatícias
5.1.3 Pessoal sem vínculo empregatício
5.2 Despesas administrativas
5.2.1 Despesas contratuais, ocupação, utilidades e serviços
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continuação)
(Continua)
11Plano de contas
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
5.2.2 Manutenção, ocupação e conservação do 
patrimônio
5.2.3 Despesas com consumos diversos
5.2.4 Captação de recursos
5.2.5 Outras despesas administrativas
5.3 Despesas financeiras, tributárias e variações 
monetárias
5.3.1 Despesas financeiras
5.3.2 Despesas tributárias
5.3.3 Variações monetárias
5.4 Serviços assistenciais e esportivos
5.4.1 Assistência social
5.4.1.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 
5.4.1.02 Assistência a portadores de necessidades 
especiais 
5.4.1.03 Assistência a outros grupos
5.4.2 Assistência educacional
5.4.2.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 
5.4.2.02 Assistência a portadores de necessidades 
especiais 
5.4.2.03 Assistência a outros grupos
5.4.3 Assistência à saúde
5.4.3.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 
5.4.3.02 Assistência a portadores de necessidades 
especiais 
5.4.3.03 Assistência a outros grupos
5.4.4 Atividades esportivas
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continuação)
(Continua)
Plano de contas12
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
5.4.4.01 Assistência à criança, ao adolescente e idoso 
5.4.4.02 Assistência a portadores de necessidades 
especiais 
5.4.4.02 Assistência a outros grupos
5.5 Outras despesas
5.5.1 Doações, subvenções e contribuições a outras 
organizações 
5.5.2 Despesas diversas
6 RESULTADOS COM GRATUIDADES E TRABALHOS 
VOLUNTÁRIOS
6.1 Resultados com gratuidades
6.1.1 Receitas da gratuidade — benefícios obtidos 
6.1.1.01 Renúncia fiscal de tributos federais
6.1.1.02 Renúncia fiscal de tributos estaduais
6.1.1.03 Renúncia fiscal de tributos municipais
6.1.2 Custos e despesas da gratuidade — benefícios 
concedidos
6.1.2.01 Serviços gratuitos na saúde
6.1.2.02 Serviços gratuitos na educação
6.1.2.03 Serviços gratuitos na assistência social
6.1.2.04 Serviços gratuitos em outras áreas 
6.2 Resultado com trabalho voluntário
6.2.1 Receitas do trabalho voluntário
6.2.1.01 Serviços voluntários nas atividades administrativas
6.2.1.02 Serviços voluntários nas áreas da saúde, educação 
e assistência social
6.2.1.03 Serviços voluntários em outras áreas 
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
(Continuação)
(Continua)
13Plano de contas
Fonte: Adaptado de Olak e Nascimento (2010).
CÓDIGO TÍTULO DA CONTA
6.2.2 Despesas do trabalho voluntário
6.2.2.01 Despesas do voluntariado nas atividades 
administrativas
6.2.2.02 Despesas do voluntariado nas áreas da saúde, 
educação e assistência social
6.2.2.03 Despesas do voluntariado em outras áreas 
7 ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO
7.1 Apuração do resultado do exercício
Quadro 2. Exemplo de plano de contas — estrutura básica
BRASIL. Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades de ações. 
Brasília, DF: Presidência da República, 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. Acesso em: 13 abr. 2019.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. Terceiro setor: guia 
de orientação para o profissional da contabilidade. 3. ed. Porto Alegre: Conselho Re-
gional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em: http://www.crcrs.
org.br/arquivos/livros/livro_3setor.pdf. Acesso em: 13 abr. 2018.
GRAZZIOLI, A. et al. Manual de procedimentos para o terceiro setor: aspectos de gestão 
e de contabilidade para entidades de interesse social. Brasília, DF: Conselho Federal 
de Contabilidade, 2015. Disponível em: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/
uploads/2013/01/Miolo_MTS_web.pdf. Acesso em: 13 abr. 2019.
OLAK, P. A.; NASCIMENTO, D. T. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos: terceiro 
setor. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
OLIVEIRA, A.; ROMÃO, V. Manual do terceiro setor e instituições religiosas: trabalhista, 
previdenciária, contábil e fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. (Em Foco).
ZANLUCA, J. C. Como elaborar um plano de contas contábil. [201–?]. Disponível em: http://
www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm. Acesso em: 13 abr. 2019. 
(Continuação)
Plano de contas14
Leituras recomendadas
IUDÍCIBUS, S. (coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Introdução à teoria da contabilidade: para o nível de gradu-
ação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SLOMSKI, V. et al. Contabilidade do terceiro setor: uma abordagem operacional — apli-
cável à s associaç õ es, fundaç õ es, partidos polí ticos e organizaç õ es religiosas. São 
Paulo: Atlas, 2012.
VOLTOLINI, R. Terceiro setor: planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 2003.
15Plano de contas

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