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INDUSTRIALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE- 1ª Série Sociologia

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INDUSTRIALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Pesquisas apontam que a quantidade de resíduos lançados na atmosfera pelo uso excessivo de combustíveis fósseis, assim como pela atuação das indústrias no consumo de fontes de energia não renováveis tem afetado a qualidade do ar e gerado uma série de doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saude (OMS), em relatório publicado em 2014, cerca de 7 milhões de pessoas morreram ao longo do ano de 2012 por complicações geradas pela exposição à poluição do ar. 
A poluição atmosférica e a atuação predatória dos seres humanos sobre a natureza têm afetado tanto a saúde das populações humanas e de animais quanto gerado prejuízos sobre os diferentes ecossistemas mundiais. 
De acordo com especialistas, a causa geradora desse fenômeno está diretamente relacionada à produção industrial excessiva e à debilidade das politicas públicas que regulam a atuação de empresas no meio ambiente. 
Revolução Industrial
Essa revolução ficou marcada pelas profundas transformações econômicas ocorridas na Inglaterra no final do século XVIII, momento histórico em que a maquina a vapor passou a ser sistematicamente utilizada para a produção de mercadorias, máquinas a vapor passou a ser sistematicamente utilizada par a produção de mercadorias em especial para a fabricação de tecidos e para as atividades de mineração e metalurgia.
A partir de então os centros urbanos e industriais passaram a simbolizar privilégio para a afirmação da sociedade industrial e para a consolidação do capitalismo. 
Considera-se o termo revolução por conta do caráter transformador da identidade disruptiva, da capacidade de impulsionar mudanças não somente do modo de produção, mas principalmente no comportamento dos indivíduos perante as relações sociais, que se distanciaram da tradição e passaram a ser voltadas para aquilo que ainda não se conhecia, mas que passou a ser aspirado pelas diferentes classes sociais. 
A Segunda Revolução Industrial veio à tona no fim da primeira metade do século XIX e ficou caracterizada pelo avanço da metalurgia, da indústria de ferro e, principalmente, pela construção de várias ferrovias, o que garantiu que as relações de poder, trocas culturais e simbólicas entre diferentes povos fossem intensificadas.
O industrialismo é associado à emergência da sociedade industrial moderna, que foi a preocupação central dos sociólogos clássicos do século XIX. 
Durkheim temia a possibilidade de deslocamento e até mesmo de ruptura social, enquanto Weber lamentava o surgimento de uma racionalidade unidimensional, concentrada na quantidade em detrimento da qualidade. Mas a principal critica da sociedade industrial foi a de Marx, para quem a progressiva expansão das novas tecnologias era, na verdade o produto da acumulação competitiva de capital que ocultava as relações sociais que alicerçavam esse desenvolvimento. 
Esgotamento dos recursos naturais
Para garantir a expansão do modo de produção capitalista e industrial, foi necessário o aprofundamento da exploração dos recursos naturais e a diluição das fronteiras, com vistas a permitir tanto o deslocamento de mercadorias quanto de pessoas e matéria-prima. 
Assista
Germinal (França, 1993, Claude Berri)
O filme apresenta a exploração dos trabalhadores franceses, os quais eram submetidos a condições miseráveis de sobrevivência pela aristocracia burguesa. Com isso, os mineradores de uma cidade francesa realizam uma greve reivindicando seus direitos.

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