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1 (inserir a formação dos autores do trabalho e os emails na ordem que aparecem no topo da página) 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa Alexandre Souza¹ Marcelo Santos da Rosa Junior¹ Victor Barcelos Rodrigues ¹ Tutor Externo² RESUMO Palavras-chave: 1. INTRODUÇÃO A situação de pandemia nos trouxe diversos desafios, nos colocou em isolamento da sociedade e seus impactos ainda não foram totalmente calculados. Um dos desafios que ela trouxe foi o de manter-se saudável enquanto estamos dentro de casa. A maioria das pessoas que se exercitam, o fazem em ambientes formais, como academias e centros de treinamento. Infelizmente, agora esses tipos de lugares estão fechados para evitar a disseminação do Coronavírus. Logo, a solução mais próxima e mais viável é tornar os próprios lares em locais de treinamento. Usar móveis da casa e objetos que podem ser encontrados nela para substituir alguns aparelhos de academia, por exemplo, possibilita a realização de alguns exercícios. Não somente a atividade física deve ser apontada como a principal solução para o problema, mas também uma alimentação equilibrada e que contemple todas as vitaminas e substâncias indispensáveis para manter a saúde também deve ser levada em conta. Logo, esse artigo busca trazer luz para essas questões e apontar fatos que fundamentem essas afirmações, pois a preocupação de manter uma vida saudável não deve ser levada em conta somente agora em situação de pandemia, mas sim ao longo de toda a vida. É de conhecimento geral que exercícios físicos são fundamentais na vida das pessoas que se preocupam em se manterem saudáveis e ativas. Essa indicação vale absolutamente para todas elas, com algumas restrições de certos tipos de exercícios para indivíduos que apresentam algum tipo de patologia ou doença. No cenário atual, onde vivemos uma pandemia, a qual afetou o funcionamento de academias e centros esportivos, além de restringir o acesso de pessoas a parques de modo a evitar aglomerações, praticar esportes e fazer exercícios físicos ficou inviável da maneira habitual. Logo, faz-se necessário buscar maneiras que viabilizem essas práticas sem necessitar usar espaços que concentrem muitas pessoas. Esse estudo busca apresentar maneiras simples e práticas de manter uma rotina de exercícios sem haver a necessidade de usar espaços que não os do próprio lar, além de evitar o sedentarismo, o qual é bastante prejudicial e que pode se tornar um agravante em pessoas com doenças já existentes. Pandemia – Exercícios físicos – Benefícios A IMPORTÂNCIA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM TEMPOS DE PANDEMIA 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A pandemia do Coronavírus e seus impactos na rotina das pessoas Devido ao isolamento social que foi adotado como medida preventiva contra infecção por Coronavírus, muitas atividades rotineiras ficaram restritas, entre elas está a rotina de exercícios físicos. Vários estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar, estando nesse grupo as academias, além de locais de treino físico como ginásios e centros esportivos. Esse fato gera uma queda na quantidade de exercícios físicos praticados pelas pessoas, visto que muitas se prendem ao fato de que para realizar exercícios físicos é necessário haver um espaço próprio para isso. Na realidade não é bem assim. Uma matéria online da revista Veja Saúde cita que a OMS (Organização Mundial da Saúde) criou um manual com treinos que podem ser realizados dentro de casa e, além disso, traz no corpo da matéria 12 desses exercícios ilustrados que são encontrados nesse manual. Ainda sobre a importância de manter uma rotina de exercícios físicos durante o isolamento social, outra matéria online da revista Claudia traz uma declaração da personal trainer Thais Gendov à revista onde ela diz “A continuidade da atividade física, somada a uma alimentação equilibrada, contribui para uma imunidade fortalecida. Assim, em caso de doenças e infecções, a resposta do organismo será rápida” Ainda que exercícios físicos sejam importantes para manter a saúde em dia, a falta deles somado a uma alimentação desbalanceada pode levar a um quadro de sobrepeso ou ainda obesidade. Esse último tende ser um agravante em situação de caso positivo para o vírus. Em abril desse ano, o Ministério da Saúde divulgou um boletim que em uma análise mais apurada apontou que dentre os 43 casos de pessoas obesas que morreram em decorrência do vírus, 24 delas tinham menos de 60 anos. Esse fato evidencia que a obesidade pode aumentar o risco para o grupo, assim como já é para idosos e pessoas com doenças crônicas. Essa afirmação é corroborada por José Graziano da Silva, ex-chefe da agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) entre 2012 e 2019. Em entrevista a BBC News Brasil, ele diz que “[...] a obesidade, doença muitas vezes provocada pela má alimentação, é considerada um dos principais agravantes da covid-19”. Além de manter uma rotina de exercícios físicos, é necessário também manter o equilíbrio alimentar, afinal, de nada vale queimar calorias se vai haver maior ingestão delas do que a queima. Logo, gorduras, açucares e carboidratos em alta quantidade devem ser evitados. A nutricionista Ruth Cavalcanti Guilerme, em entrevista ao site O Globo, indica uma dieta que inclua Zinco, Selênio, vitaminas A, B6, C e E. Segundo ela, esses tipos de vitaminas ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Um artigo encontrado no site do Ministério da Saúde dá ênfase a evitar os alimentos ultraprocessados. Segundo a matéria, esses tipos de alimentos são ricos em calorias, sal, açúcar aditivos químicos, corantes, conservantes e gorduras, além disso, esses alimentos estão associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, e outras doenças crônicas. Também podem aumentar o risco de deficiência nutricional. Portanto, o que o artigo indica para compor uma dieta saudável é investir em alimentos in natura (folhas, frutas, verduras, legumes, ovos, carnes e peixes que não passaram por nenhum tipo de processamento). 3 Inatividade física: a outra pandemia Em tempos de pandemia parece exagerado conferir o termo pandemia ao fenômeno da inatividade física. Infelizmente não é. Segundo matéria no blog do Ministério da Saúde, 31% dos adultos e 80% dos adolescentes no mundo são fisicamente inativos, segundo a revista The Lancelet, citada na matéria. A OMS (Organização Mundial da Saúde) também preocupada com o tema, lançou em 2010 o “Global recommendations on physical activity for health” – um guia que visa orientar as pessoas acerca da importância da atividade física e os benefícios decorrentes dela. O guia traz também no seu texto dados relevantes sobre as consequências de não se manter uma rotina diária que não contempla o exercício físico, apontando como resultados disso alguns problemas de saúde relacionados. Segundo o texto: A inatividade física está cada vez mais estendida em muitos países, e ela repercute consideravelmente na saúde geral da população mundial, na prevalência de DNT (por exemplo, doenças cardiovasculares, diabetes ou câncer) e em seus fatores de risco, como a hipertensão, o excesso de glicose no sangue ou o sobrepeso. Estima-seque a inatividade física é a causa principal de aproximadamente 21–25% dos cânceres de mama e de cólon, 27% da diabetes, e aproximadamente 30% das cardiopatias isquêmicas (1). Além disso, as DNT representam atualmente quase a metade da carga mundial total de morbidade. Estima-se que, de cada 10 disfunções, seis são atribuíveis a doenças não transmissíveis (2). (OMS, 2010, p. 10, TRADUÇÃO NOSSA) Como fica evidente através da citação, a inatividade física é altamente prejudicial para a saúde, visto que aumenta os riscos de desenvolver as doenças acima citadas. Além da propensão a desenvolver doenças, a inatividade física está relacionada a outro fator preocupante: a relação ao percentual de mortes no mundo. Com base em um estudo realizado por pesquisadores da universidade de Harvard, 9% das mortes ocorridas em 2018 podiam ser atribuídas à falta de exercícios praticados (Folha de São Paulo, 2020). Isso pode ser exposto em uma relação mais simples, ou seja, uma em cada dez pessoas que morreram naquele ano, podem ter vindo a óbito por causa de fatores relacionados a falta de exercícios. Essa informação foi obtida através de uma matéria online da folha de São Paulo que também levanta outra importante questão. Se não se exercitar adequadamente aumenta os riscos para o desenvolvimento de doenças, fazer exercícios pode proteger contra elas. Essa é a lógica. Mas e contra o Covid-19? Pode ser muito cedo para falar disso, visto que existem poucos estudos em relação a isso, mas a mesma matéria cita um estudo recente que avaliou 380 mil ingleses. Segundo o estudo citado “[...] estimativas de risco demonstraram que a inatividade pôde explicar 8,6% dos casos graves de Covid-19. Outros 29,5% foram atribuídos à obesidade – condição, por sua vez, que pode ser prevenida pela atividade física [...]” (Folha de São Paulo, 2020) Mesmo não havendo estudos sólidos sobre os efeitos da relação atividade física x prevenção Coronavírus, pode-se chegar a conclusão com base nas informações anteriores apresentadas nessa seção que praticar exercícios físicos regularmente não faz mal à saúde, pelo contrário, só tende a ajudar a ter uma vida mais saudável. 4 Sugestão de atividades físicas para realizar em casa Observando os pressupostos anteriormente explicitados nesse trabalho, faz-se necessário sugerir exercícios que possam ser feitos com pouca ou nenhuma ajuda de pessoas ou materiais e que possam ser feitos usando o espaço disponível dentro de casa. Ainda é necessário observar que existem três níveis de exercícios indicados que podem variar em intensidade. Logo, iniciantes e pessoas que não têm o hábito de se exercitar devem começar no nível iniciante; pessoas que já praticam exercícios físicos de forma regular podem iniciar no intermediário; pessoas acostumadas a altas cargas de exercícios físicos são aconselhadas a começar no nível avançado. Salienta-se que para a progressão de níveis deve ser observado o tempo indicado de duração deles. Uma progressão rápida de um para outro sem a observância do período aconselhado pode acarretar em lesões ou distensões dos músculos trabalhados, visto que cargas anormais de exercícios para indivíduos que não estão acostumados com elas geram desconfortos e dores nos músculos associados à atividade. Visando manter o corpo ativo, propõe-se aqui um programa de exercícios que podem ser feitos sem sair de casa. O programa é dividido em dois tipos: aeróbico e muscular. Os exercícios aeróbicos visam à queima de calorias, enquanto os musculares objetivam o fortalecimento dos músculos. Buscou-se aqui propor exercícios que preferencialmente não usem nenhum objeto que não possa ser encontrado dentro de casa ou que não possa ser realizado nas imediações dela. Essa preocupação foi levada em conta, pois a situação de pandemia colocou todas as pessoas em isolamento social, não podendo elas mais frequentar os locais habituais onde desempenhavam suas atividades físicas. O treino aeróbico será divido em três níveis, um para cada tipo de aluno levando em consideração a condição física de cada aluno. Ele será em modo de circuito e está dividido em nível iniciante, intermediário e avançado. Para os iniciantes o circuito de cinco exercícios terá a duração de um a dois minutos cada, havendo uma pausa de vinte segundos entre a troca de um exercício para o outro. O nível intermediário fará cada um dos cinco exercícios desse programa no tempo de dois a três minutos cada, descansando vinte segundos entre a troca de exercícios. O avançado realiza os exercícios de quatro a cinco minutos cada, com trinta segundos para troca de exercício. Para todos os níveis recomenda-se a repetição dos exercícios do circuito por quatro vezes. Considera-se circuito a execução em sequência de todos os exercícios propostos, um de cada vez até terem sido todos executados. Figura 1 – Pular corda Retirada do site www.torcedores.com 5 O exercício acima gera um gasto calórico muito grande e necessita apenas de uma corda com no mínimo 2,5 metros. Entretanto faz-se necessário um cuidado com os saltos e o amortecimento para não gerar uma lesão nos joelhos. Recomenda-se usar um tênis com boa absorção de impactos. Figura 2 – Agachamento com salto Retirada do site 123estetica.com Esse exercício consiste em ficar de pé com o corpo virado para frente e os pés paralelos, alinhados aos ombros. O próximo passo é afasta-los em alguns centímetros e virar a ponta do pé para fora de leve. Essa postura vai formar uma base sólida para saltar e pousar. Além disso, os joelhos vão ficar naturalmente alinhados com os dedos na parte do agachamento, o que alivia a pressão na área. Figura 3 – Polichinelos Retirada do site blog.runplace.com.br Esse é um exercício bastante básico. Dos 8 aos 80 anos, qualquer pessoa com condições físicas pode fazê-lo. Por ser simples, muitas pessoas não fazem ideia dos benefícios deste exercício. Enquanto estiver no ar, abra as pernas para além da largura dos ombros e acompanhe o movimento levantando os braços acima da cabeça. Durante o movimento mantenha os braços e as pernas ligeiramente flexionados. É essencial que o movimento dos braços e das pernas esteja sincronizado, podendo sofrer variações na execução. 6 Figura 4 – Corrida estacionária Retirado do site dietamodofacil.com Este e um exercício um pouco complexo de se executar, pois só a prática leva a uma execução melhor. Como o polichinelo, pode haver variações na execução. Para realizar esse exercício, levante o braço direito e o pé esquerdo ao mesmo tempo, elevando o joelho até os quadris. Depois, mude para o pé oposto, levantando rapidamente o pé direito até a altura do quadril, ao mesmo tempo, mova o braço direito para trás e o esquerdo para a frente e para cima. Figura 5 - Abdominal remador Retirado do site br.pinterest.com Posicione o corpo em decúbito dorsal, com o quadril e ombros estendidos. Após isso realize uma flexão de tronco junto de uma flexão de quadril com os braços contornando as pernas e volte para a posição inicial. Os pés podem se mexer involuntariamente durante a execução do exercício, nesse caso, pode-se usar algum móvel da casa que esteja com a beirada suspensa a alguns centímetrosdo chão para apoia-los. Mesmo que queimar calorias seja indispensável para não acumular peso, também é preciso preocupar-se com os músculos. O médico do esporte Gustavo Magliocca, citado em matéria online no portal G1 no espaço do programa Bem Estar, diz que “[...]fortalecer os músculos é muito importante para a saúde já que eles são fundamentais para a funcionalidade do organismo. Além de melhorar o condicionamento aeróbico, ter a musculatura forte e resistente também protege os ossos e articulações e melhora o metabolismo [...]” (Portal G1, 2013). 7 Fica claro através do depoimento do médico Gustavo que os treinos durante a pandemia não devem ser somente aeróbicos, eles devem ser intercalados com um treinamento muscular para que nenhum sistema fique de fora. Valendo-se dessa proposição, apresenta-se abaixo um programa de treinos musculares que podem ser mesclados com o programa aeróbico e que juntos podem ajudar a manter-se em forma durante a pandemia. O treinamento terá o foco na manutenção da massa muscular e hipertrofia. Consistirá em uma série de seis exercícios que serão executados até a falha muscular, ou seja, até onde o músculo aguenta. Assim como o treino aeróbico, terá três níveis (iniciante, intermediário e avançado). No treino para iniciantes serão feitas quatro séries da quinze repetições da cada exercício com um minuto de descanso entre as séries. Para intermediários serão feitas seis séries de doze repetições de cada exercício com quarenta segundos de descanso entre as séries. Avançados realizarão dez séries de doze repetições de cada exercício com trinta segundos de descanso entre as séries Figura 6 - Flexão de braço de joelhos Retirado do site aprovataf.com.br Para executar o exercício acima é necessário que primeiramente você se deite sobre um colchonete. Logo após deve-se colocar as mãos esticadas no chão à altura dos ombros e, então apoiar-se sobre os joelhos, mantendo a postura. Na sequência deve-se levantar o tronco esticando os braços, nesse momento deve-se evitar curvar o tronco para trás. O corpo deve apoiar-se, agora, apenas nas mãos enquanto mantem uma posição ereta. As seguintes flexões devem ser feitas levantando e baixando o corpo enquanto dobra-se e estica-se apenas os braços. Figura 7 - Elevação lateral com garrafa pet (com água) Retirado do site www.hipertrofia.org O exercício mostrado acima é realizado com o auxílio de duas garrafas pet cheias de água. 8 A postura exigida é parado e com os pés afastados na linha do ombro. Os braços devem estar na linha da cintura onde será feita a elevação dos braços até que eles se alinhem com os ombros, retornando a linha da cintura. Figura 8 - Biceps com garrafa pet (com areia) Retirado do site feiticosaromaticos.com.br Para executar esse exercício é necessário antes providenciar duas garrafas que possam ser preenchidas com areia. Deve-se segurar as garrafas com a palma das mãos voltadas para cima. Após deve-se ergue-las até a linha dos ombros e retornar a posição original lentamente. Figura 9 - Remada curvada com garrafa pet (com areia) Retirada do site denizeterra.com.br Novamente as garrafas com água serão necessárias para a realização desse exercício. Alinhe os pés em paralelo aos ombros, curve-se levemente para frente com os joelhos flexionados. O movimento seguinte é erguer as garrafas até a linha do peito e retornar a posição inicial lentamente. É importante que os cotovelos estejam alinhados e próximos ao corpo durante o movimento. 9 Figura 10 - Agachamento livre Retirada do site revistaglamour.globo.com Deve-se primeiramente alinhar os pés na linha dos ombros. Após, flexiona-se levemente os joelhos fazendo o corpo descer até onde é possível. É importante manter as costas eretas e o peito inclinado levemente para frente durante o movimento. Figura 11 - Afundo com garrafa pet Retirado do site br.pinterest.com A postura adequada para a realização desse exercício é de corpo ereto, peito estufado e abdômen contraído. Um pé deve ficar na frente e o outro atrás na ponta dos dedos, para melhor equilíbrio. As mãos ficam na altura da cintura enquanto o joelho é flexionado fazendo o corpo descer até onde for possível. Em relação aos exercícios propostos aqui, concordamos com ACSM (2006, apud DA COSTA et al., 2010, p. 118) quando se afirma que A prática regular de exercícios físicos promove diversas melhorias para a saúde, como o aumento da captação máxima de oxigênio, o aumento da massa magra, a redução da pressão arterial sistólica e diastólica em repouso, o aumento dos níveis do colesterol HDL, redução dos níveis de colesterol LDL, e aumento da tolerância a glicose. Dentre as modalidades de exercício físico existentes, estão o treinamento de força e o treinamento de resistência aeróbica. (DA COSTA et al, 2010, p. 118) Percebemos através dessa afirmação que os benefícios do exercício físico ajudam com vários fatores e não acha-se motivo para não fazê-lo. Entendemos também que uma rotina que inclua-os ajuda a ter uma vida mais saudável. 10 3. MATERIAIS E MÉTODOS 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÃO A falta de exercícios físicos ou inatividade física – como é denominada nesse estudo – causa preocupação, pois sua prevalência na população causa danos à saúde. Essa preocupação, inicialmente amena, tornou-se urgente, após o decreto da OMS de pandemia mundial, e foi posteriormente trazida para discussão teórica por meio desse trabalho. Entendeu-se necessária essa discussão, pois o isolamento social não tem prazo para acabar, e o período ocioso dentro dos lares aumentará consideravelmente. Essa situação, hipoteticamente falando com base nas informações apresentadas nesse estudo, poderá contribuir para o aumento dos índices de obesidade e como decorrência disso, o aumento nos casos de doenças como diabetes, por exemplo. As academias podem estar sofrendo com a infrequência dos alunos nesse período, mas certamente quem mais terá prejuízo serão os seus próprios frequentadores. Entre alguns fatores que são calculados nessa relação está o da perda de massa muscular, e também a alta probabilidade de aumento de peso por conta da falta de atividade física. Em casos nos quais o acúmulo de peso configura obesidade, a situação se torna mais grave. Isso porque ela já é apontada como um dos fatores de risco para a contração de Covid-19, como mencionado anteriormente no texto. O programa de exercícios proposto nesse trabalho não pôde ser testado e nem verificado devido aos protocolos de isolamento social, contudo espera-se que ele futuramente possa ser posto em prática e que seus resultados contribuam para outras pesquisas afins. Chega-se a conclusão através desse estudo que exercícios físicos são fundamentais para a manutenção dos sistemas biológicos do corpo e que sua prática leva a uma vida saudável e com pouca suscetibilidade a contrair doenças. Além desse fato, é possível observar que pessoas queabrem espaço para a prática de atividades físicas nas suas rotinas vivem melhor e com mais qualidade. Pode-se perceber que elas têm uma percepção alimentar diferente da maioria, buscando evitar o consumo em excesso de açúcar, gordura e produtos industrializados. Essa consciência aliada à prática de exercícios físicos resulta em corpos mais resistentes tanto em termos de doença quanto de força. E esse estudo tenta contribuir com a formação dessa consciência, pois quanto mais qualidade de vida houver, melhor será a vida da população. Espera-se que os apontamentos aqui realizados contribuam com futuras pesquisas na área e que ainda, o programa de treino apresentado possa ser posto em prática futuramente. Para a realização desse estudo foram feitos estudos bibliográficos em sites e literatura confiáveis que dão respaldo às informações aqui trazidas. Os sites, na sua maioria, são revistas e jornais de renome que por si só já inspiram credibilidade pelo nome que carregam. A bibliografia, quando usada, buscou se embasar em órgãos de saúde reconhecidos como o ministério da saúde do Brasil e a Organização Mundial da Saúde (OMS). As imagens contidas nesse trabalho têm caráter ilustrativo e os sites indicando sua origem somente serviram como fornecedores da mesmas, não tendo nenhuma relação com o conteúdo teórico abordado ao longo do trabalho. 11 REFERÊNCIAS ABDALLA, A. D. S. et al. Efeito do exercício aeróbico sobre o desempenho da força de membros inferiores . Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, Curitiba, v. 1, n. 2, p. 118-121, 2010. Disponível em: http://www.bjser.ufpr.br/resources/V1N2/BJSER-V1N2A08-Costa-2010.pdf. Acesso em: 27 jun. 2020. BBC. Piora da alimentação na pandemia deixa população mais vulnerável à covid-19, diz ex-chefe da FAO. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52626216. Acesso em: 16 jun. 2020. BEM ESTAR. Fortalecer os músculos é importante para proteger ossos e articulações. Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/fortalecer-os- musculos-e-importante-para-proteger-ossos-e-articulacoes.html. Acesso em: 25 jun. 2020. BLOG DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estudos avaliam custos globais, consequências e como reverter os males da inatividade física. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/51467-estudos-avaliam-custos- globais-consequencias-e-como-reverter-os-males-da-inatividade-fisica. Acesso em: 22 jun. 2020. CLAUDIA. 7 exercícios físicos para fazer em casa durante a quarentena. Disponível em: https://claudia.abril.com.br/saude/exercicios-para-fazer-em-casa-2/. Acesso em: 16 jun. 2020. FOLHA DE SÃO PAULO. Está na hora de falar de uma outra pandemia: a da inatividade física. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/06/esta-na-hora-de-falar-de-uma- outra-pandemia-a-da-inatividade-fisica.shtml. Acesso em: 22 jun. 2020. O GLOBO . Nutricionista dá dicas sobre como se alimentar bem na pandemia. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus-servico/nutricionista-da-dicas-sobre-como-se- alimentar-bem-na-pandemia-1-24404581. Acesso em: 15 jun. 2020. SAÚDE BRASIL. Por que a obesidade é um fator de risco para pessoas com Coronavírus?. Disponível em: https://saudebrasil.saude.gov.br/ter-peso-saudavel/por-que-a-obesidade-e-um- fator-de-risco-para-pessoas-com-coronavirus. Acesso em: 16 jun. 2020. SAÚDE BRASIL. Qual o papel de uma alimentação adequada e saudável durante a pandemia de COVID?. Disponível em: https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/qual- o-papel-de-uma-alimentacao-adequada-e-saudavel-durante-a-pandemia-de-covid. Acesso em: 17 jun. 2020. VEJA SAÚDE. Coronavírus: 12 exercícios para fazer em casa durante o isolamento social. Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/coronavirus-12-exercicios-para-fazer-em-casa- durante-o-isolamento-social/. Acesso em: 16 jun. 2020. ORGANIZATION, World Health. Recomendaciones mundiales sobre actividad física para la salud. 1. ed. [S.l.: s.n.], 2010.
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