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DESAFIO PROFISSIONAL (2) docx20

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DESAFIO PROFISSIONAL 
2° Semestre 2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO ETEP 
CAMPUS BILAC
CURSO: CIÊCIAS CONTABEIS 
DISCIPLINA: FINANÇAS CORPORATIVAS
Professor: Reynaldo Prianti
ANDRESSA DANIELE DIAS MARTINS RA:1911321547
CLARA CAROLINE TAVARES ARANTES RA1911321454;
GABRIELLA DA SILVA MANGUEIRA RA: 17006882
MATEUS TATSUYA MIYAZAKI RA:1911421372
PAULO FERANDO MARQUES DA SILVA RA:113961
RAFAELA ISABELE DE FARIA RODRIGUES BATISTA RA: 1911321849
SÃO JOSE DOS CAMPOS – SP
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2020
1. INTRODUÇÃO
O ano de 2020 iniciou cheio de expectativas, metas e sonhos, contudo, todos foram surpreendidos por um ano extremamente difícil e repleto de restrições e adaptações Com a pandemia do COVID-19 atingido mudo todo, muitos trabalhadores perderam os seus postos de trabalho, empresas de pequeno e grade porte demitiram em massa, e a solução foi uma adaptação forçada visando à sobrevivência em meio a tatas mudanças e impactos severos. 
Torna-se urgente que as organizações percebam que não basta uma mudança adaptativa, mas uma mudança paradigmática que compreenda a essência do fenômeno da mudança social e abandone a reforma fragmentada e reducionista em prol da mudança integrada, sistêmica (CARVALHO e LEITÃO, 2001).
Um grande exemplo de superação foi o empresário – Raphael Fernando Batista, o mesmo era dono da empresa “Tapeçaria Arte em Bancos”, alterando o seu seguimento para ramo automotivo, através da aquisição de uma nova empresa: “Vale Car Fernando” - Raphael espera superar em três anos o que tem conquistado até o momento na parte financeira. A motivação que levou o empresário a mudar de ramo, foi ver o seu capital triplicar sem a necessidade de serviço braçal.
 O início da operação da nova organização ocorreu com o capital adquirido com a venda do seu próprio veículo, onde o mesmo trocou por um carro de menor valor, e a diferença negociou realizando operações financeiras a fim de se obter lucro.
Neste trabalho irá ser feita uma análise financeira criteriosa para saber se houve ou não retorno do capital inicial, e se o proprietário obterá ou não a lucratividade desejada para os próximos anos. 
2. Descrição da situação problema 
A empresa Vale Car Fernando Ltda., constituída em meados de abril de 2020, nasce através do sonho de abertura de um novo empreendimento, onde o empresário antes proprietário de uma tapeçaria, inicia um novo negócio, vendendo o próprio veículo com o objetivo de utilizar o valor residual para comercio, venda e obtenção de lucro.
Ao perceber que os ganhos financeiros começaram a ultrapassar os valores antes adquiridos com os trabalhos de tapeceiro, surge então a ideia de mudança de seguimento e abertura de um novo negócio. A empresa está localizada na Cidade de São José especificamente na Rua: Terezinha Garcia Molinari n° 45 Bairro União – São José dos Campos, com o intuito de revenda de automóveis seminovos da região. 
Como na maioria das micro e pequenas existentes no país, a Vale Car Fernando, possui apenas uma pessoa responsável pelas atividades administrativas e tarefas operacionais, causando deste modo uma sobrecarga ao gestor na execução das tarefas gerenciais.
É importante destacar que é de crucial importância ter um perfil específico em relação às características e gostos dos clientes que atualmente compram carros seminovos, sendo este fator um diferencial para segmentar da melhor forma o produto a ser vendido. 
Compreende-se que devido ao constante crescimento da variedade de marcas de automóveis as disposições do consumidor hoje existem diversas variações de características nos veículos comercializados, deixando ainda mais abrangente à busca do consumidor final. Sendo assim a definição do produto será essencial para atender o seguimento de mercado escolhido, visto que uma organização não pode atender todo o mercado. 
Partindo destas premissas, o presente trabalho visa buscar quais estratégias a empresa Vale Car Fernando devi adotar para melhorar a sua gestão através de um plano de negócios.
. 
2.1 Objetivos
2.2 Objetivo Geral
Elaborar um plano financeiro de negócio para a empresa Vale Car Fernando, a fim de aperfeiçoar a sua gestão.
2.3 Objetivos específicos 
· Definir aspectos operacionais necessários para o bom funcionamento do negócio;
· Mensurar aspectos econômico-financeiros do negócio. 
3. JUSTIFICATIVA
Por se tratar de uma empresa nova no mercado, com menos de um ao de operação, e não apresentar um trabalho de planejamento definido compreende-se a necessidade de um plano de negócios, pelo fato deste ser um instrumento poderoso para a tomada decisão.
A elaboração de um plano de negócios aparece como uma importante ferramenta para o posicionamento estratégico da organização, pois servirá de base para o direcionamento de esforços de mercado, o que proporcionará a execução de estratégias mais eficazes. 
O estudo e a elaboração do plano de negócio se mostram como um trabalho desafiador, pois evolve no quesito financeiro grade parte do conteúdo apreendido em sala de aula e experiências adquiridas em âmbito acadêmico no decorrer do curso de cada aluno (a),o que demonstra a grade importância do bom gestor e de um plano de negócio muito bem realizado para a saúde e futuro das organizações. Este estudo também contribuirá para a solidificação dos conteúdos apreendidos durante a jornada acadêmica.
4. DESENVOLVIMENTO
Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas.
Segundo o  teórico Joseph Schumpeter, empreendedorismo está diretamente associado à inovação. Para Schumpeter, o empreendedor é o responsável pela realização de novas combinações. A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados, são algumas atividades comuns do empreendedorismo. Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios”.
O Brasil apresenta grande potencial para o empreendedorismo. De acordo com A Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a Taxa de Empreendedorismo Total no Brasil é de 38% (2018). São 52 milhões de brasileiros se dedicando ao próprio negócio.
4.1 O QUE É SER EMPREEDEDOR?
Empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já existe. Já viu aquelas pessoas que conseguem transformar crises em oportunidades e que influenciam os outros com suas ideias? Provavelmente são bons empreendedores.
Aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em oportunidade é uma característica do brasileiro. Dados do Relatório de Empreendedorismo no Brasil de 2018, mostram que houve um aumento no número de pessoas que empreendem por oportunidade. 
De acordo com o levantamento, 61,8% dos empreendedores abriram o próprio negócio porque identificaram uma oportunidade. O dado é o maior desde 2014, quando atingiu a marca de 70,6%. Enquanto isso, a necessidade tem influenciado cada vez menos a decisão de empreender. O índice caiu para 37,5% em 2018. A menor taxa desde 2014. 
A pesquisa também mostra que houve um crescimento no número de jovens empreendedores. De 2017 para 2019, a participação de pessoas de 18 a 24 anos subiu de 18,9% para 22,2%. 
4.2 Características de um empreendedor 
Ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento de talentos e características na personalidade, que podem ser fortalecidos ao longo da vida. Todos os contatos e referências irão influenciar diretamente no nível de empreendedorismo de uma pessoa, já que um empreendedor é um ser social. A seguir, elencamos algumas peculiaridades encontradas nos diversos perfis de empreendedores:
· Otimismo: não confunda otimista com sonhador. O otimista sempre espera o melhor e acredita que
tudo vai dar certo no final, mas faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui claro, mudanças em seu negócio. Já o sonhador não enxerga riscos, e mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a mesma coisa por acreditar cegamente que basta sonhar para realizar.
· Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos e defender suas opiniões. Assim, esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais.
· Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário para ser bem sucedido. Essa característica não impede que sejam cautelosos e precavidos contra o risco, mas os faz entender a possibilidade de falhar.
· Persistência e resiliência:  motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor pode resistir a todos os obstáculos até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não desiste facilmente, supera desafios e segue até o fim, sempre perseverante.
Quem reúne essas características já está em vantagem quando o assunto é empreendedorismo, mas isso não é suficiente. Para ter sucesso como empreendedor, em alguma atividade é fundamental ter um bom projeto, investir no planejamento e no plano de negócios. 
De acordo com a GEM – Global Entreperneuship Moitor (2007) existe dois tipos básicos de empreendedores. O primeiro é aquele que empreende por oportunidade, que ao perceber uma oportunidade de negócio inicia um novo nicho de mercado e escolhe entre as opções. O segundo tipo são aqueles que empreendem por necessidade devido à falta de opções de trabalho, ou pelo fato dos que existem não serem satisfatórios. 
Com a geração de novas ideias novas empresas surgem, e se faz necessário à elaboração de m plano de negócios muito bem definido, para que estas novas organizações possam não só sobreviver mais gerarem valor e lucro para o empresário. 
4.3 Plano de negócios 
Primeiro o que é o Plano de Negócios? Conhecido como um plano empresarial, o Plano de Negócios reúne informações tanto de mercado (levando em consideração clientes, parceiros, concorrentes e fornecedores), como as informações internas (desde o marketing até as finanças). Esse documento descreve quem a empresa é ou deve ser, aponta as estratégias e prevê resultados levando em consideração os possíveis cenários futuros.
Como utilizar na prática o Plano de Negócios? De modo geral, os entregáveis de cada fase de confecção do Plano de Negócios já facilitam a implementação do que foi traçado. Por exemplo, na EJFGV (Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas) um das ferramentas do Plano de Negócios é o Canvas – Business Model Generation – que mostra ao empreendedor, de forma visual, quem sua empresa realmente é e como está inserida no mercado.Por outro lado, podemos dizer que o documento em si tem sua aplicabilidade dependente da fase em que a empresa se encontra: pré-abertura, crescimento ou novas expansões.
Chiavenato (1995, p.13) sugere que “Planejar significa estudar antecipadamente a ação que será realizada e colocada em prática, quais os objetivos que se pretende alcançar”. Procura ainda condições precisas para que se organize e diria a empresa a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura. O resultado do ato de planejar é o plano, que o autor define como sendo “um curso predeterminado de ação sobre um período especificado de tempo e proporciona respostas às questões: o que como, onde e por quem”.
O plano de negócios é um guia para nortear todas as ações da organização. Permite que os gestores identifiquem riscos e soluções, pontos fortes e fracos, conheçam as vantagens competitivas em relação à concorrência, identifiquem formas de agregar valor ao cliente, implementar estratégias de marketing e avaliar o investimento, calculando o retorno sobre o capital investido. A seguir irá será elaborado um plano de negócios focando uma análise financeira do negócio, baseando-se no investimento inicial e retorno sobre o capital investido. 
5. ASPECTOS FINANCEIROS 
Serão avaliados os aspectos financeiros relacionados a operação da organização. Será definido o preço de veda, ponto de equilíbrio, lucro líquido, fluxo de caixa rentabilidade do negócio, prazo de retorno do investimento, capitação de recursos. A seguir será feita ma estimativa dos custos fixos.
Custos Fixos
	Especificação
	 Valor (R$) mensal 
	 Valor (R$) – Anual 
	Pró-labore 
	R$ 4.000,00
	R$48.000,00
	Aluguel 
	R$2000,00
	R$24.000,00
	IPTU 
	R$ 60,00
	R$720,00
	Taxa de Coleta de lixo 
	R$30,00
	R$390,00
	Contas (água, luz e telefone)
	R$300,00
	R$3.600,00
	Contador 
	R$204,00
	R$2448,00
	Materiais escritório 
	R$30,00
	R$360,00
	Divulgação no site 
	R$500,00
	R$6000,00
	TOTAL 
			R$ 7.124,00
	R$ 85.518,00
A seguir será representado os custos variáveis, que evolvem custo de mão de obra e matéria prima.
	Especificação 
	Quantidade 
	Valor (R$)
	Total ($)
	Vendedor 
	01
	R$2000,00
	R$2000,00
	Lavador 
	01
	R$1.200,00
	R$1.200,00
	Encargos sociais (25,8 INSS +12% 13° e férias +8% FGTS)
	45,8%
	R$1465,6
	R$1465,6
	Total 
	
	R$4665,60
	R$4665,60
		
Foram apresentados os custos fixos, que são os custos que independem da atividade operacional da organização, ou seja, a empresa produzindo ou não terá que arcar com aquele custo. A seguir, serão apresentados os custos variáveis, que envolvem o custo de mão de obra e matéria prima, como demostra a tabela a seguir: 
Custo da matéria Prima
	Especificação 
	Quantidade 
	R$
	Total (R$)
	Automóveis 
	8
	17.750,00
	177.500,00
	Manutenção de pátio 
	8
	1,5 %
	2.662,50
	Total 
	
	
	180.162,50
A seguir serão apresentados os impostos que incidem sobre o faturamento da empresa 
Impostos 
	Especificação
	% a.m
	R$
	PIS
	0,65
	1625
	COFIS
	3,00
	7500
	Total
	
	R$ 9.125,00
Preço de Venda
O cálculo do preço de venda dos automóveis é realizado com preço de veda de mercado do modelo em questão, ou seja, em quantos os principais concorrentes estão cobrados por ele. Deste modo é estimada uma margem de lucro sobre o preço final, descontando alguns possíveis gastos para os reparos que identificáveis no momento da avaliação, que podem surgir. 
	Nível de Circulação 
	Alto
	Alto 
	Médio
	Médio 
	Baixo 
	Baixo
	Faixa de preço de mercado 
	15.000
a
20.000
	21.000 
a 
25.000
	26.000 
a
30.000
	31.000 
a
35.000
	36.000 
a
40.000
	41.000 
a
45.000
	Preço de mercado/ Veda
	17.500,00
	22.500,00
	27.500,00
	32.500,00
	37.500,00
	42.500,00
	(-) Margem de Lucro
	2.000,00
	2.500,00
	3.500,00
	4.500,00
	5.500,00
	7.000
	(-) Manutenção de pátio (1,5% valor de mercado)
	262,50
	337,50
	412,50
	487,00
	562,20
	637,50
	(=) Custo de Produção/ Proposta de compra 
	15.237,50
	19.662,50
	23.587,50
	27.512,50
	31.437,50
	34.862,50
Ponto de Equilíbrio 
O ponto de equilíbrio será calculado para descobrir a necessidade de faturamento e a quantidade de automóveis vendidos para cobrir os custos fixos e variáveis da loja, considerando para o calculo, 16 carros de R$25.000,00:
Custos Fixos: R$ 7.124,00
Custos variáveis: Mão de obra+ impostos+ matéria prima 
= R$4665,60+9.125,00+180.162,50 =193.953,10
Faturamento: R$250.000,00
a. Ponto de equilíbrio em faturamento
PE (R$) = Custos Fixos/ (1 – (Custos variáveis/Faturamento))
PE (R$) = 7.124,00/(1-((193.953,10/250.000,00))
PE (R$) =31.776,95
b. Ponto de equilíbrio em quantidade 
PE (unidades) = PE (R$)/ Preço de venda unitário
PE (unidade)=31.776.95/25.000,00
PE (unidades) =1,23 = 2 Carros
Ao realizar os cálculos percebe-se que para o empreendimento cobrir seus custos fixos e variáveis, obtendo lucro zero, deve-se faturar 31.776,95, ou vender 2 automóveis. 
Lucro líquido
O líquido será calculado através da estimativa de vendas do cenário mais provável de fluxo de caixa para o empreendimento, considerando o ano três, intermediário no horizonte no tempo de 5 anos. 
	Item
	 Custo Mensal 
	Receita de Vendas
	 250.000,00
	(-) PIS + COFINS 
	9.125,00
	(=) Receita líquida 
	240.875,00
	(-) Custos direto-Variáveis (Mão de obra mais matéria prima)
	195.953,10
	(=) Lucro
bruto 
	44.921,90
	(-) Custo Fixo
	7.124,00
		(-) ICMS (17%)
	7636,72
	(=) Lucro líquido antes do IR
	30.161,18
	(-) Provisão para o IR (27,365 = IR +CSSL)
	8.253,60
	(=) Lucro líquido	após IR	
	21.907,58
Rentabilidade
 
 Para o calculo da rentabilidade, são necessários os custos no investimento inicia do empreendimento, e posteriormente aplicar a fórmula que trará a porcentagem de rentabilidade:
Rentabilidade= Lucro líquido/ Investimento inicial 
	Descrição dos itens
	Valor (R$)
	Equipamentos 
	1.798,00
	Móveis 
	3000,00
	Utensílios 
	2000,00
	Reformas 
	4.800,00
	Estoque inicial 
	400.000,00
	Capital de giro 
	40.000,00
	Total 
	451.598,00
Rentabilidade=52.776,25/447.337,00=0,1179 a.m 
Ou seja, a rentabilidade é próxima de uma rentabilidade em renda fixa que se aproxima de 09% a.m
Prazo de retorno do investimento
A fórmula para o cálculo do prazo de retorno do investimento é a seguinte, e os traz o número de meses necessário para retirar o investimento inicial do empreendimento. 
· Prazo do retorno do investimento = Investimento inicial/ Lucro líquido
451.598,00/21.907,58= 20,6, sendo assim o prazo para o retorno do investimento será de 21 meses.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A complexidade de um empreendimento envolve diversos fatores que são essenciais para que o mesmo possa obter sucesso, nos dias atuais onde a concorrência é um fator predominante, todo empresário necessita elaborar um plano de negócios, onde possa avaliar os riscos, lucro e retorno do investimento.
Este trabalho contempla uma analise financeira, baseada em uma loja de veda de veículos situada na Cidade de São José dos Campos, onde ao analisar os dados da organização, foi feito um estudo financeiro para ajudar o empresário a enxergar o tempo de retorno e sua lucratividade. 
Este projeto vem finalmente contribuir para a formação acadêmica do estudante, por demonstrar uma visão a respeito da realidade do mercado automotivo de uma empresa de pequeno porte, característica fundamental para que um gestor possa gerir de forma mais assertiva o seu negócio baseado neste setor da economia. 
REFERÊCIAS
CARVALHO, José Luiz Felício dos Santos e LEITÃO, Sérgio Proença. Violência e mudança nas organizações: uma crítica à metáfora business-as-war. Rio de Janeiro: RAP-vol 35, n.°02, março/abril-2001, pag. 39
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio?. São Paulo: Makron Books, 1995.
DRUCKER, Peter F. Administrando em tempo de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 1995.
GONÇALVES, José Ernesto Lima. A necessidade de reinventar as empresas. RAE. São Paulo, v. 38, n.2, p.6-17. Abr./jun, 1998.
MOHRMAN, AS & MOHRMAN JR., AM. Mudanças Organizacionais e aprendizado. In GALBRAITH, JR. et. al. Organizando para competir no futuro: estratégias para gerenciar o futuro das organizações. São Paulo: Makron Books, p. 69-89, 1995.
MUCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional. 7. ed. rev. São Paulo: Thomson, 2004.
AULA 1
RESUMO 
Finanças corporativas: O mundo dos negócios remete-nos à necessidade de compressão dos objetivos, das atividades e dos resultados das empresas, condições e fatores que influenciam, compreendendo a empresa no ambiente interno e externo. A análise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa.
Analise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como as condições que afetam financeiramente a empresa. As demonstrações contábeis representam um canal de comunicação da empresa com diversos usuários internos e externos.
A análise financeira necessita de um enfoque holístico abrangendo estratégia da empresa, suas decisões de investimento e de financiamento e suas operações. A estratégia compreende os meios para atingir os objetivos, sendo o objetivo o retorno para os acionistas. É importante o investimento em ativos harmonizar com as estratégias formuladas por sua direção, a decisão de investimento deve ser avaliada sob o ponto de vista de seus retornos e riscos.
O desenvolvimento das operações requer gatos em pesquisa e desenvolvimento, marketing e recurso humanos, é necessário que a empresa seja lucrativa, e ao mesmo tempo gere caixa para pagar seus compromissos financeiros. 
Estudo das decisões financeiras afirma – decisões financeiras:
1 – Quais investimentos de longo prazo uma firma deve realizar? 
2 – Como a firma deve adquirir recursos para realizar seus investimentos?
3 – Qual é fluxo de caixa de curto prazo necessário para que a empresa pague suas cotas?
Objetivo da administração Financeira: 
· Maximização do valor (riqueza) para os acionistas: bem estar econômico dos proprietários de capital. Em outras palavras, investimento em projetos com VPL positivo.
Para criar valor, o administrador busca:
1 – realizar decisões inteligentes de investimento em ativos reais
2 – realizar decisões inteligentes de financiamento (estrutura e capita).
AULA 2
 
Avaliação de empresas
 Para que se realiza a compra ou venda de um negócio ou a fusão, cisão ou incorporação de empresa é necessário que se apure o seu valor. A determinação do valor de uma empresa é um dos processos processos que mais subjetividade carrega e diversas de suas etapas.
Existem inúmeros métodos de avaliação de empresa:
· P/L – Relação Preço/Lucro
· Múltiplos de faturamento
· Fluxo de caixa livre descontado
· Payback
· Valor presente líquido VPL
· Taxa interna de retorno TIR
Múltiplos de faturamento: apura-se o valor do negócio apenas com do negócio apenas com a multiplicação do faturamento por número aceito pelo seguimento 
Fluxo de caixa descontado: É o método que melhor expressa o valor de um negócio apesar de alguns elementos subjetivos. A etapa 1, várias premissas são estabelecidas para que sejam projetas as receitas e despesas futuras, havendo por tanto, um elevado grau de subjetividade na elaboração do fluxo de caixa livre. 
Quanto maior a taxa, menor o valor do negócio apurado (significa que maior é o risco).
Fluxo de caixa livre- composição
(-) custo dos produtos vendidos e despesas operacionais
(=) Lucro operacional
(+) Depreciação e amortização
(-) Investimento no imobilizado
(- ) Capital de giro líquido
(=) Fluxo de caixa livre
Cálculo da perpetuidade
O valor da perpetuidade aquele que o negócio terá após o período projetado (período explícito).
Perpetuidade = FCL m t/ i(-)g
Para trazer a valor presente fórmula dos juros compostos:
VF = VP (1+i) ^n
HP
n- Calcula o número de período 
i – Calcula a taxa
PV – Calcula o valor presente
PMT – Calcula a prestação
FV – Calcula o valor Futuro
CHS – Troca de sinal
Uso do Payback: Entendemos os princípios básicos de avaliação, compreendemos, compreendemos as técnicas baseadas em prazos.
TIR – corresponde à rentabilidade auferida com a operação.
Conceito algébrico da TIR – Valor do CMPC que faz com que o VPL seja igual a zero.
AULA 3
Como entender a TIR – Vantagens e Desvantagens 
Taxa interna de retorno usa o fluxo de caixa de um empreendimento para compreender ser o negócio dará lucro ou não. Esta taxa é expressa em porcentagem. A taxa mínima de atratividade EMA retrata a rentabilidade que se pode conseguir no mercado de maneira mais fácil e que não tenha tato risco para poder analisar o resultado da TIR o investidor precisa conhecer a TMA que é a taxa mínima de atratividade para fazer este comparativo, o negócio será lucrativo caso os retornos sejam que a taxa mínima de atratividade.
Deste modo quando a TIR for maior que a TMA o investimento é viável, quando a TIR a taxa itera de retorno for menor que a taxa mínima de atratividade o investimento não é viável. E quando a TIR a taxa mínima de atratividade tiver o mesmo valor a decisão de viabilidade de investimento fica a cargo do investidor. Precisa ver se vale este investimento embora esteja equilibrado não tendo ganho ou prejuízo, mas tem que ter uma visão futura para identificar que ele quer para o negócio, e se ele enxerga para o negócio grades conquistas este projeto. 
Vantagens da TIR:
Torna a comparação de investimentos mais fáceis pois este é um valor relativo, considera a evolução do dinheiro no tempo, realizando conversões para o valor no presente momento, trazendo o valor do dinheiro no tempo, é mais fácil de ser interpretada por ser simples e clara. Já as desvantagens da TIR: Não pode ser aplicada em fluxos de caixa que não seja convencional, seu cálculo é complexo e exige um pouco de habilidade para realizá-lo de maneira mais simples, podendo ser calculada na HP 12 ou Excel, pode existir múltiplas taxas de retorno, ou até mesmo nenhuma, dependendo sempre do projeto. 
AULA 4
Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital nele incluídas. O custo de capital funciona como vínculo básico entre as decisões de investimento de longo prazo da empresa e a riqueza dos proprietários, determinada pelos investidores no mercado.
· Risco econômico – supõe-se que o risco de que a empresa não seja capaz de cobrir os custos operacionais é constante. Isso quer dizer que a aceitação de um projeto por uma empresa não afeta a sua capacidade de cobrir os custos operacionais.
· Risco financeiro – supõe-se que o risco de que a empresa não seja capaz de saldar os compromissos financeiros é constante. Isso quer dizer que os projetos são financiados de tal maneira que a capacidade de cobertura de custos de financiamento da empresa não se altera
CUSTO DE CAPITAL 
Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal
Kd = Ka . (1 - IR)
Ka: custo aparente da dívida
IR: Alíquota do imposto de reda
EX:
A Cia do Mundo Mágico possui dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil. Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule:
Solução:
Custo aparente
Ka = 80/500 = 16% a.a. 
Custo efetivo
Kd = Ka.(1-IR)
Kd = 16%.(1-0,34)
Kd = 10,56% a. a.
Custo de ações preferenciais (kp)
		
 
Por exemplo, se uma empresa pudesse emitir ações preferenciais pagando um dividendo anual de $ 5, vendendo-as a $ 55 cada, e pagasse $ 3 por ação para vendê-las, o custo de ações preferenciais seria:
Solução:
Kp= $5/($55-$3) =9,62%
Existem duas modalidades de financiamento com capital próprio: retenção de lucros e novas emissões de ações ordinárias. Além disso, há duas maneiras diferentes de estimar o custo de
Custo médio ponderado do capital 
	
CMPC = ka = wiki + wpkp + wsks or n
Um método que utiliza valores contábeis extraídos do balanço da empresa. Por exemplo, para estimar o peso de capital de terceiros, simplesmente se divide o valor contábil do exigível de longo prazo da empresa pelo valor contábil de seus ativos 
Ações ordinárias: Tipo de ação que confere ao titular os direitos essenciais do acionista, especialmente participação nos resultados da companhia e direito a voto nas assembleias da empresa. Cada ação ordinária corresponde a um voto na Assembleia Geral.
Preferenciais: As ações preferenciais (PN) conferem ao titular prioridades na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo, e no reembolso do capital. Entretanto, as ações PN não dão direito a voto ao acionista na Assembleia Geral da empresa, ou restringem o exercício desse direito. 
AULA 5 
Esta aula foi utilizada para revisão do, contudo e explicação do desafio profissional. 
AULA 6
Esta aula foi utilizada para revisão do conteúdo e resolução de exercícios de fixação referte a matéria.
 AULA 7

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