Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria Clássica Ana Camila Gelinger Andressa Capeletti Ariane Jan Bruna Machado Micaela Constante Natália Souza Universidade Feevale Enfermagem Gestão em Saúde I Prof.ª Me Lisara Carneiro Schacker Origem da Teoria Clássica ➔ No século XX, o panorama industrial tinha características que inspiraram a criação de uma ciência da administração; ➔ Devido a imensa variedade de empresas, problemas de baixo rendimento, insatisfação entre operários, despesas por decisões mal formuladas notou se a necessidade de planejar antes de executar, ou seja, era necessário fixar os padrões de produção, descrever os cargos, criar estratégias de trabalho que oferecessem rendimento sem satisfazer por completo o empregado. ➔ Com a implementação de novas técnicas de administração surge em 1916 na França a Teoria Clássica, tendo como fundador Henri Fayol. Principal Pensador ➔ Foi um engenheiro de minas formado na França. ➔ Conseguiu recuperar uma empresa de mineração e carvão que estava falida quando assumiu o cargo de diretor geral em 1888. ➔ Publicou em 1916 Administração Industrial e Geral, obra que até os dias atuais é muito utilizada na área administrativa. ➔ Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais. 1841 - 1925 Jules Henri Fayol https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo Princípios da Teoria Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: 1. Divisão do trabalho 2. Autoridade e responsabilidade 3. Unidade de comando 4. Unidade de direção 5. Disciplina 6. Prevalência dos interesses gerais 7. Remuneração 8. Centralização 9. Hierarquia 10. Ordem 11. Equidade 12. Estabilidade 13. Iniciativa 14. Espírito de equipe Apreciação Crítica ➔ Abordagem Simplificada da Organização Formal: Autores clássicos partem do pressuposto de que a simples adoção dos princípios gerais de administração (divisão do trabalho, unidade de comando, amplitude de controle,etc.) permite uma organização formal da empresa capaz de proporcionar-lhe a máxima eficiência possível ➔ Extremo racionalismo na concepção da administração: Princípios universalmente aplicáveis, provocou a denominação Escola Universalista. O abstracionismo e o formalismo são criticados por levarem a análise da Administração à superficialidade, à supersimplificação e à falta de realismo. ➔ Ausência de Trabalhos Experimentais; Embora os autores clássicos desejassem substituir o empirismo e a improvisação, seus trabalhos carecem de comprovação científica. ➔ Teoria da Máquina: A Teoria Clássica considera a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina ➔ Abordagem Incompleta da Organização: A abordagem se encontra simplificada e incompleta por não considerar o comportamento humano na organização. ➔ Abordagem de Sistema Fechado: Trata a organização como se ela fosse composta de variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis. - Aplicação na Enfermagem Teoria Clássica podem ser utilizados na Enfermagem, de modo que: ➔ Funções Técnicas: relacionadas à assistência direta aos pacientes, de responsabilidade dos técnicos de enfermagem e dos enfermeiros; ➔ Funções Comerciais: relacionadas à compra de insumos, papel do enfermeiro coordenador das unidades; . ➔ Funções Financeiras: relacionadas à gerência de materiais, função do enfermeiro coordenador das unidades; ➔ Funções de Segurança: relacionadas à proteção e preservação de bens e das pessoas, responsabilidade tanto dos técnicos de enfermagem quanto enfermeiros; ➔ Funções Contábeis: relacionadas à inventários, registros, balanços, custos e estatísticas, função do enfermeiro coordenador das unidades; ➔ Funções Administrativas: coordena e sincroniza as demais funções, papel do enfermeiro da unidade e do enfermeiro coordenador; 5 categorias de ações, também podem ser utilizados na Enfermagem, de modo que: 1. Planejar: enfermeiro precisa planejar a sua assistência e a da sua equipe; 2. Organizar: o enfermeiro precisa coordenar os recursos da unidade (humanos, materiais e financeiros), de forma a colocá-los da melhor forma possível de acordo com o planejamento estabelecido; 3. Comandar: o enfermeiro precisa garantir que os cuidados de sua equipe são executados da melhor forma possível; 4. Coordenar: o Enfermeiro precisa ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços coletivos rumo ao cumprimento das metas estabelecidas; 5. Controlar: Papel do Enfermeiro Coordenador das unidades estabelecer medidas de desempenho de sua equipe; Aplicação na Enfermagem Organogramas ➔ A estruturação dos serviços de saúde e sua forma rigidamente hierarquizada são reproduzidas na prática da enfermagem, através dos organogramas onde são expressas as linhas de subordinação. ➔ Organograma é o gráfico que apresenta a organização formal, sua estrutura, seus órgãos competentes, as vias hierárquicas, a subordinação e interdependência das partes que constituem a organização. Os organogramas podem ser: Hierárquico: Demonstra subordinação de cargos e funções. Área de Trabalho: Relações entre setores. . Para elaboração de um organograma, devem-se seguir estes princípios: a. Deve ser o mais simples e claro possível. b. As linhas verticais representam subordinação. c. As linhas horizontais representam o mesmo nível de hierarquia. d. As linhas pontilhadas indicam subordinação direta. e. As linhas contínuas indicam subordinação direta. f. Todo organograma deve ser acompanhado por quadro de convenções Artigo 1 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO NO ÂMBITO DA ENFERMAGEM E DA ATENÇÃO BÁSICA Autores: Isabele Campos de Azevedo Ano: 2010 Neste artigo alguns acadêmicos de enfermagem fizeram uma análise da teoria clássica dentro de uma UBS. Nele é relatado um pouco sobre a teoria, os principais pensadores, o que a teoria prega, hierarquização e rotina. Os acadêmicos notaram que a teoria é bem utilizada e a parte da hierarquização bem demarcada, porém a enfermagem nesta UBS tem pouco autonomia, pois quem fazia gestão em maior parte era a administradora do posto. Artigo 2 TESTE NO TEMPO: DA TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO À ORGANIZAÇÃO ATUAL DO TRABALHO DE ENFERMAGEM Autores: Deise Rocha Araújo Ano: 2014 Neste artigo também é relatado o principal pensador da teoria, Fayol e os princípios dele bem detalhado e é explicado cada um dos princípios de contrapartida com a administração moderna, neste foi feita uma pesquisa com enfermeiros assistenciais e enfermeiros chefes e as respostas são comparadas com cada princípio de Fayol, artigo bem interessante onde podemos ver todos os princípios bem explicados e comparados às respostas dos enfermeiros e aplicação da teoria. Referências FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10.ed. São Paulo : Atlas, 1990. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: Uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000.
Compartilhar