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Clonagem na Medicina Veterinária

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CLONAGEM
Medicina Veterinária 
Amanda Paula da Silva 
Suyane Baldan 
O QUE É? 
A clonagem é um mecanismo de propagação realizado por organismos que apresentam reprodução assexuada, como algumas espécies de bactérias, hidras, entre outras. Na reprodução assexuada, um único indivíduo origina seus descendentes, ou seja, não há troca de material genético com outro organismo, assim, todos os descendentes são idênticos ao organismo que os gerou, sendo chamados de clones.
Clones podem ser definidos como um conjunto de moléculas, células ou organismos que se originou a partir de única célula, sendo idêntico a ela. Algumas espécies de plantas podem produzir clones por meio de brotamento ou reprodução por estaca, por exemplo. Na espécie humana, os gêmeos univitelinos ou gêmeos idênticos podem ser considerados clones, pois se originam a partir de um mesmo óvulo fecundado e carregam um patrimônio genético idêntico.
HISTÓRIA 
A clonagem ocorre na natureza há muito tempo, produzindo organismos que tenham um mesmo conjunto de genes. Os gêmeos idênticos, por exemplo, são clones, pois eles possuem DNA idêntico
O primeiro clone animal, intencionalmente criado pelo homem, surgiu no final do século 19. Hans Driesch pegou um embrião de ouriço-do-mar com duas células e o chacoalhou em um béquer contendo água do mar, até que as duas células se separassem. O resultado foi que cada uma das células cresceu independentemente, dando origem a dois ouriços-do-mar.
Não foram observados grandes avanços nos estudos da clonagem na primeira metade do século 20, até que, em 1952, a equipe do dr. Robert Briggs, da Filadélfia, EUA, clonou um sapo. O sapo foi clonado a partir de uma célula embrionária. A equipe do dr. Briggs removeu o núcleo de um embrião de sapo e o inseriu em um óvulo que teve o seu núcleo removido.
O núcleo de um embrião possui dois conjuntos completos de cromossomos, enquanto que o óvulo possui apenas um. Quando o óvulo detectou dois conjuntos completos de cromossomos, ele começou a se dividir e crescer. Esta foi a primeira vez que a técnica do transplante nuclear foi utilizada.
HISTÓRIA 
A OVELHA DOLLY
No ano de 1997, a equipe do dr. Wilmut, da Escócia, publicou um trabalho no qual descreveu a clonagem de uma ovelha. O grande avanço das pesquisas da equipe do dr. Wilmut foi a utilização de células somáticas, ao invés de células embrionárias, no processo da clonagem. Como os pesquisadores criaram a ovelha a partir de células mamárias, a ovelha ficou conhecida como Dolly, uma referência à cantora americana Dolly Parton, notória por seus seios grandes.
Apesar de toda a consagração proporcionada pelas matérias jornalísticas, a equipe do dr. Wilmut foi criticada por outros pesquisadores, pelo fato de muitos laboratórios não conseguirem reproduzir os resultados dos experimentos. As críticas surgiram também devido ao grande número de tentativas para clonar a ovelha. A Dolly só nasceu após 227 tentativas!
A OVELHA DOLLY
CINQUENTA RATAS IDÊNTICAS 
No mesmo ano, no entanto, foram necessárias apenas 50 tentativas para a produção de uma rata clonada. A rata Cumulina foi criada com uma taxa de sucesso 6 vezes maior do que a taxa obtida pela equipe que criou Dolly. O nome Cumulina foi dado à rata em referência às células utilizadas em sua clonagem, as cumulus.
As células cumulus são encontradas ao redor dos ovócitos. Assim como a clonagem da ovelha Dolly, a clonagem de Cumulina foi realizada com a técnica de transferência nuclear. O núcleo de uma das células cumulus foi retirado e implantado no óvulo de uma outra rata, cujo núcleo fora previamente retirado. A célula resultante foi, então, tratada com substâncias químicas para crescer e se dividir. Os cientistas repetiram o processo por três gerações, obtendo cinquenta ratas idênticas.
TIPOS DE CLONAGEM
1. Clonagem reprodutiva: esse tipo de clonagem objetiva a produção de organismos idênticos ao progenitor. A técnica, que é chamada de transferência nuclear, consiste basicamente na retirada do núcleo de uma célula adulta e sua introdução em um óvulo do qual foi retirado o núcleo e, assim, não apresenta mais material genético. Em seguida, essa célula é transferida para o útero do organismo, que dará continuidade ao desenvolvimento do embrião. Esse foi o procedimento realizado para a criação da ovelha Dolly.
Entretanto, esse tipo de clonagem apresenta alguns problemas, como a morte precoce dos clones e a presença de anormalidades provocadas possivelmente por falhas na reprogramação do genoma. A clonagem reprodutiva mostra-se mais eficaz quando realizada por meio da transferência de núcleos de células embrionárias em vez de núcleos de células adultas.
TIPOS DE CLONAGEM
2. Clonagem terapêutica: a clonagem terapêutica é realizada por meio de um procedimento semelhante ao da clonagem reprodutiva, no qual o DNA de uma célula adulta é retirado e introduzido em um óvulo sem a presença de material genético. No entanto, diferentemente da clonagem reprodutiva, a célula não é introduzida em um útero para se desenvolver. Após algumas divisões, as células-tronco (células com grande capacidade de divisão e diferenciação, podendo, assim, tornar-se outros tipos celulares) são direcionadas para a formação de tecidos idênticos aos do doador.
A clonagem terapêutica poderia ser utilizada no tratamento de algumas doenças – como problemas cardíacos, de forma a substituir um tecido cardíaco após um infarto – ou em transplantes. Com essa técnica, seriam reduzidos os problemas de rejeição, já que o material utilizado no tratamento teria sido produzido a partir do organismo doente.
Alguns pontos, todavia, merecem atenção. Se o doente apresenta alguma doença genética, por exemplo, ele não poderia ser o seu doador, já que a mutação causadora da doença estaria presente em todas as células. No caso da utilização de células provenientes de outro doador, o receptor poderia apresentar rejeição, levando o organismo a produzir anticorpos contra essas células.
IMPORTÂNCIA E LIMITAÇÕES DA CLONAGEM
A clonagem é um procedimento de grande importância, pois abre perspectivas, por exemplo, para tratamentos que necessitam de transplantes, por meio do cultivo de células idênticas às do tecido da qual foram retiradas. A clonagem reprodutiva também pode ser uma esperança para casais que não podem ter filhos devido a problemas genéticos, por exemplo.
No entanto, todas essas técnicas esbarram em algumas limitações, sendo necessários maiores estudos sobre seus possíveis resultados e consequências. A utilização de células embrionárias em alguns processos é um dos principais problemas enfrentados, pois muitos consideram que estão sendo retiradas as células de “pessoas em potencial”, levando a debates sobre os limites éticos e morais da realização de alguns procedimentos.
Algumas técnicas, como a clonagem terapêutica, ainda requerem mais estudos para que assim possam ser aplicadas no tratamento clínico. Assim sendo, a utilização de células-tronco de outras fontes, como as provenientes do cordão umbilical, apresenta-se como técnica mais promissora a curto prazo.
Outras técnicas, como a clonagem reprodutiva, esbarram em problemas éticos, culturais e religiosos. A clonagem reprodutiva, por exemplo, é rejeitada praticamente em todo o mundo, especialmente quando falamos da utilização dessa técnica em seres humanos. Contudo, em outras espécies animais, ela tem sido útil para o entendimento do funcionamento celular.
FONTES
FONTES:https://www.biologianet.com/genetica/clonagem.htm#:~:text=Clonagem%20%C3%A9%20um%20mecanismo%20de,s%C3%A3o%20c%C3%B3pias%20id%C3%AAnticas%20do%20progenitor.
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/clonagem---historia-producao-de-organismos-com-genes-iguais.htm#:~:text=O%20primeiro%20clone%20animal%2C%20intencionalmente,as%20duas%20c%C3%A9lulas%20se%20separassem.

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