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INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS entrevista quest

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ENTREVISTA
Funda-se no diálogo com o propósito de colher dados relevantes para a pesquisa conduzida, a partir de certa pessoa entrevistada, determinada fonte. Para aplicação dessa técnica você observar os seguintes passos, enumerados por Cervo (2002):
PRÉ- ENTREVISTA
roteiro de entrevista a partir de um teste inicial onde o primeiro roteiro elaborado é aperfeiçoado até que se tenha o modelo de roteiro padrão.
Ex.: Realizando a primeira entrevista percebeu-se a necessidade de se incluir uma nova pergunta que não tinha sido pensada e retirar duas que ficaram confusas substituindo-as por outras mais claras.
Essa primeira entrevista, portanto, serviu para aperfeiçoar o roteiro já existente tornando-o mais eficiente em relação aos objetivos 
ROTEIRO DE ENTREVISTA
A entrevista deve ser produzida com calma e ordenadamente a ponto de se tornar um bate papo, uma comunicação pessoal. Antes de mais nada é preciso se ter claro o objetivo da entrevista, ou seja, o que pretendemos com ela. Esse ponto é fundamental se quisermos que a mesma possa atingir seus objetivos. Depois é importante elaborar um Roteiro de Entrevista com perguntas que atendam a esse objetivo. Como já foi dito esse roteiro não é uma regra a ser seguida, mas um caminho possível de responder aos objetivos traçados (Carvalho, 2014)
CLASSIFICAÇÃO DAS ENTREVISTAS
As entrevistas podem ser classificadas sob dois aspectos importantes quanto ao entrevistado: individual ou de grupo (subdivididasem Enquete e Entrevista de Pesquisa) e quanto aos entrevistados (Pessoal ou Exclusiva
Entrevista Individual
 
Marcada com uma única e determinada pessoa significativa para o entendimento de uma realidade ou fenômeno.. Ela pode ser interessante em um estudo de caso onde a pessoa entrevistada é uma fonte fundamental de informações sobre o entendimento do mesmo.
CLASSIFICAÇÃO DAS ENTREVISTAS
- Entrevista de Grupo
 Ocorre quando várias pessoas falam a um ou mais entrevistadores. Outra forma é o questionário, que pode ser passado em uma sala de aula, na empresa ou para um grupo de moradores. Assim, é possível aferir as informações de forma rápida e coletiva. 
- Estruturada: Apresenta uma relação padronizada e fixa de perguntas (questionário ou formulário), cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número;
 
- Não Estruturada ou Informal: Objetiva uma visão geral do problema pesquisado, quase uma conversa. Nestes casos, comumente recorre-se a informantes-chave, especialistas no assunto. Comum em estudos de caso, autobiografias, etc.
 
DICAS
Ser discreto, evitando ser importuno;
Deixar muito à vontade o entrevistado;
Ser habilidoso e elegante ao evitar que a conversa se desvie dos propósitos da pesquisa;
Apenas coletar dados e não discuti-los com o entrevistado;
Falar pouco e ouvir muito;
Não confiar excessivamente na memória, anotando cuidadosamente as informações obtidas ou gravando as mesmas com o uso de gravador ou filmadora após consulta ao entrevistado e obtenção de sua permissão. As anotações devem ser feitas de modo sucinto no momento da entrevista e de maneira ampliada - com mais detalhes - após a mesma.  
QUESTIONÁRIO
Nessa técnica a pessoa fonte das informações escreve ou responde por escrito as questões elencadas. Difere da entrevista, quando o entrevistado fala. O questionário oferece a vantagem da aplicação simultânea a um elevado número de entrevistados. Afora a garantia do anonimato das fontes a não ser que esta faça parte do estudo.
Trata-se de um dos procedimentos mais utilizados para obter informações de forma simples e direta, pois além dos motivos citados possui um baixo custo já que apresenta as mesmas questões para todo o grupo pesquisado. 
QUESTIONÁRIO
O questionário pode ser aplicado de forma direta (frente a frente com o sujeito) ou indireta através de correspondência, internet, telefone, etc. É uma ferramenta bastante flexível podendo ser aplicada a grupos ou a um único indivíduo.
 
 Em termos de estrutura pode incluir questões abertas (discursivas) ou fechadas (de múltipla escolha; sim e não, escala numérica, etc.). A linguagem deve ser clara e evitar o uso de termos de difícil compreensão seja de ordem técnica ou gírias salvo se o grupo ou indivíduo pesquisado solicitar esse tipo de linguagem informal. 
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PRÉ-TESTE
Antes de ser aplicado é fundamental que ele seja testado. A essa fase de definição do questionário chamamos de “pré-teste”, onde o questionário ainda em fase de teste é aplicado a um número reduzido de pessoas a fim de verificarmos se o mesmo está claro e não deixa margem para algum tipo de dúvida por parte do sujeito pesquisado. Caso venha a ser reprovado nessa fase o mesmo precisa ser alterado e testado novamente até quem seja aprovado tenha condições de ser utilizado na pesquisa.
Vamos conferir alguns tipos de questões mais utilizadas em questionários, de modo a ajudar você a elaborar esse tipo de instrumento de coleta de dados:
FORMULÁRIO
Corresponde a um tipo de questionário, a ser preenchido pelo próprio pesquisador, conforme as respostas do entrevistado. Possui a vantagem de se poder esclarecer verbalmente, qualquer dúvida que surgir.
  Em síntese, o Estudo de Campo requer um planejamento para a coleta de dados, assim como para os registros das informações colhidas. Essa forma de consulta pode se realizar por intermédio de entrevistas, questionários e formulários. De modo permitir a coleta de dados que possibilitará a análise e conclusões, segundo os objetivos previamente definidos. 
TIPOS DE PERGUNTA
Pergunta fechada: 
Qual foi a última cidade em que residiu?
( ) Rio de Janeiro ( ) Curitiba ( ) Cuiabá ( ) São Paulo
 ( ) Brasília ( ) Belém
Pergunta do tipo aberta:
- Qual é a sua opinião sobre o atual governo?
 
c) Pergunta semi-aberta: 
- Qual é o principal problema dessa empresa?
( ) Falta de Gestão ( ) Falhas de Comunicação;
( ) Competição demasiada ( ) Falhas de Limpeza; 
TIPOS DE PERGUNTA
d) Perguntas dicotômicas:
- Você é favorável ao aborto?
( ) Sim ( ) Não 
 
e) Perguntas encadeadas:
- Você é Católico?
( ) Sim ( ) Não 
 Caso a resposta seja positiva responda:
- Quem é o papa atual?
( ) João Paulo II ( ) Francisco ( ) Bento XVI
 
TIPOS DE PERGUNTA
 Com que frequência vai a missa:
( ) Todo domingo ( )1 vez por mês ( ) 1 vez por ano
 
f) Pergunta com ordem de preferência: 
- O que você escolheria no almoço de final de ano em primeiro e em último lugar?
( ) Pernil assado ( ) Bacalhau com batatas;
( ) Peru assado ( ) Pizza. 
TIPOS DE PERGUNTA
Pergunta como a pergunta com matriz de resposta:
 
Bairro:
Copacabana
 
Morou ( )
Mora ( )
Moraria ( )
 
TIPOS DE PERGUNTA
Ou ainda as perguntas com escalas:
Você acha que o Programa Bolsa Família é uma boa ideia?
 
( ) Concordo Plenamente;
( ) Concordo;
( ) Discordo;
( ) Discordo Plenamente.
 
O objetivo aqui não é o de esgotar os tipos possíveis de perguntas, mas fornecer ideias que ajudem em sua futura investigação.
 
TIPOS DE PERGUNTA
TIPOS DE PERGUNTA
TIPOS DE PERGUNTA
Essa técnica exige certos cuidados, como por exemplo: 
 
Apresentar todos os seus itens de modo bem claro sem dúvidas ou ambiguidades;
As questões precisam ser bem articuladas;
Apresentação de explicações iniciais para o correto preenchimento do questionário;
Planeje a aplicação do mesmo, se será direta (você mesmo aplicará) ou se será indireta (alguém irá aplicar por você como um colaborador; ou ainda se fará uso da internet através do google docs por exemplo onde o mesmo possa ser preenchido e corrigido a distância).
 
ESTUDO DE CASO
De modo geral, o Estudo de Caso realiza uma pesquisa sobre algum indivíduo, grupo ou comunidade, visando estudar diversos aspectos da vida ou o seu ciclo. Consiste, assim, em verificar uma situação real, para que seja elaborada uma análiseou PROPOSTAS alternativas de solução.
 
 Este tipo de estudo caracteriza-se pelo fato de as situações analisadas serem reais ou com base no real, o pesquisador pode aplicar hipóteses, sem deixar de ter como parâmetro a realidade. Dessa maneira, a técnica de estudo de casos apresenta os seguintes objetivos:
ESTUDO DE CASO
Dessa maneira, a técnica de estudo de casos apresenta os seguintes objetivos:
Oferecer oportunidades para aplicação de conhecimentos assimilados em situações da realidade; 
 Promover condições para o exercício da análise e da prática da tomada de decisões.
O estudo de caso torna-se recomendável para a compreensão de uma determinada situação e para a interpretação de fatos, como alicerce para uma ação posterior. 
ESTUDO DE CASO
De acordo com o objetivo da pesquisa, existem dois tipos de estudo de caso: Estudo de Caso - Análise e Estudo de Caso – Problema.
 
No primeiro caso, a pesquisa visa desenvolver um trabalho analítico sobre o objeto de estudo. A intenção é discutir, esmiuçar, embora possa não contemplar uma solução, no universo das diversas soluções alternativas possíveis, dentro da delimitação do PROBLEMA.
 
 Quanto ao estudo de caso – problema, a pesquisa objetiva alcançar uma solução que seja a melhor possível, dentro da delimitação do objeto de estudo e da sua problematização. Caracteriza-se por um esforço de síntese. Essa técnica contribui para a capacidade de tomar decisões, de assumir uma linha de ação .
ESTUDO DE CASO
Cabe ao pesquisador manter o cuidado de não se deixar influenciar pelo risco de considerar que o Estudo de Caso visa chegar a conclusões dogmáticas, únicas ou ao consenso geral. Para isso necessita adotar certos procedimentos:
Definir os objetivos a serem alcançados com o estudo de caso;
Firmar os conhecimentos que serão aplicados na análise de caso e as formas de coletas de dados;
Selecionar o fato real, objeto de estudo, ou, então ter bem claro a Hipótese de trabalho;
Manter como base de todo o estudo os dados da realidade; 
Não descuidar do tempo disponível para a pesquisa, considerando o tempo de elaboração de suas conclusões que no que concerne ao estudo de caso pode ser demorado.
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GRUPOS FOCAIS
Nessa metodologia de coleta de dados o objetivo é a organização de um grupo de discussão informal a partir de um roteiro cuja finalidade é a aquisição de informações qualitativas. O grupo é reduzido e a seleção de pessoas para participar do mesmo segue critérios de amostragem levando em consideração características em comum (bairro, religião, lazer, classe social, cor, etc.) de modo a ser um grupo representativo de um grupo maior (Oliveira, 2011).
Os participantes de um Grupo Focal são incentivados por um moderador/facilitadorde modo a relatar suas opiniões, necessidades, preferências, atitudes, etc. A função do moderador é a de conduzir as discussões orientando-as de modo que todos os participantes tenham chance de se expor e de interagir entre si.
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CARACTERÍSTICAS DE GRUPOS FOCAIS
- Possuir um número pequeno de participantes (de 10 a 12 pessoas) de modo a favorecer a participação e a interação;
- Cada sessão não devem durar mais que 90 minutos;
- A conversação concentra-se em poucos tópicos (máximo de cinco assuntos/temas);
- O moderador deve seguir uma espécie de roteiro com os principais tópicos e subtópicos a serem abordados;
- Deve existir a presença de um observador externo (que não se manifesta) de modo a analisar as reações dos participantes. O ideal nesse caso é que essa técnica seja aplicada em uma sala com parede falsa (de espelho). Nesse caso mais de um observador externo pode estar atento ao que acontece durante o grupo focal. 
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OBSERVAÇÕES DIRETAS
Chamamos de observação direta aquela em que o pesquisador observa in loco seu objeto de estudo. Trata-se de uma técnica que depende muito da habilidade do pesquisador em captar informações e registrá-las com fidelidade sem se deixar levar por opiniões pessoais. Trata-se de espelhar a realidade observada através do registro fiel desta.
Por exemplo, ao invés de estudar teoricamente uma escola, lendo livros sobre a mesma ou vendo filmes sobre esta. Ir até a escola, assistir aulas, fotografar os espaços, analisar as atividades pedagógicas desenvolvidas, assistir uma reunião de pais e etc. Todas essas atividades em geral exigiriam uma observação direta.
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Observação Laboratorial
        É utilizada ao nível do método experimental. A realização da experiência em condições controladas, leva a que a situação observada seja uma situação artificial.
        Esta observação implica uma sistematização prévia, em que se define o que se pretende observar, com a construção de grelhas de registro. Para além da observação direta temos ainda outros instrumentos de observação como as entrevistas, questionários e testes.
        
Observação Laboratorial
	Em todo o caso, o sujeito observado tem consciência dessa observação o que pode condicionar o seu comportamento. Numa tentativa de eliminar esse condicionamento o observador recorre a meios técnicos (espelhos de uma via, câmaras de vídeo) para poder observar sem ser notado.
        A vantagem deste tipo de observação é o seu rigor pois permite a presença de observadores independentes que anotam todo o tipo de comportamento de uma forma descritiva para posterior análise. Contudo ao ser produzida em condições experimentais fica limitada.
        
Observação Naturalista
 
Consiste na observação sistemática do comportamento humano e animal conforme ocorre natural e espontaneamente no seu meio habitual. Pode também definir-se como a observação e a descrição sistemática do comportamento no contexto em que ocorre naturalmente. É igualmente designada observação ecológica, uma vez que ocorre em meio ecológico.
Mas atenção, a observação naturalista não é necessariamente observação do ambiente natural. Significa que se observa o comportamento em ambientes e situações que não são criados artificialmente. Assim, não é necessário ir para a serra das Arasras para que possamos efetuar observações naturalistas do comportamento. Em cafés, restaurantes, escolas ou jardins-de-infância podem efetuar-se observações deste tipo. 
Modos de observação naturalista:
Há dois modos de observação naturalista: a observação naturalista participante e a observação naturalista não participante.
1.    Observação naturalista não participante: é um modo de observação em que o observador não interfere no campo observado, isto é, nas atividades que observa. É muito frequente o psicólogo observar sem ser visto (observação oculta). É o caso de quem utiliza um espelho de via única para, por exemplo, observar atividades de crianças num infantário. O psicólogo estuda assim as atividades das crianças sem que elas disso se apercebam (pode também utilizar uma câmara de vídeo escondida).
Modos de observação naturalista:
2.    Observação naturalista participante: é um modo de observação em que o observador se integra nas actividades dos sujeitos cujo comportamento observa, interferindo assim no campo observado. Mas esta participação não deve prejudicar a observação. Por isso, apesar do psicólogo estar presente e se envolver nas actividades da população observada, os sujeitos observados não devem saber que estão a ser objecto de estudo.
        Em suma, há observação naturalista quando, em contexto ecológico, os sujeitos observados são objecto de estudo sem saberem disso e não influenciados pelos objectivos do observador.
Vantagens da observação naturalista:
 
 O comportamento dos sujeitos observados, é em princípio, mais natural, espontâneo e genuíno (mais variado) do que em contexto laboratorial. 
O seu comportamento não é afetado pela inibição e ansiedade dos contextos laboratoriais. Uma vez que se trata de observação de comportamentos espontâneos, o ambiente e a situação não são determinados pelo psicólogo, isto é, não há manipulação de variáveis (embora se pretenda controlar as variáveis não relevantespara o que se pretende estudar).
 
Vantagens da observação naturalista:
 
 O comportamento dos sujeitos observados, é em princípio, É de grande utilidade no estudo do comportamento de espécies que não se adaptam a condições laboratoriais.
 
Pode ser utilizado em situações nas quais o método experimental (ou outro) não seria apropriado. Ex.: o estudo da relação entre o comportamento dos automobilistas e o grau de sinistralidade nas estradas.
 
Limitações da observação naturalista:
1. As observações naturalistas são de muito difícil replicação;
2. O controlo sobre as variáveis estranhas é reduzido, pelo que não se podem estabelecer relações causa-efeito: as conclusões são suposições;
3. Se os participantes têm consciência de que estão a ser observados, os eu comportamento será menos natural; se não sabem que estão a ser observados e o seu comportamento não tem carácter público, podem colocar-se problemas que invalidem a observação (violação de privacidade);
4. Onde há só um observador – como muitas vezes acontece – é difícil verificar autenticidade e fidelidade dos dados.
O que é a Observação Não Participante? 
Na observação não participante o investigador assume o papel de observador exterior, não tomando assim qualquer iniciativa no evoluir das no evoluir das situações que observa.
Este tipo de observação apresenta as seguintes características:
- por se realizar num ambiente natural, fornece informação que é impossível obter num laboratório;
- permite a percepção do não verbal e daquilo que ele revela;
- os sujeitos não sabem que estão a ser observados;
- permite observar uma situação como ela realmente ocorre, sem existir qualquer interferência do investigador;
- permite a recolha de comportamentos e atitudes espontâneos;
Desvantagens da Observação Não Participante? 
No entanto a observação não participante também oferece algumas desvantagens, tais como: 
- nem sempre são fáceis de realizar;
- pode não se ter acesso a dados que poderão ser importantes;
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OBSERVAÇÕES DIRETAS
- É importante que antes de partir para a observação você tenha um conhecimento prévio do que irá observar, estudando e analisando previamente o local;
- Dedique especial atenção ao registro criando com antecedência uma espécie de check-list do que precisa ser observado em termos de categorias e subcategorias;
- Se prepare para o registo de fenômenos inesperados ou não considerados no planejamento;
- Caso deseje registrar em vídeo ou fotos a observação prepare os sujeitos para isso, inclusive solicitando autorização para esse tipo de registro;
- Não demore para fazer o relatório de observação, pois quanto mais cedo o fizer, mas acesa estará a memória sobre o que foi visto e mais completo será o registro.
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