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Aula 2 - Estrutura e relevo derivados

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Geomorfologia Geral
Aula 2 : Estrutura e relevo derivados
Apresentação
A Geologia Estrutural é a parte das Ciências da Terra dedicada ao estudo dos processos que deformam a crosta terrestre
e das estruturas que se originam por conta dessas deformações.
A Ciência demonstra como o Planeta Terra está em um processo dinâmico de mudanças constantes, por conta da
movimentação das placas tectônicas, responsável pela formação de nosso relevo.
Os eventos tectônicos, seja na forma de Orogenia (processo rápido de formação de montanhas, como vulcanismo e
terremotos) ou Epirogenia (processo lento de formação de montanhas, como basculamento de relevo), têm resultado em
geoformas variadas em com amplo processo de dinamismo. Dentro desse contexto, vamos compreender aquelas
associadas ao plutonismo, dobramento e falhamentos.
Objetivo
Relacionar o plutonismo e formas associadas;
Discutir a relação entre os falhamentos e recuo das encostas;
Analisar os efeitos dos dobramentos no relevo.
Plutonismo e formas associadas
O conceito de plutonismo pode ser entendido como uma coleção de processos de origem magmática que ocorrem nas
regiões mais profundas da crosta e que podem dar origem a rochas chamadas plútons, rochas plutônicas ou rochas
intrusivas.
O conceito de plutonismo pode ser entendido como uma coleção de processos de origem magmática que ocorrem nas regiões
mais profundas da crosta e que podem dar origem a rochas chamadas plútons, rochas plutônicas ou rochas intrusivas.
 Granitos do Vale de Formazza – Piemonte – Itália
"As rochas intrusivas podem ocorrer de maneiras muito
diversi�cadas, criando corpos de tamanhos e formas variados
e que expõem relações variadas com as rochas encaixantes,
ou seja, com as rochas preexistentes dentro das quais eles se
solidi�caram."
- Popp, 2017
No cenário geomorfológico as rochas
que envolvem os plútons são chamadas
de rochas encaixantes.
 Rochas encaixantes | Fonte: As Rochas e a Vida Blogspot
Categorias de corpos plutônicos
Os corpos plutônicos podem ser diferenciados em duas categorias, de acordo com a forma com que se organizam nas rochas
encaixantes:
1
Formas concordantes
Concordam com as camadas, a exemplo de sills e lacólitos.
2
Formas discordantes
Não concordam com as camadas, a exemplo de veios e necks.
Na figura a seguir, observe a organização das camadas, em marrom. Repare que existem algumas intrusões magmáticas que
concordam com as camadas (em verde) e outras nem tanto (em roxo):
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Formas plutônicas concordantes (verde) e discordantes (roxo). Adaptado de Popp (2017).| Fonte:
Formas concordantes
As formas concordantes acompanham a estrutura das rochas encaixantes e essa estrutura determina a forma em que os
plútons se apresentam e, de acordo com Popp (2017), são mais comuns o Sills, o Lacólito, o Lapólito e o Facólito, que podem
ser observados na figura a seguir.
Sills
Corpos extensos, pouco
espessos e de forma tabular
quando vistos em corte. O
magma deve ser pouco viscoso
para poder intrometer-se entre os
planos de estratificação da rocha
encaixante.
Lacólito
A rocha situada acima do corpo
intrusivo (capa) é dobrada, e as
rochas situadas na parte inferior
(lapa) não são afetadas. O
magma é muito viscoso,
formando massas intrusivas de
forma lenticular, plano-convexas.
Lapólito
Como o nome indica, tem a
forma de uma bacia, de grandes
dimensões, e ocorre sempre no
fundo de dobras do tipo sinclinal.
Fapólito
É o nome dado a um corpo
intrusivo concordante, confinado
nas cristas dos anticlinais ou no
fundo de sinclinais. Tem a forma
de crescente porque está
comumente associado a dobras
mergulhantes.
Sills
No Brasil, as formas oriundas de intrusões plutônicas são muito comuns, sendo encontradas em bacias sedimentares
paleozoicas do Paraná, Amazonas e Maranhão.
De acordo com Chiossi (2015), no Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), as intrusões ocorrem no interior
das rochas sedimentares. Numerosos sills de diabásio com espessuras diversas foram formados. É muito comum perfurar
rochas nessas unidades federativas, em busca de petróleo, e achar espessos sills, alternados com rochas sedimentares.
As intrusões magmáticas graníticas são muito comuns, embora, também seja possível encontrar rochas pobres em sílica com
grande quantidade de minério de ferro intrudindo rochas encaixantes. Observe, na figura a seguir, as camadas sedimentares
que têm sucumbido ao intemperismo e à erosão. Mas, verifique que há camadas mais resistentes, representados por finas
espessuras de sill. Nesse caso, o magma era rico em materiais constituídos de ferro, por isso a coloração mais avermelhada.
1
 Sedimentação com sills, na Chapada das Mesas, Maranhão. | Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues Barbosa.
Formas discordantes
As formas discordantes não acompanham a estrutura da rocha encaixante e normalmente se acumulam de maneira truncada
em relação às rochas encaixantes.
Diques formam uma grande massa de rocha plutônica que preenche uma fenda, discordando das camadas pré-existentes. Por
sua vez, veios são massas de menor escala injetadas pelo magma em fraturas menores e menos regulares do que os diques.
Os veios podem ter valor econômico quando a injeção intrusiva é composta por um mineral de grande valor comercial.
Observe esse dique que intrudiu nas rochas areníticas da praia em Morro de São Paulo, na Bahia. Destaque para a cor
escurecida da intrusão magmática, em contraste com o material arenoso amarelado e alaranjado da rocha encaixante.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0087/aula2.html
 Dique em Morro de São Paulo (BA). | Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues Barbosa.
Veio
Agora, veja essa outra figura com quartzitos dobrados (parte cinza) encontrados dentro do Parque Estadual de Ibitipoca, no
município de Lima Duarte, no estado de Minas Gerais. Observe a intrusão, na forma de veio, representada pelos quartzos
esbranquiçados, que não concordam com a rocha encaixante.
 Veio no Parque Estadual de Ibitipoca (MG). | Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues Barbosa.
Intrusão magmática
Na imagem a seguir, você também observa uma intrusão magmática, rica em sílica, em detalhe. As rochas encaixantes,
ortognaisses da Unidade Rio Negro, foram formadas há oitocentos milhões de anos. No centro, estão as intrusões ricas em
quartzo que não concordam com a camada.
 Detalhe da intrusão magmática na Praia dos Corais, em Barra de Guaratiba, Rio de Janeiro. | Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues Barbosa.
Necks
Outras formas são os necks que, de acordo com Wernick (2004), são canais vulcânicos circulares preenchidos com lava no
passado geológico. Você sabia que eles podem ter diâmetros com centenas de metros?
Na figura a seguir, você observa a grande intrusão cuja forma é representada pelo Morro do Pico, na ilha principal do
Arquipélago de Fernando de Noronha. Com quase um quilômetro de altura, essa geoforma é resultante da intrusão de magmas
ricos em sílica que gerou uma rocha chamada de Fonolito .2
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0087/aula2.html
 Neck representado pelo Morro do Pico, em Fernando de Noronha. | Fonte: Foto da professora Debora Rodrigues Barbosa.
Batólitos
Por sua vez, os batólitos, segundo Popp (2017), são extensas formações plutônicas que afloram na superfície terrestre e
ocupam uma área maior que 100km2. Quando esse mesmo plutonismo acontece gerando formas afloradas menores que
100km , chamamos de stock.
Na imagem a seguir, observe a Serra San Cristóbal, um batólito formado por uma grande variedade de rochas graníticas
plutônicas localizado na província de Cáceres, na Espanha. Este afloramento granítico, também chamado Batólito de Logrosán,
aumenta de tamanho em direção ao interior da crosta de tal maneira que sua profundidade não pode ser precisada.
De acordo com VIJ (2018), a erosão tem trabalhado nessas rochas cerca de 300 milhões de anos, reduzindo o tamanho das
rochas menos resistentes, o que tornao batólito mais proeminente na paisagem.
2
 Batólito de Logrosán, na Espanha. | Fonte: LOGROSÁN AL DÍA
Falhamentos e recuo das encostas
De acordo com Popp (2017), os esforços produzidos nas rochas da crosta podem ocasionar efeitos de fraturamento,
falhamentos ou dobramentos, e sua diferenciação depende da intensidade, da duração e da direção dos esforços. Por outro
lado, a competência da rocha também é fator importante na estrutura produzida. Na figura a seguir, observe a diferença entre
rochas competentes e incompetentes.
Rochas Competentes
São duras e oferece grande resistência aos
esforços submetidos (granitos, gnaisses e
quartzitos, etc).
 

Rochas Incompetentes
São plásticas e oferecem pouca
resistência aos esforços aplicados e,
portanto, dobram-se facilmente (folhelhos,
siltitos, filitos, xistos e dentre outras).
Atividade
1. Então, dentre as rochas apresentadas nas opções abaixo, qual delas apresenta uma rocha que sofre falhamento por ser
competente?
a) Granito
b) Folhelho
c) Siltito
d) Xisto
e) Filito
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Fratura ou diaclase e Falhamentos
Veja que a imagem a seguir apresenta a diferença entre fratura e falhamento. Quando uma rocha se quebra, dizemos que
houve uma fratura ou diáclase. Caso esses blocos quebrados desloquem-se em qualquer direção (movimentos verticais ou
horizontais), dizemos que houve uma falha ou falhamento.
Fratura ou diaclase Falhamentos
Para se entender o processo de falhamento e a formação
das montanhas, é essencial o entendimento de suas
diversas características geométricas, presentes na imagem
a seguir.
 Elementos geométricos de uma falha. Adaptado de Popp (2017)
As bordas dos falhamentos podem gerar grandes montanhas, sobretudo quando há soerguimento de algum bloco em relação
a outro. De forma geral, o movimento ao longo das falhas ocorre de maneira lenta e gradual durante milhões de anos.
Mas, o processo também pode ter momentos abruptos ao longo da linha de falha, provocando movimentos de terra
conhecidos como terremotos. A figura a seguir apresenta o exemplo da falha de San Andreas, na Califórnia (EUA), onde duas
placas deslizam continuamente há milhões de anos.
 Falha de San Andreas, localizada a 1290km da Califórnia nos EUA. Adaptado de Site de Curiosidades
O deslocamento dos blocos, e o processo erosivo posterior, pode
gerar áreas elevadas e rebaixadas, onde a rede �uvial se instala,
gerando lagos e rios.
Saiba mais
Se quiser entender o processo com mais detalhes, assista ao filme Terremoto: a falha de San Andreas.
Atividade
2. A falha de San Andreas localiza-se em qual país?
a) Brasil
b) Estados Unidos
c) Japão
d) Reino Unido
e) Quênia
Escarpa de Falha
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Mas, o que será que acontece com a encosta, após passarem-se milhões de
anos desde que o fenômeno de falhamento aconteceu? A encosta
permanece a mesma, como uma tábua reta fruto do deslocamento dos
blocos? Certamente que não. A erosão pode se assentar sobre a rocha
gerando geoformas muito singulares.
Leitura
Veja aqui o que pode acontecer caso o processo de falhamento seja muito recente.
Dobramentos e relevo resultante
Para Penteado (1980), dobras são estruturas geológicas onde há o envergamento e inclinação das camadas outrora planares.
Como isso acontece? Dois blocos comprimem esse conjunto de camadas rochosas competentes, gerando as dobras, tal como
se observa na figura a seguir.
 Dobras resultantes da colisão continental de Gondwana leste e oeste.
Adaptado de Mukherjee (2015).
Esses fenômenos são facilmente reconhecíveis no campo e são mais evidentes nas rochas estratificadas, bandeadas ou
folhadas porque suas formas onduladas são vistas principalmente em regiões montanhosas, onde ocorreram ou ainda
ocorrem atividades tectônicas de forte intensidade.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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Posições e tipos de dobras
Para a identificação das posições e dos tipos de dobras, devem-se analisar alguns componentes, por isso é importante a
identificação de cada um deles. Observe na figura a seguir, o eixo, a charneira, o plano axial e o flanco.
 Componentes da dobra. Adaptado de Popp (2017)
Há várias maneiras de se organizar e classificar as dobras. Uma das formas é saber que a convexidade é para cima ou para
baixo.
Anticlinal
é quando a dobra possui a convexidade
voltada para baixo, ou seja, os flancos se
abrem para baixo. As camadas mais
antigas estão na sua parte interna.
 

Sinclinal
é observado quando a dobra possui
concavidade voltada para cima, ou seja, os
flancos se abrem para cima. As rochas
mais novas estão na parte central (Popp,
2017).
Então, vamos resumir a questão? 
 
Se a dobra está aberta para cima, então dizemos que estamos vendo
um Sinclinal (sinforme). Caso a abertura seja para baixo, então
estamos vendo um anticlinal (antiforme). Essa nomenclatura também
está associada à idade de cada um dos extratos (camada). Observe,
na �gura a seguir, que as rochas estão organizadas por idade. Quanto
mais em cima, mais jovem.
 Classificação de uma dobra de acordo com a idade da sequência estratigráfica.
Fonte: Popp (2017).
Relevo Jurássico e Relevo Apalachiano
A paisagem geomorfológica desenvolvida a partir dos dobramentos pode apresentar diferentes geoformas, mas a maior parte
dos autores preferem organizá-las do estágio evolutivo (dobramento e posterior erosão) do bloco dinamizado. Penteado (1980),
Jatobá & Lins (2008) e Casseti (2005) usam as fases de Relevo Jurássico e Relevo Apalachiano.
Atenção
Destaca-se, entretanto que devido à duração necessária para a individualização dos mesmos, essas duas fases precisam ser
compreendidas como associadas aos efeitos da dinâmica tectônica do Pré-cambriano e da sedimentação do Paleozoico.3
De acordo com Penteado (1980), o relevo Jurássico é o mais simples e é caracterizado por uma sucessão regular de dobras
inteligíveis, onde a erosão ainda não é muito pronunciada, o que nos permite associá-las claramente ao processo estrutural que
deu origem às dobras. Pode-se dizer que esse o relevo Apalachiano se desenvolve com o desenrolar erosivo do relevo
Jurássico. Mas, é importante destacar que algumas condições precisam ser satisfeitas para que haja sua efetiva ocorrência.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0087/aula2.html
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Atividades
3. Observe a figura a seguir, localizada na Ilha de Trindade, na costa do estado do Espírito Santo.
O Morro assinalado com a seta vermelha pode ser considerado uma feição plutônica. Dentre as opções abaixo, qual é a
nomenclatura mais própria?
a) Batólito
b) Neck
c) Veio
d) Dique
e) Sill
4. Leia o texto a seguir:
Os esforços produzidos nas rochas da crosta podem ocasionar efeitos de fraturamento, falhamentos ou dobramentos, e sua
diferenciação depende da intensidade, da duração e da direção dos esforços. (Popp, 2017).
A diferença entre falhamento e fratura está presente em qual opção abaixo?
a) No deslocamento dos blocos.
b) No bloco de maior tamanho.
c) Na altura do processo tectônico.
d) Na subia e descida do mar.
e) No processo erosivo intenso.
5. Dobras são estruturas geológicas nas quais as camadas rochosas, originalmente planares, encontram-se envergadas e
inclinadas. Sobre o assunto, julgue as assertivas a seguir.
I. As dobras podem ser geradas quando dois blocos comprimem esse conjunto de camadas rochosas competentes; 
II. Os dobramentos são facilmente reconhecíveis no campo e são mais evidentes nas rochas estratificadas, bandeadas ou
folhadas; 
III. Anticlinal é quando a dobra possui a convexidade voltada para cima, ou seja, os flancos se abrem para cima.
Afirma-se a verdade em:
a) No deslocamento dos blocos.
b) No bloco de maior tamanho.
c) Na altura do processo tectônico.
d) Na subia e descida do mar.
e) No processo erosivo intenso.
Notas
Paleozoicas1
A Era Paleozoica aconteceu, aproximadamente, no período entre 540 e 250 milhões de anosatrás.
Fonolito2
Rocha vulcânica clara, rica em sílica, de carácter alcalino.
Pré-cambriano3
Pré-cambriano foi um grande período na História da Terra antes do atual éon Fanerozoico e que se estendeu desde a formação
da Terra, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, até o início do Período Cambriano, cerca de 541 milhões de anos atrás.
Referências
______. Cerro de San Cristóbal - Logrosán. In: Folheto do Geoparque Mundial da Unesco Villuercas Ibores Jara. Disponível em:
//www.geoparquevilluercas.es/ cerro-de-san-cristobal/. Acesso em: 16 abr. 2018.
ANDRADE, M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
CASSETI, V. Geomorfologia. [S.I.] 2005. Disponível em: https://geografiaambiental.files.wordpress.com/ 2010/12/
geomorfologia.pdf . Acesso em: 16 abr. 2018.
CHIOSSI, N. Geologia de Engenharia. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual Técnico de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1994.
JATOBÁ, L.; LINS, R. C. Introdução à Geomorfologia. 5. ed. Recife: Bagaço, 2008.
MUKHERJEE, S. Atlas of Structural Geology. Mumbai: Elsevier, 2015.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
POPP, J. H. Geologia Geral. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
WERNICK, E. Rochas Magmáticas: conceitos fundamentais e classificação modal, química, termodinâmica e tectônica. São
Paulo: Editora UNESP, 2004.
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Leia o livro clássico: Fundamentos de Geomorfologia de Margarida Penteado
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