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Aula 4 - Processos geomorfológicos de encosta

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Geomorfologia Geral
Aula 4 : Processos geomorfológicos de encosta
Apresentação
Durante o processo erosivo, há duas fases importantes: a primeira é a remoção do material que já foi disponibilizado pelo
intemperismo e a segunda é o transporte do material das áreas mais altas para as mais baixas predominantemente. Caso
não haja energia para a manutenção do transporte, um outro processo ocorre, que é a sedimentação.
Os mecanismos de desenvolvimento da erosão variam no tempo e no espaço e são constituídos principalmente por
processos erosivos que acabam por gerar as formas erosivas na paisagem. Os movimentos de massa, que não são
fenômenos erosivos, podem atuar de maneira conjunta, promovendo cicatrizes importantes na natureza.
Nesta aula, vamos fazer uma ampla reflexão sobre as diferentes formas erosivas e como são desencadeados os
movimentos de massa.
Objetivo
Discutir os processos erosivos;
Diferenciar as principais formas erosivas;
Analisar os diferentes tipos de movimentos de massa.
Processos erosivos
A erosão promovida pela água das chuvas se dá em quase toda a superfície terrestre, principalmente na faixa intertropical,
onde o total pluviométrico é alto. Como nos diz Torres, Marques Neto & Menezes (2012), na estação chuvosa, os processos
morfodinâmicos tendem a ser mais acelerados em função do aumento da erosividade pluvial.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Quando a água da chuva cai no solo, há vários mecanismos que
podem atuar (in�ltração, armazenamento e escoamento super�cial) e
sua variação, como você aprendeu na aula anterior, depende de:
1 Quantidade de água
2 Características do solo
3 Extensão da cobertura vegetal
5 Características da encosta
Saiba mais
Você sabia que a maior parte da chuva nunca chega ao chão? Isso acontece porque a água interceptada pela copa das árvores,
galhos ou pequenos tufos de vegetação pode sofrer evaporação e voltar para a atmosfera ou gotejar em direção ao solo. Assista
ao vídeo ”Por que a maior parte da chuva nunca chega ao chão” para saber mais sobre esse assunto.”
Dica
Durante uma chuva de pouca intensidade e sem raios, proteja-se da melhor maneira possível, posicione-se embaixo de uma
árvore e observe a movimentação da água durante o processo. Descreva a experiência.
Taxa de in�ltração
Quando a água da chuva incide sobre o solo seco, o primeiro processo erosivo a atuar é a infiltração, ou seja, a água tende a
penetrar no solo e alimentar os reservatórios subsuperficiais ou subterrâneos. Na teoria, quanto maior o tamanho dos poros no
solo, maior é quantidade de água que pode se infiltrar.
É o índice que mede a velocidade com que a água passa pelo solo, através dos poros, e que influencia diretamente na erosão.
Quanto mais seco o solo estiver, maior será a taxa de infiltração. Isso significa que, ao longo do evento chuvoso, a taxa de
infiltração tende a diminuir até zerar, momento em que a água se acumula na superfície.
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Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Então, quando se trata de taxa de infiltração, é importante avaliar as
características do solo, como porosidade e textura, bem como analisar a
intensidade da chuva.
E quando a intensidade da chuva excede a taxa de infiltração do solo? Nesse caso, há acumulação da água na superfície, em
pequenas depressões, e essa capacidade de armazenamento pode variar bastante de acordo com as características do solo.
Os solos muito argilosos retêm grande quantidade de água nas depressões, reduzindo a velocidade da infiltração.
Somente quando a água da chuva excede a capacidade de armazenamento do solo é que inicia o escoamento pela superfície
em um fenômeno geomorfológico conhecido como runoff. O fluxo que escoa sobre a superfície pedológica gera pequenos
cursos d´água difusos e raramente na forma de lençol, com profundidade uniforme.
"O �uxo laminar (laminar �ow, sheet�ow) pode ser
considerado o primeiro estágio do processo erosivo por
compreender um �uxo mais ou menos regular, no qual a
concentração de sedimentos e a velocidade das partículas
aumentam com o �uxo vertente abaixo, ao mesmo tempo
que a erosão começa a se estabelecer. "
- IBGE, 2009
Durante o processo de escoamento, as partículas mais finas são misturadas à água e vão sendo transportadas em suspensão,
enquanto que as mais grosseiras, como areia e cascalhos, são carregadas como carga de fundo.
O runoff se configura pelo transporte irregular dos sedimentos pela água. Na figura a seguir, você observa os fluxos superficiais,
em solo argiloso vermelho. Repare que os fluxos não obedecem a um padrão claro de transporte de sedimentos.
 Runoff em solo argiloso | Fonte: Shutterstock Por RIRF Stock
Agora, você já imaginou se o solo tiver uma camada de sedimentos
arenosos e, na camada debaixo houver uma rocha? Ou seja, a água
in�ltra pelos poros da areia, mas, quanto atinge a rocha, a água vai
para onde? 
O fluxo subsuperficial ocorre quando a água consegue se infiltrar
nos poros do solo, mas encontra uma camada embaixo que é
pouco porosa e toda a água que permeou a camada pedológica
não consegue continuar o seu caminho gravitacional em direção
aos reservatórios subterrâneos. Com esse obstáculo, a água escoa
lateralmente, em subsuperfície, carregando sedimentos,
promovendo a erosão, podendo até mesmo criar ou aumentar o
tamanho de dutos e túneis embaixo da terra.
 Modelo de infiltração e escoamentos superficial e subsuperficial. | Fonte: Uni
Kassel
Na figura acima, você consegue observar:
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1 O processo natural de infiltração da água em solos porosos;
2 O fluxo superficial, o runoff, quando a capacidade de infiltração do solo é superada pela intensidade da chuva;
3
O fluxo subsuperficial porque a camada hachurada não permite uma alta taxa de infiltração nas camadas mais
profundas;
4 A água até infiltra na camada hachurada, mas é em menor velocidade, contribuindo para o reservatório subterrâneo.
O fluxo subsuperficial concentrado pode ser um problema. Como nos diz Guerra (2013), quando ocorre em túneis ou dutos possui
efeitos erosivos que são bem conhecidos, provocando o colapso da superfície situada acima, resultando na formação de
voçorocas.

Esses dutos subsuperficiais são chamados, dentro da Geomorfologia, de pipings ou pipes e podem variar de poucos centímetros
até metros. Conforme os sedimentos vão sendo carregados, o potencial erosivo é ampliado, aumentando o tamanho desses
dutos.

A presença de pipings no solo pode afetar a forma como a água drena ou flui por ele, além de desempenhar um papel na erosão
do solo e na estabilidade do talude.
Na figura, a seguir, observe a paisagem composta por loess, no Platô Chinês:
 Floresta de solo no planalto de Loess | Shutterstock Por HelloRF Zcool
Formas erosivas
De acordo com IBGE (2009), a erosão promove a remoção dos sedimentos e o seu transporte ao longo da encosta, gerando
formas erosivas associadas aos fluxos de escoamento difuso e concentrado, sendo os principais processos:
1 Erosão em lençol - (sheet erosion)
2 Ravinas - (rill erosion)
3 Voçorocas - (gully erosion)
Vamos conhecer cada uma dessas formas erosivas?
Erosão em lençol
A erosão em lençol é conhecida pela expressão, em língua inglesa, sheet erosion ou como erosão laminar porque o
escoamento superficial distribui-se pela encosta de forma dispersa, cobrindo solo como se fosse um lençol de água.
Quanto maior for a turbulência do �uxo hídrico, maior será a
capacidade da água de carregar sedimentos.
Esse fluxo hídrico pode ser interrompido por blocos de
rocha existentes no próprio solo ou até mesmo por parte da
cobertura vegetal, fazendo com que a água contorne esses
obstáculos.
Por outro lado, os fluxos podem causar pequenas incisões
no solo, onde a água passa a se concentrar em pequena
quantidade, a princípio. Nesse caso, estamos falando do
fluxo linear (flowline) e, ao longo de chuvas intensas, esses
pequenos canais podem aumentar de tamanho porque o
forte atrito entre as partículascarregadas e o seu fundo
intensifica a erosão, transformando-os em microrravinas
(micro-rills), representando o terceiro estágio da evolução
do escoamento superficial.
Observe a erosão mostrando pequenos fluxos em uma
fazenda agrícola. Os solos foram expostos para a plantação
de soja e as chuvas incidiram diretamente no solo,
potencializando a erosão
 Erosão de campo do solo depois da chuva | Shutterstock Por Meryll
Ravinas
 Microrravinas | Fonte: Shutterstock Por
cristina pietraperzia
Nesta figura, as microrravinas começam a desmontar o solo arenoso da encosta, criando condições para o seu
aprofundamento futuro. Atenção ao solo exposto à ação das intempéries.
Então, na fase de microrravinas, grande parte do fluxo hídrico já está concentrado em pequenos canais bem definidos. Com o
aumento da turbulência dentro deles e como as irregularidades do seu fundo tendem ampliar o potencial erosivo a água, criam-
se as ravinas (rills).
 Ravinas | Fonte: Shutterstock Por
Ekaterina Shcheglova
Nesta figura, você observa as ravinas, de tamanhos, variados. Especial atenção para os solos expostos às ações das
intempéries.
Voçorocas
Bem, até agora você viu as diferentes fases do processo erosivo, começando com o fluxo em lençol, posteriormente a
formação de pequenos canais que aumentam de tamanho, formando ravinas. Mas não esqueça dos fluxos subsuperficiais, na
forma de pipings, que potencializam o processo erosivo.
Com o avanço do processo erosivo, o lençol freático pode ser alcançado, então a erosão terá atingido o nível de base local e a
incisão, que antes era predominantemente vertical, começa a evoluir lateralmente, ou seja, ampliando-se no sentido horizontal.
Assim surgem as voçorocas (gully erosion) cuja expansão, segundo Torres et al. (2012), pode ser de grande contundência e
comprometer extensões significativas de terras agriculturáveis. Na imagem a seguir, observe a paisagem com erosão do solo
no início da temporada de primavera na Ucrânia, um país do Leste Europeu com grandes voçorocas.
Como já foi destacado na aula anterior, o desmatamento e o uso agrícola do solo podem acelerar o processo erosivo,
ampliando as cicatrizes nas encostas e as voçorocas são rapidamente formadas.
As voçorocas surgem na paisagem com a combinação de um ou mais fatores, como solo frágil, desmatamento, uso agrícola,
queimadas e superpastoreiro. Embora seja possível encontrar voçorocas em áreas com vegetação, elas são mais comuns em
áreas de solo exposto ou com vegetação esparsa.
 Voçorocas em avançado processo erosivo | Shutterstock Por Yuri Kravchenko
Atenção
As voçorocas podem ser formadas a partir da evolução de pipings subsuperficiais, cujo topo sofre colapso através da evolução de
ravinas e/ou através da instalação de erosão em antigas cicatrizes de movimentos de massa, como os deslizamentos.
Uma vez que as cicatrizes erosivas se ampliam e geram voçorocas pelo aprofundamento da incisão que atinge o lençol freático
e se amplia lateralmente, elas podem evoluir para cursos fluviais. Ou seja, um rio pode ter sua origem associada à ampliação de
uma voçoroca. Uma vez que se atinge o lençol freático, haverá fluxo contínuo de água e a erosão, além de pluvial, também
poderá estar sob a ação das forças fluviais.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Quando as voçorocas se desenvolvem em áreas urbanas, podem
comprometer as edi�cações, arruamentos e causar limitações severas
à expansão urbana.
Guerra (2013) nos informa que as voçorocas são cicatrizes relativamente permanentes nas encostas, ou seja, uma vez
instaladas, não há como removê-las com maquinário agrícola, por exemplo. O máximo que se consegue é estabilizá-la,
reduzindo a velocidade do escoamento da água, em seu interior, vegetando suas bordas e reflorestando o seu entorno.
Atenção
O processo de voçorocamento pode ser considerado, portanto, o último grau do processo erosivo causado por águas da chuva.
Saiba mais
Veja o vídeo com sugestões para conter as voçorocas
Atividade
1. Quando a erosão atinge o lençol freático, tem-se:
a) A ravina
b) A lâmina
c) A voçoroca
d) O sulco
e) O lixiviado
Movimentos de massa
Movimentos de massa, ou gravitacionais, são resultantes da remoção e transporte dos sedimentos e pedaços de rochas
superficiais, sob influência da gravidade.
É bom não confundir movimento de massa com erosão. O primeiro retira os
sedimentos e/ou rochas de forma rápida e em grande quantidade, enquanto
que os processos erosivos podem ser lentos e contínuos, ao longo do
tempo.
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Segundo Penteado (1980), os movimentos de massas são promovidos pela atividade biológica ou por processos físicos
resultantes de condições climáticas, mas a ação da gravidade é o fator principal.
Para Tominaga (2009), os fatores que principalmente contribuem para a ocorrência dos escorregamentos são aqueles
associados à Geomorfologia (desenho das encostas), à Geologia (Estrutura e organização das camadas rochosas), aos
aspectos climáticos e hidrológicos, à vegetação e ação do homem relativa às formas de uso e ocupação do solo.
Você sabia que os movimentos gravitacionais são processos
geomorfológicos naturais e que acontecem há milhares de anos? Eles
dinamizam as vertentes. A expansão urbana e atividades
agropecuárias potencializam o fenômeno, aumentando a sua
dimensão e consequências.
Mas, como classi�cá-los? De acordo com sua capacidade destrutiva? De acordo
com o seu tamanho? De acordo com sua forma de ocorrência?
Bem... é muito complicado tipificá-los devido à grande variedade de materiais e processos. Autores como Augusto Filho (1992),
Guidicini & Nieble (1984) e Freire (1965) desenvolveram metodologias de diferenciação, mas qualquer que seja aquela que você
escolher, sempre terá dificuldade em estabelecer limites entre classes.
Temos aqui a organização proposta por Augusto Filho (1992), que classifica os movimentos em quatro tipos, tal como você
consegue observar a seguir.
Clique nos botões para ver as informações.
Vários planos de deslocamento (internos);
Velocidades muito baixas (cm/ano) a baixas e decrescentes com a profundidade;
Movimentos constantes, sazonais ou intermitentes;
Solo, depósitos, rocha alterada/fraturada;
Geometria indefinida.
Rastejos 
Muitas superfícies de deslocamento;
Movimento semelhante ao de um líquido viscoso;
Desenvolvimento ao longo das drenagens;
Velocidades médias a altas;
Mobilização de solo, rocha, detritos e água;
Grandes volumes de material;
Extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas.
Corridas 
Poucos planos de deslocamento (externos)
Velocidades médias (m/h) a altas (m/s)
Pequenos a grandes volumes de material
Geometria e materiais variáveis
Escorregamentos 
Sem planos de deslocamento
Movimentos tipo queda livre ou em plano inclinado
Velocidades muito altas (vários m/s)
Material rochoso
Pequenos a médios volumes
Geometria variável: lascas, placas, blocos, etc.
Quedas 
Saiba mais
Veja aqui mais informações sobre os tipos de movimentos gravitacionais
Atividades
2. O processo erosivo formador das voçorocas ocorre em razão do escoamento superficial da água sobre o solo, principalmente
naqueles solos que apresentam uma menor cobertura vegetal, com macroporos e textura arenosa a silte/arenosa. A esse
respeito, assinale a alternativa que corresponde ao método mais adequado para recuperação das voçorocas em estágios
avançados. (Adaptado de IADS 2016)
a) Revegetação das paredes laterais da voçoroca, permitindo que o fluxo continue por dentro dela.
b) Compactação dos solos nas paredes laterais da voçoroca.
c) Criação de barragens de madeira ao longo do eixo da voçoroca para o assoreamento e preenchimento progressivo de solo, evitando
a respectiva perda.
d) Recomposição da voçoroca utilizando restos de obras e materiais orgânicos (restos de troncos), que são depositados diretamente
dentro das voçorocas.
e) Plantio de bambus ao longo das margens laterais das voçorocas para impedir o deslizamento lateral das paredese evitar a
penetração de água e perda de solo.
f) Cimentação do fundo da voçoroca, usando a vegetação do entorno.
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3. (Adaptada de FCC 2018) Considere as definições abaixo relativas ao estudo da hidrologia.
I. É a água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre. Existem várias formas, como neblina, chuva,
granizo, saraiva, orvalho, geada e neve. Dentre essas, a mais importante é a chuva, uma vez que possui capacidade de
produzir escoamento.
II. É a fase que trata da ocorrência e transporte da água na superfície terrestre. Isso se deve à precipitação, pois, ao chegar
ao solo, parte fica retida quer seja em depressões quer seja como película em torno de partículas sólidas.
III. É o índice que mede a velocidade com que a água passa pelo solo através dos poros, influenciando diretamente na
erosão.
As definições I, II e III referem-se, respectivamente, à
a) Precipitação, escoamento superficial e taxa de infiltração.
b) Cúmulos-nimbos, escoamento superficial e hidrograma.
c) Escoamento superficial, cúmulos-nimbos e hidrograma.
d) Hidrograma, percolação e escoamento superficial.
e) Declividade, percolação e hidrograma.
4. CEPERJ 2003. Os movimentos de massa envolvem uma massa, volume de solo ou rocha que se desloca em conjunto.
O movimento de massa ilustrado na figura acima denomina-se:
a) Rastejo
b) Queda de blocos
c) Corrida
d) Escorregamento
e) Deslizamento
Notas
Referências
AUGUSTO FILHO, O. Caracterização geológico-geotécnica voltada à estabilização de encostas: uma proposta metodológica. In:
Conferência brasileira sobre estabilidade de encostas, 1, Rio de Janeiro. Anais [...] v.2, p.721-733. Rio de Janeiro:
ABMS/ABGE/PUCRJ, 1992.
FERNANDES, N. F.; AMARAL, C. P. Movimentos de massa: uma abordagem geológico-geomorfológica. In: Geomorfologia e
Meio Ambiente, p. 123-194. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996.
FREIRE, E. S. M. Movimentos coletivos de solos e rochas e sua moderna sistemática. In: Revista Construção, n. 8, p. 10-18. Rio
de Janeiro, 1965.
GUERRA, A. J. T. Processos Erosivos nas encostas. In: Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2013.
GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. M. Estabilidade de taludes naturais e de escavação. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1994.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de Geomorfologia. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
SOBREIRA, F. G.; ARAÚJO, L. G.; BONUCCELLI, T. C. Levantamento de soluções estruturais para a contenção de encostas em
Ouro Preto. Relatório técnico. Ouro Preto: IPHAN/UFOP, 1990.
TOMINAGA, L. K. Escorregamentos. In: Desastres Naturais: conhecer para prevenir. São Paulo: Instituto Geológico, 2009.
TORRES, F. T. T.; MARQUES NETO, R.; MENEZES, S. O. Introdução à Geomorfologia - Série Textos Básicos de Geografia. São
Paulo: Cengage Learning Editores, 2012.
Próxima aula
Tipos de leito, de canal e de drenagem;
Terraços;
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Vídeo educativo sobre deslizamentos de terra - Poli / UFRJ.
Prof. Marcelo Lemes - Movimentos de Massa, deslizamentos e quedas de barreiras.
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Práticas mecânicas de conservação de água e solo.
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