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CDC 3.3

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20/11/2020 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada
¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre
iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em
momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da
informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania,
devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas
relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site
da internet, o consumidor pode desistir da compra?
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele
apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que
recebe o produto
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
 Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no
prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
Respondido em 20/11/2020 18:25:00
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio
eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
 
 
O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente com cartão de
crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados pela instituição
financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi
furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações
de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro
negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e
sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de
Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto
do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de
indenizar Bruna.
A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é
consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para
fins de eventual indenização.
 A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a
consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor.
O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que
apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de
indenizar Bruna.
Respondido em 20/11/2020 18:27:49
Explicação:
Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras
diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por
equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento
danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC.
 
 
MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem
de tratares. No caso:
o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por
parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes.
Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor;
 consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum;
teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de
fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime;
 Questão1
 Questão2
 Questão3
20/11/2020 Estácio: Alunos
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Respondido em 20/11/2020 18:25:14
Explicação:
GABARITO: B
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor
(CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O
caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final,
afastando a incidência do CDC ao caso. 
 
 
Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
 São amparados pelo código de defesa do consumidor.
Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
Respondido em 20/11/2020 18:28:00
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor
tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que
conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso,
demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou
indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no
art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite,
excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que
demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o
STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
A teoria finalista;
 A teoria finalista atenuada;
A teoria maximalista;
A teoria objetiva;
A teoria subjetiva.
Respondido em 20/11/2020 18:28:17
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não
conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
 
A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas
e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade;
A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a
pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor;
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na
relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço;
 Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
Respondido em 20/11/2020 18:28:22Questão4
 Questão5
 Questão6
20/11/2020 Estácio: Alunos
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Explicação:
Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E destinatário final é
 aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao é para uso próprio ou
familiar, ou seja, consumidor econômico.
 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo
regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não
profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui
normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de
consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente,
para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES,
Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São
Paulo: RT, 2010. p. 85.
finalistas tradicionais
 maximalistas
finalistas tradicionais e mitigados
finalistas mitigados
maximalistas e os finalistas tradicionais
Respondido em 20/11/2020 18:28:29
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo,
independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos
entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com
exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
Bem imaterial não pode ser considerado produto.
 Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se
a consumidor.
Respondido em 20/11/2020 18:28:38
Explicação:
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
 
 
 
 Questão7
 Questão8
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