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DIREITO DO CONSUMIDOR
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Exercício: CCJ0023_EX_A1_202002503025_V1 
	12/04/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	 
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	Respondido em 12/04/2020 17:47:11
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
		
	 
	b) São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	
	d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	Respondido em 12/04/2020 17:47:32
	
Explicação:
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que:
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo:
		
	 
	é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores.
	
	é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados.
	
	é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros.
	Respondido em 12/04/2020 17:48:38
	
Explicação:
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182).
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184).
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	 
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	Respondido em 12/04/2020 17:49:17
	
Explicação:
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	
	b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor.
	
	d) Aumento das cláusulas abusivas.
	 
	e) Separação entre produtor e consumidor.
	 
	c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	a) A produção passa a ser em massa.
	Respondido em 12/04/2020 17:50:18
	
Explicação:
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.
	
	é uma lei principiológica porqueestruturada em princípios e cláusulas gerais;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	Respondido em 12/04/2020 17:50:34
	
Explicação:
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo:
		
	
	é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços
	 
	toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	
	toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	Respondido em 12/04/2020 17:51:10
	
Explicação:
Item: A
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01.
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores.
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos.
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	
	A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa).
	
	Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
	
	Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.
	 
	Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	Massificação dos contratos (contratos de adesão).
	Respondido em 12/04/2020 17:51:50
	
Explicação:
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento
		 
	DIREITO DO CONSUMIDOR
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Exercício: CCJ0023_EX_A1_202002503025_V2 
	20/05/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	 
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	Respondido em 20/05/2020 16:37:00
	
Explicação:
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea.
		
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a I está correta.
	
	Nenhuma está correta.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	Respondido em 22/05/2020 12:04:05
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo.
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	Respondido em 22/05/2020 12:03:51
	
Explicação:
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:
		
	
	deverá prevalecer a lei que for mais específica.
	
	deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor.
	
	deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado.
	 
	deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
	Respondido em 20/05/2020 17:16:49
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Notocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo;
		
	
	Somente a II está correta;
	
	Nenhuma afirmativa está correta;
	 
	Somente a II e a III estão corretas.
	
	Somente a afirmativa I está correta;
	Respondido em 20/05/2020 17:19:20
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	Respondido em 22/05/2020 12:03:34
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
		
	 
	Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa).
	
	Massificação dos contratos (contratos de adesão).
	
	Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.
	
	Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
	Respondido em 22/05/2020 12:05:33
	
Explicação:
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
		 
	DIREITO DO CONSUMIDOR
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Exercício: CCJ0023_EX_A2_202002503025_V1 
	12/04/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
		
	
	tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis;
	 
	só para a inversão ope judicis;
	
	só para a inversão ope legis;
	
	são pressupostos sempre cumulativos;
	
	são sempre alternativos.
	Respondido em 12/04/2020 17:54:18
	
Explicação:
A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de sua conveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas apenas estabelecido pela lei.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função:
		
	
	de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos pelos poderes constituídos;
	 
	de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador;
	 
	de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas;
	
	de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes
	Respondido em 12/04/2020 17:57:07
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC.
		
	
	É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
	
	Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
	 
	O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
	
	Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional.
	
	Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca famosa.
	Respondido em 12/04/2020 18:01:54
	
Explicação:
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é consumidor (art 4 , I). Uma vez provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Prova para Juíz- 2013) Sobre os direitos básicos do consumidor, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	a) Nas relações de consumo, é direito do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
	 
	e) O juiz pode deferir, em benefício do consumidor, a inversão do ônus da prova no curso do processo civil versando sobre direito do consumidor.
	
	d) O consumidor tem direitoa efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais, individuais, coletivos e difusos.
	
	c) O consumidor tem direito a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
	 
	b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas.
	Respondido em 12/04/2020 18:01:55
	
Explicação:
b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar:
		
	
	Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor.
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável.
	 
	Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor.
	
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
	 
	Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes.
	Respondido em 12/04/2020 18:03:06
	
Explicação:
A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade.
A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC.
		
	
	O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo.
	
	Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC.
	
	Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
	 
	O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta.
	
	É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
	Respondido em 12/04/2020 18:03:58
	
Explicação:
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases dos contratos.
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do contrato.
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC.
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo.
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	 
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	Respondido em 12/04/2020 18:09:00
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
		
	
	é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
	
	limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
	 
	indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
	
	é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
	
		 
	DIREITO DO CONSUMIDOR
2a aula
		
	 
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		Exercício: CCJ0023_EX_A2_202002503025_V2 
	22/05/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o fornecimento de produtos em domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo que Lúcia:
		
	
	 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 (trinta) dias, contados do ato do recebimento do produto.
	
	 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do ato do recebimento do produto.
	
	 só pode exercitar o direito de arrependimento se a declaração de vontade que gerou o contrato tiver sido feita por telefone.
	
	 não pode exercitar o direito de arrependimento porque as declarações de vontade constantes dos pré-contratos vinculam o consumidor.
	 
	exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. .
	Respondido em 22/05/2020 12:09:26
	
Explicação:
E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. 
Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O princípio da vulnerabilidade vem mencionado de forma expressa do Código de Defesa de Consumidor e o seu principal objetivo é:
		
	
	Criar uma ficção jurídica para conceder privilégios ao consumidor.
	
	Permitir o acesso à justiça do consumidor porque sem a existência de tal princípio seria inviável.
	
	Deixar o consumidor em posição de supremacia perante o fornecedor, porém, acabou gerando o desequilíbrio na relação de consumo.
	 
	Equilibrar a relação de consumo porque com o advento do CDC a lei afasta a posição de supremacia do fornecedor (de produto e/ou serviço).
	
	Fazer com que o consumidor tenha uma vantagem perante o fornecedor e, dessa forma, gerar o equilíbrio na relação de consumo.
	Respondido em 22/05/2020 12:11:14
	
Explicação:
O princípio da vulnerabilidade vem mencionado de forma expressa no art. 4º, I do Código de Defesa do Consumidor visando igualar os iguais desigualando os desiguais. O equilíbrio da relação de consumo é o seu principal objetivo.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
		
	 
	Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
	
	Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor;
	
	Vulnerabilidadeé qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
	
	Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
	
	As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
	Respondido em 22/05/2020 12:13:16
	
Explicação:
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que reconhece a existência de uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos .
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às formas instáveis e precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à diminuição de espaços e relações de convivência familiar e social.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(OAB - FGV  2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	 
	 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	Respondido em 22/05/2020 12:15:22
	
Explicação:
Item  D-    O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
		
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
	 
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	Respondido em 22/05/2020 12:16:46
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse conceito, assinale a alternativa correta.
		
	
	Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora.
	
	O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de consumidora.
	 
	A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada sua vulnerabilidade.
	
	Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua vulnerabilidade.
	
	Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços será sempre consumidora.
	Respondido em 22/05/2020 12:22:13
	
Explicação:
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade.
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço.
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	Respondido em 22/05/2020 12:23:40
	
Explicação:
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência?
		
	
	Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.
	
	A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.
	
	Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
	 
	São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
	
	Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidosde modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
		 
	DIREITO DO CONSUMIDOR
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		Exercício: CCJ0023_EX_A3_202002503025_V1 
	22/05/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
		
	
	E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos
	 
	C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
	B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
	
	D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
	
	A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
	Respondido em 22/05/2020 12:33:23
	
Explicação:
Item:  C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	Respondido em 22/05/2020 12:35:32
	
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
		
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	
	São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	
	São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	 
	São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	Respondido em 22/05/2020 12:37:54
	
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao conceito de consumidor é possível afirmar que o ordenamento jurídico adota qual teoria?
		
	
	Adota-se a teoria da quebra da base do negócio jurídico.
	
	Adota-se a teria do domínio final do fato.
	
	Adota-se a teoria maximalista para conceituar o destinatário final.
	 
	Adota-se a teoria finalista atenuada para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria finalista para conceituar o destinatário final.
	Respondido em 22/05/2020 12:39:32
	
Explicação:
Quando da entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor era adotado de forma dominante a teoria maximalista, porém, com o passar dos anos e a entrada em vigor do Código Civil de 2002 passou a ser adotado de forma majoritária tanto em sede de doutrina quanto em sede de jurisprudência a teoria finalista atenuada.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor;
		
	
	Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável.
	
	Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável.
	
	Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	 
	Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	Respondido em 22/05/2020 12:41:55
	
Explicação:
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
		
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final.
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	Respondido em 22/05/2020 12:43:21
	
Explicação:
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
		
	
	A teoria finalista;
	
	A teoria subjetiva.
	
	A teoria maximalista;
	 
	A teoria finalista atenuada;
	
	A teoria objetiva;
	Respondido em 22/05/2020 12:44:15
	
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar:
		
	
	Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC
	
	Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC
	 
	Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade
	
	Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto
	
	Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final
		 
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		Exercício: CCJ0023_EX_A3_202002503025_V2 
	22/05/2020
	Aluno(a): EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	2020.1
	Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 
	202002503025
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
		
	
	São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	 
	São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	
	São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	Respondido em 22/05/2020 12:54:51
	
Explicação:
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
		
	
	B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
	
	E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos
	 
	C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
	D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
	
	A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
	Respondido em 22/05/2020 12:55:09
	
Explicação:
Item:  C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor;
		
	
	Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	
	Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável.
	 
	Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	
	Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável.
	Respondido em 22/05/2020 12:55:05
	
Explicação:
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa suafunção social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	Respondido em 22/05/2020 12:55:43
	
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
		
	
	A teoria finalista;
	
	A teoria subjetiva.
	
	A teoria maximalista;
	
	A teoria objetiva;
	 
	A teoria finalista atenuada;
	Respondido em 22/05/2020 12:56:00
	
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
		
	 
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final.
	
	Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa.
	Respondido em 22/05/2020 12:56:13
	
Explicação:
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao conceito de consumidor é possível afirmar que o ordenamento jurídico adota qual teoria?
		
	
	Adota-se a teria do domínio final do fato.
	
	Adota-se a teoria da quebra da base do negócio jurídico.
	
	Adota-se a teoria finalista para conceituar o destinatário final.
	 
	Adota-se a teoria finalista atenuada para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria maximalista para conceituar o destinatário final.
	Respondido em 22/05/2020 12:56:49
	
Explicação:
Quando da entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor era adotado de forma dominante a teoria maximalista, porém, com o passar dos anos e a entrada em vigor do Código Civil de 2002 passou a ser adotado de forma majoritária tanto em sede de doutrina quanto em sede de jurisprudência a teoria finalista atenuada.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar:
		
	
	Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto
	 
	Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade
	
	Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final
	
	Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC
	
	Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC
	
		
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	
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	CCJ0023_A4_202002503025_V1
	
	
	
	
	
	
	
		Aluno: EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	Matr.: 202002503025
	Disc.: DIR.CONSUMIDOR 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		(TCE/AL 2008 - FCC - PROCURADOR) O comerciante será responsável por fato do produto,
	
	
	
	A  quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.
	
	
	 apenas se o fabricante ou produtor não puder ser identificado.
	
	
	 somente se não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
	
	
	se, embora identificado o fabricante, este vier a falir ou cair em insolvência, impossibilitando a indenização do consumidor.
	
	
	 sempre que o consumidor preferir demandá-lo em lugar do fabricante, dada a responsabilidade solidária de ambos, podendo, porém, exercer direito de regresso contra o fabricante.
	
Explicação:
Item: A- quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.
Explicação: 
conceito de fornecedor em seu artigo 3º, o Código de Defesa do Consumidor considerou todos os partícipes da cadeia de consumo, incluindo desde aqueles que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, distribuição de produtos ou serviços, até os que realizam a comercialização destes mesmos produtos e\ou serviços.
Todavia, ao tratar de responsabilidade quanto ao fato do produto, o Código de Defesa do Consumidor discriminou quais dos fornecedores poderiam ser responsabilizados neste caso, indicando somente o fabricante, o produtor, o construtor, bem como o importador, excluindo, desta forma, a figura do comerciante.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(OAB/CESPE ¿ 2007.3) No que se refere ao campo de aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a opção correta.O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais responderão solidariamente sempre que ocorrer dano indenizável ao consumidor.
	
	
	 O conceito de produto é definido como o conjunto de bens corpóreos, móveis ou imóveis, que sejam oferecidos pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes.
	
	
	 O conceito de consumidor restringe-se às pessoas físicas que adquirem produtos como destinatárias finais da comercialização de bens no mercado de consumo.
	
	
	E Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	 O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
Explicação:
Item D -  O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista
.Explicação:  O artigo 2º do CDC define como consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." Diante do conceito de consumidor trazido pelo Código de Defesa do Consumidor percebe-se que tanto as pessoas físicas como as jurídicas podem se enquadrar neste conceito.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Conceituar produto como sendo um dos objetos da relação de consumo, ou seja, o resultado da produção no mercado de consumo; assim, conforme o legislador, é qualquer bem, móvel (ex.: automóveis) ou imóvel (ex.: apartamentos), material (ex.: joias) ou imaterial.
Conceitos: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço. Art. 2°: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. ... Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja  X, que possui rede credenciada no Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia do produto pela empresa estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o produto. Para sua surpresa, foi informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não seria assegurada assistência técnica pela rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana você diria que:
	
	
	
	A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às regras da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil.
	
	
	O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do Consumidor, eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica.
	
	
	O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar para os Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional não estando sujeita às regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata de uma empresa multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de Defesa do Consumidor.
	
Explicação:
A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de consumo, o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os fornecedores inseridos na cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No tocante a garantia legal e complementar dispõe o CDC
	
	
	
	A garantia contratual está inserida na garantia legal
	
	
	A garantia contratual e a legal são direitos básicos do consumidor
	
	
	A garantia contratual é complementar a garantia legal
	
	
	A garantia legal é complementar a contratual
	
Explicação:
A  garantia contratual é complementar à garantia legal e não é obrigatória. O fornecedor pode fornecê-la ou não. Caso o faça, ela deve ser dada por escrito (termo de garantia) ao consumidor no momento da compra.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito do conceito de fornecedor, é correto afirmar que
	
	
	
	serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
	
	a pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada prestadora de serviços de fornecimento de água, por tratar-se de serviço público essencial.
	
	
	a pessoa física pode ser considerada fornecedora de serviços, mas não de produtos.
	
	
	produto é qualquer bem material, mas não imaterial.
	
	
	os entes despersonalizados serão considerados fornecedores, apenas se desenvolverem atividade de comercialização de produtos.
	
Explicação:
A primeira marca característica de um fornecedor é a habitualidade de suas atividades. Coloca no mercado de consumo os seus produtos ou serviços, objetivando o lucro ou não. Em geral, o ganho de dinheiro é a verdadeira finalidade. Porém, entidades filantrópicas, por exemplo, podem muito bem produzir e vender produtos para garantir o próprio sustento.
Nos termos do Código de defesa do Consumidor:
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Existem três classificações muito importantes no que tange ao fornecedor. 
Fornecedor real seria o fabricante, o construtor ou o produtor.
Fornecedor aparente como sendo aquele que não participa do processo de produção ou fabricação, mas em virtude seu nome ou marca constar no produto, passa a ser entendido como formatador deste, aplicando-se a teoria da aparência. Benjamin (2008), porém, menciona que seria o comerciante quando não identifica o fornecedor real. 
Fornecedor presumido seria o importador.
O fornecedor é aquele que distribui os riscos dentro da relação de consumo. A Análise Econômica do Direito é relevante para entender essa temática. Mendonça (2013) menciona que esse movimento ¿ Law and Economics ¿ teve seu início com Guido Calabresi e Ronald Coase e ajuda a compreender como as abordagens econômicas ajudam na elaboração de normas jurídicas.
Todo fornecedor tem custos com a sua produção/fornecimento. Muitas vezes, esses gastos englobam custos de acidentes e custos com segurança (CARNAÚBA, 2013). Eles serão diluídos e repassados ao preço final disponibilizado aos consumidores.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
      
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante dessa premissa posso afirmar que:
	
	
	
	Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto e o consumidor.
	
	
	Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	Não há que se falar em relação de consumo quandoo valor pago pela prestação do serviço está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo.
	
	
	Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas.
	
	
	Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo.
	
Explicação:
Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a:
	
	
	
	Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde.
	
	
	Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho.
	
	
	Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com entidades abertas.
	
	
	Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de produto gratuito como brinde.
	
	
	Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na relação entre condomínio e condôminos.
	
Explicação:
GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços públicos essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras (Verbete 297 do STJ), bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, Súmula 563: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.").
	
	
	
	 
		
	
		8.
		MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Pode-se afirmar que:
	
	
	
	a) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
	
	
	d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
	
	
	c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
	
	
	e) Apenas a assertiva II está correta.
	
	
	b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
	
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	
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	CCJ0023_A4_202002503025_V2
	
	
	
	
	
	
	
		Aluno: EDUARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO
	Matr.: 202002503025
	Disc.: DIR.CONSUMIDOR 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços:"
	
	
	
	de boa-fé e com função social.
	
	
	com informação e transparência.
	
	
	adequados e seguros.
	
	
	adequados, eficientes e seguros.
	
	
	de boa-fé, eficientes e seguros.
	
Explicação:
Item: C - adequados, eficientes e seguros.
Explicação: Art. 22. CDC. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
	
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	
	
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
I. O produtor de produtos naturais e agropecuários não estará sujeito à disciplina do Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de seus produtos não envolver industrialização. 
II. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre entidades de previdência privada e seus participantes. 
III. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre consumidores e instituições financeiras. 
IV. A pessoa jurídica integrante da administração pública indireta não está sujeita à disciplina do Código de Defesa do Consumidor.
 
Marque a assertiva que corresponde à resposta CORRETA
	
	
	
	Somente as proposições I e II são corretas.
	
	
	Somente as proposições III e IV são corretas.
	
	
	Somente as proposições II e III são corretas.
	
	
	As proposições I, II, III e IV são corretas.
	
	
	Somente as proposições I e IV são corretas.
	
Explicação:
 
Item : C
Explicação:
CDC, art. 3º; REsp 1.536.786-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 26/8/2015, DJe 20/10/2015 versus Súmula 321 STJ; Súmula 297 STJ; Incorreta, CDC,

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