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APX1 DE ALFABETIZAÇÃO 1

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Nome: Mariana Guzzo Peres 
Matrícula: 18216080037 Polo: Cantagalo 
 
Disciplina: Alfabetização 1 
Coordenação: Carla Sass Sampaio 
Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves 
 
 ​APX1 – 2020.1 
Avaliação Escrita Presencial Valor: 10,0 
 
 
Caro estudante, 
 
esta é a sua primeira avaliação “presencial”, que precisará fazer on-line. É composta por apenas 4 
questões. 
 
As 4 questões discursivas solicitam a produção de respostas dissertativas não muito longas, mas 
sim objetivas, coerentes, bem fundamentadas e, claro, escritas de modo legível em linguagem 
formal e acadêmica, respeitando o limite de linhas. Lembre-se de que um texto acadêmico, como 
os solicitados nessas questões, deve articular os saberes construídos por você e os textos lidos ao 
longo do curso. 
 
A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho! 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 1 (Valor: 2,0) 
 
“Para a professora, a primeira turma de alfabetização é uma responsabilidade que preocupa e 
assusta. Colegas de trabalho e famílias dos alunos estão atentos aos resultados. Quem tem êxito 
constrói uma reputação valiosa. Quem fracassa, recebe no ano seguinte uma turma mais fraca, de 
crianças mais pobres, repetentes, que não têm quem olhe por elas”. 
 
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. 
 
No trecho destacado do livro “Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática”, a 
autora Marlene Carvalho discute sobre o tempo de ensinar a ler e as fragilidades de muitos 
professores alfabetizadores recém-formados no início de suas vidas profissionais. 
A mesma autora traz uma indagação ​“Por que muitas professoras consideram difícil 
ensinar a ler?”. ​Será sua vez de refletir sobre a temática. Construa um texto com suas reflexões e 
levantamento de hipóteses para responder a esta pergunta, fazendo relação com o trecho 
destacado do livro. 
R: Acredito que haja uma grande pressão nos professores alfabetizadores diante a 
constante cobrança dos pais, comunidade, escola e etc para que as crianças aprendam a ler e 
escrever dentro de uma determinado prazo, sendo que não deve ser assim, devemos ensinar e 
incentivar respeitando o tempo de cada criança, respeitando seus limites e levando em 
consideração suas dificuldades e vivências. 
Por isso se tem tanto medo de não conseguir, ou de fracassar, ou de não corresponder as 
expectativas dos pais diante a alfabetização, é uma responsabilidade muito grande, ainda mais 
quando se é recém-formado, o que na maioria das vezes vem com um fardo maior ainda, ainda 
mais sob a pressão de que as crianças precisam estar lendo e escrevendo ao final do ano letivo. 
As coisas não devem acontecer desta maneira, a alfabetização é um processo muito 
importante para uma criança e respeitar seu limites, diferenças, dificuldades e vivências é essencial 
para que esse processo acorra da melhor forma possível, além do apoio escolar e dos pais para 
que o professor recém-formado consiga exercer sua profissão da melhor forma possível e 
alfabetizar uma turma adequadamente. 
QUESTÃO 2 (Valor: 2,0) 
 
 
A professora Ana, de uma turma de alfabetização, leva todos os dias para a sala de aula um 
livro de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da história que 
eles mais gostaram, estimula-os a manifestarem opiniões e comentários sobre a história. Ainda 
costuma, ao término da contagem da história, fazer o registro na lousa ou numa folha de papel 
grande, do título da história e uma pequena síntese do texto lido com a participação das crianças, 
mesmo que estas não estejam com sua base alfabética pronta. Finaliza lendo em voz alta o que 
escreveu, acompanhando com o dedo cada palavra do texto. 
Nessa escola onde Ana trabalha, a biblioteca é pequena e com poucos livros, por esse 
motivo, ela pediu a contribuição das crianças para que trouxessem livros, revistas ou jornais de 
suas casas. No dia seguinte ao pedido, recebeu um bilhete de Maria, mãe de um aluno, 
questionando-a sobre o motivo do pedido, já que a maioria das crianças daquela turma ainda não 
sabia ler. 
 
Escreva uma resposta para o questionamento da mãe, explicando os motivos e apresentando duas 
justificativas pedagógicas que deverão fundamentar a resposta da Professora Ana à mãe do aluno. 
R: Abordaria que por ser uma turma de alfabetização, o fato de trabalhar histórias infantis, revistas, 
jornais e etc é extremamente importante para que durante esse processo as crianças desenvolvam 
interesse por leitura, desenvolvam mesmo antes de saber ler o habito de leitura, que é 
extremamente necessário para uma boa alfabetização, também pelo fato de trabalhar o visual das 
crianças, elas vão ver as palavras e letras e dessa forma fica mais fácil quando forem usa-las, o 
fato de a professora ler as histórias de depois escrever em letras grandes e depois ler palavra por 
palavra trabalhando a sonoridade com as crianças é outra forma de estimular a leitura nas 
crianças. 
 
QUESTÃO 3 (Valor: 3,0) 
 
Numa perspectiva histórica, podemos supor que, na ausência de livros para alfabetizar, os métodos 
utilizados pelos professores não tinham ligação explícita com o próprio material didático. Quando 
essa vinculação começa a ser feita cria-se uma cultura pedagógica que dá visibilidade ao método, 
através do livro didático. Assim, se em algum momento histórico, método e livro de alfabetização 
passam a ter uma vinculação estreita, pode-se compreender porque muitos professores esperam 
encontrar nos livros de alfabetização de hoje a permanência de procedimentos sistemáticos e 
explícitos para ensinar a ler. 
 
FRADE, Isabel Cristina da Silva. Alfabetização hoje: Onde estão os métodos? Revista Presença Pedagógica, 
v. 9, n.50, Minas Gerais: mar/abr. 2003, p.16 a 29. 
 
Elabore um texto no qual você indique dois argumentos para o não uso das cartilhas ou de livros 
didáticos para as crianças na atualidade. Ainda nesse texto, indique uma possiblidade de ação para 
romper com materiais padronizados na alfabetização. 
R: Para se romper com materiais padronizados na alfabetização é preciso criar um 
ambiente que alfabetizador que haja compreensão da função social da escrita e 
estimulando com o uso de textos, atividades, histórias, livros, jornais, revistas. Que tenha 
interação com entre a criança e a língua escrita nos diferentes contextos, que permita, 
juntamente com a alfabetização, um processo de letramento(familiaridade com a escrita). 
O professor pode apresentar sugestões de atividades auxiliares, como: jogos, textos 
diferentes, brincadeiras e etc. E quanto ao não uso da cartilha, segundo Emília Ferreira, 
"as cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante.", o que já é por si só um 
argumento e também o fato de serem sempre da mesma forma, básicas, cruas e que não 
despertam interesse das crianças, é um material muito "robótico", que na verdade pouco 
acrescenta durante o processo de ensino, é mais para dizer que algo é feito e que se tem 
material para ser usado na alfabetização. 
 
QUESTÃO 4 (Valor: 3,0) 
 
 
“Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das 
transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um que fazer 
educativoem si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa. Sua 
força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos”. 
 
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011, p.126 
 
Segundo FREIRE, a educação, baseada na consciência e na libertação do educando faz com que 
ocorram transformações no mundo. ​Com base no trecho acima, nos textos lidos ao longo do curso 
e em suas reflexões acerca do tema, construa um parágrafo crítico sobre o compromisso do 
professor em formar alunos conscientes do seu papel social. 
R: Sabemos que é extremamente importante o fato de que os professores formem alunos 
conscientes de seu papel diante a sociedade, diante a humanidade, capazes de 
reconhecerem suas forças e de lutarem por seus direitos. São os professores que desde o 
primeiro contato lá na educação infantil até a preparação para a vida adulta no ensino 
médio, ou até mesmo na faculdade, são os professores os responsáveis por indicar o 
caminho certo em direção a liberdade, consciência e humanidade melhor.​Para que cada 
vez mais tenhamos gerações com consciência, seja ela qual for, responsáveis, 
empoderados, justos, comprometidos com o país e o mundo/planeta, que busquem e 
cobrem por políticas públicas eficazes e que foquem na população com um todo, que 
prezem sempre por uma educação de qualidade.

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